040 ━━ 𝐄𝐃𝐃𝐈𝐄, 𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐈𝐒𝐈𝐓𝐎
E lá estava o grupo, em direção a casa do Suposto Riconha.
Steve enquanto dirigia olhava brevemente para os amigos e a namorada. ─ Nós vamos contar tudo pra ele?
Dustin olhou os amigos. ─ Sobre isso, acho melhor irmos com calma.
Lydia suspirou e olhou para trás. ─ É. Também acho melhor.
─ Definam calma. ─ A Buckley exprimiu.
─ Contar, mas sem ser totalmente direto. ─ A Hopper respondeu.
Steve se intrometeu sem olhar o grupo. ─ Deixar fluir.
Lydia espremeu o cenho. ─ Deixar fluir?
Steve concordava com a cabeça. ─ O Eddie tem que saber, não tem? A pior parte já presenciou. Só deixar o resto fluir.
Lydia espremeu o olho. ─ Péssima ideia. ─ Ela balançou a cabeça.
Já era fim de tarde quando eles chegaram na casa do Riconha, já havia escurecido totalmente, o lugar não havia sequer uma luz, apenas a do carro de Steve. O Harrington estacionou o veículo perto da entrada da casa e todos desceram, pegaram lanternas e começaram a vasculhar o local. Andaram lentamente até na frente da casa que havia. Dustin se aproximou e tocou a campainha enquanto aguardavam juntos uns aos outros. Ninguém atendeu, então o Henderson começou a tocar impacientemente enquanto o grupo fixava o olhar no mesmo.
Lydia revirou os olhos com a impaciência do cacheado. ─ Pronto, resolvido, ele não tá aqui. ─ Steve falou fitando o amigo.
Dustin começou a bater na porta ignorando o casal. ─ Eddie, é o Dustin! ─ O menino gritava.
Lydia suspirou─ Ótimo. ─ Steve olhava a namorada.
─ A gente só quer conversar, beleza? Sem polícia, eu juro, a gente quer ajudar. ─ Dustin bateu na porta com força. ─ Eddie! ─ O menor berrou o nome.
─ Ele não tá aí, Dustin. ─ A Hopper cruzou os braços.
─ Shh! ─ Robin passava a lanterna por dentro da casa.
O Henderson voltava a apertar a campainha insistentemente ─ Rick!
Lydia começava a passar a lanterna por dentro junto de Max e Robin. ─ Se tiver aqui, já sabe da nossa presença e provavelmente se escondeu.
Dustin voltava a bater na porta e gritar. ─ Riconha!
Steve olhava o menor. ─ Não grita, maluco!
─ Rick! ─ Dustin insistia.
Lydia virou a lanterna pro Henderson. ─ Ele não tá aqui, para de gritar!
O Henderson apenas ignorou a mais velha. ─ Riconha! ─ Dustin olhou a Hopper. ─ Ele pode só tá muito doidão.
Steve apontou sua lanterna. ─ Aquilo é um pé?
A morena espremeu o olhar. ─ É um sapato, bobô. ─ Ela respondeu pro namorado.
─ Aí, gente! ─ Max chamava atenção apontando com sua lanterna para uma casa dos fundos, e os quatro se aproximaram fitando o mesmo local.
─ Será que tá lá? ─ A Hopper questionou enquanto olhavam a mesma.
Steve saiu na frente em direção ao casebre dos fundos. ─ Não sei, mas vale tentar. ─ A Hopper deu de ombros e seguiu o namorado, enquanto o trio atrás seguia o casal.
Eles se aproximaram da casinha dos fundos onde provavelmente dava acesso ao lago. Passando suas lanternas pelo local, em total silêncio, Robin apenas abriu a porta que fez um rangido enquanto apontava sua lanterna e olhava com cautela.
