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XIII - PINÓQUIO

❝𝗢 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗷𝗼 𝗲𝘅𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲-𝘀𝗲 𝗽𝗼𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗮𝗿𝗶́𝗰𝗶𝗮, 𝘁𝗮𝗹 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗼 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗽𝗲𝗹𝗮 𝗹𝗶𝗻𝗴𝘂𝗮𝗴𝗲𝗺.❞

- Jean-Paul Sartre

MEU CORAÇÃO ACELERA SÓ DE pensar em Han Jisung. Acordo tarde, aproxima-se do meio-dia. Por ser meu dia de folga, não ligo muito, fico jogada na cama, pensando um pouco sobre os acontecimentos da semana. Mais especificamente, sobre o nosso beijo.

Eu me senti tão bem. Da primeira vez em que o beijei, eu estava meio bêbada, no outro dia me senti estranha com tudo que aconteceu e acabei reprimindo o que sentia por ele. Eu quis evitar esses sentimentos, mas não suportava imaginar ficar longe dele, então a sua amizade bastava naquele instante. Mas nenhum segredo consegue ficar escondido por muito tempo, então uma hora aconteceu. Eu o beijei. Dessa vez foi completamente diferente, foi a primeira vez em que eu o beijei sóbria. Eu o desejei, tanto que não me aguentei, não posso culpar a bebida, foi uma decisão do meu coração.

Eu esperava que as coisas ficassem estranhas depois, mas não ficaram, tudo pareceu tão natural. Tivemos que ir embora depois, Jisung me levou de volta para o trabalho. Eu confesso que antes de descer do carro eu esperava que nos despedíssemos com um beijinho, estava ansiando por isso, mas não rolou, infelizmente.

Agora estou deitada encarando o teto e pensando em nós dois. Pego o celular ao meu lado e abro a galeria de fotos rapidamente, ansiosa para rever as imagens do nosso passeio. Vou passando os dedos com calma a cada nova foto exibida na tela, pulando para próxima até a última, e da última retornando ao início. Revejo-as umas três vezes.

Han Jisung; que figura interessante. Desde que entrou na minha vida, vejo as coisas começando a mudar. Sinto que eu estou mudando, para melhor. Nas últimas semanas eu dei passos tão importantes, o que mais me marcou, sem dúvidas, foi ter dado um fim definitivo no meu relacionamento com Huye.

Parece que a venda que tapava os meus olhos finalmente caíra, eu percebi que eu preciso de mais, que mereço ser amada de verdade por alguém que valha a pena. Jisung sempre foi tão sincero e verdadeiro comigo, eu abri o meu coração para ele, compartilhei as minhas dores e ele pouco a pouco me ajudou a superar cada uma delas.

Jisung é ótimo, a cada dia ele faz despertar um lado melhor de mim. Han me ajudou muito, é nítido como eu me sinto mais feliz agora que ele faz parte da minha vida. Antes eu virava as noites sem conseguir dormir, afogada nas minhas mágoas e problemas; hoje, eu passo as noites tranquila, sonhando com nós dois. Também devo me dar o devido mérito. Pessoas não mudam umas as outras, elas nos fazem perceber quem realmente somos e o que queremos. Tudo o que vem acontecendo comigo foram uma série de fatores e decisões que eu tomei e contribuem na minha jornada pessoal.

Eu vejo as nossas fotos e sorrio. Meu coração palpita quando vejo a que tirei sem querer, quando ele beijou a minha bochecha de surpresa. Eu estou com uma feição tão engraçada, meus olhos se mantem arregalados e minha boca aberta, há também a colocarão rubra nas maçãs do meu rosto que eu prefiro dizer que foi por pegar um sol. Mas a última foto é, sem sombra de dúvidas, minha favorita. Nela, Jisung está fazendo uma feição de surpresa e apontando para um esquilo. Eles parecem da mesma família.

Logo após toda a dose de fofura, escuto minha barriga mandar um alerta, eu preciso comer algo. Saio da cama, faço toda a minha seção de higiene e cuidados pessoais, me dirijo à cozinha e deixo meu celular na bancada, exibindo um podcast aleatório de caso criminal - que se tornou um vicio. Abro a geladeira com pressa, preciso matar o que está me matando. Por sorte, encontro ainda da comida que minha mãe preparou.

