Sweet Ex
Este livro é uma obra originária minha, pertencente ao meu perfil "Rainbi0ws" e só se encontra em seu formato original no site Wattpad. Qualquer outro site que contenha este livro, é cópia! Não leia!
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Alexia Thompson
Namorar Tom Hiddleston foi o auge da minha vida. Era por ele que eu tinha minha paixonite desde os meus 12 anos. Imaginava o casamento perfeito com ele, filhos e todo o resto. E meu antigo emprego fez parte disso acontecer. Tom fez um ensaio fotográfico na revista para a qual eu era uma das fotógrafas principais e meu chefe acabou me escolhendo. Ali, começamos uma amizade, que logo depois se transformou em um sentimento mais forte, mas que por obra do destino, não passou de um ano e meio.
Terminar um namoro não é a coisa mais fácil do mundo. A quebra de sentimentos, as desilusões, o fim das promessas... É um ciclo doloroso. Mas quando seu ex namorado é um famoso, tudo se torna ainda pior. Fora a pressão de ter que lidar com o fim, ter que suportar a mídia caindo em cima, fuçando Deus e o mundo pra descobrir o motivo, os fãs que apoiavam ficando tristes e pedindo a volta o tempo inteiro... Além de ver notícias, outdoors, posters dele o tempo inteiro na cidade e nas redes sociais. Tudo se torna uma imensa bomba de sentimentos e chega um momento que você explode.
Após dois meses de término veio a explosão, quando eu não aguentava mais fingir que estava sendo forte, mesmo estando em pedaços por dentro. No meio das coisas da minha mudança eu achei uma camisa dele, a que ele mais usava, e surtei. Explodi em lágrimas e um choro que durou horas, soluçando e com falta de ar. Tive a porra de uma crise de ansiedade por conta de uma camisa que trouxe todos aqueles sentimentos de volta.
No outro dia, não me sentia melhor. Mas chorar faz bem, é o que dizem. Revirei a casa em busca das coisas dele, que até então eu não havia reparado que ainda estavam aqui. Camisas, calças, meias, livros, objetos que ele mesmo trouxe. Uma grande diversidade de coisas, que couberam numa caixa média. E então, mandei meu orgulho pro raio que o parta e liguei pra ele.
- Tom falando.
- Oi Thomas.
- Alexia?
- É.. Sou eu.. Olha...
- Eu estive querendo te ligar esses dias, mas perdi meu celular com todos os contatos. Céus..
- Não prolonga a conversa, Tom. Só estou ligando pra avisar que tem um monte de coisas suas aqui. Guardei tudo numa caixa. Tem como você pegar até sexta?
- Tem... Mas.. Por que até sexta?
- Vou me mudar. Me manda uma mensagem dizendo o dia e a hora que você vem, por favor.
- O-ok.
Desliguei a ligação sentindo um peso enorme no peito. Uma dor descomunal. Como se eu estivesse sendo quebrada... De novo.
E na sexta, lá estava eu na cafeteria da esquina, tomando um cappuccino pra me dar coragem. Paguei, e enquanto esperava o troco, vi um homem sentar do meu lado e senti o perfume forte invadir minhas narinas. Perfume esse que eu não sentia há muito tempo.
- Fui na sua casa mas o porteiro falou que você tinha saído, imaginei que viesse aqui.
- E acertou. - Disse e o rapaz me deu meu troco. - Obrigada.
- Conheço suas manias. - Ele disse, enquanto andávamos pra fora do local.
Até chegarmos no meu apartamento, não trocamos mais nem um "a". Pela cara, ele não estava levando à sério a mudança e assim que viu as caixas espalhadas pelo apartamento, receou um pouco antes de entrar. Ele deu uma boa olhada em tudo, até parar em mim. De braços cruzados, cabeça baixa e nervosa.
Encarar ele estava sendo mais difícil do que eu imaginei que seria.
- A chuva só nos esperou chegar. - Ele comentou, me fazendo olhar pra a janela e correr pra fechá-la.
Chovia e ventava forte lá fora, o tempo fechou rápido.
- As.. suas coisas. - Disse, apontando pra uma caixa marcada dos lados como "Thomas".
- Obrigado por guardar tudo. - Ele disse, pegando a caixa e dando um sorriso amarelo.
- Por nada.
Olhei pra ele, saindo do apartamento e a chuva caindo forte, com um som estrondoso.. Não aguentei.
- Tom. - O chamei, correndo até a porta. Ele apareceu de volta no corredor e se aproximou. - Fica. Pelo menos até parar de chover. - Pedi e vi um sorriso terno aparecer.
Ele entrou e pôs a caixa num canto, sentou no sofá e eu liguei a TV. Terminei meu cappuccino e joguei o copo fora, retornando à sala.
- O que você anda fazendo?
- Começando as gravações de Kong, mais um trabalho com o Samuel.
- Legal trabalhar com pessoas que conhece.
- É, pelo menos não se sente tão só...