─ Oi. ─ A Buckley entrava devagar. ─ Tem alguém em casa? ─ O grupo ia seguindo a mesma com cautela. O piso de madeira do local fazia um rangido a cada passo que davam. E sinceramente, aquilo já era o mais assustador para a Hopper, parecia local de filme de terror onde o assassino matava suas vítimas, o quão mais rápido que saíssem seria melhor.
─ Que espelunca... ─ Steve rodava o olhar pela pequena casa. O Harrington desligava sua lanterna, pegava um remo e se aproximava hesitante de um barco que havia ali com uma lona em cima, enquanto o mesmo começava a dar alguns leves golpes.
─ O que você... ─ Dustin dava um pulo de susto. ─ Steve dava mais alguns golpes na lona do barco. ─ O que você tá fazendo?
O moreno fitou o amigo. ─ Ele pode estar aqui. ─ A Hopper se virou olhando a situação.
Dustin apontava pro barco. ─ Então levanta a lona.
Lydia espremeu o cenho. ─ Você é o corajoso, tira você. ─ Steve respondeu.
─ Ei, olha aqui! ─ A Mayfield chamava enquanto se aproximava de uma mesa, a menina mexia em alguns papéis embrulho de barras alimentícias. Lydia se virou e olhou. ─ Tinha alguém aqui.
A morena cruzou os braços. ─ Vai ver ele ouviu, se assustou e fugiu. Também com a gritaria do Dustin. ─ O Henderson debochou e Robin assentiu com a cabeça olhando a amiga.
─ Mas, relaxem! O Steve vai pegar ele com o remo. ─ O cacheado disse ironicamente fazendo as meninas se virarem novamente e olharem mais uma vez a situação que era quase cômica.
O Harrington continuou cutucando a lona. ─ Você é muito engraçadinho, Henderson. Mas levando em consideração que todo mundo aqui já quase morreu umas 100 vezes ─ Ele parava de mexer com o remo e olhava o amigo. ─ Eu sinceramente, não vejo a menor graça... ─ A fala do Harrington foi cortada por Eddie que de repente pulou de fora do barco e agarrou o menino pelo pescoço enquanto apontava uma garrafa quebrada, deixando o mesmo rendido e fazendo todos arfar e se assustarem.
─ Espera! Calma, Eddie, para! ─ Dustin falava tenso. ─ Eddie! Eddie! ─ O Munson olhava o menor. ─ Sou eu. O Dustin. ─ Lydia tinha uma respiração alta e olhos arregalados e assustados enquanto olhava a situação do namorado. ─ Esse é o Steve. ─ O Henderson apontava ─ Ele não vai te machucar, né, Steve?
─ Isso! É. ─ Steve murmurava assustado.
─ Steve, vamos soltar esse remo. ─ O Harrington soltava, e Eddie apenas apertava ainda mais o caco na garganta do moreno fazendo o mesmo grunhir. ─ Tranquilo, tranquilo!
─ Tranquilo, tranquilo... ─ O moreno repetiu de forma esganada.
─ O que querem aqui? ─ O Munson indagou
─ A gente tá te procurando. ─ Dustin respondia.
Lydia assentiu inúmeras vezes com a cabeça de forma rápida. ─ A gente veio ajudar. ─ Eddie fitou os quatro.
─ Eddie, esses são meus amigos. Conhece a Robin! Da banda. ─ O cacheado apontou sem se virar para a loira, e Robin apenas imitou um toque do instrumento que ela toca. ─ Minha amiga, Lydia, filha do ex delegado Hopper e namorada do Steve. A que fala que D&D é chato e nunca aceitou jogar com a gente. ─ Lydia acenava rápido com a mão fitando o Munson ainda assustada. ─ Dustin apontou para a Mayfield. ─ Minha amiga Max. A outra que também nunca quer jogar D&D. ─ A ruiva acenou brevemente. ─ Eddie... A gente tá do seu lado. ─ As meninas assentiram com a cabeça. ─ Eu juro pela minha mãe. Né, galera?