Começo a separar o que vou esquentar e o que de novo irei cozinhar. Me pergunto como a minha mãe tem tanta paciência para preparar comida. Muito diferente dela, desde pequena, eu nunca gostei muito de cozinhar, faço por obrigação, mas até que me saio bem no fogão. Começo colocando o arroz no fogo, depois faço algumas omeletes, tiro o kimchi da geladeira e preparo os outro acompanhamentos. O cheirinho da comida saindo do forno já corre por toda casa, minha barriga ronca faminta.

Me perco nos sons que meu estômago faminto emite, porém um mais alto chama à atenção; a campainha. Me divido em três para conseguir mexer, provar e observar cada panela. Grito dizendo que já vou e desligo a última boca ligada do fogão, assim como o podcast, só depois é que eu corro até a porta, procuro pelo olho mágico por quem me chama e, logo em seguida, abro.

- Jisung, oi! - o cumprimento, jogando o pano de prato por cima do ombro. - Você precisa de algo? - questiono.

Desta vez não me precipito e falo algo estranho que me constrangerá pelo resto da vida. Sinto uma tremenda vontade de rir ao lembrar do dia em que fiz isso, logo depois do "incidente".

- Oi, vizinha! - ele me cumprimenta com um sorriso largo que só de olhar já sei que quer alguma coisa. - Será que eu posso entrar um pouco? Changbin me trancou para fora de casa. - ele faz até um biquinho na tentativa de ser fofo.

- Tá, pode sim. - concordo e me afasto, para que ele possa passar, então tranco a porta.

Han deixa os calçados na porta e se acomoda no meu sofá, ele corre e praticamente se joga, todo preguiçoso. O observo com um olhar de repreensão, eu o dei muita liberdade. Mas então fico curiosa sobre a parte que se refere ao seu melhor amigo, Seo, então pergunto:

- E que história é essa? O que você fez para ele te deixar do lado de fora?

- Ah, não foi nada. - Jisung garante, quero acreditar em sua palavra, mas sei como algumas vezes ele estressa. - É que eu saí e deixei a chave em casa, quando voltei ele não estava e ainda trancou a porta.

- Entendi. - digo, mas não me surpreenderia se eles tivessem brigado e Changbin apenas o trancasse para fora de casa. - Você está com fome? Quer almoçar comigo?

Han balança a cabeça positivamente. Eu o convido para sentar à mesa. O vizinho me acompanha, o entrego um prato, talheres e ele se serve. A comida recém toca as suas papilas gustativas, mas ele sorri contente e diz "Tá bom!" da maneira mais adorável que um ser humano consegue, com o polegar apontado para cima e tudo.

Paro de sorrir e balanço a cabeça, evito pensamentos sobre ele que ultrapassem o limite que coloquei. Eu não consigo mais negar que me sinto profundamente atraída por ele, mas continuo com essa sensação agonizante no peito de que os meu sentimentos por ele só vão me prejudicar no futuro. Posso estar sendo paranóica, mas só eu entendo, há este sentimento de que dará errado antes mesmo de começar. E eu sei que é contraditório quando o pergunto se ele quer descobrir o que está acontecendo entre nós dois, mas eu ainda estou tentando entender o que está acontecendo é comigo.

Pego um pouco da comida mas paro antes que realmente leve até a boca, fico encarando a parede. Será que estou sendo muito fechada? Talvez eu devesse investir em Jisung, ele parece um cara legal. Ou pode ser que o melhor é fingir que não sinto nada até ser assim mesmo, podem ser apenas sentimentos passageiros. Han é novo aqui, por isso me desperta a curiosidade, é como no colégio, quando chegava um garoto novo e todos ficavam fascinados por ele. Há um quê de excitação no mistério.

- A comida está boa mesmo, pode confiar. - ele diz. As bochechas cheias de arroz me fazem sorrir.

- Não é isso, eu só estava pensando um pouco. - respondo, mas jamais direi o real assunto. - Por que queijo com goiabada é chamado de Romeu e Julieta?

