insomnia.
Sempre a mesma coisa, os pesadelos se repetem,
nada muda, é tudo igual, talvez eu não faça diferença....
Oh se sentia enjoado de ser ele, aquele homem fracassado e deprimido. Sua mãe choraria sangue se descobrisse que seu filho se tornou isso, seria um pecado terrível.
Os anjos cuspiriam em seu rosto quando morresse, e seria mandado para o quinto dos infernos sem remorso algum. Era como se ele tivesse cometido o pior crime possível, e talvez ele ser ele já fosse o pior crime, mas ele não sabia, e talvez nunca soubesse disso realmente, mas sofria os efeitos como soubesse.
E a chuva não parava... O céu chorava há três dias seguidos, e parecia que seu surto depressivo não acabaria tão cedo assim, ah... Sehun nunca entendeu os céus tão bem quanto entendia agora.
Eu também estou assim, amigo...
Ele fechou os olhos enquanto as nuvens soluçavam sua angústia para as pessoas, uma lágrima rolou de seu olho, como um pneu velho que descartariam morro a baixo.
Era insignificante, não mudava nada.
Os anjos se sentiam ofendidos, com a revolta tingida nos cachos de seus cabelos loiros. Sehun não entraria no paraíso, segundo eles. Ele era um homem sem fé, de cabelos pretos e olhos vazios, poderia ser mais um dos substitutos de Lúcifer.
Os anjos escarrariam o sangue de suas brigas na tampa de seu caixão, desgostosos.
Sehun não era o homem que pedia para morrer, ele sabia que Deus cansaria de ver suas preciosas nuvens agoniadas com a presença do homem vazio e o mataria.
Indigno. Vazio. Poluído. Morto.
Por que sou assim? Esse erro maldito?
Mais uma lágrima escorreu pelo seu rosto, as nuvens soluçaram mais e sentiram a falta de ar, com os olhos embaçados pelo choro. Dessa vez foi tudo muito violento.
O quarto cheirava à incenso, mas parecia que um espírito fumava dentro do quarto, um cigarro aromático.
Oh era um vagabundo sem alma, igual à um copo sem bebida, à uma pílula sem remédio.
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