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045 ━━ 𝐌𝐄𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐎

Robin e Eddie remavam o barco até o meio do lago, enquanto seguiam a bússola nas mãos da Wheeler.

  ─ Opa, opa. Espera aí, devagar, gente. ─ Nancy contestou fazendo Eddie e Robin pararem de remar e olharem para a bússola.

  ─ Ela tá ficando cada vez mais louca. ─ Lydia fitava a agulha do objeto rodar enlouquecidamente

  ─ Acho que tá por aqui. ─ Nancy falou olhando para a água.

  ─ Gente, o que tá acontecendo? ─ Dustin falou pelo rádio. ─ Vai fala comigo. O que tá acontecendo?

A Buckley pegou o aparelho. ─ Dustin, sua bússola foi de biruta pra biruta gritando "Ahhh!"

Steve começava a tirar o tênis. ─ Ei, Ste, o que tá fazendo? ─ Lydia indagou vendo o namorado.
 
O Harrington tirou a meia e colocou no barco. ─ Alguém tem que descer pra conferir isso. Se alguém aqui for mais do que vice-capitão de natação do colégio e salva-vidas de piscina por três anos… ─ Ele olhou para a namorada enquanto tirava o outro tênis e a meia. ─ Tem que ser eu. ─ Steve suspirou. ─ Sem reclamar, tá? ─ A Hopper ergueu a sobrancelha vendo o namorado na beira do barco.

  ─ É, eu não tô reclamando. ─ Lydia olhou para o Munson. ─ É que eu não tô muito a fim de mergulhar, ai, não. ─ O menino tirava uma sacola do bolso. Steve tirava a blusa fazendo a Hopper o fitar sem tirar os olhos por alguns segundos, o menino virou para a namorada e a entregou sua blusa.

Lydia tocou na água sentindo a temperatura que era ambiente. ─ O quão isso pode dar certo?

  ─ Vai ficar tudo bem, Lyd. ─ Steve sorriu minimamente.

A Hopper soltava um suspiro. ─ Você e suas ideias malucas…

Eddie entregou uma lanterna envolto de um saco plástico. ─ Aí. ─ O Harrington pegou. ─ Boa sorte.

  ─ Valeu. ─ Steve ficava na beira.

Eddie acendia um cigarro, mas Robin pegou da boca do menino e jogou fora. ─ Que nojo.

Steve suspirou se preparando para pular. ─ Steve? ─ O Harrington se virou para a namorada. ─ Cuidado, tá? ─ Ela sorriu minimamente. Steve retribuiu o mínimo sorriso e concordou com a cabeça, em seguida pulou na água. A morena ficava olhando para baixo tentando controlar sua ansiedade crescente.

Passaram-se alguns segundos, a Hopper olhou para a água na tentativa de ver o namorado, mas de fato a escuridão não ajudava.

O barco estava em total silêncio. Ninguém tinha muito o que falar. Então acabaram por apenas ficarem em silêncio, aflitos e ansiosos pela volta do Harrington. Principalmente Lydia, que prometia em sua mente que se qualquer merda acontecesse ela não iria pensar duas vezes em mergulhar naquele lago para salvar seu namorado. Mas, no fim, não demorou muito para que o silêncio fosse quebrado por Robin.

  ─ Quanto tempo, Wheeler?

Nancy olhou o relógio no pulso. ─ Quase um minuto.

  ─ Tá bom. ─ Robin suspirou.

  ─ Vocês não acham que aconteceu alguma coisa, né? ─ Lydia não conseguia tirar seus olhos da água.

Robin a olhou com a mesma tensão. ─ Não, não. Mas, se tipo… ─ A frase de Robin foi cortada por Steve que de repente ressurgiu.

Eddie dava um pulo para trás. ─ Que susto!

Steve recuperava o ar. ─ Achei. ─ Lydia se apoiou mais na beirada e pegou a mão do namorado para que o ajudasse subir de volta.

  ─ Achou? ─ Robin se aproximava também.

  ─ É, achei. ─ Steve nadou até mais perto enquanto segurava a mão de Lydia.

  ─ Dustin, você é quase um Einstein. Steve, dá a notícia. ─ A Buckley estendeu o rádio para o Harrington, mas logo, um barulho do aparelho desligando apareceu, e em seguida o canal apenas deu estática. ─ Dustin? Dustin?

Lydia fitou o walkie-talkie nas mãos da amiga. ─ Será que acabou a bateria deles? ─ A Hopper deu de ombros achando que poderia ser nada demais. ─ O que você viu lá?