- Era nisso que você estava pensando esse tempo inteiro? - ele interroga risonho. - Que esquisito. Mas eu não sei. - Jisung dá de ombros. - Você gosta de sorvete de passas? - ele puxa um outro assunto aleatório.

- Eca! - faço cara de nojo. - Não mesmo.

- Como ousa? - ele finge estar indignado e ofendido. - É gostoso. Te garanto que se você comer do que eu faço, vai amar.

- Não conte com isso. - eu me mantenho firme na minha decisão. - Mas tem alguma coisa que você não saiba fazer? Você parece a Barbie Profissões. - digo. Han faz uma caretinha engraçada antes de rir. - Se existisse um programa de tevê sobre uma mistura de Barbie e Alvin e os esquilos, você estaria confirmado no elenco.

- Alvin e os esquilos? - ele para 'pra pensar um pouco sobre o assunto. - Qual deles eu seria?

- Você é inteligente como o Simon, mas tem a personalidade do Alvin. - explico. Na verdade, ele tem um pouco de cada um. - Decisão difícil.

- Não é verdade. Eu sou um anjo, inocente e doce como o Theodore. - ele fala. Eu gargalho, só pode ser piada. Essas não são as qualidades do esquilo de verde que eu atribuiria a ele, talvez a fofura, mas a inocência nunca.

- Qual é a graça? - ele questiona, cruza os braços fingindo estar bravo.

- Me desculpe, estava falando sério? - me recomponho. Ele fica me olhando feito criança birrenta, acho mais engraçado ainda.

Acho que a coisa que mais me fascina no seu rosto são as suas bochechas. Eu vejo quando elas inflam-se de raiva, sinto meu coração derreter.

Han se prepara para fazer drama, mas o seu celular toca antes que ele diga mais alguma coisa. Ele olhou para o celular sem muita animação, mas se apressou em sair quando a tela se iluminou, exibindo de quem se tratava a chamada. Eu não consegui ver nada, apenas Han se levantar, pedir licença e ir para o corredor.

Ao ficar sozinha novamente, experimento o almoço. Ele não mentiu, está bom mesmo. Durante esse intervalo de tempo, fico navegando na internet, espero ele voltar para continuarmos a comer juntos. Não demora muito para que ele retorne. Eu deixo meu celular de lado e nós voltamos a comer.

- Era o meu avô. - ele diz. Eu ainda nem tinha perguntado nada, mas estava mesmo curiosa sobre.

- O que ele queria? - me atrevo a perguntar. - Matar a saudade do neto? - tento não parecer tão atrevida.

- Também, faz um tempo que não nos vemos. - ele responde. - Ele ligou para me tranquilizar, 'pra dizer que já está em casa, voltou do hospital.

- Hospital? - interrogo. - O que ele tem?

- Não foi nada muito sério, é que ele está bem velhinho e com a idade vêm as doenças. - ele explica.

É verdade, idosos tendem a ter uma saúde frágil.

Minha mãe costuma dizer que tem três coisas que não podemos ter ao mesmo tempo: dinheiro, saúde e tempo. Quando crianças, temos tempo e saúde, mas não dinheiro; quando adultos, temos dinheiro e saúde, mas não tempo; quando idosos, temos tempo e dinheiro, mas não saúde.

- Você é próxima dos seus avós? - ele questiona.

- Só do meu avô paterno. - respondo. - As vezes eu tenho a impressão de que o meu avô materno não gosta muito de mim e as minhas duas avós já faleceram, uma quando eu era pequena e outra na adolescência. - o deixo saber um pouco mais da minha história. - Eu espero que o seu avô fique bem.

- Ele vai, meu velhote tem uma saúde de ferro. - ele fala todo contente. - Alguns anos atrás ele ainda praticava hipismo, um dia ele resolveu também que iria pular de pára-quedas, mas eu consegui tirar a ideia da cabeça dele. - Han ri, provavelmente lembrando da cena. - Mas sobre o seu avô, acho que está enganada. Não tem como alguém não gostar de você.

- Eu discordo. - é preciso muito esforço para dizer alguma coisa, fico nervosa, tímida. - Ah, agora sei a quem você puxou. - mudo o rumo dos meus pensamentos.

