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𝑼𝒎 𝒉𝒐𝒎𝒆𝒎 𝒅𝒆 𝒉𝒐𝒏𝒓𝒂

Com a rosa ensanguentada na mão, Dahlia entrou cambaleando nos apartamentos do Distrito Cinco, atordoada. Ela estava operando no piloto automático desde que saiu do escritório de Snow, a ponto de não ter certeza de como havia conseguido voltar. Mas ela certamente não esperava encontrar Alaric esperando por ela na sala de estar com Mags e Finnick. A princípio, ela nem os notou, contentando-se em desabar na cama e pensar no que diabos tinha acabado de fazer. Até que Finnick se levantou de seu assento e quase saltou sobre o sofá para alcançá-la

─ Lia.─ Ele murmurou suavemente, segurando o rosto dela com olhos preocupados.─ Você está bem, florzinha?.

─ Hmm? ─ Dahlia murmura, com a mente confusa, até que os polegares de Finnick fazem círculos em suas bochechas.─Estou bem, Finn.

Não convencido pela resposta dela, Finnick coloca uma mecha de cabelo atrás de sua orelha.

─ Onde você estava? Eu estava preocupado.

Seu coração vibra com o cuidado e a atenção que ele lhe dá, mas ela sabia que ele se preocuparia ainda mais se ela lhe contasse onde esteve. Especialmente se ela lhe contasse sobre o acordo que eles haviam feito. Balançando a cabeça para afastar as preocupações dele, ela lhe envia um sorriso fraco.

─ Só estava dando uma volta.
─Afastar-se do toque carinhoso dele exigiu toda a sua força, mas ela sempre achou difícil mentir para Finnick.─ Não estou me sentindo muito bem, então vou me deitar.

─ Tudo bem. ─Finnick acena com a cabeça, decidindo dar espaço a ela.─ Se precisar de alguma coisa, me avise.

Um sorriso mais genuíno decora seu rosto desta vez, enquanto ela passa por ele.

─ Eu avisarei.

Finnick se volta para os outros enquanto Dahlia se retira para seu quarto, mal notando a rosa escorregar de seus dedos. Voltando para os vitoriosos mais velhos, ele se afunda no sofá, perdido em pensamentos.

─ Talvez ela tenha pegado um inseto? ─ Alaric teoriza, esfregando o queixo barbudo em contemplação.

Ele se dá conta rapidamente e se põe de pé como um macaco. Seguindo a direção em que Dahlia havia saído, seu coração dispara ao ver o objeto que ela havia deixado para trás. Uma flor tão diferente do homem icônico por usá-la. Supõe-se que uma rosa branca represente pureza, inocência e paz. Coriolanus Snow é corrupto, perverso e desonesto. Mas essa rosa foi contaminada por duas gotas de sangue. Suas mãos tremem de raiva, o peito se agita com respirações fervorosas. Girando, Finnick sai da sala com um destino fixo em sua mente. Os dois adultos gritam seu nome com espanto, mas ele não lhes dá importância.

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─ Que acordo você ofereceu a ela? ─ pergunta Finnick em voz alta, irrompendo pelas portas do escritório de Snow.

O homem está reclinado confortavelmente em sua cadeira, com as mãos cruzadas sobre o estômago. Ele não parece nem um pouco chocado com a aparição repentina de Finnick. Na verdade, parece que o Presidente estava esperando a visita.

─ Sinto muito, Sr. Odair. Receio que você tenha que ser mais específico. Sou um homem muito ocupado, como pode ver.

Batendo as mãos na mesa, Finnick se inclina para a frente de forma intimidadora e grita:

─ Você sabe exatamente do que estou falando! Dahlia. Que acordo você ofereceu a ela?.

─ Esse tipo de informação é estritamente confidencial.─Snow responde com um sorriso presunçoso, apreciando a raiva que irradia do garoto, que cresce a cada segundo.─ É confidencial entre a Srta. Blossom e eu. Você entende, é claro. Afinal, nenhum de nós revelou os detalhes de nosso pequeno acordo.