Lydia concordou. ─ É, sim, a gente jura. ─ Ela falou aflita com o namorado.
─ Pela mãe do Dustin. ─ A Buckley acrescentou.
Steve concordou. ─ É, pela mãe do Dustin. ─ Após o Munson hesitar por alguns instantes o mesmo cedeu e se sentou em um banco com um olhar abatido. ─ Cacete! ─ Steve suspirou de alívio. Lydia se aproximou do namorado enquanto o acolhia e se sentava com ele e a Buckley em um banquinho.
─ Eddie... ─ O Henderson se agachava em frente ao amigo. ─ A gente só quer conversar. ─ Dustin tentou retirar o caco de garrafa quebrada da mão do amigo mas o mesmo rejeitou. ─ Tá legal?
─ Queremos saber o que houve. ─ A loira falou também se agachando em frente ao Munson.
─ Por isso viemos aqui. ─ A Hopper se ajeitou.
Eddie fungou sem olhar. ─ Vocês não vão acreditar em mim. ─ O Munson falou em voz de choro.
Lydia balançou a cabeça. ─ Ao menos tente. ─ A Mayfield concordava com a cabeça.
...
Já fazia uns minutos que o Munson explicava o que havia acontecido para o grupo, os cinco fitavam Eddie atentos e com um mal pressentimento.
Eddie chorava minimamente. ─ O corpo dela só... levantou no meio do ar. Ela ficou lá pendurada. ─ O Munson falava com a voz trêmula. ─ No ar. Os ossos dela... ─ Ele apertou os olhos sem conseguir continuar a fala e começou a choramingar. ─ Os ossos dela começaram a se quebrar. ─ Eddie desviou o olhar para o grupo brevemente. ─ Os olhos dela, cara, era como se tivesse alguma coisa ali dentro da cabeça, puxando. ─ Ele hesitava em falar. ─ Eu não sabia o que fazer, então eu, eu... Eu fugi dali. Eu deixei ela lá. ─ Ele zombou sem acreditar em si ou no grupo. ─ Vocês acham que eu sou louco, né?
Lydia discordou com a cabeça. ─ Não, não te achamos louco. ─ Dustin respondeu.
Eddie interrompeu. ─ Para de me sacanear, cara! Eu sei o que parece. ─ O Munson falava desesperado.
A Mayfield olhou. ─ Não estamos te sacaneando.
Lydia suspirou. ─ Acreditamos em você e em cada palavra, por mais louco que pareça. ─ Eddie exalou ainda tenso.
─ Olha. Eddie, o que vou te falar, de repente, pode ser... difícil de ouvir.
─ Tá bem.
─ Sabe aquelas pessoas que dizem que Hawkins tem uma maldição? ─ O Munson fixava o amigo. ─ Elas não estão completamente erradas. Tem um outro mundo. Um mundo escondido embaixo de Hawkins. Às vezes, ele transborda pro nosso mundo.
─ Tipo fantasmas?
─ Tem algumas coisas piores que fantasmas. ─ Max respondeu olhando o Munson.
Dustin concordava com a cabeça enquanto olhava a Mayfield. ─ Os monstros desse outro mundo tinham que ter sumido. Mas eles já voltaram outras vezes. Por isso, estávamos atrás de você.
Lydia assentiu com a cabeça e soltou um suspiro. ─ Se voltarem de novo, a gente tem que saber.
─ Naquela noite, você viu alguma coisa? ─ A Buckley fitava o Munson.
─ Partículas escuras, de repente? ─ Max completou e Eddie negou com a cabeça.
─ Eddie, é como se fosse poeira. Poeira girando. ─ O grupo atrás concordava com o Henderson.
─ Não, gente! Não dava pra ver e nem... nem pra tocar. ─ Eddie ainda tinha os olhos marejados. ─ Eu ainda tentei acordar ela. Mas ela não se mexia. ─ O Munson falava com um olhar abatido. ─ Era como se ela estivesse em um tipo de transe.
