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𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒅𝒊𝒇𝒊́𝒄𝒊𝒍

Na manhã seguinte, após o término do bombardeio da superfície, Katniss se aventurou na destruição para filmar uma mensagem tranquilizadora para os rebeldes de cada distrito. Uma mensagem para dizer que ela e o Distrito Treze haviam sobrevivido ao ataque do Capitólio. Que a esperança não estava perdida. Mas o que ela encontrou esperando por ela destruiu toda a esperança que ela tinha em si mesma.

Na cratera de escombros e detritos, uma cascata de rosas brancas havia caído, suas pétalas imaculadas eram uma visão enervante em meio à obliteração do concreto cinza. Mas, no centro de todo o caos, havia uma flor de um tipo diferente, cuja escuridão proporcionava um forte contraste com a luz inocente que a cercava. Uma única dahlia negra.

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─ Onde está sua lealdade?.

─ Ao Capitólio.

─ A quem você serve?.

─ Presidente Snow.

─ Qual é o seu nome?.

Dahlia Negra.

Depois da transmissão desastrosa em que Peeta conseguiu deixar escapar os planos de Snow para acabar com o Distrito Treze, algumas precauções de segurança tiveram que ser tomadas. Incluindo a execução de diagnósticos em sua pequena arma para verificar se ela não estava livre de seu controle. Houve muitas preocupações quanto à sua lealdade quando ela não reagiu à revelação de seus segredos por Peeta. Alguns achavam que sua recusa em agir era uma admissão de culpa.

A Dahlia Negra foi presa à máquina para o caso de esses rumores serem verdadeiros, os cientistas e médicos já estavam preparados para administrar a limpeza da mente mais uma vez. Para alívio do Capitólio, a interrupção do Tordo não havia causado nenhum dano visível ao treinamento e à obediência da garota. Depois de fazer as perguntas necessárias, a Madame se voltou para Snow com um aceno de cabeça satisfeito. Ela acreditava que a Dahlia Negra não havia sido comprometida.

─ O plano pode seguir em frente como combinamos? ─Snow perguntou em um sussurro baixo e discreto quando a Madame chegou ao seu lado. Novamente, ele recebeu um aceno de confirmação.─ Ótimo ─Ele tentou disfarçar a forma como seu corpo tenso relaxou um pouco com a notícia, seguro de que não precisaria fazer nenhuma mudança.─ Ela causará estragos nos rebeldes. E nosso querido Peeta causará estragos no Tordo.

─ De fato, senhor.─ A Madame concordou com um sorriso presunçoso em seus lábios.─ Eu a treinei bem. Ela não falhará com você.

O Presidente Snow olhou para a mulher com um brilho sinistro nos olhos enquanto murmurava baixinho:

─ É melhor que não. Segundas chances são raras de se conseguir.

A Madame se encolheu em submissão, sabendo que o homem estava se referindo à última vez em que ela prometeu que a Dahlia Negra não falharia. Uma mancha escura em seu histórico imaculado. Com a cabeça baixa de vergonha por essa infeliz incidência, ela respondeu:

─ Entendo, Presidente Snow. Agradeço sua confiança em mim e no meu trabalho. Ela cumprirá seu dever, tenho certeza.

Com os olhos brilhantes analisando a mulher, Snow pareceu satisfeito com sua obediência e cantarolou baixinho.

─ Faça seus últimos preparativos. Preciso ir ver nossos outros vitoriosos.

Com isso, ele se virou e saiu da sala, levando uma divisão de pacificadores com ele para proteção. A Madame fez sinal para que os cientistas e médicos liberassem a Dahlia Negra da máquina antes de levá-los embora também. Então, restaram apenas a Madame e a Dahlia Negra na câmara.

─ Você entendeu suas ordens finais? ─A Madame perguntou severamente, rodeando a Dahlia Negra enquanto ela se colocava em posição de sentido.

─ Sim, senhora.─A Dahlia Negra respondeu roboticamente, sem nenhum traço de emoção em sua voz.

─ Você cumprirá essas ordens até que tenha sucesso?.

A Madame questionou por trás da garota, continuando sua lenta caminhada ao redor dela.

─ Ou morrerei tentando, Madame.─A Dahlia Negra afirmou assertivamente, com os braços cruzados atrás das costas enquanto mantinha o olhar fixo à frente.

