Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XV - UPSIDE DOWN

❝𝗡𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗲 𝗽𝗼𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗿𝗶𝘀𝗲 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗯𝗿𝗶𝗿 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲́ 𝗶𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗲𝗺 𝘀𝘂𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮.❞

- Platão

A VIAGEM OCORREU BEM, NO geral. As reuniões foram tranquilas, lidamos bem com a situação e conseguimos os contratos que desejávamos. Todavia, meu chefe nunca parava de exibir aquela expressão ranzinza.

Talvez não exista nada no mundo que o traga felicidade, mas eu sim fui bem feliz no sábado, quando tive o dia livre para aproveitar a California. Eu comi Cheesecake na Cheesecake Factory, em Beverly Hills; tirei fotos na placa de Hollywood e explorei, durante uma longa caminhada, os arredores do hotel em que me hospedei, em Los Angeles. Não fiz tudo em apenas um dia - também tive a manhã do domingo livre -, mas passou tão rápido como se fosse.

Eu estava feliz mesmo com o estresse do fuso horário e do meu chefe. Os únicos momentos em que eu me pegava mais chateada eram os que eu pensava em Jisung e lembrava que, até agora, ainda não tivemos a nossa conversa.

Han precisou dormir na casa do seu avô e a conversa foi remarcada para o dia seguinte, mas quando o sol chegou, Jisung não estava em casa. Eu o esperei até à tarde, liguei, mandei mensagens e ele não recebia nada. Quando consegui entrar em contato já era por volta das 17h, ele disse que seu avô teve outra recaída e estava no hospital. À noite, eu embarquei.

Parecia que nunca havia um momento propício para conversarmos. Durante a viagem, eu o liguei, mas ele disse que era algo a ser conversado pessoalmente e não por telefone.

Eu cheguei anteontem e ainda não trocamos nenhuma palavra. Honestamente, eu parei de tentar. Seu tom de voz sério, o "nós precisamos conversar", ele não querendo falar por telefone, não me procurar depois que cheguei... sei exatamente o que isso significa. Ele quer "terminar" comigo, mas não sabe como.

Eu sei que é inevitável adiar e que uma hora vai acontecer, mas eu não quero. Eu gosto dele, gosto muito de Jisung. Por mais que, se for o caso, eu não possa impedir, ainda posso adiar. É uma noite importante e eu não quero ficar de maquiagem borrada.

Após tanto tempo, é finalmente o dia da festa de aniversário da Cheshire. Hoje eu só quero relaxar com alguns amigos e esquecer essa catástrofe eminente. Tenho grandes expectativas para esta noite, todo mundo no edifício da empresa só fala sobre isso. Os primos Lee não param de brigar pelo prêmio de funcionário do ano, nem por um segundo.

O evento está marcado para as oito da noite e já são sete e meia. Considerando que são quinze minutos de carro até lá, caso o trânsito esteja uma loucura, eu posso me atrasar. Chegar cedo não é bem uma regra e eu estou indo como convidada, mas o discurso do CEO sobre "a casa tem que dar o exemplo" foi uma forma de nos dizer para chegar antes.

Eu entendo por quê. Quando eu ia para festas, era sempre chato ser a primeira a chegar, não ter outras pessoas para interagir e a sensação agonizante de ter que esperar os outros chegarem. Se estivermos lá para preencher o local, quando os convidados importantes chegarem eles não se sentirão deslocados.

Após pegar todos os meus pertences essenciais e os guardar dentro da minha bolsa, me apresso para sair. Eu estava a um passo do elevador, porém não entro, eu paro e retorno, ficando de frente a porta do 315. Meu braço se estica e meu punho quase toca a porta, mas eu desisto. Iria apenas dar meia-volta e conversar com ele depois, mas a porta se abriu antes que eu pudesse fugir.

- Oi, Jiwoo. Wow, que chique! - Changbin me cumprimenta e elogia, super agitado. - Você veio ver o Jisung? Entra, ele está em casa. - antes que eu possua tempo para dar uma resposta, ele me carrega pelo braço para dentro de sua casa.

