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XXIV - DUAS PESSOAS QUE SE AMAM

❝𝗢 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗺 𝗱𝗲𝘃𝗲 𝗰𝗿𝗶𝗮𝗿 𝗮𝘀 𝗼𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝘀𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗲𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮́-𝗹𝗮𝘀.❞

- Francis Bacon

MINHA MENTE SE TORNA UM vasto vão. A imagem está bem de frente aos meus olhos, mas não consigo acreditar que é mesmo real. Eu pisco várias vezes, meus olhos teimam com a realidade, mas ele continua aqui. Não é a minha mente me pregando peças, Lee Minho está bem aqui.

Começo a me sentir envergonhada, sinto que estou interrompendo algo. Será que estou imaginando coisas?

O meu sinal, interpretei errado? Talvez fosse um para desistir e eu o vi como uma esperança. Sinto que o universo está me dizendo um belo de um não, ou talvez eu só tenha demorado muito e Han cansou de me esperar. Não posso culpá-lo.

Eu demorei tanto para tomar coragem e lutar pelo que sinto e bastou apenas uma pequena presença inusitada para acabar com toda ela. É como a outra vez? Não, não é. Minho não é francês, loiro ou modelo. Eu não fui trocada, porque nem mesmo dei chance de termos sido algo.

O que ele está fazendo aqui? Eu continuo curiosa e duvidosa. Ele deve se perguntar o mesmo sobre mim.

Tento olhar o interior da casa pelo espaço da porta aberta atrás de si, mas a minha visão é mínima. Encontro apenas uma pequena bagunça e, surgindo atrás do castanho, um Jisung só com uma toalha presa na cintura.

Minho parece tedioso ao me ver, talvez nem se lembre de mim. Ele veio abrir a porta para mim com tanta casualidade que eu poderia jurar que dividem a casa. As vezes eu me esqueço de que eles já tiveram muita intimidade, que podem estar tendo outra vez.

- Olá? - ele volta a falar comigo, balançando a mão ma frente do meu rosto, buscando minha atenção. Estive tão chocada que não reparei estar parada por tanto tempo e sem dar nenhuma resposta.

- Eu... - não sei o que dizer. - Acho que vim em uma hora ruim. - digo, viro as costas e saio.

Jisung não diz nada, nem mesmo quando eu já vou longe. Não calculo se estou andando rápido ou não, meu cérebro está em uma imensa tela azul.

Eu deliro em infinitas possibilidades para explicar o que estava havendo naquela casa; entre os dois. Só de pensar já me sobe uma estranha onda de raiva, mas eu entendo que não devo, ele também não me deve nada.

Desde criança, a minha mãe me diz que, se duas pessoas se amam, elas devem ficar juntas a qualquer custo. Eu achei que essas duas pessoas pudessem ser ele e eu, mas aqui está o problema: sempre fomos "eu" ou "ele", nunca um "nós". Talvez o destino seja que os dois fiquem juntos. Nesta história, eu posso não ser a protagonista que eu pensei e sim apenas uma coadjuvante.

Me dói o coração. Eu gosto dele, para caramba. Por mais que a nossa relação tenha começado de uma maneira não convencional, eu nunca fui tão feliz como quando estava com ele, agora parece que já não tenho mais motivos para sorrir. É tão ruim quanto o meu termino mais recente e isso nem é realmente um término, porquê, para isso, precisaríamos ser algo a princípio.

O ponto de ônibus mais próximo ainda assim é longe, mas eu fiz todo o trajeto até lá caminhando. O ônibus também não me deixa perto do meu apartamento, por isso é um transporte que eu quase não uso, mas que agora me deu tempo para pensar.

Eu entro no elevador. Tudo em volta parece tão dramático, desde a maneira como jogo as costas na parede atrás de mim, até como suspiro, pensando nos momentos em que tivemos e no jeito que o meu coração fica estranhamente louco ao pensar em seu cheiro e seu toque. A situação faz com que eu me sinta exagerada e dramática.

