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𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐎𝐒 𝐄 𝐕𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐁𝐀𝐑𝐀𝐓𝐎.

Um apartamento inteiramente trancado, com as luzes apagadas, onde a única iluminação provém da televisão ligada em um programa de TV qualquer, enquanto o som presente é o de dois amigos de longa data entregando-se às suas necessidades físicas e ao prazer carnal.

Trafalgar realizava movimentos rápidos dentro dela, segurando-a firmemente pela cintura, percebendo as contrações e apertos do interior da mulher, o que o levava a emitir grunhidos diante da onda de sensações calorosas que percorriam os dois corpos. Ele mantinha o olhar nos olhos de [Nome], enquanto ela correspondia, e o suor escorria das testas de ambos, unindo-se ao descer até o peito dela e unificando-os ainda mais.

Ela gemia alto, enquanto o homem tatuado apenas suspirava pesadamente contra o rosto dela, fazendo-a perceber seu hálito quente impregnado com o odor forte do uísque que haviam compartilhado mais cedo enquanto assistiam a reality shows caóticos, buscando apenas relaxar após uma semana longa e intensa de estudos e trabalho.

Quando ambos alcançaram o orgasmo — que certamente foi o melhor de suas vidas até então —, Law deitou-se sobre ela e a abraçou com firmeza, beijando-a na testa várias vezes enquanto expressava seu amor por ela, declarando o quanto a amava, a desejava e sempre a quis. Ela, da mesma forma, correspondia, retribuindo as palavras de amor, sem perceber plenamente o quão embriagados estavam naquele momento, com suas mentes obscurecidas pelo álcool e pela sensação prazerosa que seus corpos ainda compartilhavam mesmo após terem atingido o clímax.

Assim que o dia seguinte chegou, os dois jovens se sentiram constrangidos ao perceberem o que havia ocorrido entre eles durante a madrugada, ao se depararem com seus corpos nus e ainda sujos pelos fluidos corporais após o sexo.

[Nome] não proferiu palavra ao amigo, apenas levantou-se sem encará-lo e dirigiu-se rapidamente ao banheiro, tomando um banho às pressas, vestindo-se e partindo do apartamento dele sem se despedir. Ela sentia o rosto arder de vergonha ao ter vagas lembranças da noite de amor que compartilharam e preocupava-se com o possível impacto negativo que isso poderia ter sobre a amizade que cultivavam desde a adolescência. Por outro lado, ele debatia-se entre a culpa por acreditar que havia se “aproveitado” da mulher em um momento de vulnerabilidade dela ou a satisfação por finalmente tê-la nos braços.

E a partir daquele fatídico dia, tanto [Nome] [Sobrenome] quanto Trafalgar Law evitavam conversar pessoalmente e até mesmo por mensagens, chegando ao ponto de passarem dias sem se ver ou buscar notícias um do outro, embora a saudade que sentiam fosse iminente e inevitável, assim como a falta imediata que experimentavam do calor de seus corpos juntos.

Entretanto, em uma madrugada como qualquer outra, o moreno encontrava-se em seu apartamento, ainda acordado e estudando na cozinha — um hábito que ele não conseguia abandonar —, enquanto saboreava uma xícara de café preto e fumava. Em um ano, ele finalmente concluiria o curso de medicina, e isso o deixava ansioso só de pensar que em breve estaria atuando em um hospital, demonstrando que suas habilidades e conhecimentos médicos iam além do seu sobrenome.

Concentrado nos livros que lia até aquele momento, uma notificação em seu celular chamou a atenção dele, que inicialmente ignorou. No entanto, algo em seu âmago o fez acreditar que poderia ser importante. Assim que pegou o aparelho em mãos, franziu o cenho ao ver a barra de notificações em sua tela de bloqueio.

“Vem aqui na loja de conveniências? Comprei vinho”, a mensagem era de [Nome], a quem ele tentava evitar há dias, assim como ela também o evitava.

A visualização que ele deixara foi suficiente para a jovem do outro lado da tela entender que, em poucos minutos, ele estaria lá para encontrá-la, o que arrancou um sorriso mínimo de seus lábios avermelhados, coloridos pelo batom que aplicara antes de sair de casa. Afinal, já era sua intenção chamar por Law, pois sabia que ele a veria sem hesitar e tampouco recusaria o convite.

Sem muita demora, o moreno tatuado levantou-se do lugar em que estava e dirigiu-se ao banho rapidamente, aproveitando para fazer a barba de maneira ágil antes de ir para o quarto se vestir. Optou por uma calça preta com detalhes cinzas e pequenos rasgos na direção dos joelhos e da canela, uma blusa da mesma cor com o símbolo da banda “My Chemical Romance” estampado no centro, um casaco e um par de tênis. Considerou usar seu gorro, porém decidiu deixar seus cabelos expostos dessa vez. Antes de sair, aplicou seu habitual lápis de olho na linha d'água, pegou seu celular e deixou o apartamento.