- Se sentir só? Logo você, um astro?
- Acontece com os melhores. - Ele disse e sorrimos. - E você?
- Ah, o de sempre. Fotografando. Mas troquei de empresa.
- Como assim? Por que?
- Aquela editora enchia o saco, não me sentia livre. Agora trabalho com books de aniversários, grávidas, etc. Ouso dizer até que estou ganhando mais.
- Que ótimo, Lexi. Ao menos está fazendo o que gosta do seu jeito. - Disse, virando de frente pra mim.
- É.. E o Loki? Algo novo?
- Ragnarok. Mas não posso falar muito sobre.
- Ah, por favor. Taika não vai ficar sabendo.
- Espertinha, como sabe que é ele?
- Sou uma nerd, acompanho as notícias. Me fala, o que acontece com o Loki?
- Não morre. É só o que posso falar.
- Ah, Tom. Que sem graça. - Disse rindo e ele sorriu também.
- Por que vai se mudar?
- Não aguento mais esse lugar. Me dá um nervoso quando lembro de.. bom.. Preciso de um canto novo, meu. Sem memórias.
- Alexia... - Ele deu um suspiro, como se tivesse criando coragem pra falar e eu já podia imaginar o que era. - Me dá uma chance, por favor.
- Thomas, por favor, não comece...
- Olha.. Eu.. Eu errei demais em ter te deixado, de verdade. Todos os dias quando vou dormir, fico olhando pro teto e pensando em quão burro eu fui em não ter ligado, pedido desculpas e me reconciliado contigo do jeito que a gente costumava fazer. - Ele falou, baixo e rouco, com aquela porra de sotaque britânico transparecendo. - Eu te quero de novo, não é como se eu pedisse algo impossível..
- É impossível..
- Por que? Minhas coisas já estão aqui, é só deixá-las. Ou.. Você leva as suas coisas pra o meu apartamento.
Ele se aproximou depois dessa sugestão. Thomas não fazia o tipo "Vamos morar juntos". Nunca fez. E agora simplesmente sugere isso.
- Você está pensando a respeito, eu sei que está. Alexia, te ter de volta é o que eu mais quero nesse mundo. Porra, eu largaria tudo por você. Tudo. - Diz, ainda baixo, pousando a mão na minha coxa.
Seu toque me faz arder, e ele percebe. Tom se aproxima e eu não recuo, respirando forte. Meu corpo estava travado, meu coração palpitando e uma inquietação incontrolável entre as minhas pernas. Ele me beijou, sua língua pediu passagem e eu cedi. Estava entregue. Necessitava daquilo, e sabia, por isso deixei acontecer.
- Posso? - Perguntou, aproximando a mão da minha cintura.
Eu estava insana, desde que terminamos, não havia tido ninguém. Todas as vezes que me toquei foram pensando nele. E agora ele estava aqui, pedindo por mim e meu corpo pedia por ele. Era como se minha mente não estivesse mais no comando. E eu não costumo agir com a razão.
Puxei sua mão, pondo na minha cintura e ele sorriu perverso. Ele se aproximou novamente e me beijou, me deitando devagar no sofá. Subi as mãos pelo seus ombros e puxei sua camisa, o ajudando a tirar a peça. Seu corpo estava diferente, mais malhado. Como se esse homem já não fosse bom o suficiente.
Meu vestido rodado vermelho não foi um empecilho. Logo baixei as alças e ele subiu a parte da saia, expondo minha calcinha. Um sorriso brotou nos seus lábios quando viu a peça molhada, não era pra menos. Tirei o sutiã, expondo meus seios e ele pareceu hipnotizado.
Gemi quando, de súbito, ele se aproximou e pôs um dos meus mamilos na boca, massageando o outro, e depois trocando. Tom desceu beijos molhados pela minha barriga, enquanto arrastava meu vestido mais pra baixo, até tirá-lo.
- Thomas..
- Calma, amor.
O sotaque. A porra do sotaque me fazia palpitar. Ele passou o cavanhaque ainda ralo pela parte interna da minha coxa, me causando arrepios e perda de fôlego. Até sua língua encontrar meu ponto sensível. Ele trabalhou ali por alguns minutos, e eu não conseguia pensar em nada, minha mente estava um breu, apenas ligada na sensação que ele estava me proporcionando.
Gozei, sentindo meu corpo tremer e depois relaxar. Ele abriu mais minhas pernas, dando uma boa olhada ali, e depois abrindo um sorriso de canto.
- Tom, por favor.
- Sem pressa. - Ele disse, tirando a calça e jogando em um canto do quarto. - Vem aqui. - Pediu, e eu fui até ele, engatinhando e sem perder o contato visual.
Não havia chupado Tom muitas vezes quando namoramos, mas ele sempre soube que quando estou com tesão, faço tudo com mais vontade. Minha língua passeava por toda a sua extensão, engolia até onde dava por alguns segundos, ouvindo seus gemidos, e depois tirava. Quando estava molhado o suficiente, parei, vendo ele arquear uma sobrancelha.