- Ei, eu estava mesmo te procurando! - eu vejo Changbin assim que saio do elevador, passando pelo corredor. Ao perceber o meu estado psicológico, ele para e pergunta: - O que aconteceu?

- Eu também quero saber. - digo. Novamente, ele não compreende o que digo ou como ajo.

- Você quer entrar e conversar? - ele oferece.

Eu concordo, o seguindo para dentro do 315. Eu preciso mesmo organizar as ideias conversando com alguém, Seo Changbin é um bom amigo e de confiança, eu sinto que posso me abrir com ele.

Ainda assim, não consigo formular frases sobre a situação que presenciei pouco tempo atrás. Ele fica um pouco mais me esperando dizer algo, mas quando nada sai da minha boca, ele puxa algum assunto, até que as minhas palavras fluam naturalmente.

- Como você está depois da noite de ontem? - ele questiona. - Eu nunca te vi tão embriagada.

- Eu estou péssima. - digo, pela ressaca e outras coisas mais. - Por falar nisso, obrigada por me levar até em casa. Eu tenho uma vaga lembrança de você me carregando até o meu apartamento.

- Ah, não foi nada. - ele diz. - Eu não sei o quanto você se lembra, mas espero que saiba que eu fui embora logo depois de te deixar em casa. Eu joguei a sua chave por debaixo da porta, mas isso você já viu.

- Eu sei, não se preocupe. - eu o tranquilizo. - Você disse que estava me procurando, sobre o que era?

- Ah, é que... - ele parece meio incerto em dizer. - Como Jisung não mora mais aqui... - sua voz hesita em dizer o nome do amigo, como se isso fosse algo proibido. - Eu estou pensando em procurar um novo colega de quarto. Queria te perguntar se você sabe de alguém, confio no seu olhar para julgar o caráter das pessoas.

- Colega de quarto? - eu paro para pensar. - Não me lembro de ninguém agora, mas se eu lembrar te digo. Pensei que você iria gostar de morar sozinho agora.

- É meio solitário. - ele diz. - Desde que Jisung se mudou, eu estou me sentindo um pouco sozinho. Nós moramos na mesma casa desde o ginásio e passamos a dividir apartamento quando ele entrou na faculdade e eu comecei a trabalhar, estou acostumado com toda a bagunça dele. A nossa banda meio que está para acabar também.

- Vocês moraram juntos desde o ginásio? - eu questiono, não me lembro agora de já ter ouvido sobre isso antes.

- É uma história bem longa. - ele diz, então faz um resumo: - Nossas mães eram amigas, a mãe de Jisung nem sempre foi rica. Teve um episódio muito pessoal envolvendo o pai dele e depois disso minha mãe disse que ele poderia ficar na nossa casa o quanto quisesse. Ele só saiu para morar comigo mais perto da sua faculdade.

- Entendi. - digo sobre o resumo. - E eu sinto muito sobre a banda, vocês eram muito bons.

- Obrigado. - ele agradece o elogio. - Jisung sair acabou com toda a dinâmica. Nós estamos tentando encontrar outro guitarrista, mas substituir ele parece uma tarefa impossível.

- Eu entendo o que você quer dizer. - não no mesmo sentido, mas com significados semelhantes. - Vocês tem se visto?

- Nós trocamos algumas mensagens aqui e ali, mas não nos vemos mesmo desde a mudança. - ele responde. - Como estão as coisas com vocês dois?

- Você está com tempo para ouvir? - eu pergunto. - Porque um resumo não será o suficiente.

- Sou todo ouvidos. - ele diz.

A princípio, achei que seria bem esquisito falar sobre isso; o que sinto e como a situação inteira me afeta. Mas não foi. Seo me ouve com paciência e faz parecer que ele é na verdade apenas meu amigo, ouvindo minhas confissões, quando na verdade é do outro bem antes que de mim.

Eu me permiti desabafar com Changbin sobre tudo o que me vem acontecendo e o que aconteceu no passado. Para que ele entendesse a situação por completo, eu precisei contar a história completa, desde muito antes de conhecer os dois vizinhos.

