|Capítulo especial ²|
P.O.V Narradora
Era o primeiro dia de aula para Leah e Eli, que estavam animados para começar o 4° ano do ensino fundamental. Peter ficou responsável por levá-los à escola, pois Melissa estava de plantão e Derek tinha alguns problemas para resolver na loja. Chris estava fora da cidade a trabalho, como de costume.
O Hale mais velho entrou no quarto de Eli e viu que o garoto e a garota estavam dormindo de mãos dadas. Sem hesitar, pegou uma panela e começou a bater com uma colher, fazendo um barulho alto para acordá-los.
—Acordem, seus pestes! Primeiro dia de aula, crias—ele disse, ainda batendo na panela. Leah sentou-se na cama e olhou feio para Peter, depois pegou o despertador e o jogou na cara dele.—Aiiiii!—Peter gritou, segurando o rosto.
—QUEREMOS DORMIR! SÃO 6H DA MANHÃ! A AULA É ÀS 8H! IDIOTA!— Leah gritou, irritada.
—Oh, Peter, pode sair do meu quarto?—Eli estava sonolento, mas tentou ser educado
—Está bem—Peter riu e respondeu—Vão ficar sem panquecas com chocolate.— assim que ele disse isso, as duas crianças pularam da cama ao mesmo tempo, fazendo Peter tropeçar e cair no chão.—Eiii!
(...)
Quando Peter entrou na cozinha, viu que as duas crianças já estavam comendo as panquecas, com as bocas sujas de chocolate.
—Eu odeio vocês—ele disse, sentando-se na frente deles.
—E quem disse que gostamos de você?— Leah respondeu, a boca cheia de comida. Peter fingiu estar ofendido.
—Oh, meu pequeno Scott, todos me amavam—disse Peter, e Leah revirou os olhos.
—Ah, claro. Meu pai, Scott, Lydia, Stiles, Liam, Isaac, Noah, Malia, minha mãe, até o próprio Derek. Resumindo, todo mundo te odiava— ela disse com um sorriso sarcástico. Peter cruzou os braços e fechou a cara, enquanto Eli ria, comendo suas panquecas.
—Vou arrumar o carro.— Peter disse, levantando-se e saindo da cozinha. Leah se levantou também e foi até uma gaveta, pegando um laxante. Ela se virou para Eli com um sorriso malicioso.
—Você não vai fazer isso, vai?—ele perguntou, rindo também. Leah se aproximou da xícara do Peter e despejou todo o laxante lá.
—Ops, derramei tudo—ela disse com um sorriso falso. Voltou a sentar-se e a comer. Quando Peter voltou para a cozinha, ele pegou a xícara e tomou um gole de café. Leah e Eli se olharam, tentando segurar o riso.
—Já acabamos aqui. Vamos— Eli disse, pegando a mão da amiga e saindo da cozinha.
—Crianças —Peter resmungou, tomando outro gole de café. Colocou a mão na barriga e murmurou— Cafézinho forte.
(...)
Peter estacionou o carro em frente à escola.
—Entrem! Agora saiam desse carro—ele disse, não muito paciente.
—Até mais.—Leah respondeu.
—Tchau— Eli disse, saindo do carro junto com a amiga. Leah bateu a porta com força.
—EIII!—Peter gritou, irritado. Leah mostrou o dedo do meio para ele antes de sair com Eli, ambos rindo e se divertindo.
(...)
Leah saiu da sala de aula com uma expressão de desgosto.
—Eu odeio matemática— ela disse, soltando um suspiro exasperado. Eli estava ao seu lado, compartilhando do mesmo sentimento.
—Nem me fala. Ainda bem que foi a última aula— ele respondeu, pegando a mão da amiga. Os dois andaram de mãos dadas pelo corredor, mas logo foram interrompidos por dois meninos mais velhos.
—Olha só o que temos aqui. Duas aberrações—disse um garoto loiro com um sorriso sarcástico.
—Se eu fosse você, sairia da nossa frente— Leah retrucou, com um tom ameaçador.
—O que vai fazer, pirralha? Hein?—o garoto loiro empurrou Leah no chão.
—Ei!—Eli interveio, furioso.—Não encosta nela!— ele empurrou o garoto moreno, mas o outro garoto o socou no rosto, fazendo Eli cair no chão.
—ELI! SEU FILHO DA PUTA!— Leah gritou, se levantando e jogando sua mochila no chão. Ela chutou o garoto no saco, fazendo-o cair de joelhos. Aproveitando a oportunidade, ela empurrou o garoto no chão e subiu em cima dele, começando a socar seu rosto sem parar. O corredor encheu de alunos gritando "briga, briga!" enquanto a tensão aumentava.O outro garoto tentou tirar Leah de cima do amigo, mas acabou levando uma cotovelada na cara. Leah segurou a gola da camisa do garoto que estava no chão, agora com nariz e boca cobertos de sangue. —SE ENCOSTAR NOVAMENTE NELE, EU VOU ATRÁS DE VOCÊ!—ela gritou, cheia de raiva.O treinador chegou correndo, assustado com o tumulto.
—O que está acontecendo aqui?!—ele gritou, tentando acalmar a situação.—Tá porra! Saia de cima dele!—ele puxou Leah com força para afastá-la do garoto. —Vem comigo agora! E você, para a enfermaria.—ele ordenou, ainda segurando Leah, que estava cheia de adrenalina e fúria.O corredor estava em alvoroço, com alunos comentando sobre a briga e os professores tentando restaurar a ordem.
(...)
O treinador entrou na sala, cruzando os braços enquanto encarava Leah.