- Ao meu avô? - ele levanta, me ajuda a levar a sua louça suja até a pia. - Não sou tão radical quanto ele. - Han diz, pegando a esponja de lavar louça e o detergente líquido.

- Pode deixar isso aí, eu limpo depois. - falo quando ele começa a lavar o que sujamos.

- Eu já estou aqui, posso fazer. - ele insiste. Resolvo deixar, não é todo dia que tem alguém se oferecendo para lavar a minha louça. - Como eu dizia, não sou tão corajoso quanto ele. Eu costumava andar de cavalo algum tempo atrás, mas só isso. Eu nunca teria coragem de saltar de paraquedas, você teria?

- Não sei. - respondo. - Uma vez eu saltei de bungee jumping, mas foi assim que eu terminei com Huye e honestamente não estava me importando muito se eu iria morrer ou não. - falo rindo, ele me olha de uma maneira esquisita. - Foi uma piada, eu não ia mesmo... deixa 'pra lá.

Jisung parece acreditar. Seja como for, o importante é que a minha louça está limpinha. Realmente, ele sabe fazer tudo. Eu nunca vi essas panelas tão brilhosas e os pratos tão brancos.

Ele enxuga as mãos no pano de prato que o entrego, assim que acaba ele o prende no vidro do fogão. Logo em seguida, Jisung volta a correr e se jogar no meu sofá, é como se estivesse em casa. Eu dou risada e ignoro seu atrevimento, o acompanho. Sento-me no sofá e empurro os seus pés para trás com os meus, depois os jogo sobre ele.

Han sorri e segura os meus pés, onde faz cócegas. Eu me contorço no meu próprio lugar, grito e imploro que ele pare, eu estava quase fazendo xixi. Ele me dá uma trégua. Eu respiro fundo e seco as lágrimas, mas ele não para de olhar para mim.

- Você tem olhos lindos. - ele diz.

Sinto-me derreter como manteiga.

- Eu acho que me enganei. - falo de repente, tentando não fazer parecer a verdade, que me afetou muito ouvir isto. - Acho que você se parece mesmo é com o Pinóquio, você é bem mentirosinho.

- Mentiroso? - ele leva a mão até o peito como se eu tivesse o machucado, sua voz se eleva de uma maneira engraçada, como se realmente parecesse ofendido. - Quando foi que eu menti para você? - ele interroga indignado. Eu cerro meus olhos em sua direção, ele sabe do que eu estou falando. - Tá, Changbin não me trancou e eu estou com as chaves do meu apartamento, mas esta foi a única mentira que eu te contei e só porquê eu queria uma desculpa para poder passar um tempo com você.

Definitivamente, não era sobre isso que eu estava falando.

- Não era sobre isso, mas é bom saber, espertinho. Eu falava sobre o dia em que você tomou o meu último sorvete de pistache e disse que iria repor. - lembro, mas eu não me importo muito com o sorvete, posso comprar outro, eu só quero mesmo é ter algo com que irritar a ele e fingir que ele não acabou de dizer que queria ficar um pouco mais de tempo comigo.

- Mas eu vou mesmo repor! - ele promete. - O que foi? Quer que eu te compre um agora? - Jisung interroga. Eu sinto que se dissesse que sim, ele iria agora mesmo me buscar um. - Você quer mesmo agora? Eu não estou com coragem de ir comprar sorvete.

- Então você vai ter que me pagar de outro jeito. - eu digo.

- Agora a conversa ficou interessante. - ele se ajeita no sofá, o sorriso sorrateiro de sempre se exibe nos seus lábios macios. - Como exatamente você quer que eu pague?

- Quero que você me dê carona para o trabalho sempre que puder. - é o que eu peço em troca.

Ele bufa frustrado.

Eu não sei o que ele pensou que eu usaria como moeda de troca, mas confesso que me agrada ver ele criar expectativas e depois bufar irritado quando não as cumpro.

Me divirto com a expressão de indignação e frustração que se forma em seu rosto, mas fico confusa quando ele troca por um sorriso. Conheço bem essa carinha, tenho um irmãozinho que ri do mesmo jeito quando vai apontar.

Uh-oh.