O expliquei toda a minha história com Myung Huye e os diversos traumas que ele me deixou, como foi difícil o nosso relacionamento em diversos aspectos e como eu não consigo me desvincular de algumas bagagens. Nós somos amigos, não há mal em me abrir e eu precisava bater um papo com alguém que conheça ambos os lados e que, ao mesmo tempo, seja imparcial.

Depois de o situar no meio da confusão que é a minha vida, finalmente tomo coragem para iniciar o assunto que pretendia desde o início.

- Bin-ah... - eu chamo a sua atenção. - Você acha que o Jisung ainda gosta do Minho?

Changbin demora para dizer algo. Ele fica quieto, pensa, analisa as suas palavras e depois me dá a resposta que eu já esperava ouvir.

- Jisung gostava muito dele, no passado. - ele diz. - Mas a melhor pessoa para te responder isto é o próprio Han, eu não cheguei a acompanhar o relacionamento dos dois de perto.

- Mas você disse que moravam juntos desde o colégio. - recordo. - Vocês dois não eram tão próximos o quanto são hoje?

- Ah, não é isso. Ele e eu somos melhores amigos desde sempre. - ele diz. - Jisung e Minho começaram a namorar por volta de quase dois anos atrás, eu não acompanhei de perto porquê, quando eu soube, eles dois já tinham terminado.

- Ele é o seu melhor amigo e não te contou que estava namorando durante mais de um ano? Wow.

- Não é que ele não quisesse, sabe? Ele manteve o segredo por Minho. O Lee não era assumido, não é até hoje. Por mais que Jisung odiasse esconder, ele respeitava a decisão do outro. - ele me explica. - Aí o pai de Minho descobriu, arrumou um casamento arranjado e deu no que deu, o resto da história você já sabe.

- Entendi. - na verdade, ainda estou processando toda a informação. - Eu posso perguntar por que a esposa de Minho odeia tanto Jisung se o relacionamento deles nunca foi exposto?

- Ela descobriu sobre os dois pouco antes de marcarem o casamento, mas resolveu seguir em frente, porque ela gosta muito do Lee, de verdade. Ela e Han se odeiam porque ela sabe de quem Minho realmente gosta e Jisung não vai nem um pouco com a cara dela.

Eu acho que consigo compreender um pouco sobre como ela se sente. Amar alguém que ama outra pessoa é a pior sensação do mundo, você começa a se questionar sobre muita coisa e tudo vai te colocando para baixo, gradativamente. Mas eu saí do meu relacionamento assim, enquanto ela continua, o que é ainda pior.

- Você acha que existe alguma possibilidade de eles voltarem? - eu questiono aflita. Resolvo perguntar de uma vez.

- Novamente, uma pergunta que só ele sabe te responder.

Changbin não poderia me responder esta pergunta nem que quisesse, porque não é sobre os sentimentos dele. Tudo o que ele me dissesse seria baseado em suposições e não em certezas, o que me deixaria na mesma.

Não consigo tirar o pensamento da cabeça. "Eles voltaram?", eu preciso saber.

Lee é casado, mas um relacionamento sem amor não tem forças para durar, isso não me deixa segura. Na verdade, praticamente tudo sobre este relacionamento deles dois me deixa insegura. Eu sei como é amar alguém tão profundamente e por tanto tempo - por mais que eu já tenha deixado de amar o meu ex muito tempo atrás e o que sentia, na verdade, era dependência emocional.

Se eu me sinto tão insegura assim sobre Minho, nós não devemos ficar juntos mesmo. Gostar de alguém inalcançável é uma droga.

- Eu vou atender a porta, me espera aqui. - Changbin diz, ao ouvir a campainha tocar.

Eu espero ele no mesmo lugar, sentada no seu sofá e abraçada nas minhas próprias pernas.

O meu amigo conversa com alguém do outro lado da porta. Não presto atenção no que dizem, mas me chama a atenção quando escuto um "Ela está aqui, pode entrar" e logo depois Han Jisung adentra o seu antigo lar.