─ Não me importo com  confidencialidade.─ Finnick cuspiu venenosamente, agarrando a escrivaninha com tanta força que ficou surpreso por ela não ter se estilhaçado e rachado.─ Eu me importo com ela. Que acordo você ofereceu?.

Finnick quer desesperadamente dar um tapa no sorriso de provocação de Snow assim que ele aparecer.

─ Nós simplesmente chegamos a um acordo mútuo que beneficia ambas as partes. Eu garanto que nenhum mal acontecerá aos seus entes queridos e a Srta. Blossom irá... satisfazer os desejos do Capitólio.

Praguejando alto para si mesmo, Finnick bate os punhos contra a escrivaninha de mogno e se empurra para trás. Suas mãos se enroscam com força em seus cabelos, puxando as raízes com tensão enquanto ele se afasta do presidente paternalista. Ele anseia por direcionar sua raiva ao homem responsável, mas sabe que isso seria uma sentença de morte. Dahlia já havia perdido pessoas demais para acrescentar seu nome à lista.

─ Você me prometeu.─Finnick sibila, virando-se para encarar Snow mais uma vez. Apontando um dedo acusador, seu olhar queima adagas no crânio do homem.─ Você deu sua palavra de que não a traria para isso!.

Snow se inclina para frente em sua mesa e apoia o queixo em suas mãos unidas.

─ Sou um homem de honra, Sr. Odair.─ Ele afirma, sem se incomodar com a raiva absoluta capturada nos olhos de Finnick. ─ E como um homem de honra, eu sempre mantenho minha palavra.─Finnick observa o homem cuidadosamente enquanto seu rosto se transforma de presunçoso em severo. Snow se levanta de sua cadeira para devolver sua própria carranca ao garoto.

─ Mas quando alguém não cumpre sua parte do acordo, sou forçado a agir e garantir que nunca mais saia da linha.

A determinação de Finnick se rompe quando lágrimas de desespero enchem seus olhos.

─ Eu fiz tudo o que você me pediu! Visitei todos os clientes! O que mais posso fazer para garantir a segurança dela? Diga-me, por favor! E eu farei isso!.

─ Meu rapaz ─Snow ri com incredulidade, saindo de trás de sua mesa.─Tenho olhos e ouvidos em toda parte. Não há nada, em lugar algum, que você possa se esconder de mim.─ Finnick se mantém firme enquanto Snow se aproxima lentamente, como um predador que se aproxima da presa. ─Você realmente achava que poderia confiar em seu antigo mentor sobre suas rotinas noturnas e que eu não descobriria?─ A ficha cai mais rápido do que uma âncora nas ondas do Distrito Quatro. Seu rosto se abaixa quando a lembrança inunda sua mente com a força de um tsunami.

Ele nunca conseguia fazer nada passar despercebido por Mags. A mulher sabia instantaneamente quando algo estava errado com o garoto. Ela ouvia, confortava e permitia que Finnick chorasse por horas em seu ombro. Mas ele havia dado a Snow a sua palavra de que ninguém saberia.

─ Evidentemente, você sabia.─ Snow murmura enquanto a visão de Finnick fica embaçada pelas lágrimas e a sala começa a girar.─ Veja bem, você quebrou uma de nossas condições... Eu apenas retribuí o favor.

Cheio de um sentimento de culpa avassalador, Finnick se sente genuinamente quebrado pela primeira vez em anos. Ele havia feito isso com ela. Foi por culpa dele que ela agora estava condenada a uma vida de miséria. Ele nunca poderia se perdoar por isso. Esse foi o seu erro e ele precisava consertá-lo.

─ O que você quiser, eu farei. ─Finnick implora, sua única prioridade é a felicidade de Dahlia. ─ Qualquer coisa! Apenas deixe-a fora disso, por favor, e eu não contarei a ninguém. Você tem minha palavra.