Seo está com uma postura diferente e engraçada hoje. Ele parece ligado no duzentos e vinte, meio felizinho.

- Você bebeu? - eu pergunto para ele.

- Não. - ele responde. - Eu pareço bêbado? - ele interroga, mas não ofendido. - Só estou agitado. Não durmo fazem umas trinta e seis horas, estou trabalhando em uma música nova e tomei algumas, muitas, xícaras de café.

- Cara, você precisa muito dormir. - eu digo. - Mas e o Jisung, onde está? - pergunto.

- Ele está no banho. - agora é que ele me diz isso. - JISUNG, JIWOO 'TÁ AQUI. - Changbin grita, para que seu amigo, de dentro do banheiro comum, possa ouvi-lo.

- Só um minuto, já estou saindo. - Han diz alto, no outro cômodo.

Sem escapatória, eu me aproximo da porta do banheiro e é onde fico. Longe dos seus olhos.

- Não precisa sair, pode terminar seu banho com calma. - eu o impeço. - Eu estou de saída, hoje tem aquela festa da empresa que te falei um tempo atrás. Eu só... - fui encurralada pelo seu colega de apartamento. - Passei para dizer um oi.

O barulho da pressão da água do chuveiro some, mas o Han não aparece do lado de fora. Ainda bem.

- Ah, oi. - ele me cumprimenta de volta. - Jiwoo, eu sei que estou te devendo uma conversa e...

- Não esquenta com isso, nós podemos conversar amanhã. - eu digo, ainda despreparada para enfrentar o que pode vir a seguir. - Eu preciso ir antes que me atrase, só vim dizer oi porquê não te vejo desde antes da viagem.

- Eu sei. - ele diz e, depois de uma longa pausa, completa: - Eu fiquei pensando em você nessa última semana, senti sua falta.

Sinto meu coração disparar. Tombo a cabeça para trás, encostando na porta. Levo uma mão ao peito, como se fosse acalmar o ritmo cardíaco.

Eu estava com tanto medo de ele não ter mais nenhum interesse por mim, mas ele não diria isso se não gostasse um pouquinho que seja de mim. Estou aliviada, contente, feliz.

- Você ainda está aí? - ele pergunta quando eu não digo nada.

- Sim, estou. - respondo. - Me desculpe, eu estava pensando longe. Enfim, eu já vou.

- Espera um pouco. - ele pede. - Eu só vou tirar o shampoo e nós dois podemos conversar.

- Eu adoraria ficar para conversar, mas eu não posso demorar para ir. - preciso chegar cedo. - Talvez o que você tenha para me dizer não leve muito tempo, mas eu sinto que tem algumas coisas que nós precisamos discutir também e vai demorar um pouco.

- Tudo bem. - ele concorda. - Se você precisa ir, eu espero. Mas você tem que me prometer que nós vamos conversar amanhã, sem falta.

- É claro que sim. - eu digo num tom de riso, agora que sei que não é algo ruim, eu com certeza não vou evitar. - Tchau, Jisung. E pelo amor de Deus, coloca o Changbin 'pra dormir.

Ele não se despede. Se faz, não estou para ver. Retiro-me apressadamente da sua residência, vir aqui me tomou alguns minutos.

Chamo um carro por aplicativo, ele não demora e eu posso estar no local a tempo. Quando adentro o salão de festas, fico chocada com a beleza. O ambiente é enorme, as paredes são parcialmente cobertas por um tecido dourado brilhante, com detalhes em bordados e algumas são neutras. O centro da festa é espaçoso, as mesas ficam mais afastadas, nos cantos. Em cada uma delas, existe um vaso repleto de flores rosas, vermelhas e lilás, juntamente dos cartões de identificação de quem estará em cada lugar.

No centro em que tudo que ocorrerá, frente para o palco, mais ao lado direito, há uma pilha de taças de champagne. Na ponta esquerda, uma belíssima estátua do gato de cheshire, que eu não faço ideia de como está sendo resfriada. Já no palco, uma mulher de fios escuros toca majestosamente um piano.

