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𝑸𝒖𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒄𝒆𝒎 𝒐𝒔 𝒋𝒐𝒈𝒐𝒔

A escuridão era tudo o que ela podia ver enquanto a plataforma se elevava. Ela esperava que a luz do sol a recebesse quando chegasse ao topo, mas ela nunca chegou. A Cornucopia ficava no meio de uma grande caverna iluminada por cima por bioluminescência. Várias aberturas de túneis e cavernas estavam situadas ao redor da caverna, mas todas elas pareciam levar à escuridão.

Estalagmites se projetavam ameaçadoramente do chão e estalactites se formaram no teto, com as pontas mais afiadas do que um punhal. Havia uma distância excepcionalmente curta entre os pódios e a Cornucopia. Os criadores do jogo haviam criado uma arena lindamente perigosa para os tributos este ano. Dahlia estava feliz por ter passado tanto tempo trabalhando na escalada. Parecia que essa habilidade seria útil.

A contagem regressiva começa.

60...

Dahlia vê lâminas gêmeas pretas em suas bainhas combinando, apoiadas na borda da Cornucópia. Elas são as únicas de seu tipo na arena. Foram colocadas ali para ela.

50...

Dahlia avista Cove no lado oposto da Cornucópia, ao lado do garoto do Distrito Um.

40...

Dahlia observa o garoto do doze à sua esquerda e a garota do seis à sua direita. Nenhum deles é uma grande ameaça, mas ambos parecem estar aterrorizados com ela.

30...

Dahlia e Cove se olham. Cove gesticula sutilmente para a Cornucópia, silenciosamente dizendo à sua aliada para ir naquela direção. Eles precisam de armas e suprimentos, antes que os Carreiristas  roubem tudo. Dahlia acena com a cabeça em resposta.

20...

Dahlia dobra a perna direita, preparando-se para correr enquanto planeja seu caminho. Pegue a bolsa que está à vista, pegue o cinto de facas mais adiante e depois pegue suas espadas.

10...

Concentre-se, Dahlia.

9...

Inspire.

8...

Expire.

7...

Não morra.

6...

Lutar pela mãe.

5...

Lutar por Lavender.

4...

Lute por Rosie.

3...

Lute por você.

2...

Corra por sua vida.

1.

A Dahlia Negra é solta na arena. Suas pernas pequenas, mas fortes, se movem mais rápido do que os tributos ao seu redor. A bolsa é agarrada primeiro, e Dahlia mal para enquanto a agarra com força. O chão é rochoso e irregular, fazendo com que muitos tributos tropecem em sua corrida.

Em seguida, ela agarra o cinturão de facas encostado em uma estalagmite, sem ousar parar em seu passo. Seus pulmões começam a queimar e suas pernas gritam em agonia, mas ela continua a se esforçar. Ela não consegue parar. Seus olhos escuros se fecham para o último item. As espadas.

Do outro lado do caminho, ela vê o homem do Distrito Dois desembainhando uma grande espada e voltando para atacar qualquer tributo que encontrar. Isso faz com que Dahlia corra mais rápido do que jamais imaginou ser capaz. Ela se sentiu como se estivesse voando sobre as rochas abaixo. Para seu alívio, ela foi a primeira a chegar às lâminas negras exclusivas.

Ela prende os coldres em suas costas, mantendo-se preparada para o caso de qualquer ataque. Com o coldre e o cinto presos, ela finalmente se sentiu confiante o suficiente para procurar Cove.

Rastejando cuidadosamente ao redor da boca da Cornucópia, com uma adaga na mão direita, Dahlia testemunha a brutalidade do banho de sangue bem diante de seus olhos. O garoto do Três sendo degolado por Victoria do Dois. Crystal, do um, mandando uma flecha no peito da garota do sete.

O jovem garoto de olhos inocentes do Dez recebendo um machado cravado em seu crânio por Ryker do Dois. Caspian, do Quatro, derrubando o garoto do Doze no chão e esfaqueando repetidamente seu corpo. O banho de sangue estava fazendo jus ao seu nome, pois o líquido vermelho manchava a rocha abaixo dele.

─ Dahlia! ─ Era Cove.

A garota sai de seu olhar fixo, repreendendo-se mentalmente. Ela precisava seguir o plano. Não havia mais esperança para os outros. Sua prioridade é encontrar seu aliado.

Dahlia continua a rodada para o outro lado da Cornucópia, onde ela encontra Cove lutando contra o garoto do um, Apollo. A lança de Cove está muito longe de seu alcance e Apollo tem um porte avantajado.