─ Ou enfeitiçada ─ Dustin completou.
Eddie focou o Henderson. ─ Uma maldição.
─ A maldição de Vecna. ─ Dustin acrescentou.
Lydia tinha seu cenho franzido. ─ Quem é Vecna? ─ Steve indagou com o mesmo semblante da namorada.
─ Uma criatura morta viva de extremo poder. ─ Dustin respondia sem olhar os mais velhos.
─ Um feiticeiro. ─ Eddie encarava Dustin.
Dustin encarava o Munson de volta. ─ Um bruxo, das trevas.
...
No dia seguinte, a Hopper havia mais uma vez dormido na casa do namorado. Já cedo, quando ela e o namorado acordaram, passaram pra buscar a amiga e em seguida foram no mercado.
─ Ainda não acredito que estamos levando cerveja e cereal pro Eddie no café da manhã. ─ Lydia encarava duas garrafas de cervejas lacradas nas sacolas.
Steve virou brevemente. ─ Ele que pediu. ─ Lydia franziu o meio das sobrancelhas. ─ Sem falar, que o Eddie é meio fora da caixinha. Dá pra usar esse termo? ─ O Harrington voltou a prestar atenção na estrada.
Robin se aproximou do meio dos bancos ─ Equilíbrio no café da manhã é tudo, não é? ─ Robin perguntou ironicamente.
A Hopper deu de ombros. ─ Quem somos nós pra julgar. ─ O trio riu minimamente e Steve estacionava a casa na porta de Dustin.
Após o Harrington buscar Max e Dustin, eles partiram de imediato para a casa do Riconha. Quando chegavam, e adentravam a casa, lá estava Eddie, com uma cara assustada fixando a porta e segurando o caco de vidro de garrafa quebrada.
─ Meu Deus! ─ Eddie deu um grito.
Dustin ria, enquanto todos levantavam as sacolas do mercado. ─ Chegou a entrega. ─ Eddie deu um suspiro de alívio quase falho ao ver o Henderson, enquanto Steve acenava com a mão pro Munson.
E lá estava, Eddie sentado sobre o barco, devorando o cereal. ─ Vamos lá! Temos notícias boas e ruins. ─ O cacheado se pronunciou. ─ Como prefere?
─ Ruim primeiro, sempre. ─ Eddie falou de boca cheia enquanto tomava um gole de cerveja.
─ Tá, notícia ruim. A gente ouviu o rádio da polícia de Hawkins com o nosso Cérebro, e eles estão atrás de você. ─ Lydia e Steve concordavam com a cabeça em silêncio. ─ Aliás, já aceitaram que você matou a Chrissy.
─ Eles tem 100% de certeza. ─ A Hopper cruzava os braços enquanto se ajeitava sobre o banquinho que estava sentada.
─ E a boa notícia?
─ Seu nome não foi divulgado. Mas, se a gente ficou sabendo, é questão de tempo até mais gente saber. ─ Robin respondeu.
─ E quando souberem vai chover de gente atrás de você. ─ A Hopper completou as palavras da amiga.
A Buckley assentia. ─ Exato.
Eddie desviou o olhar das meninas mais velhas. ─ Caçando um monstro, né?
─ É isso ai.
─ Droga! ─ Eddie resmungou.
─ Então, antes que isso aconteça, temos que achar o Vecna, matar ele e provar sua inocência. ─ O grupo fitou Dustin enquanto concordavam.
─ Só isso, Dustin? Só isso? ─ O Munson indagou de forma irônica.
─ É... Não. É, bem isso. ─ Dustin respondia hesitante.
─ Olha, Eddie, eu sei que isso que o Dustin tá falando parece superbalela, mas a gente já passou por outras coisas assim. Quer dizer, eles passaram mais vezes, e eu passei por uma. ─ Robin apontava pros amigos. ─ A minha foi mais uma coisa com carne humana, a deles foi meio fumaça, mas a questão é, junto eu acho que a gente consegue.
