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୧ 𝐓𝐰𝐞𝐥𝐯𝐞 !

𝟢𝟭𝟮 ── ♪ 𝓒 𝖺𝗉𝗂𝗍𝗎𝗅𝗈 𝓓𝗈𝗓𝖾  !

A merda começando a chegar --- 🤌

Percebi que eu sou muito burra, namoral. Fui escrever o cpt mó alegre , quando eu terminei eu percebi que não era o que era pra escrever, Tlg? Só tristeza 😭🙌

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Fazia 2 dias que a senhora Ortega não aparecia na escola.

S/n  não queria dizer que estava preocupada, mas estava. Jenna nunca havia faltado desde que começou a dar aulas para sua turma, mas o restante da escola não parecia preocupada. A diretora Joy se limitou a um pequeno recado, de modo muito frio, de que a senhora Ortega não comparecia na escola. Nem S/n e nem ninguém sabiam quando iria voltar.

Ao ser questionada, a senhora Sunday simplesmente deu as costas e saiu.

─ Por que você está tão preocupada?

S/n ergueu seus olhos para Naomi, que reclamava enquanto desfrutava de um pedaço de frango. Emma estava dormindo na mesa do refeitório, escutando música nos fones tão alto que todos podiam ouvir junto com ela.

─ Eu não estou preocupada, é só que-

─ teddy bear , temos paz! Não é maravilhoso?

S/n mordeu os lábios. Ela não sabia porque, mas não sentia que estava tudo bem por a senhora Jenna ter faltado ao trabalho. E algo no jeito que a senhora Joy evitava tocar no assunto lhe dizia que era sério.

─ Vocês realmente não acham estranho? É só que... Ah, não sei! Mas é estranho, por favor, tentem entender.

─ O que nós entendemos é que agora temos paz e não temos que nos preocupar com tanto abuso de poder de uma única parte da escola. Qual é, aproveite um pouco isso.

S/n  se afundou na cadeira e ficou em silêncio. Ela não queria e não podia julgar suas amigas e seus outros colegas de classe. Jenna não era uma boa pessoa para eles e nem para sua reputação na escola, mas sua cabeça estava um caos.

Ela ainda pensava no toque da mão dela sob o seu braço, no jeito carinhoso que a professora lhe encarava. Mas não! Era loucura! Estava falando de uma educadora, não podia estar com a mente tão acelerada por isso. Pensava que poderia ser mais feliz se Jenna sumisse e lhe deixasse ter uma boa vida acadêmica em paz, mas agora que, indiretamente havia conseguido, se sentia desnorteada.

A verdade é que S/n não sabia se poderia odiar a senhora Ortega com tanto fervor por ter, em partes, destruído sua vida. Ela não tinha culpa de tanto favoritismo, e culpava a senhora Joy por não ter tomado medidas cabíveis em relação a sua melhor amiga quando S/n denunciou o comportamento de Jenna em sala de aula.

Aquilo só pareceu aumentar o ódio sob si. Os alunos a culpavam por não ter conseguido que a diretora da escola agisse como adulta e tomasse decisões corretas, ao invés de proteger sua amiga. E como sempre, S/n foi quem pagou por isso. Ela suspirou. Tudo seria diferente se Jenna agisse como um ser humano. A turma poderia fazer atividades de cunho acadêmico fora dos muros da escola. Era decepcionante ver os passeios que outras turmas faziam enquanto a sua ficava presa com Jenna em sala de aula durante todo o tempo. Seria pura hipocrisia pedir compreensão.

Mas S/n também não sabia o que sentia. Ela só tinha 17 anos e faria 18 em alguns meses. Tinha toda uma pressa com notas escolares e para seguir uma carreira que lhe desse dinheiro, os pais esperavam isso dela, a irmã esperava isso dela. Com toda essa situação de Jenna, sua cabeça só parecia mais vulnerável e passível de outra crise nervosa.

Ela não queria chegar lá por ter perdido aquilo que a fez conhecer o inferno.

[ ... ]

No dia seguinte, S/n pediu licença ao professor substituto de física e saiu da sala para ir ao banheiro. Naomi e Emma já haviam notado o comportamento estranho da amiga, mas queriam dar um tempo para que ela falasse, mesmo estando preocupadas.