O Harrington olhou para a namorada. ─ É bizarro. É pequenininho comparado ao portal mamãe, mas… ─ Steve suspirou. ─ Ainda é bem grande. ─ Alguma coisa puxou com força Steve para baixo.

  ─ Steve! ─ Lydia era quase puxada para fora do barco com aquele movimento brusco. O menino voltava pra superfície e olhava para a namorada, em seguida era puxado novamente. ─ STEVE! ─ Dessa vez ela gritou junto dos amigos.

  ─ Steve, cadê você? ─ O Munson se levantava tentado ver algo.

  ─ STEVE! ─ O trio de meninas exclamavam alto juntas.

  ─ O que foi aquilo? ─ O Munson começava a entrar em desespero.

  ─ Steve, diz o que tá acontecendo. ─ A Robin gritava, mas sem respostas.

  ─ Meu Deus… ─ Eddie gritava.

Lydia tinha sua respiração alta enquanto olhava para a água. ─ Eu vou mergulhar. ─ Ela se aproximou da beirada do barco. Ambos olharam para a Hopper.

  ─ Ei, espera aí, você tá louca? ─ O Munson olhava para a morena quase a puxando para longe da beira do barco.

Lydia desviou o olhar para trás. ─ Esperem aqui. Tentem falar com os pestinhas, ou sei lá… ─ A Hopper pulou na água.

  ─ Lyd! ─ Nancy, Robin e Eddie gritavam em uníssono ao verem a menina mergulhar.

Lydia começou a nadar para baixo, sem se importar com o perigo, já que a única coisa que se importava no momento era com seu namorado. Lydia chegou até a abertura, onde entrou caindo no Mundo Invertido, e por fim vendo seu namorado deitado em cima de um amontoado de vigas.

A morena correu até o namorado. ─ Steve!

Steve olhou a mesma com um olhar de surpresa. ─ Lyd? O que você tá fazendo aqui?

Lydia se agachava na altura em que o Harrington estava. ─ Vim te ajudar.

Raios avermelhados eram possíveis de ver. O casal fitava os grandes raios que faziam a cor avermelhada. Ambos se levantaram juntos enquanto não tiravam os olhos da tempestade que havia no local. Mas não demorou muito para que alguns guinchos inumanos e estridentes viessem de trás do casal. Ambos se viraram juntos, vendo espécies de morcegos gigantes voando em suas direções.

Steve espremeu seu olhar tentando ver melhor. ─ Que merda é essa? ─ O moreno praguejava enquanto olhava.

  ─ Puta que pariu. ─ Lydia fixava o olhar no mesmo local.

As criaturas começaram a se aproximar cada vez mais do casal. Steve pegou na mão de Lydia enquanto ambos começaram a dar passos para trás. Até que nos outros lados deles, mais criaturas guinchavam e vinham em suas direções, naquele momento, o casal se viu totalmente encurralado. Steve correu até o amontoado de vigas novamente, que atrás havia um barco com dois remos. Steve pegava um e jogava outro para a namorada. Enquanto ambos deixavam na frente do corpo, e quando viam os morcegos, começaram a atacar. Steve batia em um morcego, enquanto Lydia batia em outro que voava para cima do namorado por suas costas. Um morcego agarrou a menina pelo seu pescoço a derrubando e puxando para trás.

  ─ LYDIA! ─ Steve correu até a namorada e puxou o morcego enquanto batia no mesmo. Mas, infelizmente não demorou muito para que outros morcegos fizessem o mesmo com o rapaz.

Enquanto a morena se rebatia junto de seu namorado bem ao seu lado, a mesma tentava puxar o remo caído. Mas quase sem êxito, já que seu braço não alcançava a distância. A menina via morcegos se juntando em cima de Steve e o atacando, enquanto o mesmo gemia e dava alguns gritos de desespero.

  ─ STEVE! ─ Lydia gritava ao ver os bichos arrancarem carne da barriga de seu namorado, enquanto sentia a carne de seu corpo ser comida por outros ao mesmo tempo a menina gemia sentindo a ardência da dor.

Após se esforçar muito, Lydia finalmente pegou o remo. A Hopper afastava os bichos em cima de si, enquanto corria até o namorado e tirava os morcegos de sua barriga, a criatura rolava soltando um ganido e em seguida saía voando. E por fim, finalmente, Eddie, Nancy e Robin chegavam. A Wheeler ajudou Lydia a tirar os morcegos de cima do namorado, enquanto Robin corria até o pescoço do Harrington e pisoteava o animal, Nancy se aproximava batendo no animal junto da Hopper.