Ele está com as mãos enroladas no pescoço da garota, tentando sufocá-la com as próprias mãos. Dahlia teve que agir rapidamente, então usou a arma que tinha em suas mãos. Cove a ensinou brevemente a atirar facas, mas a mira de Dahlia nunca foi realmente confiável.

Lembrando-se de todas as dicas que Cove lhe dera, Dahlia apertou a lâmina da faca com os dedos e a arremessou rapidamente. A lâmina atinge o alvo no pescoço de Apollo. O garoto de ouro do um, favorito para vencer, começa a sufocar em seu próprio sangue. Seu aperto no pescoço de Cove se afrouxa quando Dahlia avança e gentilmente o chuta para fora de seu aliado.

A loira se levanta rapidamente e acena com a cabeça em agradecimento para Dahlia. Elas ficam de pé sobre o garoto ofegante enquanto o sangue desce pelo pescoço dele. Dahlia inclina a cabeça ameaçadoramente antes de decidir acabar com o sofrimento dele.

Desembainhando uma espada, ela dá um golpe rápido em seu rosto. Apollo cai frouxo para o lado, com um sorriso vermelho gravado permanentemente em seu rosto. A marca da Dália Negra.

─Vamos lá.─ Dahlia murmura, ao que Cove acena com a cabeça. Recolhendo tudo o que podem, os dois desaparecem atrás da Cornucopia e seguem para o túnel mais próximo.

Eles diminuem a velocidade na escuridão, dando passos cuidadosos para não tropeçar. Quando os gritos da Cornucópia desaparecem na distância, os dois param, agarrando-se um ao outro nas sombras.

Eles não conseguem se ver claramente, mas o toque faz com que saibam que estão juntos. Os suspiros pesados escapam de seus lábios enquanto eles tentam se recuperar da adrenalina do banho de sangue.

─ Você derrubou um Carreira ─ Cove solta um suspiro, apesar da dor latejante em sua garganta, onde Apollo havia apertado.

─ Obrigada por distraí-lo para mim.─ Dahlia responde sem fôlego com um tom de provocação.

Cove solta uma risada ofegante.

─ Sem problemas.─As duas garotas se encostam nas paredes rochosas do túnel, recuperando o fôlego e acalmando o coração.─A propósito, boa pontaria com a faca. Acho que foi seu melhor tiro até agora.

─ Eu estava mirando na perna dele.─ Dahlia revela, fazendo com que a dupla comece a rir. ─Eu sei que deveria estar me sentindo culpada por ter tirado a vida dele. Culpada por ter matado alguém... Mas não me sinto. Isso faz de mim uma pessoa ruim?.

Cove balança a cabeça, mesmo que Dahlia não consiga ver muito bem.

─ Você o matou para me salvar. Isso faz de você uma boa amiga.─Dahlia sente a mão de Cove apertando seu ombro gentilmente. Teria sido um momento adorável entre dois amigos se o estrondo do canhão não tivesse interrompido. As duas ficam tensas com o barulho repentino, mas ouvem atentamente até que ele termine.

Dahlia faz a contagem em sua cabeça. Um... Dois... Três... Quatro... Cinco... Seis... Sete... Oito... Nove... Dez".

─ Dez? ─Cove diz incerto, checando com Dahlia para ver se ela havia errado o cálculo.

─ Foi o que eu contei.─ Dahlia confirma com um aceno de cabeça antes de suspirar desapontada ─Duvido que muitos dos Carreiras estivessem entre eles.

─ Pelo menos estamos com um a menos.─Cove aponta com esperança. ─ Só faltam mais quatro.─ Em seguida, o som de pedras caindo reverbera pelo túnel e deixa as duas garotas nervosas. ─Provavelmente não deveríamos ficar aqui.

─Concordo.─afirma Dahlia, colocando a mochila em seus ombros.─Devemos tentar encontrar alguma luz para que possamos ver o que há dentro dessa bolsa. Depois, talvez encontremos um pouco de água.

Com o plano definido, as duas garotas continuam cautelosamente pelo túnel. Nenhuma das duas sabe há quanto tempo estão tropeçando às cegas, mas parece que não tem fim. O que parece ser horas depois, Dahlia para em uma parada.

─Espere.─ Cove parou atrás dela.─É um beco sem saída.

─ Você está brincando.─Cove gemeu, colocando a mão na parede de rocha sólida em seu caminho.─Droga.