Em passadas rápidas e largas, não demorou muito para que Trafalgar Law chegasse até o posto de gasolina onde se encontrava a loja de conveniências onde sua amiga estava. De longe, avistou a garota sentada na calçada com uma sacola ao lado e um cigarro entre os dedos. Ela estava como sempre, vestindo roupas justas e com os cabelos soltos, presos apenas por um laço para evitar que caíssem sobre os olhos. Também ostentava um delineado estilo “gatinho” — técnica que ele mesmo havia lhe ensinado — e lábios vermelhos.

Ao se aproximar de [Nome], ele a observou de cima com sua expressão neutra habitual e sentou-se ao lado dela na calçada, ambos apoiando suas costas na parede de tijolos da loja.

Em silêncio, ela abriu a sacola e retirou uma garrafa de vinho Ernst Loosen Pfalz, além de uma caixa de cigarros de dentro do bolso, entregando-os ao homem mais alto. Com um aceno de cabeça, Law pegou a bebida e retirou a rolha sem dificuldades significativas, o que arrancou um sorriso de satisfação dele. Sem demora, ele deu um gole e suspirou, antes de passar a garrafa para ela, que fez o mesmo.

Sem cerimônia, ele retirou um cigarro da caixa e procurou por um isqueiro nas proximidades de onde estavam sentados. Timidamente, a mulher mais jovem aproximou-se dele com seu cigarro nos lábios avermelhados, utilizando o fogo aceso para acender o dele. Enquanto isso acontecia, seus olhares se encontraram por alguns segundos, que pareceram durar como horas, como uma eternidade inteira. “Estamos tão próximos, mas ao mesmo tempo tão distantes”, ele pensou consigo mesmo enquanto a observava em silêncio. Apenas o som dos carros e das poucas pessoas na loja podia ser ouvido, porém tornava-se apenas ruídos abafados à medida que o contato visual parecia se prolongar.

- Eu não especifiquei em qual loja de conveniências eu estava. Como sabia que era essa? – ela sorriu de canto e afastou-se dele, enquanto seu cigarro era aceso pelo dela.

- Palpite.

- Palpite, é?

- Sim...

- Você sabe onde me encontrar. – uma risada anasalada escapou da mulher, que apenas tombou para o lado e apoiou o corpo nele.

- E eu sei onde procurar. – o moreno passou o braço em volta dela, mantendo-a perto em um abraço lateral.

Por alguns minutos, os dois jovens permaneceram tranquilos, aproveitando a calmaria da madrugada e observando os carros passarem em frente ao posto de gasolina. Também cumprimentaram algumas pessoas que entravam e saíam do estabelecimento em que estavam sentados, bem em frente à calçada.

Vez ou outra, ele olhava para [Nome] e já podia perceber o quão sonolenta ela ficava à medida que o tempo passava. No entanto, ele ainda não queria partir, não desejava interromper aquele momento pacífico que estavam desfrutando juntos após dias sem se encontrarem e se evitarem ao máximo para evitar qualquer conversa sobre o que havia ocorrido entre eles.

Law ouviu-a bocejar e sentiu-a aconchegar-se nele ao abraçá-lo de volta e apoiar a cabeça em seu peito, o que o fez enrijecer os músculos imediatamente pela atitude inesperada da mulher. Ele nem sequer esperava que ela tivesse coragem para encontrá-lo novamente após a noite em que deixaram a bebida subir até suas cabeças e acabaram se envolvendo pelo calor do momento. No entanto, ele não se incomodou, muito menos tentou se desvencilhar; pelo contrário, Law levou o cigarro até a boca para segurá-lo, enquanto a outra mão acariciava os cabelos dela, sentindo o aroma floral invadir suas narinas e misturar-se com o cheiro da nicotina.

- Eu sinto sua falta.

- Eu também.

- Então vamos resolver isso de uma vez. – ela pediu, levantando o rosto para encará-lo. - O que somos agora?

- O que você quer que sejamos?

- Eu quero ser o que você quiser.

As palavras dela foram suficientes para fazê-lo suavemente retirar o cigarro dos lábios dela e dos seus, jogando-os no chão e pisando para apagar as chamas. Em seguida, inclinou-se para beijá-la com paixão e envolveu-a com os dois braços, mantendo-a próxima ao corpo dele. Imediatamente, [Nome] arregalou os olhos e levou um tempo para processar o que estava acontecendo, questionando se aquilo era mesmo real e se era ele quem estava novamente tomando sua boca para ele em um novo beijo após dias sem vê-lo, sem tocá-lo e sem sentir o forte cheiro de perfume masculino. Quando percebeu que sim, era real, entregou-se ao momento e retribuiu o gesto de bom grado.

- Então vamos namorar.

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