Andando pelos corredores, S/n ainda pensava na situação que levou Jenna a se ausentar por, agora, três dias. Era impossível não pensar. Toda a escola comentava sobre isso, fofocas sobre o Diabo de Celine ter se metido em problemas com o governo ou ter sido deportada para a Tailândia.

As más línguas até mesmo diziam que ela havia pedido demissão. S/n não acreditava em nenhuma delas. Achava impossível que qualquer coisa do tipo acontecesse com Jenna, mas ela não era ninguém para julgar os pensamentos de seus colegas. Jenna tinha mais inimigos dentro do que fora.

Ela ouviu passos no corredor e levantou a cabeça, dando de cara com a senhora Joy vindo na direção contrária. Como sempre, estava muito bem arrumada e elegante. Carregava pastas na mão e sua bolsa Chanel na outra. Os olhos castanhos de Joy encontraram os de S/n e ela parou por um momento, a encarando de forma intimidadora.

S/n respirou fundo. Suas mãos formigavam e suas pernas eram gelatina. Ela nunca tinha recebido um olhar tão frio em sua vida, mas estava decidida a tirar a história do que acontecia a limpo. Não era uma pessoa de confrontos, então, quando viu Joy desviar o olhar e voltar a caminhar para seu escritório, ela fechou os olhos e contou até três.

─ Senhora Joy?

Joy parou perto da porta de sua sala e virou a cabeça para a menina caminhando em direção a ela. Ergueu as sobrancelhas, se virando e a encarando de frente. S/n mordeu os lábios.

─ Sim, senhorita Collins?

S/n mordeu os lábios, estremecendo com a voz fria da diretora, mas respirou fundo e a encarou. ─ Pode me dizer se há algo errado com a senhora Ortega?

Diferente de S/n, Joy se manteve muito neutra e sua feição não se alterou.

─ Não.

A mais nova segurou o braço da diretora quando ela colocou a mão na fechadura. Os olhos de Joy passearam desde a mão em seu pulso até os olhos de S/n e a menina gaguejou momentaneamente.

─ Pode me dizer o que significa isso, senhorita Collins?

─ A senhora precisa me dar uma explicação. Por favor!

─ Não preciso fazer nada, senhorita Collins. A figura de autoridade desta escola ainda sou eu.

─ Então que tivesse agido assim quando precisei de ajuda na primeira vez, se era tão importante assim para a senhora.

Joy ficou em silêncio, olhando profundamente para S/n. Por fim, cruzou os braços.

─ Jenna simplesmente não está disponível.

─ Isso não é algo que a senhora Ortega faria e nós duas sabemos disso, senhora Joy.

─ Eu sei o que Jenna faria, você não sabe. - Joy passou a mão pelo cabelo e bufou. Era por isso que ninguém suportava adolescentes.

─ Olhe S/n , Jenna está passando por alguns processos lentos em sua vida e desistências fazem parte dela. Sua turma ou sua performance acadêmica não serão prejudicadas de forma alguma. Em algum momento, Jenna retornará. Por enquanto, ela mesma selecionou substitutos que confia para que o aprendizado continue no ritmo que ela estabeleceu. Está bom para senhorita ou deseja ver os arquivos de nascimento dela também?

Aquilo deixou S/n em alerta e ela arregalou os olhos, sua boca formando um 'O' perfeito. Joy observou sua reação e se virou para abrir sua porta, mas foi parada pela mão da menina em seu pulso novamente. Contou até três mentalmente.

─ Ela não pode fazer isso! A senhora Ortega não é de desistir!

Vendo o desespero da garota, um leve pensamento passou pela mente de Joy e ela resolveu baixar a guarda um pouco. Olhou fundo nos olhos abalados de S/n

─ As vezes, desistir é continuar lutando, senhorita Collins. Mas lutar por si e não pelos outros. Em algum momento, você vai entender.

E dizendo isso, soltou seu pulso da mão fina de S/n e entrou em seu escritório.

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O que houve com a Jenna ? 🤨 Algum palpite?

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