- Eu vou deixar vocês sozinhos, conversem. - Binnie instrui, saindo do próprio apartamento.

Eu me sinto gelada, nervosa. Quando o vejo, a primeira coisa que noto é que ele está vestido, o que é uma pressuposição óbvia, mas da última vez que o vi ele tinha apenas uma toalha amarrada no quadril.

Ele vem e se senta ao meu lado. É engraçado, ficamos por quase um minuto em silêncio, olhando um para o outro. Há algo de misterioso e sufocante em seu olhar, alguma coisa que eu não entendo ainda.

Conforme o tempo passa, eu penso que estou deixando as coisas esquisitas o observando de forma tão atenta e boba, então desvio o olhar por um tempo, olho para frente, apenas para quebrar o contato visual e me desfazer desse clima esquisito.

- Eu sei que esta é a típica frase de uma pessoa culpada, mas não é o que você está pensando. - ele diz.

- E o que você acha que eu estou pensando? - eu pergunto, voltando a olhar para ele.

- Eu sei que você deve ter achado estranho encontrar com ele, a situação também não era a mais agradável. - ele diz. - Minho chegou muito pouco antes de você, quando eu tinha acabado de sair do banho. Ele queria desabafar sobre alguns problemas e foi só isso.

- Agradeço por me contar, mas você não me deve satisfações, Han. - e não deve mesmo. Não estou falando com raiva ou amargura, é apenas a verdade como ela é.

- Eu sei disso, mas quero que você saiba que não tem outra pessoa no mundo com quem eu queira estar que não seja você. - ele diz.

Eu não consigo olhar para ele agora. Abaixo um pouco a cabeça e fico brincando com as mangas do meu casaco de tricô que cobre a metade dos meus dedos.

- Quando te vi na minha porta eu entrei em pânico, congelei. Eu queira ir atrás de você e explicar tudo, mas eu não poderia sair na rua só de toalha, por isso demorei.

- Entendi. - digo, cobrindo o resto do comprimento dos meus dedos e evitando os seus olhos.

Eu vejo pelo canto dos meus olhos quando ele desliza pelo sofá até chegar mais perto. Han respira fundo, afasta minhas mãos de perto do corpo, toca o meu rosto com uma das mãos e me faz olhar para ele.

- Você me pediu para não desistir de você. - ele relembra, me fazendo querer morrer de tanta vergonha. - Eu não pensei nisso uma só vez. - sua voz é suave, como se estivesse me contando uma história de dormir. - Jiwoo, você gosta de mim?

Sua pergunta me enche de ansiedade.

No meu peito, sinto o pulso acelerado do coração. Eu desejo dizer o meu sim mais verdadeiro, tê-lo em meus braços outra vez e o beijar como se fosse tudo o que importa no mundo inteiro, porque é como me sinto neste momento.

Eu me sinto como uma viciada, louca por mais um pouco de Han Jisung. Posso sentir a abstinência como um fervor nas minhas veias.

- E você, gosta de mim, Han Jisung? - eu devolvo a pergunta, antes mesmo de respondê-la.

- Me ofende você ainda perguntar.

Eu respiro fundo, sentindo o ar em falta nos meus pulmões. Mordo o interior da minha bochecha. Estou visivelmente afetada por ele.

- Este sentimento não te assusta? - eu pergunto.

- Me assusta muito mais não ter você por perto. - ele segue com as suas investidas. - Eu passei a semana inteira lutando contra o relógio, porque quando a segunda-feira chegar, tenho medo de que você me deixe para sempre.

Sua colocação me faz lembrar que eu ainda não tinha dito sobre ficar na empresa. Mas agora é uma boa hora para isso?

- Sobre isso... eu decidi ficar. - resolvo anunciar. - Se você ainda não conseguiu ninguém para me substituir, eu gostaria de continuar.

- Para mim, você é insubstituível. - ele diz.

Deixo um riso escapar. Não uma risada, é mais como um sopro, carregado de sarcasmo e um pouco de deboche.

- Por que você está rindo? - ele questiona, parece ofendido. - Estou sendo honesto.