─Tem que haver alguma maneira de sair daqui─.Dahlia argumenta, começando a passar os dedos ao longo das paredes irregulares e ásperas do túnel. Suas mãos deslizam pela rocha, mas nunca fazem contato com nada acima delas. ─E se tivermos que subir?.

─ Subir? No escuro? ─Cove pergunta incrédulo, como se a arena já tivesse deixado Dahlia maluca.

─Você tem alguma ideia melhor?─ Dahlia retruca, sem receber resposta da loira. ─Exatamente. Agora comece a escalar.

Era um grande risco tentar escalar uma parede que mal se podia ver, mas também era um grande risco voltar pelo caminho por onde tinham vindo. As Carreiras provavelmente haviam tomado a Cornucópia para si e, pelo que sabiam, o túnel os levaria diretamente de volta para lá. Subir era a opção mais segura entre as duas.

─Já estamos chegando lá?─ Cove resmunga de algum lugar abaixo de Dahlia. ─Meus dedos estão doendo.

─Fique em uma posição estável e agite-os um pouco.─ Dahlia instrui, fazendo uma pausa em sua subida para deixar seus olhos olharem acima deles. ─Além disso, acho que... Acho que estou vendo a luz do dia. ─Logo acima de sua cabeça, parece haver uma pequena fenda na rocha que permite a entrada de um fio de luz.

É pequena o suficiente para não ser notada de longe, mas grande o suficiente para que Dahlia saiba que não está apenas imaginando. Com a mão direita, ela empurra o teto e o força lentamente para cima.

─É como um alçapão.

─Dahlia, seu gênio.─Cove exclama, enquanto uma enxurrada de luz se derrama no túnel.

Dahlia ri de alívio, feliz pelo fato de a escalada não ter sido uma completa perda de tempo.

─É muito pesado para empurrar até o fim. Então, eu o manterei aberto para que você possa atravessá-lo.─ Cove nunca escalou tão rápido. Ela praticamente correu pelo resto da parede e se esgueirou pela pequena abertura. Depois de verificar se há algum perigo ao redor, ela mantém a abertura entreaberta para que Dahlia passe por ela.

Não há muito esperando por eles do outro lado. Apenas uma paisagem árida e seca com um terreno rochoso vermelho. Dahlia e Cove parecem ser os primeiros tributos a chegar aqui, pois não há sinais de vida em lugar algum.

─Então, rochas abaixo e rochas acima.─ Cove conclui desanimado ao observar a terra exposta.

─Parece que é isso mesmo.─ Dahlia suspira, retirando a mochila e afundando no chão. ─Não há sinais de água, mas pelo menos encontramos luz.─ Cove se junta a ela no chão desconfortável enquanto ela abre o zíper da mochila e esvazia o conteúdo.─Um pouco de corda, um frasco vazio, uma tocha e... alguns biscoitos.

─Uma tocha em túneis tão escuros só vai avisar todos os tributos sobre nossa localização.─ Cove resmunga em tom de reclamação, acendendo e apagando a tocha preta novamente.Dahlia concorda.

─Ou poderíamos usá-la para enganar alguns dos Carreiras. Fazê-las cair em uma armadilha.Cove sorri com a sugestão.

─Gostei de sua ideia.

Arrumando tudo novamente, as duas garotas exploram a arena acima do solo. Parece haver várias escotilhas que levam de volta à caverna, o que significa que há mais de uma saída para os túneis.

Os criadores do jogo fizeram com que o exterior da caverna ficasse propositadamente descoberto para impedir que os tributos evitassem os túneis. Não há nenhum lugar para se esconder, nenhum lugar para se abrigar, nenhum lugar para se proteger.

Depois de um tempo vagando sem rumo, Dahlia chega a um impasse. Ela estava refletindo sobre o mesmo pensamento em sua cabeça.

─Havia estalactites penduradas sobre a Cornucópia.

As sobrancelhas de Cove se franzem em confusão.

─O que havia?─ Dahlia poderia muito bem estar falando outra língua para ela.

─Estalactites.─ Dahlia repete, mas Cove continua olhando com uma expressão vazia. ─As coisas pontudas e afiadas penduradas no teto. Minha mãe me disse que elas são causadas pela água que escorre pelo teto de uma caverna.

Cove percebe o que Dahlia está sugerindo.

─Então deve haver água acima da Cornucópia?.

─Teoricamente.─Dahlia acena com a cabeça, olhando em volta para a vasta área rochosa. ─Só precisamos encontrá-la.
    

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𝒂𝒓𝒆𝒏𝒂 𝒂𝒆𝒔𝒕𝒉𝒆𝒕𝒊𝒄𝒔

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