Subi no seu colo, pondo um dedo em sua boca, sutilmente o mandando ficar calado. Não somos muito de conversar durante o sexo. O posicionei na minha entrada e sentei devagar, respirando com calma, sentindo meus músculos o apertarem. Enquanto Tom gemia alto e rouco, com a testa encostada no meu ombro e os olhos fechados com força.
- Você está tão.. Por Deus, Alexia.
Aos poucos peguei o movimento de subir e descer, e ia fazendo isso com mais rapidez. Nós dois gemiamos alto e sincronizados com o eco dos nossos corpos se chocando. Quando cheguei ao meu segundo orgasmo, Tom me pegou no colo e andou um pouco, depois percebi que estávamos no quarto. Sem demora, ele me deitou, ficando por cima.
- Como você quer?
- Você sabe como..
- Sei é? - Ele sorriu e me puxou pra um beijo curto. - Me deixa te foder. - Pediu no meu ouvido, dando beijos molhados no meu pescoço e algumas mordidas.
- Tom...
- Deixa.. É a nossa reconciliação.
Não havia um sinal de brincadeira nos olhos dele. Queria sorrir e gritar de alegria, meu peito subia e descia rápido, ritmado com minha respiração. Mas ainda não era a hora. Então eu assenti, lhe dando permissão e virei de costas.
Tom me puxou até a borda da cama, ficou de pé e deixou meu corpo apoiado nos meus joelhos, baixou meus ombros até encostarem na cama, dando vista total à ele. Ele é dominante, e eu gosto disso. Sem demora ele me penetrou novamente. Senti seu pau pulsar e sorri.
- Você nega, mas gosta. - Disse, começando a se mover.
- Eu amo. - O provoquei e o olhei por cima do ombro, vendo seu sorriso.
- Eu sei, amor.
Thomas continuou a se mover, mais e mais rápido, também mais fundo. Agarrou meu cabelo e puxou. Ele gostava daquilo, e eu mais ainda. Eu gemia, louca, sentindo meu útero se contrair e explodir mais uma vez. Tom dava tapas na minha bunda e gemia comigo. Seus apertos doíam, mas eu gostava. Ofegantes, tivemos nossos orgasmos juntos, e eu o senti, quente, chegando a escorrer. Recobrei o fôlego e me deitei, ele deitou de frente pra mim e sorriu.
- Você me ama? - Ele perguntou, me fazendo unir as sobrancelhas. - Por quê eu amo você. Eu.. nunca, em toda a minha vida, nunca agi por impulso. E hoje, tudo o que eu quero é que você esqueça seu novo apartamento e vá morar comigo. Quero acordar todos os dias com a certeza que fiz a escolha certa, que a mulher da minha vida voltou pra mim.
- Tommy... Eu não sei se..
- Casa comigo.
- O que?
- Casa comigo. Num campo, em Westminster. Com um vestido azul florido, e um buquê de margaridas. - Ele falava sobre o meu casamento dos sonhos como se também fosse o sonho dele. - E eu peço uma pausa nas gravações, a gente passa a lua de mel em Bali.
- Thomas...
- No começo do nosso namoro você me contou isso. E eu achei fantástico. Lembro até hoje por quê é o que eu quero, com você. Casa comigo? Vai morar comigo ainda hoje, leva todas as suas coisas pra lá. Por favor.
Ele pediu e me abraçou. Devolvi o abraço, fazendo carinho no seu cabelo e sentindo seu corpo ficar mole.
- Tudo o que eu quis esses meses foi que você voltasse aqui e se desculpasse. Dissesse que me amava, que me queria de volta, e eu iria voltar. Mas aí agora você vem falando de morar junto, de casamento e lua de mel em Bali... Poxa, Tom. Eu estava me mudando, começando uma nova vida e agora... Agora eu vou ter que me mudar pra uma casa nova, mudar toda a minha vida e... Caramba... Me casar com o amor da minha vida! - Disse, e ele subiu os olhos até mim, com um sorriso de canto à canto.
- Meu Deus, eu achei que você não fosse aceitar. - Ele disse, se sentando na cama.
- Querido, um pedido desses eu não negava mas nem morta. - Disse e ele sorriu. - Agora, por favor, vamos tomar um banho e encaixotar essas coisas.
Começamos a andar até o banheiro, quando ele parou no meio do caminho.
- Não usamos camisinha. Você ainda toma remédio?
- Não, parei quando terminamos. Quer que eu tome uma pílula? - Perguntei, e ele se aproximou novamente.
- Não.. É um risco que eu quero correr. - Ele disse, sorrindo e alisando a minha barriga.
Entramos no banheiro e começamos nosso banho, com sorrisos e carinho.
Deus, como as coisas podem mudar por uma simples ligação... Eu o amo, mais do que as palavras conseguem explicar, e ser feliz com ele é tudo o que eu mais quero nesse mundo, por toda a minha vida!
The end.
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