─ E o que você deve fazer quando encontrar Finnick Odair? ─A pergunta final da Madame soou quando ela apareceu na frente da Dahlia Negra. A garota lutou muito para manter sua expressão neutra, esperando que a Madame não percebesse a forma como seu coração acelerou ao ouvir o nome de um homem que ela estava condicionada a desprezar. Uma voz calma, enterrada no fundo de sua mente, gritava que tudo aquilo era um truque. Uma mentira elaborada. Mas o Capitólio e a Madame eram as únicas coisas de que ela se lembrava. Então, ela não sabia no que acreditar.

─ Eu o matarei.─A Dahlia Negra respondeu sem hesitar, apesar da relutância que sentia em sua mente.

A Madame olhou fixamente para os olhos de sua criação, encantada por não encontrar nada além de escuridão neles. Perfeito. Nada poderia deter o monstro que ela havia produzido. Pela primeira vez nos longos meses que a Dahlia Negra se lembrava de ter passado com a Madame, a mulher severa conseguiu abrir um sorriso de lábios fechados. Embora forçado e um tanto perturbador. Mas ele estava lá. E a Dahlia Negra sentiu que, pela primeira vez, a Madame estava orgulhosa do que ela havia se tornado. Alguém estava orgulhoso do que ela havia se tornado.

Acenando com a cabeça em triunfo, orgulhosa apenas de sua própria conquista, a Madame declarou:

─ Você está pronta. ─Em seguida, ela fez um gesto para que a Dahlia Negra a seguisse para fora da sala.─ Venha. Vamos prepará-la.

A Madame acompanhou sua pequena arma até a pequena cela de prisão de um cômodo que lhe foi dado quando ela teve sua mente apagada pela primeira vez. Ao longo dos meses, o cômodo foi modificado para se adequar às necessidades de vida de uma assassina mortal. Várias exibições de armas agora estavam espalhadas pelas paredes, posicionadas para facilitar o acesso caso a Dahlia Negra fosse rapidamente chamada para uma missão. Seu colete utilitário, sua máscara preta e um traje de combate sobressalente estavam pendurados, prontos para serem usados, com uma variedade de coldres espalhados. Havia também uma adaga escondida sob o colchão fino que ela havia guardado para o caso de um ataque surpresa.

Quando as duas chegaram à cela suja, a garota esperava que a Madame a deixasse ali e continuasse pelo corredor sem pensar duas vezes. Ela ficou um pouco confusa quando a mulher a seguiu, mas não ousou questionar sua superior. Em vez disso, ficou observando enquanto a Madame passava por ela, tirava o colete do lugar e o estendia para que a Dahlia Negra o vestisse.

Franzindo as sobrancelhas diante do comportamento curioso, a garota deu um passo à frente e virou as costas para passar os braços pela abertura. Quando o colete chegou até os ombros, a Dahlia Negra levantou os braços para apertar as alças, mas a Madame lhe deu um tapa nas mãos. A mulher então prendeu o colete sozinha.

─ Esta é sua última missão.─A Madame começou com severidade, seus dedos puxando as tiras com tanta força que o corpo da Dahlia Negra estremecia a cada puxão. Parecia que ela estava tentando impedir que a garota respirasse adequadamente com a força com que estava apertando o colete. A Madame finalmente desviou os olhos para encontrar os da Dahlia Negra e continuou─ E o mais importante ─A severidade dos modos da mulher só foi percebida quando ela agarrou as bochechas da Dahlia com um aperto contundente e cravou as unhas na pele. Com os olhos estreitados em um olhar ameaçador, ela ordenou bruscamente
─ Não estrague tudo de novo.

Com a mandíbula apertada com força entre os dedos da mulher, a Dahlia Negra só conseguiu mover a cabeça um pouco para indicar que havia entendido. Em seguida, sua cabeça foi levemente empurrada para trás e a Madame passou como se nada tivesse acontecido. Os momentos seguintes foram passados em um silêncio tenso, enquanto a Madame prendia vários coldres ao corpo da garota e colocava as armas em seus lugares. O último item a ser adicionado à obra-prima foram as espadas gêmeas presas em suas costas.

Quando o visual infame foi concluído, a Madame foi até a cama de metal e se afundou no colchão.

─ Sente-se, garota.─Ela ordenou sem entusiasmo, estalando os dedos para que a garota se sentasse. A Dahlia Negra obedeceu como um animal treinado, ajoelhando-se no chão com as costas voltadas para a Madame. Enquanto a mulher passava os dedos pelo cabelo de Dahlia Negra, arrumando-o de volta em seu coque baixo habitual, ela de repente declarou─ Você estava desesperada para me perguntar algo. Desembuche.