Reconheço alguns dos nossos funcionários vagando pelo salão, mas não encontro nenhum dos meus colegas de equipe ou Yongbok. Leva um tempo até que eu encontre um rosto conhecido e é o do secretário Hwang.

Nós não somos próximos, poucas foram as palavras que trocamos. Mas por não encontrar nenhum dos meus colegas mais próximos, acabo por ficar aqui, perto dele. Não é estranho, não é como se eu estivesse colada nele ou o seguindo, é um salão amplo e estamos todos misturados. Ele nem deve ter percebido a minha presença, pois está focado no celular.

Hwang parece menos tenso hoje, sua postura não está tão perfeita e ele até sorri para o celular. Foram coisas visíveis de notar, eu não sou stalker.

Eu fico apropriadamente próxima do homem em seu terno preto. Ainda não consigo tirar da minha cabeça que o conheço de algum lugar, ele parece tão familiar. Quando um garçom passa entre nós, eu pego uma taça de champagne, Hyunjin outra e ele nota minha presença, penso que é o momento para tentar conversar.

- Eu tenho a impressão de que te conheço de algum lugar além do escritório. - digo ao passo que diminuo a distância, mas ainda longe o suficiente para termos uma conversa adequada. - Nós já nos vimos antes?

O homem de nome Hyunjin ri. Diferente do que exibia a tela do celular, este é um riso nasal. O ar sai pelas suas narinas e os lábios se contraem num sorriso bonito. Eu ainda não tinha o reparado assim, sorrindo. Faz ele parecer alguém diferente, sem toda a seriedade na postura que o trabalho o força a ter.

- Não achei que você se lembraria de mim. - ele diz, confirmando a minha teoria de que nos conhecemos. - Você está um pouco diferente, o cabelo preto combina bem mais com você. Só espero que não continue saindo na chuva tão tarde da noite e andando em bairros perigosos.

- Eu sabia que te conhecia! - exclamo quando lembro. - Você é o irmão da cartomante, não é? - pergunto. Recebo sua confirmação imediatamente. - Você também mudou, da última vez que nos vimos você tinha cabelos vermelhos. O castanho também combina muito com você.

- Obrigado. - ele agradece, cordial. - Eu gostava do vermelho, mas vamos dizer que o chefe não gostava muito. Não era o mais adequado para o local de trabalho, então pintei e cortei. - ele explica a mudança. - Você não voltou depois daquele dia, suponho que as coisas tenham melhorado.

- Sim, melhoraram. Mas levou um tempo.

- Bem, se qualquer dia você quiser revê-la, me procure, estamos em outro endereço.

- Claro, eu aviso se precisar. - respondo. Talvez seja bom dar uma passada por lá qualquer dia desses, já faz um tempo.

Conforme o tempo vai passando, os outros convidados vão chegando. Descubro que Hyunjin só parece introspectivo, na verdade ele gosta de falar muito. Hwang vai me contando sobre como é a sua experiência trabalhando diretamente todos os dias com o nosso chefe, sobre alguns convidados especiais e até um pouco sobre a sua vida pessoal. Nós batemos um papo interessante, também nos restringimos à uma taça de champagne.

- Hyunjin-ssi, eu ouvi dizer que eles adiantaram esta festa. Você sabe dizer por quê? - resolvo perguntar.

- Tem convidados muito importantes chegando esta noite e esta foi a melhor data para conciliar todas as agendas. - ele explica. - Ele também disse que tem um anúncio importante para fazer. Inclusive, ele anda muito mais ranzinza esses dias. Talvez haja alguma relação, mas são só hipóteses. - o castanho acrescenta. - Aliás, duas convidadas importantes acabaram de chegar.

Hwang aponta discretamente com o olhar para a porta de entrada. Por ela, posso ver duas moças entrando, acompanhadas por três homens de terno escuro e pontos de comunicação nos ouvidos. Provavelmente sejam seguranças.

- A da direita é Hirai Momo. - ele fala sobre a de cabelos pretos longos e franjinha. - Ela é filha do imperador o Japão. Ao lado dela, à esquerda, Minatozaki Sana. Sana é parte de uma das famílias mais influentes do Japão, eles tem tantos tipos diferentes de negócios que não se consegue contar nos dedos.