- Um único sorvete, em troca de várias viagens... - ele pensa sobre a proposta. - Não me parece meio justo, acho que eu preciso de um incentivo.

Olho para ele, que continua sorrindo. Jisung se aproxima, para podermos conversar melhor. Eu, que estava quase deitada, ergo-me um pouco, sentando-me com uma postura adequada no sofá. Fico ansiosa pelo que virá.

- Eu quero um beijinho. - ele pede, fazendo biquinho.

Me arrepio inteira com o seu pedido.

Fico calada. Por alguns segundos, perco a capacidade de reagir.

Han Jisung desliza no sofá até ficar mais próximo ainda de mim. Ele me olha com os seus olhos intensos, sua mão acaricia a minha bochecha e desce até o meu maxilar. Com a outra, ele toca o meu cabelo, onde acaricia e arruma alguns dos fios soltos. Eu continuo calada e completamente imóvel.

Fico perdida entre os seus olhos e a sua boca, meu coração também se perde. Ele se aproxima gradualmente, meu olhos se fecham no mesmo instante. Tento impedir o meu coração de sair pela boca. Sinto o calor da sua respiração na minha pele e sua boca próxima da minha, eu me inclino em sua direção, pronta para destruir a nossa "amizade", mas, indo contra o que eu esperava, ele vira seu rosto e beija minha bochecha.

Ele se afasta. Demoro um tempo para abrir os olhos, com vergonha de que ele perceba que eu me confundi. Quando abro os olhos, Han fica me rondando com um sorriso. Ele percebeu.

Se antes eu queria beijar ele, agora eu quero sumir. Eu sinto que ele quer tanto quanto eu, mas ao contrário de mim, ele não se esconde e finge que não quer. Ele já deixou bem claro que quer algo comigo e não é só amizade. Se evito me aproximar, é por medo de estragar as coisas, mas esta relação já iria ser estragada comigo dizendo "sim" ou "não", então que eu pelo menos aproveite enquanto puder. Por isso, junto toda a coragem existente no meu corpo para dizer:

- Deixa eu te dar um incentivo melhor.

Sem dizer mais que isso, eu avanço até Jisung e beijo os seus lábios. O impacto que a velocidade em que os nossos corpos colidem causa, faz com que ele caia de costas no sofá, sendo assim, eu fico por cima. Entrelaço minhas pernas ao redor de seu corpo.

Uma das minhas mãos permanecem em seu rosto, controlando nossos movimentos, enquanto a outra descansa sobre seu peito. Minha lingua invade gentilmente a boca de Jisung, à procura de mais contato. Suas mãos deslizam das minhas costas até as minhas coxas, acariciando, apertando e impedindo que eu me afaste.

Eu o beijo lento e demorado, seus lábios são tão gostosos que não quero soltá-lo nunca mais. Quando nos beijamos nada importa, não tenho tempo para questionar minhas escolhas ou tirar conclusões precipitadas. Eu me entrego inteiramente ao momento, a ele, ao que sinto.

Como tudo que é bom nunca dura para sempre, tenho que nos separar para respirar. Prendo seu lábio inferior entre os meus dentes, o puxo e depois chupo a carne macia e avermelhada, ainda sem querer, mas precisando me afastar dele. Quando afasto apenas o rosto e olho para ele, ofegante, Jisung ainda está de olhos fechados e sorrindo.

- Agora que eu sei que para te beijar assim, eu só preciso te dever um favor, vou te dever favores para sempre. - ele diz, por fim olhando nos meus olhos.

- Seu bobo.

Eu não consigo me impedir de rir. Em seguida, dou-lhe um soco no peito. Quando meu punho o atinge e antes que eu o retire de cima dele, Jisung me segura pelo pulso e me puxa. Seus lábios encontram os meus novamente e quando me dou conta, já estamos no segundo dos vários beijos que daremos hoje.

É tão bom que não evito de me entregar à todas as sensações. Jisung me deixa louca, seja quando me beija, sorri ou faz os dois ao mesmo tempo. Eu não ligo se são duas horas da tarde e nós já estamos nos beijando assim, o tempo é relativo e a única coisa que eu desejo ser constante na minha vida, é Han Jisung.

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