❃ 024 ❃
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Perguntinha rápida: Qual é a opinião de vocês? Menino ou menina?
Boa leitura!
{Narradora}
Devido à alta velocidade, James chegou com sua namorada e filha ao hospital, tendo apenas o tempo de avisar as duas famílias e amigos sobre o nascimento do bebê, antes de resolver as burocracias na recepção.
Evelyn foi levada ao quarto para ser devidamente preparada à chegada da criança. Estava sentindo leves contrações, por enquanto.
Sentiu uma enorme fome, pedindo ao colombiano para que comprasse lanches à ela. Fez uma lista do que queria, assustando-o.
Pelo visto, o parto iria demorar.
A atriz estava mais tranquila do que o jogador, que faltava surtar de ansiedade afim de que acontecesse naquele momento.
— Parece que seu pai entrará em trabalho de parto no meu lugar, Salo. — Eve brincou com a menor, rindo do colombiano.
— Estou ansioso. É normal.
— Seria normal se não abrisse um buraco nesse chão. Não já passou por isso, Jogador?
— É como se fosse a primeira vez. Serei pai de novo e entrarei com você naquela sala...
— Só não desmaia, por favor. — Pediu, zombeteira.
— Engraçadinha. Irei comprar os lanches dessa lista que mais parece o cardápio completo da loja.
— Amor...
— Sim, Morena?
— Poderia comprar um bolo também?
— Um bolo? Eve?
— É sério. Estou com uma ideia e quero que compre desse jeito. Não precisa ser grande. — O mostrou uma foto de referência e o mesmo assentiu.
— Gostei da ideia. Volto daqui a pouco com uma lanchonete para você.
— Depois eu que sou a engraçadinha. — Revirou os olhos, sentindo um beijo em sua testa.
— Não sai daí.
— Ah, cala a boca e vai logo!
Assim que James saiu, ela e Salomé riram por alguns minutos. O colombiano estava mais afobado do que a brasileira e era bem evidente.
{Quebra de tempo}
Alicia conferia sua bolsa mais uma vez, tentando achar algum problema por conta do nervosismo. Sua filha iria ganhar o bebê há qualquer hora e ainda estavam em Turim.
Sua sorte era que de avião chegariam muito mais rápido. Se dependesse de Paulo, iriam atrasar-se mais. Kyara ficou encarregada de arrastá-lo ao carro.
Entraram em contato com Maria e Juana, que já dirigiam-se ao hospital. Douglas e Camila os encontrariam no aeroporto.
Durante o voo, ninguém entre eles conseguiam ficar quietos, com a ansiedade à mil. Tagarelaram ao máximo, tendo que uma comissária pedir para que falassem um pouco mais baixo pois estavam incomodando alguns passageiros.
Maria, Juana e Salomé esperavam-nos na recepção do hospital. Parecia até uma invasão com a pressa que adentraram ali.
Tiveram de esperar notícias. James já encontrava-se na sala de parto com Evelyn e as contrações começaram à piorar.
Para a dilatação chegar em dez centímetros, demorou pelo menos quatro horas à mais de muita dor. Eve teve de retirar o comentário de que estava tranquila.
Sabia que era uma dor absurda porém, havia uma grande diferença entre saber e sentir. Ousou dizer que a dor não era divina e que iria desmaiar assim que o médico pediu-a para fazer força.
Sua vontade, muita das vezes, era de socar James por dizer que tudo ficaria bem. Não estava nada bem. Não era ele quem estava sentindo tudo aquilo de uma vez.
Ao perceber os olhares irritados da namorada, ele tratou de calar-se, todavia, ela apertou seu braço, buscando ouvi-lo novamente.
Suas oscilações de humor estavam em um nível elevado por conta dos períodos de sofrimento. Tinham momentos que ela estava sorrindo para ele, outros que ela chorava, outros que reclamava com todos ali para que a ajudassem e outros de pura garra para não desistir.
— Amor, eu estou aqui. Tente...
— Eu estou tentando! — Rosnou.
— Eu sei, Morena. O que estou tentando dizer...
— James! — O fez calar-se mais uma vez, seguida de um grito.
— Precisaremos que faça mais força, Evelyn. — O médico explicou, vendo seu estado.
— Mais?!
— Sim, mais. Precisa empurrar o bebê, caso contrário, ele permanecerá aí dentro e você sentirá mais dor. Sei que é doloroso...
— Não, doutor! O senhor não sabe!
— Mas preciso que dê tudo de si.
— Eu vou morrer! — Evelyn choramingou, sendo beijada rapidamente por James.
— Não, não vai. Estou com você, Morena. Isso tudo já vai passar e teremos o nosso bebê com a gente.
— Você acha que é menino, Jogador?
— Eu estou achando, Morena. Acha que é uma menina? — Puxou assunto para a tranquilizar e parecia que estava dando certo.
— Eu...
Suas lágrimas caíram em uma grande intensidade, misturando-se com o suor de seu rosto. Seu grito poderia ser audível por todo o hospital, talvez.
O corpo de Evelyn estava quente, quase com febre. Seus cabelos grudados foram afastados por James e sua mão, apertada para transmitir o apoio dele.
Um choro preencheu o lugar.
Nasceu.
O bebê Rodríguez nasceu.
Após, mais ou menos, uma hora, o alívio atingiu a atriz, caindo para trás em sua cama. O médico mostrou-o aos pais, pronto para entregá-lo no colo da mãe.
O olhar do colombiano ao bebê era lindo de se ver, sem dúvidas. O selinho e a afirmação de que sua namorada conseguiu, arrancou suspiros das enfermeiras.
— É um menino! — O médico disse.
— Parece que estava certo, Jogador. — Sussurrou, tendo seu filho em seus braços. — Somos pais de um menino.
{Quebra de tempo}
A família pôde visitar os novos papais, calmamente. Pediram para que entrassem todos juntos e, com muita luta, foram liberados.
Encontraram Evelyn com um pequeno embrulho branco em seus braços e seu sorriso cansado. James sentou-se ao lado da namorada, fazendo carinho na pequena cabeça de seu filho.
Salomé correu para ver como era e estava curiosa em saber se havia ganhado um irmãozinho ou irmãzinha, assim como todos presentes naquela sala.
Abraçou seu pai e Evelyn, observando-o com um brilho nos olhos. Salomé estava radiando felicidade em poder ter alguém para brincar sempre.
Com olhares ansiosos, perceberam o casal sorrindo cúmplices e não aguentaram tanto suspense. Evelyn foi abaixando a manta para revelar o rostinho de seu filho.
— Para quem disse que era menina, sinto muito. É um menino. — Mais do que a metade ali presente reclamou por terem errado, apenas restando Alicia, Maria e Kyara comemorando que acertaram.
— É tão lindo e pequeno. — Paulo comentou, abraçando Kyara de lado. — Um dia, seremos nós, Amore Mío. — Olhou para a modelo, sorridente.
— Estarei aguardando esse dia e por favor, não demorem. Meu filho quer um priminho ou priminha para brincarem muito.
— Meu afilhado é tão lindo! — Delicadamente, a angel passou seus dedos nas bochechas do bebê. — Vou mimá-lo demais com o Fluffy.
— Terá que dividir com a gente. — Camila e Douglas admiravam o sobrinho de consideração.
— Filha, como você está?
— Bem melhor agora. Eu quase morri naquela sala de parto. — Dramatizou, fazendo todos rirem.
— Mas o importante é que deu tudo certo. Deveria ver a nossa alegria e alívio lá, sogrinha. — James sorriu, sendo abraçado por Alicia e Maria.
— Nós imaginamos.
— Parabéns, cara! Por ter aguentado os surtos, com toda a certeza, de Eve. — Gustavo zombou da irmã, recebendo um olhar tedioso dela.
— Aguentar Eve diariamente já é difícil, imagina nesse momento? — Mariano riu.
— Eu espero que quando for a vez de vocês, suas namoradas arranquem suas línguas e mãos. — Profetizou, ouvindo as risadas no quarto.
— E então, minha querida? Estamos babando pelo novo membro da família mas não sabemos qual é o nome.
— Verdade, mamãe. — Juana ficou ao lado de Mariano, apoiando seus braços no ombro do rapaz. — Qual é o nome de meu mais novo sobrinho, cunhada?
— Samuel. O nome de nosso filho é Samuel Rodríguez Dybala.
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