- Você falava sério quando disse que seriam convidados importantes.

- Quer saber por que mudaram a data? Foi por causa dela. - Hyunjin fala sobre a ruiva. - Em breve ela vai assumir o comando da família e o chefe fez de tudo para encontrar uma data em que ela pudesse comparecer. A família dela está pensando em expandir ainda mais os seus negócios, para a área da moda e é claro que a Cheshire está mais que interessada no império Minatozaki.

- Se tudo ocorrer como o planejado, vai ser muito bom para esta empresa. - eu digo. - Aumentaria muito a nossa influência no mercado japonês e eu não estou falando apenas de vendas, a Cheshire pode passar a ser uma marca ainda mais influente, ao ponto de se tornar a número um da Ásia. Se você pensar a longo prazo, esta influência vai abrir muitas portas e podemos nos tornar uma marca famosa mundialmente.

- E é nisso que ele está interessado. - Hwang fala sobre o daepyonim. - Por isso que esta é uma noite tão importante e tudo deve ocorrer como o planejado. Mas eu não estou preocupado, aquele homem sempre tem um plano. E pelo que eu soube... - ele estava prestes a me contar algo, quando o seu celular toca. - Eu preciso ir agora. Te vejo depois.

- Está bem. Boa sorte para ter que lidar com ele o resto da noite. - eu digo.

Hwang ri, mas sabe que vai precisar de sorte para encontrá-lo num bom humor e também muita paciência.

Quando Hyunjin some, eu resolvo voltar à minha busca por algum amigo mais próximo. Logo ao lado da estátua cristalina, Chaeryeong e Ryujin conversam sobre algo que imagino ser engraçado. Elas riem como se fosse.

- Finalmente encontrei vocês. - é a primeira coisa que falo para elas.

- A gente viu você conversando com o secretário Hwang. - diz a Shin, sorrindo ladino. - Não queríamos atrapalhar, vocês pareciam ter muito assunto.

Ryujin sorri como se insinuasse algo, o que passaria despercebido por mim, se sua namorada não tivesse lhe atingido com o cotovelo.

- Eu descobri que já o conhecia antes. Longa história. - explico-me. - Nós ficamos conversando um pouco, mas no geral foi sobre a empresa.

- Eu te falei. - Lee diz. - Jiwoo está saindo com um cara, você sabe.

- Mas ela mesma disse que não era nada sério ainda. - ela diz. Eu falei mesmo, mas não para ela.

No instante em que Ryujin diz isso, Chaeryeong me olha um pouco constrangida. Eu não me importo. Como um casal, elas conversam e imagino que em algum momento falando sobre o dia ou os colegas de equipe, o assunto deve ter surgido. Não é um segredo, não preciso fazer caso disto.

- Eu acho que eles ficam bem, juntos. - ela insiste na ideia.

- Eu acho que ela combina com o carinha vizinho dela. - Chae da a sua opinião. - Ele é bem gatinho.

- Mais gato que o secretário Hwang? - a outra questiona, recebendo um olhar de repreensão da namorada. - Certo, me perdoem. Não se deve comparar as pessoas ou julgá-las de acordo com a sua aparência, eu entendo isso.

Lee sorri contente, apertando a bochecha da namorada.

- Mas por falar nele, como andam as coisas? - a ruiva pergunta, mudando o foco da conversa, mas não o tópico.

- Nós ainda não tivemos aquela conversa, mas tivemos um breve momento hoje que me deixou mais tranquila. - respondo ao seu questionamento. - Eu estava insegura de que isso fosse acabar e ele tivesse perdido o interesse por mim, mas, mais cedo, ele me disse que teve pensado em mim e que sentiu minha falta. - meu sorriso tímido aparece nos lábios. - Eu sei que é pouca coisa e que parece bem bobo, mas ouvir isso melhorou o meu dia.

- Não é bobo, é fofo. - Ryujin sorri, se divertindo com a minha inesperada reação rubra. - As pequenas coisas são o que torna tudo especial.