─ É. Normalmente quem ajuda é uma garota com supepoderes. A irmã dela. ─ Steve apontou pra namorada, fazendo Eddie olhar a Hopper brevemente. ─ Mas isso pro beleléu, então...
─ Então, na teoria, a gente tá meio...
─ Meio que... ─ Lydia estava com a palavra na ponta da língua.
─ Cuspindo ideias. ─ A ruiva completava e todos concordavam com a cabeça.
─ É isso aí! ─ Steve estalou e apontou.
─ É, mas, olha só, você não precisa se preocupar com nada. ─ Steve riu em zombaria e forçou um sorriso enquanto Eddie fitava os dois.
Logo foram interrompidos por sirenes que passavam rápido por ali. ─ Saco! ─ Steve resmungou.
─ Lona, lona, lona. ─ Lydia apontou pro Munson e imediatamente o mesmo se cobriu.
Os cinco se aproximaram da pequena janela que havia alí na casinha, enquanto encarava o lado de fora que as sirenas passavam de forma rápida
─ Devemos ir ver? ─ Lydia indagou sem tirar os olhos dos carros que passavam em alta velocidade.
─ Acho melhor sim. ─ Steve respondia.
Lydia concordou se levantando. ─ Vamos, então.
Eddie tirava lentamente a lona de si e olhava o grupo. ─ Fique aí, não saia por nada. ─ Dustin falou fitando o amigo enquanto o mesmo assentia.
─ Vem, vamos. ─ Steve abria a porta e corria até o carro junto dos amigos.
Steve seguia as sirenes que iam em direção perto de uma estrada do parque dos trailers. Ao chegarem, era possível ver uma moça de cabelos castanhos e cachos quase que perfeitos, e claramente reconheciam, era Nancy Wheeler. Os grupo saiu do carro, enquanto olhavam a Wheeler de longe e acenavam, e a Wheeler acenava de volta com um olhar levemente abatido.
Após a Wheeler conversar com os polícias, eles andaram até uma mesa de piquenique no meio do parque de trailers. E após explicarem o ocorrido para a Wheeler, ficaram conversando.
─ Quer dizer que essa coisa que matou o Fred e a Chrissy é do Mundo Invertido?
Lydia assentia. ─ Achamos que sim.
─ A teoria atual é de que ele ataca com um feitiço, uma maldição. ─ Dustin completou.
─ A maldição do Vicman ─ A Hopper falava errado.
Dustin fitou a amiga. ─ Vecna. ─ Ele corrigiu.
─ É, é. Isso aí, Vecna. ─ Lydia se ajeitou no banco ao lado do namorado.
─ Agora, se obedece ordens do devorador de mentes ou só gosta de matar adolescente, não sabemos.
─ A gente só sabe que é uma coisa diferente. Uma coisa nova. ─ Max olhou todos.
Nancy balançava a cabeça em negação. ─ Ainda não faz sentido.
Lydia suspirou. ─ É só uma teoria. ─ A Hopper apoiou os braços na mesa.
Nancy desviava o olhar. ─ Não, o Fred e a Chrissy não fazem sentido. ─ A Wheeler olhou a amiga. ─ Pensa. Por que eles?
─ Vai ver só tavam no lugar errado. ─ Dustin respondeu. ─ Os dois tavam no jogo.
─ E perto dos trailers. ─ Max acrescentou.
Steve olhava os amigos e a namorada com um pouco de suspeita. ─ A gente tá nos trailers... ─ O Harrington fitou o olhar no mesmo canto que a namorada. ─ Não é melhor sairmos daqui?
Lydia virou o olhar para o local e rodou os olhos por toda parte. ─ Vai ver é alguma coisa por aqui.
Nancy também olhava os locais. ─ O Fred ficou estranho assim que a gente chegou.