  ─ Gente! ─ Eddie chamava atenção apontando para mais morcegos que chegavam.

  ─ Merda! ─ A Buckley olhava.

  ─ Morre, praga! ─ A Hopper grunhiu enquanto apoquentava ainda espancando o animal com o remo.

  ─ Merda! ─ Eddie bateu em outro morcego que voava em sua direção.

  ─ Solta, por favor! ─ Nancy batia junto de Robin e Lydia.

  ─ Nancy, atrás de você, cuidado! ─ Um morcego agarrava a Wheeler pelas costas.

  ─ Meu Deus, tira! ─ A cacheada falou em desespero. ─ Tira de mim! ─ Nancy gritava.

  ─ Merda! Robin, ajuda ela. ─ A Buckley concordou e correu até a amiga, enquanto Lydia continuava segurando o morcego com os pés e tentando soltar do pescoço do namorado.

Um morcego se aproximou de Lydia, quase a agarrando, mas foi salva por Eddie que rebateu o animal para longe. ─ Morre!

Um morcego conseguiu agarrar as costas da Hopper, a arrastando um pouco para longe e a fazendo rebater e ficar esganada. ─ Socorro! ─ Eddie corria até Lydia.

Por fim, Steve conseguia agarrar o animal que tentava fugir, enquanto Robin conseguia tirar o animal das costas da Wheeler e Eddie que por fim ajudou a amiga.

Robin bateu o morcego com força no chão ─ Pode deixar! ─ Nancy se aproximou do animal e bateu com o remo em sua boca.

Lydia se levantava e pegava seu remo. ─ Eddie, segura! ─ O Munson segurava o rabo do animal, enquanto a Hopper com força fazia a mesma coisa que a Wheeler, mas na região da barriga o matando finalmente.

  ─ Pode vir, filha da puta! ─ Eddie falava para mais uma criatura que vinha em sua direção. ─ Vem! Vem cá, seu desgraçado! ─ O Munson enfiava a parte da ponta do remo na boca do animal, em seguida o jogando contra o chão, enquanto Lydia puxava o rabo do animal o matando.

Steve batia por fim o morcego várias vezes contra o chão. O morcego soltou mais um ganido. O Harrington se aproximou puxando o rabo, fazendo a criatura se partir em duas. Ofegante, o rapaz apenas jogou o rabo do animal no chão.

  ─ Steve. Ai, meu Deus… ─ Lydia correu até o namorado.

  ─ Nossa Senhora… ─ Eddie falou em ansiedade. ─ Mas que inferno! ─ O Munson exasperou jogando o remo no chão.

  ─ Você tá bem? ─ A Hopper virou o Harrington para si.

  ─ Olha só, eles me morderam bastante. Mas, tirando isso, é tô bem, sim. ─ Steve olhou nos olhos da namorada. Lydia deu um suspiro de alívio seguido de um breve selinho.

Robin hesitava. ─ Não quero atrapalhar o momento do casal, mas vocês sabem se esses morcegos têm raiva?

Todos olharam para a Buckley. ─ O quê? ─ Steve questionava.

Robin olhou de volta para o Harrington. ─ É que pegar raiva é tipo, o maior medo da minha vida. ─ A loira se levantava. ─ Eu acho melhor você ir no médico correndo, porque, depois que os sintomas começam, já era, você já tá morto.

Mais criaturas uivavam indo em direção ao grupo, o grupo se reuniu e olhou para os morcegos que pousavam bem em cima do portal de jeito ameaçador.

  ─ Beleza. Não são tantos. A gente dá conta. Né? ─ Steve olhava para os animais sem desviar. Até que um monte de criaturas amontoadas guinchavam vindo na direção do grupo.

  ─ Como é que é?

Lydia olhou para a Buckley. ─ Melhor corrermos.

Nancy ofegou. ─ A floresta. Vamos! ─ A Wheeler começou a correr enquanto era seguida pelos amigos.

E após correrem por um tempo, acabavam sendo cercados por um amontoado de morcegos que sobrevoavam por toda parte. Eles chegavam na Pedra da Caveira onde ficavam embaixo e em silêncio e compartilhando da mesma ansiedade. Os morcegos ainda voavam por todo local, tornando quase que praticamente impossível sair de baixo da pedra sem morrer. Naquela altura do momento, os mesmos já haviam se secado, já que o clima ambiente era sufocante e seco.