A Dahlia Negra ficou surpresa com a declaração da mulher. Ela achava que tinha feito um trabalho melhor em esconder sua vontade de fazer uma pergunta antes de sair em sua última missão. Mas, aparentemente, não. A Madame sempre foi muito habilidosa em enxergar através de uma fachada e, neste momento, ela podia ver todas as dúvidas que estavam se formando na mente da Dahlia Negra.

Jogando a cautela ao vento, a Dahlia Negra cuspiu a pergunta que estava atormentando seus pensamentos:

─ Por que minha voz estava no fundo da propaganda rebelde?.

A Madame fez uma breve pausa em seus movimentos, olhando para a garota antes de retomar a ação de alisar os cabelos.

─ Achei que tinha lhe contado ─ respondeu ela suavemente, contornando a verdadeira resposta à pergunta.─ Esses rebeldes estão desesperados. Eles farão qualquer coisa que puderem para obter apoio para sua causa condenada.

─ Então o áudio foi forjado? ─A Dahlia Negra perguntou, sem saber se estava aliviada ou desapontada com a resposta da Madame.─ Eu nunca fiz parte da Rebelião? Nunca lutei por eles? Ou...

Ou por outra pessoa.

Ela se afastou antes que pudesse admitir para a Madame que achava que estava lutando por uma pessoa. Uma pessoa com quem ela se importava antes... Talvez ela ainda se importe. Talvez haja alguém lá fora procurando por ela, esperando que ela volte para casa.

Mas os movimentos da Madame se tornaram mais severos, puxando os fios de cabelo preto em um coque esticado e prendendo-o no lugar.

─ Você luta pelo Capitólio ─Ela respondeu bruscamente, apoiando as mãos firmemente no ombro da Dahlia Negra com um aperto rígido.─ Você está lutando contra a Rebelião. Você não é um deles. Eles nunca o aceitaram e nunca o aceitarão.

Aquelas palavras pareciam tão seguras, tão certas. Mas por que a Dahlia Negra duvidava de sua integridade? Ela queria a verdade e agora estava conseguindo. Não havia necessidade de suspeitas quando o Capitólio era seu lar desde que se lembrava. Ela havia matado por eles, protegido-os, lutado por eles... Então, o que a impedia de acreditar nisso?

─ Essa é a verdade? ─A Dahlia Negra questionou hesitante, virando-se para encarar a Madame enquanto aguardava o veredicto. Ela quer que a mulher confirme suas palavras, que solidifique as afirmações de que não havia mais ninguém em quem ela pudesse confiar.

─ Você duvida de mim? ─A Madame desafiou, com os olhos estreitados em advertência. A Dahlia Negra não teve escolha a não ser balançar a cabeça e desistir de sua busca por conhecimento. ─ Criaturas como você são difíceis de amar. Os rebeldes preferem personagens nobres como o Tordo para participar de sua luta. Então, por que eles iriam querer um monstro em suas fileiras? ─ A cabeça da Dahlia Negra afundou com a lembrança do que ela é, a lembrança do motivo pelo qual ninguém a queria. Agora tudo fazia sentido.─ Nós a acolhemos e lhe mostramos o que é o amor.─A Madame curvou os dedos ao redor do queixo da Dahlia Negra e forçou a cabeça dela a se levantar para encontrar seu olhar.─ Isso é o que é o amor.

O amor é dor.

O amor é sofrimento.

O amor não é amor de forma alguma...

O amor é ódio.

Com a garota agora totalmente convencida da verdade e com todas as perguntas respondidas, a Madame se levantou e se dirigiu à porta.

─ Agora, lembre-se de divulgar a localização dos vitoriosos para a Rebelião e vá para o Centro de Homenagens imediatamente depois.─ Ela ordenou com um sorriso vitorioso no rosto.─ Tenho certeza de que eles correrão rapidamente para salvar seus amigos. Você deve estar lá para recebê-los quando chegarem.

─ Sim, senhora.─A Dahlia Negra concedeu obedientemente depois de se levantar.

─ Não me falhe.─ A Madame instruiu, seu lábio se curvando em uma careta de reprovação quando ela parou na porta e se virou para encarar a garota uma última vez.─ E lembre-se por quem você está lutando.

Eu luto pelo Capitólio.

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