—Uma McCall no meio de toda a bagunça—ele disse, seu tom era de leve reprovação.—Não estou nada surpreso. Pode responder a algumas perguntas sem o nível habitual de sarcasmo?—
Leah o olhou com um sorriso sarcástico.
—Se puder fazer perguntas sem o nível habitual de estupidez—ela respondeu, sem perder o tom irônico.—E, para sua informação, não sou uma McCall.
—Não?— o treinador levantou uma sobrancelha.
—Argent, na verdade. Meu irmão é o McCall, Scott McCall. Meu pai é outro— ela explicou, mas sua expressão mostrava que estava perdendo a paciência.
—Tanto faz—o treinador disse, balançando a cabeça.—Por que estava em cima do garoto?
—Ele parou Eli e depois me empurrou no chão. Meu amigo foi me defender e também foi empurrado. Ninguém pode zoar meu melhor amigo, a não ser eu— ela disse, firme.
—Ora, foi por defesa?—o treinador perguntou, querendo confirmar a versão da história.
—Eu falei em espanhol? Não, né?— Leah respondeu com um olhar desafiador.
—Tem certeza que você é Argent? Tá mais parecendo um Stilinski—o treinador retrucou, tentando entender a atitude dela.
—Obrigada pelo elogio— Leah respondeu com um sorriso travesso.
—Garota, some da minha vistas. — o treinador suspirou—Vou conversar com o outro garoto. Como é o primeiro dia de aula, vou deixar passar desta vez. Mas se eu vir outra briga com você no meio, será detenção.
—Tá— Leah respondeu, levantando-se e saindo da sala. Ao sair, passou pelo garoto que havia escolhido como alvo e deu um sorriso de lado, como quem diz "não mexe comigo". Ela saiu andando, com a certeza de que havia defendido seu amigo e estabelecido sua posição. Aquele era apenas o começo do ano letivo, mas Leah já deixava claro que não tolerava injustiça.
(...)
Eli viu Leah chegando e correu até ela, puxando-a para um abraço apertado.
—Você tá viva—ele disse com um sorriso aliviado. Depois de um momento, eles se separaram.
—O treinador me ama já. Não aconteceu nada.— Leah riu, fingindo desdém.
—Nem detenção?—Eli perguntou, surpreso.
—Não.—ela respondeu, pegando sua mochila. Os dois estavam no pátio da escola, esperando por Peter para levá-los para casa. Leah olhou para o relógio, percebendo que estavam esperando há um tempo. —Nossa, o churrasco tá demorando.
—Nem me fala.—Eli concordou, cruzando os braços e suspirando.Leah deu uma risada, tentando imaginar por que Peter estava atrasado.
—Deve estar preso no banheiro, cagando— ela disse, rindo junto com Eli, que tentou segurar a risada, mas acabou se rendendo ao comentário.
—Com ele, nada me surpreende— os dois continuaram a rir enquanto esperavam no pátio, aproveitando o tempo juntos para conversar sobre a escola e fazer piadas. O atraso de Peter não era grande coisa quando tinham companhia um do outro.
(...)
Era 16h30 e Peter ainda não tinha chegado. Leah e Eli estavam sentados debaixo de uma árvore, esperando pelo mais velho. Para passar o tempo, eles desenhavam e conversavam sobre coisas aleatórias.
—Eu tava vendo Barbie uns dias atrás, o Ken é tão lindo. Queria estar no lugar dela para beijar ele.—Leah falou sobre algo que assistira recentemente,Eli não gostou do comentário.
—O Ken é feio!—disse com certo ciúmes.—Sabe quem você pode beijar?
—Quem?—Leah perguntou, curiosa.
—Eu.—Eli disse, com um sorriso fofo. —Eu vou de verdade.
—Menino, tu é convencido, sabia?— Leah levantou uma sobrancelha, mas não estava realmente brava.—Mas você me beijaria?
—Sim, você é bonita.—Eli respondeu com sinceridade.
—Eu sei que sou bonita— Leah respondeu, com um toque de confiança.
—Podemos dar um selinho?—Eli se animou
—Sim.—Leah respondeu, aproximando-se dele. Eli ficou com as bochechas vermelhas enquanto os dois fecharam os olhos e deram um selinho inocente. Quando se afastaram, ambos fizeram caretas, como se nada tivesse acontecido.
—Isso nunca aconteceu.—Leah disse rapidamente.
—Nunca aconteceu— Eli concordou.Foi então que Malia apareceu do nada, assustando as duas crianças que se abraçaram de surpresa.
—Não acontece o quê, pirralhos?— ela perguntou, com um sorriso. —Vamos embora.—ela começou a caminhar em direção ao carro, e Leah e Eli pegaram suas mochilas e a seguiram.
—Cadê o Peter?—Eli perguntou enquanto acompanhava Malia.
—Ele está preso no banheiro há horas. Ele me ligou pedindo para buscar vocês— Malia explicou, entrando no carro. Leah e Eli se olharam, rindo baixinho, mas negaram quando Malia perguntou se eles tinham algo a ver com isso. —Foram vocês?
—Não.—ambos responderam ao mesmo tempo, com uma naturalidade suspeita. Malia levantou uma sobrancelha, mas deu de ombros e ligou o carro.
—Tá bom.—ela disse, dirigindo para longe.
Eli e Leah se olharam, sorrindo um para o outro. Leah deitou a cabeça no ombro do amigo, fazendo carinho na mão dele. Eli sorriu bobo e deitou a cabeça sobre a da Leah.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
Eli e Leah terror do Peter KKKKKKKKKK
Quem pegou a referência???
Gente levem o selinho como coisa de criança inocente por favor
Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰
Amanhã teremos 2 capítulos novos
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