Após as criaturas finalmente pararem de voar, e terem ido para longe, finalmente o grupo de cinco pessoas se levantou sentindo uma leve tensão sobre o joelho por conta do tempo ajoelhados.

  ─ Esse passou perto. ─ Robin falou verificando se o local já estava limpo.

  ─ É, até demais. ─ O Munson falou em tom como se estivesse assustado.

Steve soltava um gemido seguido de um grunhido, em seguida se desequilibrou fazendo Lydia correr até o namorado e o ajudar. ─ Steve? Ai, meu Deus.

Steve se apoiou nos ombros da namorada. ─ Eu tô bem. Eu tô bem.

A Hopper fitou os machucados na barrigada do Harrington. ─ Não tá, não. Tá perdendo sangue. ─ Lydia apertou os ombros do namorado o pressionando para sentar. ─ Sente-se.

Steve soltou um gemido enquanto pressionava uma ferida em sua barriga, em seguida tirava a mão e deixava todos no local assustados, principalmente Lydia. Mas, graças à sua mãe, que era enfermeira, a Hopper sabia fazer primeiros socorros, principalmente improvisados. Já que seu padrasto já serviu ao exército, e ensinou para a jovem. Lydia olhou para seu fino casaco que vestia, pegou na ponta e começou a rasgar uma grande parte do tecido.

  ─ Tá bom. ─ A Buckley se agachou em frente ao amigo. ─ A boa notícia é que sei que essa tontura não é um sintoma típico de raiva. Mas, se começar a ter alucinações ou espasmos musculares ou se sentir agressivo como se quisesse me socar, é melhor falar.

  ─ Robin.

  ─ Eu quero te socar.

Robin riu minimamente. ─ O senso de humor tá intacto, bom sinal.

  ─ É. ─ Steve falava com dificuldade.

Lydia terminava de rasgar o pedaço de seu casaco. Ela se aproximou do namorado e o olhou. ─ Tá pronto? Vai doer um pouco.

  ─ Tô, vai logo. ─ Steve apertava um pouco os olhos por conta da dor.

Lydia concordou com a cabeça. A morena aproximou o pedaço fino de tecido na cintura do namorado e começou a enrolar o que conseguia. ─ Tá muito apertado? ─ Lydia o olhou debaixo antes de terminar de enrolar.

  ─ Não, tá bom.

  ─ Okay. ─ A Hopper fechava o curativo com pequeno nó. A menina olhou nos olhos do rapaz após terminar o curativo, se aproximou e selou seus lábios com um breve selinho inesperado. ─ Você vai ficar bem.

O Harrington a fitou nos olhos. ─ Valeu, baixinha. ─ O rapaz murmurou e deu outro selinho na namorada.

  ─ De nada. ─ Lydia suspirou com um sorrisinho pequeno em sua boca.

Eddie que estava em cima de uma pedra, olhava para os trovões longes do local. ─ Então, esse lugar é tipo Hawkins só que com monstros e coisas bizarras? ─ O Munson se virou para os amigos.

Lydia apoiava o namorado por trás de seu pescoço enquanto o apoiava para levantar. ─ É bem isso.

Eddie ia descendo da pedra, quando de repente a Wheeler contestou fazendo o menino parar e a olhar. ─ Cuidado com esses cabos, é uma mente coletiva.

  ─ Como é que é?

  ─ Todas essas criaturinhas aqui são tipo uma coisa só. ─ O Harrington respondia, enquanto Lydia concordava com o namorado. ─ Se você pisa no cabo, você pisa no morcego e pisa no Vecna.

  ─ Porra… ─ Eddie começou a descer com cuidado.

  ─ Mas tudo do nosso mundo ainda tá aqui, né? Menos as pessoas, óbvio.

Nancy olhou para a Buckley. ─ Até onde sei, é.

  ─ Então, em tese, dá pra ir numa delegacia e pegar armas e granadas e o que mais precisar pra detonar aqueles morcegos no portal.

  ─ Duvido que a polícia de Hawkins tenha granadas, Robin, mas armas, é, acho que sim. ─ Steve a olhou.

  ─ Mas não precisa ir até o centro pra pegar armas. Eu tenho armas no meu quarto.

Eddie se aproximou da cacheada. ─ Você, Nancy Wheeler, tem armas, no plural, no seu quarto?

  ─ Uma caixinha de surpresa, né?

  ─ Uma Makarov Russa e um revólver. ─ Nancy respondia.

  ─ É. A Lyd quase me deu um tiro com a arma dela.

Lydia sorriu. ─ Você quase mereceu. ─ Steve sorriu minimamente.

Eddie jogava um casaco para o amigo. ─ Pudor, por favor.

Após Steve pegar o casaco de Eddie, um estrondo se fez no local e tudo começou a tremer de forma violenta. Steve agarrou a namorada e Nancy que estavam perto, enquanto se segurava sobre a pedra para não cair para trás, e Eddie agarrou Robin evitando que a menina se machucasse de alguma forma. Ao longe foi possível ouvir as criaturas rugindo novamente, fazendo todos ofegar por conta do susto e olhar assustados para a direção do barulho.

  ─ Tá bem, armas parecem uma boa ideia, mesmo.

Robin olhou para Eddie. ─ É, eu também acho.

Steve ajudava a namorada e a amiga a se levantarem e vestia em seguida o colete de Eddie. ─ E estamos esperando o quê? ─ Lydia e Nancy começavam a caminhar logo atrás do Harrington.

E mais uma vez, caminhada. O trio de meninas andava um pouco mais a frente, enquanto Steve e Eddie iam atrás. O local continuava a dar trovões avermelhados com barulhos extremamente altos, que faziam o ouvido de qualquer um ali até tinir. E incrivelmente, dessa vez, Lydia não estava sentindo se quer uma pontada de dor nos dedos, mesmo depois de andar e correr, e até lutar com morcegos intermendissionais. Aliás, ela só sentia uma dor na garganta e algumas ardência por conta de alguns machucados que fez na hora da luta.

  ─ A gente não podia ir pela rua? Sei lá, algum caminho menos sinistro? ─ A Hopper olhou para a loira.

  ─ Acho que a gente tá chegando, não vai demorar. ─ Nancy respondia prestando atenção nas vigas para não pisar.

O trio ficou em um breve silêncio de quase dois minutos enquanto caminhavam. Até que a Hopper quebrou o silêncio na tentativa de não ficar aquele silêncio constrangedor.

  ─ Que loucura. ─ Lydia prestava atenção nas vigas e também nos sons estranhos do local.

  ─ O que? ─ A Wheeler olhou brevemente para a amiga.

  ─ Existir esse local bem debaixo de nós. Debaixo de onde vivemos. É estranho e louco.

  ─ Não é mais estranho que russos malignos em Hawkins que nem no ano passado. ─ A Buckley respondia enquanto andava.

  ─ Você acha isso ─ Lydia apontou para os lados. ─ Menos estranho do que russos malignos?

  ─ É… acho que os russos me dão um pouco de medo, principalmente depois que aconteceu ano passado. ─ Lydia riu anasalado com a resposta da amiga.

De repente, mais um estrondo alto se fez no local, e mais uma vez um terremoto começou. Lydia se apoiou em uma árvore onde estava sem as vigas ao lado de sua amiga Wheeler, enquanto Robin ficava sentada sobre o chão.

  ─ Tá, segundo item da lista de coisas que eu não gosto: terremoto. Sério, eu já não tenho equilíbrio sem isso.

  ─ Acho que esse item vai entrar para minha lista negra também. ─ A Hopper quase abraçava o tronco da árvore com força enquanto fechava os olhos.

Nancy apenas se soltou do tronco e saiu correndo. ─ Nancy! ─ As meninas gritaram em uníssono, mas foram ignoradas.

  ─ Pra onde você vai? ─ Robin se levantava.

Lydia se soltava também do tronco e começa a ir atrás da amiga. ─ Nancy!

  ─ Lyd!

A morena olhou brevemente para trás. ─ Vem. ─ Ela voltou a andar até a amiga, que estava parada fitando alguma coisa. ─ O que… ─ Antes que Lydia terminasse de perguntar, ela fixou o olhar na mesma direção da Wheeler, e viu a casa da amiga no fundo. E não demorou muito para que o restante que estava atrás chegasse.

  ─ Nancy! Lyd! ─ A Buckley chegava quase gritando enquanto parava ao lado da Hopper e fitava o local..

  ─ Vamos. ─ Nancy começou a andar em direção a casa, enquanto era seguida pelos amigos.

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NOTAS DA AUTORA:

Meu Deus! Estamos chegando no fim, agora sim as coisas vão ficar mais tensas 😭😭😭

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