─ Receio que não possa fazer isso, Sr. Odair.─Snow finge tristeza enquanto caminha casualmente de volta à sua mesa.─ Veja bem, a Srta. Blossom e eu selamos o acordo com nosso sangue. Esse é um juramento sério do qual nenhum de nós poderia desistir.─A cabeça de Finnick se abaixa em desespero e remorso, enquanto o Presidente Snow exibe um sorriso malicioso de prazer.─ E eu não confio mais em sua palavra.

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Finnick Odair sempre teve confiança. Essa era uma característica que nunca lhe faltou, mesmo quando era um garoto. Ele era charmoso e cativante, o que significava que estava acostumado a conseguir o que queria. Foi assim que ele conseguiu se tornar o mais jovem vencedor dos Jogos Vorazes da história. As pessoas gostavam de sua aparência e de sua personalidade, então lhe davam o que ele queria. Mas agora a única coisa que ele queria, mais do que um tridente em suas mãos, era a única coisa fora de seu alcance. Era a coisa mais altruísta que ele já havia desejado, porque não era um item prático. Mas ele se jogaria sobre seu próprio tridente só para colocar um sorriso no rosto de Dahlia.

Ao voltar para o apartamento do Distrito Cinco sem ganhar nada além de uma dor melancólica no peito, ele nunca se sentiu tão inútil. Qual era a vantagem de ter mais dinheiro do que poderia gastar, mas não poder comprar a felicidade? Abatido e abatido pela dor, suas pernas se moveram por vontade própria e o levaram ao único lugar onde ele poderia encontrar paz no Capitólio.

Dahlia sempre tinha que ter uma luz acesa quando estava dormindo. Era um hábito desenvolvido após suas experiências nos Jogos. Acordar na escuridão a transportava de volta aos túneis escuros como breu de sua arena. Ela também não tinha um sono pesado. Estava sempre nervosa e esperando por um ataque que nunca viria. Por isso, Finnick sempre se certificava de bater à porta antes de entrar, para que Dahlia soubesse que não havia uma ameaça. Um hábito insignificante, mas que significava muito para ela.

─ Finn? ─ Ela sussurra sonolenta, rolando preguiçosamente para o lado enquanto abafa um bocejo.─ O que há de errado?.

─ Eu... Posso...─ Enquanto Finnick procurava as palavras certas e tentava empurrar seu corpo trêmulo, Dahlia imediatamente se levantou em sua cama. Finnick nunca gagueja. Cada palavra tinha um propósito e era meticulosamente planejada. Ela simplesmente sabia que algo estava errado.

─ Venha cá, Finn.─ Ela insiste suavemente, conduzindo o garoto até sua cama. Ele não precisou ser avisado duas vezes, correndo pelo chão enquanto ela abria o edredom para recebê-lo.

Puxando as cobertas para baixo, Finnick descansou a cabeça no peito de Dahlia, enquanto os braços dela o envolviam rapidamente com seu calor. Teria sido uma visão engraçada; o grande e musculoso vitorioso enrolado no abraço de uma garota pequena. Mas qualquer um podia ver a beleza contrastante da dupla. Como se o sol tivesse encontrado seu lar no céu escuro da noite. Um par incomum, mas que parecia tão certo.

Finnick encontrou o paraíso nos braços de Dahlia. Melhor do que a sensação de voltar para casa, no Distrito Quatro, depois de um longo período no Capitólio. Melhor do que ouvir o barulho das ondas batendo nas rochas. Melhor do que o ar salgado do mar limpando a fumaça de Panem de seus pulmões. Os dedos dela penteando o cabelo dele pareciam mais reconfortantes do que o vento forte soprado pela água. A batida constante do coração dela, a melodia mais encantadora que já havia abençoado seus ouvidos. Era ela quem ele havia traído.

─ O que há de errado, Finn? ─A voz doce dela perguntou, com uma preocupação que ele achava que não merecia. Seus olhos escuros o observavam como se ele estivesse olhando para as profundezas de um oceano no qual ele se afogaria com prazer. Como ele poderia lhe contar?.

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