- E isso desde quando? - me praguejo por ter tanto amargor na minha voz. Não quero passar a impressão errada. - Parecia estar muito bem acompanhado uma hora atrás.

Por algum motivo, agora é ele quem ri. Mas, diferente de mim, ele parece estar se divertindo, contente.

- Você fica linda quando está com ciúmes.

- cIÚMES? - o meu tom de voz se eleva, assim como eu, que me levanto do sofá, indignada. - Eu não estou com ciúmes coisa nenhuma.

Han não para de rir. Ele se levanta também, fica de frente para mim e segura o meu braço, não me deixando fugir para longe.

- Você está sim. - ele diz. - Se está toda ciumentinha assim, quer dizer que você gosta de mim.

- Não quer dizer não, seu idiota. - eu o ofendo, para que assim ele se afaste, porque ele descobriu a verdade.

Mas Jisung não se afasta, eu já imaginava que seria assim. Ele já está acostumado com este meu jeito meio agressivo com as palavras algumas vezes, eu arrisco até dizer que ele gosta. Eu no entanto, detesto isso em mim.

Viro o rosto para o lado, a conversa já está me deixando corada de vergonha. Ele nem liga. As suas mãos seguram os meus braços e os conduzem a ficarem ao redor do seu pescoço. As suas seguram minha cintura num aperto suave, que não incomoda, mas faz minha pele formigar.

De maneira ágil, ele diminui a distância entre nossos corpos à uma quase inexistente.

- Eu sou louco por você, Lee Jiwoo. - ele finalmente me responde.

O dono dos meu pensamentos mais secretos e inadequados me observa pela pouca distância. Uma das suas mãos ainda me segura firme, como se eu pudesse fugir, mas a outra segura a lateral do meu rosto.

Sua mão se encaixa bem no contorno da minha face, minha orelha posta entre o indicador e o polegar, enquanto este último faz carinho na minha bochecha. A forma como ele me tem agora é gentil ao mesmo tempo que eu percebo o seu desespero para poder me beijar outra vez.

O olhar ardente e brilhante que antes via o íntimo da minha alma através das minhas orbes castanho-escuro, agora recai nos meus lábios. Quando percebo, é parte do meu instinto os umedecer. Sem esperar mais, os seus lábios tentam me encontrar, mas se perdem no meio do caminho.

Tomo um pequeno impulso para trás, afastando o meu rosto para conseguir vê-lo. Eu não posso fazer isso, não sem dizer uma coisa antes.

- Também sou louca por você, Han Jisung.

Agora sim, depois de deixar claro os meus sentimentos, sou eu quem avanço na sua direção e o beijo.

Saudade. É sobre isto.

Cada partícula do meu ser sente-se preencher-se de vida ao ter Jisung por perto novamente. O meu corpo, minha mente, a parte de mim que não tenho controle, tudo chama por ele.

Em um momento estamos em pé, no outro no sofá, comigo por cima dele. Acho que não é bem a maneira que Changbin esperava, mas esta é a nossa maneira de fazer as pazes.

Eu mordisco o seu lábio inferior, o puxando suave entre os dentes. Han sorri e sela os seus nos meus. Seus dedos se acomodam nos bolsos traseiros do meu short, eu o seguro pelo pescoço. Passo um tempo apenas olhando para esta sua postura convencida, seus olhos afiados e o sorriso sacana.

- Nós ainda temos muito para conversar. - eu digo, dando um beijinho nos seus lábios inchados.

- Depois a gente conversa... - ele diz, com a voz cheia de manha, pedindo por um dengo. - Eu prefiro isso aqui. - então ele me beija.

E fácil assim, ele consegue o que quer. Han me beija e nos minutos em que fazemos isso são os que eu esqueço de todos os problemas, que não penso em nada e tudo o que eu quero é que isso nunca mais acabe.

Me apavora o que nos espera no futuro, mas enquanto ele estiver me beijando assim, eu não ligo. Enquanto eu estiver do seu lado, nada mais me importa.

Eu só quero poder beijar Han Jisung para sempre.

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