- E o que você respondeu? - a Lee parece curiosa.

- Eu fiquei tão bobona que nem pensei em formular uma frase. - reduzo as expectativas das minhas amigas de ouvir sobre um momento romântico à zero. - Se o meu cérebro tivesse funcionado, provavelmente eu o diria que também senti sua falta, que tudo o que eu vi de mais bonito me lembrava ele, porque queria compartilhar cada momento bom daquela viagem com ele.

Talvez eu esteja sendo mega romântica, exagerada. Mas eu simplesmente não ligo para isso agora. Ser romântico não é algo ruim, é como conseguir enxergar um pouco de rosa até no cinza. Rosa nunca foi a minha cor favorita, mas é a minha maneira preferida de ver um mundo com Jisung.

Ryujin ri da minha resposta, mas não por graça, é uma risada melódica e fofa. Como uma criança contente, o que é muito divertido ao se contrastar com a sua personalidade. Chaeryeong finge vomitar, mas logo está sorrindo e dizendo que estava só brincando.

A tal ponto eu também já sorrio, mas, estranhamente, os outros dois somem. Ryujin rola os olhos na minha direção, passa um braço ao redor do pescoço da ruiva e esclarecer a situação ao dizer apontando com o olhar para o palco:

- Parece que o presidente vai falar alguma bosta.

Eu olho para a direção indicada assim que a música para. O homem de aparência habitualmente brava e rígida está diferente hoje, com um sorriso no rosto que não me parece nada além de falso.

Ele sobe ao palco formado no espaço central do salão, pega um microfone que Hyunjin o entrega e dá três batidinhas no objeto antes de começar a falar. Por mais que sua voz ecoe tranquila e confiante, o aperto forte de uma de suas mãos no microfone entrega que é tudo atuação.

- Olá, boa noite. Sejam todos bem-vindos! - ele começa saudando e agradecendo a todos por comparecerem. É a primeira vez o que vejo tão educado.

- Lá vem. - Ryujin faz uma careta. Ela realmente detesta o cara.

"Obrigado a todos pela presença", "É uma honra trabalhar com todos vocês e recebê-los esta noite". A mesma ladainha de sempre, tudo parte de um discurso ensaiado que eu duvido muito que ele seja o autor.

- Como vocês sabem, esta é uma data importante para nós. São cem anos de história, um século. - ele continua. - Quando os meus avós fundaram este negócio, eles nunca imaginariam que chegaríamos até aqui. Foram três gerações de trabalho árduo.

Ele segue o seu discurso falando sobre o crescimento da marca, o avanço tecnológico, a influência na moda, os desafios que a empresa enfrentou e de tudo um pouco. Ele parece fazer isso por horas. É como assistir um reality show de sobrevivência em que o apresentador enrola pelo que parece séculos para anunciar o que há de importante.

- Para mim, este negócio é mais que uma empresa, é uma família. - posso ouvir mentalmente todos os funcionários rindo. Ryujin ri. - É exatamente por isso que estamos reunidos aqui hoje, para celebrar a família, a nova geração, o futuro. - parece que toda a enrolação está chegando a algum lugar. - Seguindo a tradição, chegou a minha vez de passar o bastão a diante; largar o comando da empresa.

Por todo o salão, reações de choque são visíveis. Isto foi completamente inesperado. Até a Shin está sem saber o que dizer.

Pelo menos existe uma esperança, a de que o novo chefe seja alguém mais gentil e educado, de pulso firme sem ser rude. Verdades sejam ditas, o atual é um tirano. Ninguém gosta dele. Nessa situação, o único chefe pior que ele que consigo imaginar seria Myung Huye.

Ha-ha-ha.

- É por isso que eu estou oficialmente abdicando do meu cargo e deixando tudo nas mãos de alguém mais jovem e competente, que tenho plena certeza de que fará de tudo por esta família, assim como o meu avô, pai e eu fizemos ao longo dos anos. - ele diz, consigo ver a relutância nos seus olhos. - Hoje, nesta data tão importante, eu nomeio o meu novo sucessor. Meu amado filho, Han Jisung.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro