༺CAPÍTULO I༻
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เиร๏миเล
༺ Universidade de Bristol,
Inglaterra, 2023.
Era o primeiro dia de aula do segundo semestre. O céu em Bristol possuía aquela clássica variação de branco e cinza, neblina e nuvens carregadas. E apesar de amar a sensação que aquele clima lhe oferecia, Alora estava atrasada.
E seria interessante se ela possuísse uma justificativa, mas esse não era o caso. Nada de "o despertador não tocou" ou "dormi demais" ou "o chuveiro do dormitório queimou" - embora essa fosse uma desculpa comum, porque os chuveiros realmente queimavam com frequência.
Não, Alora não tinha nenhuma dessas desculpas a seu favor, apenas o fato de que não conseguira encontrar o formulário de matérias optativas que deveria entregar preenchido até aquela manhã.
E muitas eram as matérias optativas que ela se inscrevia.
Alora geralmente possuía mais horas num dia que a maioria dos estudantes, devido às suas.. condições, a insônia.
Desde muito nova Alora não dormia bem, com sete anos passou a dormir apenas quatro horas por noite, aos dez dormia apenas três e aos doze apenas duas horas. E hoje, aos vinte e dois, havia dias que ela se quer dormia, o que lhe oferecia uma aparência melancólica, olhos sempre fundos, pálpebras pesadas, um olhar um tanto vazio.
Alora não era a menina mais atraente do campus, era viciada em cafeína, seu drink preferido era uísque com gelo e energético, possuía mais alergias do que podia contar e amava tudo que era exato.
Como matemática.
E naquele momento ela estava dez minutos e quarenta e quatro, e três milésimos atrasada.
Alora desceu a escada rapidamente, desviando de alunos que vinham subindo e murmurando "desculpe" quando esbarrava no ombro de alguém.
Então algo estranho aconteceu: Alora esbarrou em alguém enquanto virava o corredor com pressa. Foi um esbarrão forte que a desequilibrou. Alora virou-se para se desculpar.
— Me des..
Não havia ninguém ali.
A garota olhou para os lados, levemente confusa e com as sobrancelhas franzidas. Sua destra tocou o ombro esquerdo onde ela pensava ter esbarrado em alguém e ela apertou o próprio braço. Talvez estivesse imaginando coisas.
— Alora!
Ela virou o corpo na direção da voz masculina que gritara seu nome, sentindo-se um pouco alarmada, não que precisasse claro, porque aproximando-se dela vinha Aiden.
— Você está atrasada. — ele comentou assim que estava perto o suficiente — Cheguei a pensar que faltaria.
Alora conhecera Aiden na recepção dos calouros no primeiro semestre, no início daquele ano.
Aiden era alto e magro, seu rosto era bem definido, o cabelo era cumprido com grossas mechas onduladas e ele tinha olhos azuis intensos. Era um garoto bonito e eles se deram bem quase que imediatamente, e assim que Aiden conhecera Sienna - sua melhor amiga desde a infância - Alora soube que o garoto ficaria muito mais por perto.
— Ah eu jamais faltaria hoje. — Alora respondeu oferecendo um sorrisinho travesso. — Eu apenas não me lembrei onde estava o papel para inscrição das optativas. — explicou.
— Hum.. — murmurou — E você não pretende pegar meia dúzia de matérias, certo?
— Pretendo sim. — Alora riu.
— Vou contar para Sienna.
Aquilo era uma ameaça, ou deveria soar como uma.
Sienna era sua melhor amiga, sua única amiga. Conheciam-se desde os dez anos e apesar de possuírem personalidades completamente diferentes, não havia dupla melhor do que Alora e Sienna.
A amiga era muito preocupada com Alora, principalmente quando envolvia sua saúde, e o fato de Alora não se esforçar para evitar que a insônia piorasse a deixava muito irritada.
— Sienna não precisa ficar sabendo disso hoje. — ela disse docilmente — Amanhã você pode contar pra ela.
— O atraso na fofoca vai ficar mais caro. — ele disse num tom brincalhão.
— Ah o meu pagamento vai ser não contar que você comprou ingressos para levá-la no planetário no aniversário dela.
— Como você sabe disso? — Aiden a olhou surpreso.
Alora riu, dando de ombros enquanto caminhavam para a sala de aula.
— Eu sou muito perspicaz. — ela ofereceu a ele uma piscadela.
Aiden riu e balançou a cabeça negativamente, mas acabou cedendo.
— Eu não vou contar.. — ele passou o braço pelos ombros de Alora trazendo a amiga para mais perto — mas não pegue pesado Okay? E procure uma aula que te ofereça tempo a céu aberto. — disse de maneira carinhosa.
As vezes Alora sentia que Aiden seria um ótimo irmão.
— Pode deixar. — ela sorriu para o garoto.
— Ora vejam só!
Era o professor Noah, um senhor pequenino de barba branca e óculos quadrado, tinha bochechas avermelhadas e era o conselheiro da turma.. além de ser o homem mais enjoado com pontualidade que Alora já vira em toda sua vida.
— Não gosto de constatar o óbvio, mas vocês estão atrasados. — disse o professor.
— Desculpe professor.
Aiden e Alora disseram em uníssono.
— Huhum.. — o professor revirou os olhos. — Sentem-se, temos muito o que resolver.
— Recepção de Calouros, baby! — um garoto alto e loiro que entrara na turma pela bolsa de esportes gritou, a sala inteira aplaudiu e assobiou.
— Sinto que eles vão pegar muito mais pesado com os novatos do que fizeram com a gente.. — Aiden murmurou, sentando-se ao lado de Alora.
— Ah com toda certeza.
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Eles passaram a manhã discutindo eventos do semestre, palestras, estágios remunerados, matérias optativas. Alora anotou tudo que lhe chamou atenção e que provavelmente a levaria ao maior pico de estresse no semestre. Quem disse que universitários tinham amor próprio?
Mas o que todos realmente queriam saber era da recepção dos calouros naquela noite. Professor Noah informou que o Trench Coat Bar estava reservado para as turmas de literatura, história, física e matemática. Ele também passara regras sobre a recepção, regras que nenhuma das turmas respeitaria.
Durante a tarde Alora e Aiden montaram jogos com outros alunos das turmas de história, literatura e física, entre eles Sienna estava lá também.
— E se dividirmos eles em quartetos? —sugeriu a amiga — Um de cada curso, com perguntas importantes que misturem todos os conteúdos?
— Ótimo! — Alora concordou e começou a tomar notas importantes — Cada resposta errada todos do grupo precisam beber o shot de tequila.
— Alora você é diabólica. — Aiden a encarou com falso olhar de julgamento — Estou dentro.
Então o grupo passou o restante da tarde se empenhando naquele joguinho de boas vindas que provavelmente renderia muitas enxaquecas na manhã seguinte.
Quando a noite chegou Sienna e Alora se arrumavam no dormitório que dividiam, ao som de "Long Way 2 go" by Cassie, um clássico de 2010 que Sienna amava. A amiga dançava pelo quarto prendendo pequenas presilinhas prata nas mechas cacheadas que caiam do penteado.
Alora tentou fazer o melhor que pode com sua aparência meio doentia, as olheiras foram cobertas por corretivo, os olhos marcados por rímel e sombra, ela deixou o cabelo castanho avermelhado solto, nada de penteados elaborados. E para roupa ela optou por uma calça cós alto preta e uma regata bordada com "Descartes rules the whole fucking thing".
Toc toc.
— Toque de recolher!
Era Aiden, usando aquela falsa voz grossa como se fosse uma imitação da voz do zelador.
— Pode entrar, Aiden! — foi Sienna quem respondeu, de frente para o espelho cumprido.
— Estão prontas? — ele perguntou fechando a porta atrás de si.
— Mais cinco minutos. — pediu Alora do banheiro.
— Aiden.. — Sienna o chamou — Pode me ajudar com esse colar? — ela caminhou até o rapaz.
Alora se inclinou um pouquinho para a direita, conseguia ver os dois agora, Aiden parecia corado e Sienna levantava os cachos para que ele prendesse a gargantilha de conchinhas do mar. Alora sorriu, mordendo o lábio inferior e voltando a se concentrar na própria sobrancelha.
— Pronto. — Ainden murmurou, um pouco inebriado com o perfume feminino. — Mais alguma coisa?
— Obrigada, Ad. — Sienna agradeceu virando-se para o garoto. — Hum, eu ach..
Aiden pareceu fixar os olhos azuis como céu no rosto de Sienna, a menina por sua vez percebeu, mas não se afastou. O quarto aprofundou-se num silêncio barulhento demais.
Sienna puxou o ar com força, não entendendo o motivo de seu coração bater com tanta força, era apenas Aiden e..
— Pronto! — Alora disse saindo do banheiro.
Aiden e Sienna afastaram-se quase que imediatamente, e Alora apenas os encarou por um segundo, os olhos passaram de um para outro.
— Vou levar a bolsa maior para não precisarmos levar duas. — avisou, agindo como se nada tivesse acontecendo.
Alora juntou tudo que poderiam precisar, dobrou a folha com as perguntas para os calouros colocando-a dentro da bolsa também.
Aiden trancou a porta para as meninas e então disse animadamente:
— Calouros, aí vamos nós!
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O Trench Coat Bar ficava dentro do campus da Universidade de Bristol. Era um bar enorme e podia facilmente ser confundido com uma casa de show - o que de fato se tornava vez ou outra.
As luzes eram de tonalidade quente, deixando o ambiente com aparência mais avermelhada, havia um amplo hall de dança e mesas redondas espalhadas nos cantos. O balcão cumprido de madeira ia de uma extremidade até a outra do repleto de banquetes que dividia os Barmans dos convidados.
Quando Alora entrou no bar com os dois amigos, sentiu a atmosfera mudando. Lá dentro estava quente devido a quantidade de pessoas, a música estava alta e ela podia perceber o cheiro de essência de menta e bebida alcoólica.
— Acho que o jogo vai ser muito mais engraçado do que previmos. — ela comentou com Sienna.
— Acho que eles nem vão conseguir responder nada. — ela riu.
Alora acabou deixando a bolsa em uma das cadeiras enquanto Sienna e Aiden iam cumprimentar outros colegas de turma. E rumou o balcão onde todos se serviam a vontade.
Estava tumultuado ali, parecendo que todos decidiram encher a cara ao mesmo tempo.
Ela se espremeu entre alguns estudantes para chegar até o barman.
— Alora.
O Barman a cumprimentou, David, um cara ruivo coberto de tatuagens.
— David, não sabia que ia trabalhar hoje. — ela sorriu.
— Sabe como é.. eu adoro noites movimentadas. — ele devolveu o sorriso — O mesmo de sempre?
— Por favor!
Com uma piscadela David concentrou-se em preparar sua bebida enquanto Alora esperava.
Então algo aconteceu, na verdade, ela tinha a sensação de estar sendo observada e um leve arrepio percorreu sua nuca. Alora olhou ao redor, mas ninguém chamou sua atenção, ninguém estava olhando para ela.
— Aqui. — David colocou o copo em formato de quadrado a sua frente no balcão.
— Obrigada, David. — ela agradeceu, misturando o uísque com um palitinho.
Ela virou a bebida de uma vez na boca, o líquido frio, amadeirado e amargo desceu com aquela sensação quente por sua garganta.
E embora aquela sensação não houvesse deixado seu corpo, Alora não deu tanta atenção a ela, ao invés disso ela se juntou a roda de conversa onde Aiden estava.
O amigo estava confiante enquanto passava os nomes dos piores e melhores professores do curso.
— E evitem chegar atrasados ou faltarem as aulas do professor Noah, ele vai fazer questão de revidar.
— E da pior maneira possível. — Alora completou a fala do amigo com um sorriso amigável pera os novos alunos. — Sou Alora Caligari, segundo semestre. — ela se apresentou.
— Também conhecida como a garota mais tenebrosa do curso. — Aiden caçoou e os outros garotos riram também.
— Isso é mentira. — ela riu.
Ela havia percebido que não havia muitas meninas naquele semestre o que era normal para um curso de exatas, embora Alora detestasse o esteriótipos como aquele.
Os alunos conversavam entre si, dançavam, gargalharam. Os veteranos fizeram vários tipo de jogos e uns dois calouros vomitaram do lado de fora do bar.
Alora dançou com Aiden várias vezes e incentivou o amigo a chamar Sienna para dançar, o que não deu muito certo já que a amiga ficou rodeada por calouras que assim que viram Aiden começaram a falar mais fino e tocar nele.
— Boa sorte. — Alora sussurrou no ouvido de Sienna que encarava as novas alunas como se elas fossem alienígenas.
Algumas horas se passaram, estava tarde e apesar de cansada Alora sabia que mesmo que fosse embora ela não dormiria.
Agora não havia mais tantos calouros assim, alguns eram carregados pelos amigos outros dormiam em cima das mesas e outros tiravam fotos desses que dormiam.
Alora foi até o balcão novamente, dessa vez bem mais vazio do que antes, pediu a David mais uma bebida e seus olhos observaram o canto do balcão onde havia um casal sentado e conversando. Ela nunca os vira antes..
A garota tinha pele escura e cabelos crespos, o garoto tinha pele pálida e cabelos da tão escuros quanto carvão, e olhos que pareciam cristais de tão azuis.
Eles não pareceram nota-la.
E Alora parou de observá-los assim que Sienna viera se sentar com ela, acompanhada de Aiden e uma outra garota loira.
— Não é isso que estou dizendo.. — a loira continuava a conversa que vinha tendo com Sienna — apenas.. considere que o mundo é extraordinário demais para não ser feito por algo extraordinário.
Alora olhou confusa para Sienna e então para Aiden que deu de ombros como se dissesse "eu sei lá".
— Sim, concordo que o mundo é extraordinário.. só não acho que tudo se baseie em uma crença apenas. — Sienna deu de ombros.
— Não é uma crença é o místico. — ela sorriu e Alora a encarou profundamente — Existe outros reinos, outros seres, é muito egocentrismo achar que somos os únicos.
Alora não era dada a discussões como aquelas, apesar de não acreditar em nada daquelas baboseiras, não acreditava em místico ou sobrenatural. Para ela todas aquelas coisas eram parte da criatividade humana, da mente brilhante que se chocava entre pequenos átomos e moléculas e criava as coisas. Talvez fosse um pensamento medíocre o que ela tinha, mas era a única coisa plausível em seu ponto de vista.
— E o que te leva a acreditar nesses seres? — ela perguntou, olhando para a garota. — Algum fato provado?
— Experiência. — a loira respondeu simplesmente e com certa arrogância.
Alora arqueou uma sobrancelha e nem olhou para o copo quando David colocou sua bebida ali. Em sua visão periférica, pode notar Sienna crispando os lábios, como se soubesse o que vinha a seguir.
— Só isso? Experiência. — Alora curvou os lábios num sorriso irônico. — Sim, faz sentido que anos de ciência e fatos comprovados sejam substituídos pela sua experiência.
Aiden riu nervosamente.
Alora não estava tentando causar uma briga, até porque no fim do dia nada daquilo mudaria suas crenças, mas havia algo muito irritante a respeito daquela menina, fosse a arrogância ou qualquer outra coisa.
— Nossa experiência. — ela corrigiu, como se estivesse provando um grande ponto naquela conversa — Você também tem essas experiências, só não dá atenção a elas.
— Ah é? — Alora riu — Por favor, especifique essas experiências.
O grupo não havia notado, mas o casal no canto do bar havia tomado profundo interesse na conversa, olhando-os com admiração.
O que o grupo de jovens não sabiam porém, era que o casal se tratava de dois seres Perpétuos, Morte e Sonho.
— Oras são pequenas experiências.. como.. — a loira piscou, olhando ao redor como se pensasse — Como sonhar! — ela disse com um sorriso enorme. — Todos sonhamos, quando dormimos ou cochilamos somos transportados para um outro mundo, um outro universo.
As costas de Alora ficaram tensas de repente e aquela leve irritação passou a ser muito mais. Sua garganta secou e ela deu atenção a bebida por um leve momento, deixando que o líquido forte fizesse o trabalho de hidrata-la.
Ela então riu.
— É muito ridículo que você espere que todos acreditem nisso. — ela encarou a loira novamente, os olhos cintilavam de irritação — Ainda mais quando sonhar é também considerada uma atividade cerebral subconsciente que não tem relação alguma com o "místico"...
— É isso que você pensa sobre sonhar?
Não foi nenhum deles que rebateu aquela pergunta. Foi ele. Por algum motivo os olhos de Alora rumaram o homem de sobretudo preto, sua voz soara grave e distante, mas firme, quase como se ele estivesse ao seu lado.
Sienna olhou para o homem também e então arqueou uma sobrancelha.
— Cada um tem direito a sua opinião. — ela devolveu, tentando soar amigável.
Mas o homem não pareceu dar tanto atenção ao que a amiga disse, seus olhos pousaram em Alora e ela sentiu aquela mesma sensação de antes.
— Sim. — ela respondeu com simplicidade — Acho que sonhos não passam de uma idealização humana de suas próprias ambições. — ela deu de ombros.
— Os antigos acreditavam que o Sonhar pertencia ao Senhor Morpheus. — a menina loira voltou a interferir agora mais convencida de sua causa. — E se eles estivessem certos? E se o mundo não girasse de fato sob o poder da ciência humana?
Alora parou de encarar os olhos azuis do desconhecido para fitar a menina, sentindo-se inexplicavelmente irritada com tudo aquilo.
Não, não era inexplicável. Na verdade era muito explicável, Alora sentia-se irritada com aquele tópico porque era sensível a ele.
Alora Caligari nunca havia sonhado.
— Então como você explicaria alguém que não sonha? — ela não estava mais sorrindo tão pouco sendo amigável.
— Todo mundo sonha. — a loira riu — Você pode não se lembrar mas você já sonhou.
— Não, eu nunca sonhei. — ela disse indiferente — Nenhuma vez, nesses vinte e dois anos que estou viva não tive um sonho. — explicou, sentindo os olhos do homem fitarem-na com cuidado — Tenho insônia desde criança e quando fecho os olhos não acontece nada além de escuridão.
Talvez aquele assunto estivesse passando do limite, porque Alora foi muito grossa quando disse:
— Então não, moço, — ela se virou para o homem pálido e então para a menina — Morpheus não existe, o mundo do sonhar não é real, o místico não passa de uma criação da própria mente humana. — ela se levantou — E até que a ciência prove o contrário, vou continuar sem acreditar nesse papo furado.
Alora pegou a própria bolsa e saiu, deixando Aiden e Sienna com a caloura loira.
— Eii, Alora, espera aí..
Ela pode ouvir a amiga chamando-a, mas apenas continuou andando.
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Hello loves!! Como vocês estão?
Espero que todos estejam tendo uma ótima semana!
Saiu o primeiro capítulo de Dreamless e eu estou FELICÍSSIMA!
Espero que vocês gostem!! Votem e comentem o que acham até agora! Daqui pra frente é só pra trás, como dizem.
Mas é esse o capítulo da semana!
Beijo no coração, até o próximo!!
-Hell.
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Marcações: delancywinter BabyDoll767 NyxAlymet To_Sandman
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Proximo: Capítulo 2
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