─ Esquisito como? ─ Robin interrogou.
─ Com medo, nervoso, irritado.
─ A Chrissy também tava irritada, né, Max? ─ Dustin olhou a ruiva.
─ É, mas não era aqui. Ela tava chorando no banheiro da escola.
─ Os serial killers perseguem suas vítimas antes de atacar, né? Vai o Fred e a Chrissy viram esse Vecman. ─ A Buckley teorizou enquanto todos olhavam a mesma.
─ Vecna. ─ Mais uma vez o Henderson corrigiu.
─ Não sei vocês, mas, se eu visse um bruxo sinistro monstruoso, eu comentava com alguém. ─ Steve olhou diretamente para a namorada que estava ao seu lado.
─ É possível. Eu vi a Chrissy saindo da sala da Kelly. Se você vê um monstro, você não conta pra polícia. Nunca iam acreditar em você. Mas talvez conte pra...
─ Terapeuta! ─ Lydia completou e Max apenas meneou a cabeça em concordância. ─ Sabemos por onde começar então.
─ Sabemos. ─ Steve respondia.
Em seguida todos se levantavam e andavam com pressa em direção aos carros que estavam na outra parte do parque dos trailers. Menos Nancy, que foi mais à frente como se estivesse indo embora.
─ Onde você vai, Nancy? ─ Lydia indagou vendo a amiga.
A Wheeler se virou para a amiga. ─ Ah, tem uma coisa que quero conferir.
A Hopper arqueou a sobrancelha. ─ O que é?
Nancy desviou o olhar. ─ É só uma pesquisa.
Lydia suspirou e olhou para trás vendo os amigos e o namorado. ─ Tudo bem. Eu vou junto.
A Wheeler olhava a amiga. ─ Não, não. É um tiro no escuro, é melhor não perder tempo.
─ Tudo bem. Se é uma pesquisa, duas é mais rápido. ─ Lydia respondeu, a Wheeler apenas suspirou e se virou.
Steve se aproximou impedindo. ─ Ô, ô! Você tá maluca? ─ Steve contestava. ─ Ficar sozinha com esse Vecna à solta? Não, é perigoso! Vocês precisam de alguém pra... ─ Steve falhava diante o olhar da Wheeler e da namorada. Ele tirou as chaves do bolso e jogou para Robin. ─ Toma. Eu vou com elas, tá? Leva o carro e fala com a terapeuta. ─ Lydia revirou o olhar.
Robin pegava as chaves de mal jeito. ─ Você não quer que eu dirija seu carro.
─ Por quê? ─ Steve olhava a Buckley.
─ Eu não tenho carteira.
─ Por que você não tem carteira?
─ Eu sou pobre!
─ Eu dirijo. ─ Max se pronunciava.
─ Não, não! Nunca mais, por favor. Qualquer um, menos você. ─ Dustin fitou Steve se oferecendo indiretamente. ─ Nem pensar. Não.
─ Qual é?
Robin suspirou. ─ Tá bom, chega! Isso é ridículo. ─ Robin puxava um walkie-talkie da mochila de Dustin e devolvia a chave para Steve. ─ As meninas vão ficar juntas. ─ Robin se aproximou das amigas enquanto olhava Steve que tinha um olhar indignado. ─ Ou você acha que tem que proteger a gente? ─ A Hopper cruzou os braços levantando a sobrancelha enquanto fitava o namorado. Steve apenas zombou e a Buckley riu.
Lydia sorriu se despedindo com a mão. ─ Cuida deles. ─ Ela sorriu minimamente enquanto se virava e seguia as amigas até o carro.
─ Cuidado, hein! ─ Steve gritou enquanto via a namorada junto das amigas. A Buckley se virou brevemente e fez um sinal de ok.
___________________________________________
N/A:
Muito obrigada pelos quase 700 votos na fanfic 🥰
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro