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039 ━━ 𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐂𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐏𝐈𝐒𝐓𝐀𝐒

Já era de manhã quando o casal despertou juntos na cama de Steve. Lydia estava apenas de calcinha e uma blusa grande fresca que o mesmo a deu, enquanto seu namorado ao lado vestia apenas um calção e estava sem blusa. A menina olhou pro relógio digital em cima do criado-mudo e viu que já estava quase em cima da hora que o casal tinha que buscar a Buckley. Então, a Hopper se levantou vestindo sua calça jeans junto da blusa do trabalho do Family Video, e Steve fez o mesmo de forma mais enrolada que a namorada. Eles desceram as escadas e foram até a sala que estava quase uma zona total, mas não havia tanto problema, já que os pais de Steve estavam viajando. O casal foi para o carro e passam na casa da amiga.

─ Bom dia bocós. ─ Robin falava entrando na parte de trás. ─ Cruzes, a cara de vocês. Parecem dois mortos vivos.

Steve revirou os olhos. ─ Bom dia. ─ Ele fitou a amiga.

Lydia virou a cabeça para trás. ─ Assistimos filmes até tarde e fomos dormir.

A Buckley se ajeitava. ─ Assistiram só filmes? ─ Foi perceptível a voz em tom malicioso da amiga.

Sinceramente, Lydia queria conseguir ter o mesmo ânimo que a amiga de manhã. Ao chegarem no trabalho, Lydia como sempre foi arrumando a prateleira junto do namorado e da amiga, como de costume todo sábado, já que era um dos dias mais cheios da semana.

─ E aí a Vickie ri! Só que não foi aquela risadinha falsa. ─ Ela saía da prateleira olhando o casal. ─ Foi, tipo, uma risada genuína mesmo. ─ Lydia sorria vendo a animação da amiga enquanto colocava mais fitas sobre a prateleira.

Steve zombou. ─ É claro que riu, a piada do Muppet era hilária.

A Buckley olhava o amigo. ─ A questão é: a Vickie riu! E tava tudo tão... Ai, foi perfeito!

A Hopper sorriu brevemente e voltou a ajeitar as fitas. ─ Mas?

─ Mas eu tô com problema, sabe? Na hora de conseguir parar de falar.

─ Hum... ─ Steve murmurou.

Ela olhava para Lydia. ─ Já falei tudo o que tinha pra falar. Mas eu acho que eu fico nervosa, e as palavras continuam saindo da minha boca. ─ Steve agachava colocando algumas fitas em baixo e em seguida em um carrinho que Lydia empurrava para outro canto da locadora. ─ É como se meu cérebro fosse mais rápido que minha boca, ou melhor, se minha boca fosse mais rápida que meu cérebro. ─ A loira fitou o casal. ─ É como se eu cavasse minha própria cova. Quero parar, tento parar, mas não dá. ─ Steve apoiou a mão sobre uma prateleira e Lydia sorriu vendo a amiga que se virava e fitava o casal mais uma vez. ─ E eu tô fazendo igual agora, não tô?

Steve olhava a amiga. ─ É, tá. ─ Lydia concordava com o namorado.

Robin apenas suspirou alto enquanto andava até o fim do corredor. ─ Ah, não tem jeito. ─ A loira suspirou mais uma vez, a Hopper a olhou, se aproximou e ficou ao lado da amiga. Enquanto Steve caminhava perto de ambas. ─ E se a gente se combinasse? ─ Ela fixou ambos.

Lydia arqueou a sobrancelha. ─ Como assim?

Steve olhou a amiga. ─ Combinasse?

Robin olhou pra frente. ─ É, pensem só. Eu sei o que eu quero, e eu achei a garota dos meus sonhos, mas não tenho coragem de chamar ela pra sair.

─ Uhum... ─ Steve concordava junto da Hopper.

A loira voltou olhar para os amigos. ─ Vocês dois namoram.

─ Uhum. ─ Mais uma vez ambos concordavam, mas em uníssono.

─ Então se a gente se combinasse...

Lydia entendia o pensamento da loira. ─ Ah!

Robin sorriu e interrompeu. ─ Problema resolvido!

Lydia cruzou os braços. ─ Não sei não, hein ─ Steve falou fazendo as meninas o olhar. ─ Quero dizer, a Vickie parece gostar de você, tenho certeza que ela não vai se importar em ouvir você matraqueando 24 horas por dia.

Lydia assentiu com a cabeça. ─ Uhum. Quando amamos, não nos importamos de fato pra essas coisas, se tornam até uma qualidade.

A Buckley arfou. ─ Pensei no filme da amanhã. ─ Ela correu minimamente até uma prateleira e pegou uma fita. ─ Doutor Jivago. ─ Lydia andou até a amiga.

Steve se desencostou da parede, soltando um suspiro e foi até as meninas. ─ Não, eu não vejo filme de duas fitas.

Robin fitou o casal. ─ Mas é sobre amores perdidos! ─ Lydia empurrou o carrinho.

─ Parece você. ─ Steve respondeu seguindo a namorada.

Robin sorriu. ─ Justamente. ─ Ela começou ir até o balcão. ─ Fora que a Julie Christie tá bizarra de linda nesse aqui. ─ O trio entrou no lado de dentro do balcão.

Lydia sorriu. ─ A Julie deve ser a criatura mais bonita que já vi na vida. ─ A Buckley concordou com a cabeça e ligou a televisão que dava a notícia de um homicídio.

Estamos no grupo de trailers Forest Hills, a leste do condado de Roane. ─ O trio fitou a televisão curiosos. ─ Não temos muitos detalhes ainda, mas podemos confirmar que o corpo de uma aluna do Colégio Hawkins foi encontrado hoje. A polícia não divulgou o nome da vítima...

─ Puta merda. ─ Steve tinha um semblante preocupado enquanto fixava a TV.

... Mas sabemos que estão procurando a família pra dar a notícia.

Lydia olhou para o namorado. ─ Será que a Max tá bem?

Steve suspirou. ─ Acho que se tivesse acontecido algo com ela os policiais já estavam batendo na porta aqui.

Robin olhava o casal tocando o ombro de ambos, mas também tensos. ─ Vamos relaxar e não pensar o pior o que acham? ─ A Buckley falou meio tensa e desligou a TV.

...

Já fazia um tempo que o trio trabalhava juntos na locadora. E, agora, no horário mais para tarde, quando já haviam terminado quase todas as tarefas diárias, como, rebobinar os filmes e arrumar nas prateleiras, eles finalmente haviam pego os filmes que assistiriam juntos depois do trabalho naquela noite de sábado.

Mas, foi quando sino da porta soou, indicando por clientes que haviam entrado, mas não eram clientes daquela vez e sim dois amigos do trio, Dustin e Max. Lydia por um momento sentiu um alívio ao ver a amiga bem entrar na locadora, mas ao mesmo tempo queria entender o que faziam ali.

─ Oi, Steve! ─ Dustin fechava a porta após entrar junto de Max. ─ Lydia viu os amigos e acenou.

─ Viram isso? Alguém morreu. ─ Steve apontou para TV.

Dustin interrompeu o amigo. ─ Quantos telefones têm aqui?

Lydia franziu o cenho. ─ Quê?

Dustin olhou a morena ─ Apenas me responda, quantos telefones vocês têm aqui?

Steve fitou o Henderson. ─ Dois, por quê?

─ Três, se contar o Keith lá atrás ─ Robin respondeu.

A Mayfield olhou para Dustin. ─ Três pode ser.

Lydia cruzou os braços. ─ O que é isso? ─ Dustin, sem responder nada, apenas jogou sua bolsa no balcão, que deslizou para o chão e em seguida passou por cima fazendo todas as fitas caírem no piso.

O Harrington deu um pulo para trás ─ Não, não, não! Minhas fitas, cara! ─ Steve exclamou.

─ Ei! Que merda é essa? O que estão aprontando? ─ Lydia exclamava também.

Dustin apenas suspirou ignorando os mais velhos e foi até o computador. ─ O que você tá fazendo, cara? ─ Steve se aproximou do computador onde o Henderson estava. Lydia e Robin começaram a pegar as fitas que haviam caído sobre o chão.

Dustin mexia no computador sem olhar para o amigo. ─ Armando uma base de operações.

A Buckley olhou para o computador. ─ Base de operações?

Lydia espremeu a testa. ─ Pra quê você vai montar uma base de operações pleno sábado em uma locadora?

Steve fitava o cacheado. ─ Para, saí daí.

O menor começou a teclar. ─ Não, eu preciso dele.

─ Pra quê?

Dustin olhou brevemente para Steve. ─ Pegar o telefone dos amigos do Eddie.

─ Ah, o Eddie seu melhor amigo mais legal que eu só porque joga... ─ Steve apoiou um braço na bancada.

Dustin interrompeu e olhou o Harrington. ─ O Eddie, sim. E eu nunca disse isso. ─ Dustin apontou.

Robin suspirava enquanto empilhava as fitas de novo. ─ Sério, pessoal, deixamos vocês brincarem aqui na segunda, mas hoje é sábado. É o dia mais cheio. ─ A loira colocava uma plaquinha sobre a bancada.

O Henderson continuou concentrado no computador. ─ Tá legal, eu entendo o drama, mas não dá pra esperar até segunda. ─ Dustin anotava em uma caderneta.

Lydia terminava de arrumar a bancada junto da amiga. ─ Por que ligar pros amigos do Eddie é emergência, agora? ─ A Hopper exasperou.

O cacheado assentiu. ─ Exato! ─ A menina expirou e revirou os olhos, ela estava achando aquilo uma total besteira.

Steve se aproximava olhando a namorada. ─ Quer que eu estrangule ele, ou você?

Lydia forçou um sorriso na força do ódio. ─ A gente reveza. ─ A Hopper fitou o namorado.

O Henderson virou para a Max. ─ Explica pra eles enquanto eu faço isso?

A Buckley se virou para os mais novos. ─ Explicar o quê? ─ Max apenas suspirou enquanto revirava os olhos.

Max começou a explicar o que tinha acontecido na noite anterior. Segundo a garota, Eddie tinha chego com Chrissy no trailer. Nesse momento foi perceptível o semblante de confusão e desacreditamento dos mais velhos, Eddie e Chrissy, juntos? No mínimo estranho, porque Jason odeia o Eddie. A suspeita dos mais velhos só começou de fato quando a Mayfield disse ter presenciado as luzes da casa oscilando por alguns segundos e em seguida ter ouvido o berro assustador do Munson, que, segundo ela, com certeza não foi algo normal. Ela disse também que logo em seguida a esses acontecimentos, viu o garoto saindo em desespero para sua van, dirigindo com rapidez e de jeito todo maluco para longe. Poderia ser apenas coincidência e Eddie Munson de fato ser um assassino maluco, mas coincidências iguais a essas depois dos últimos acontecimentos dos anos anteriores? Era melhor não arriscar. Por fim, a explicação de Max acabou fazendo com que os mais velhos compreendessem e resolvessem ajudar a achar Eddie.

E lá estava a Hopper, com um telefone no ouvido. Ela sequer imaginava que iria chegar ao nível de um dia ajudar Eddie Munson, um dos caras que ela mais julgava ser esquisito e até admitia ter um pouco de medo por conta da fama da família Munson na pequena cidade. A culpa não era totalmente dela, ela nunca fez nada contra o rapaz, nunca o destratou ou algo do tipo, mas a fofoca rola solta em cidades pequenas e quem não conhece verdadeiramente a família ou a própria pessoa acaba sendo uma vítima dos horríveis boatos.

─ Você teve alguma notícia do Eddie hoje? ─ O Henderson indagava em um dos telefones.

─ Eddie Munson? ─ A Mayfield também falava no telefone.

─ Quando falou com ele pela última vez? ─ Dustin andou até o computador e suspirou enquanto riscava algo na caderneta. ─ Tá, desculpe incomodar.

─ E você viu? ─ A Mayfield andava de um lado ao outro. ─ Alguém sabe onde ele tá, ou...

Lydia pegou o telefone na mão e foi para o outro canto da bancada. ─ Eu acho que ele não tá no fliperama. É, tenho certeza.

A Mayfield espremia o cenho ficando ao lado da Hopper. ─ Riconha? Não, esse tal de Riconha tem sobrenome? Eu tô meio...

E após um tempo que Lydia, Max e Dustin conversavam no telefone, e Steve e Robin atendiam os clientes, a Mayfield finalmente desligava o telefone e olhava para os amigos.

─ Gente, achei uma pista. ─ Lydia se virou para a ruiva enquanto desligava o telefone e Robin ia até atrás do balcão.

─ É sério? ─ O Henderson sorriu.

Mayfield concordou com a cabeça. ─ Parece que o Eddie pega as drogas com um tal de Riconha. ─ Ela franzia a testa. ─ Às vezes o Eddie dorme na casa dele.

Robin fitou a ruiva. ─ É uma ótima pista! Onde esse Riconha mora?

Max olhou para a Buckley. ─ Pois é, essa é a questão. Ninguém sabe. É, tipo, mais uma lenda do que uma pessoa conhecida.

Lydia se ajeitou sobre o banquinho. ─ E o sobrenome dele?

Max virou o olhar para a morena. ─ Eu também não sei.

─ A polícia deve saber. ─ Todos viravam o olhar para Steve que mexia no carrinho.

─ Quê? ─ Max ergueu a sobrancelha.

─ A polícia. Gente, pensa! Se esse Riconha é traficante de verdade, ─ Steve andou até o balcão e escorou os cotovelos enquanto fitava os amigos. ─ eu garanto que já pegaram ele em algum momento. ─ Lydia cruzou os braços ─ Ele deve tá no sistema.

Dustin andava em direção ao balcão. ─ A polícia. Sério, Steve? Essa é sua sugestão?

Steve deu de ombros. ─ A essa altura, eles já deviam saber do que a gente sabe da história.

─ Tá achando que o Eddie é culpado?

Steve olhou o amigo. ─ Ô! Acredito em inocência até que se prove o contrário, essas coisas constitucionais... mas eu também não que dê pra descartar. ─ Lydia erguia a sobrancelha.

Max olhou o Harrington. ─ É exatamente o que a gente tá fazendo aqui, Steve.

Dustin assentiu com a cabeça. ─ E talvez fosse mais rápido se passasse mais tempo ajudando a gente encontrar o Eddie. ─ Dustin exasperava.

Steve bufou. ─ Alguém tem que atender os clientes. Temos uma seleção enorme de filmes aqui, às vezes os clientes ficam sufocados. ─ Lydia fixou o olhar no namorado.

Robin sorriu como se uma lâmpada tivesse acendido em sua mente. ─ É, ficam mesmo. ─ A Buckley foi direto pro computador.

Lydia se aproximou da amiga. ─ O que vai fazer? ─ Max e Dustin se aproximavam também em silêncio.

Robin teclava no computador. ─ E se não precisar de sobrenome? ─ Steve se aproximou também. Um monte de nomes aparecia na tela do computador. ─ Doze Ricks têm conta aqui.

A ruiva olhou brevemente para a Buckley. ─ São um monte.

─ Então vamos dar uma filtrada. ─ Robin apertou um botão do teclado. ─ Os últimos filmes que o Rick Alderman alugou foram Incrível Robô e Dumbo. ─ A Buckley olhou para Max. ─ Qual a chance do traficante ter família?

Max olhou para Robin brevemente. ─ Acho improvável.

A loira teclou novamente. ─ Rick Conroy: Gatinhas e Gatões, O Garoto do Futuro e Tudo por uma Esmeralda.

─ Não. ─ O grupo falou em uníssono.

─ Okay. Rick Joiner: Marcas do Destino, Footlose e Grease.

─ Não. ─ Mais uma vez o grupo discordou juntos.

─ Rick Kimbrough: A Lagoa Azul e Splash.

Todos riram juntos. ─ Com certeza, não. ─ Lydia falou.

─ Rick Lipton: Picardias Estudantis, Cheech & Chong Atacam Novamente, Cheech & Chong Altos sonhos, Cheech & Chong Queimando tudo. ─ Lydia concordou com a cabeça enquanto ria e concordava com a cabeça.

─ Bingo! ─ Dustin concluiu.

─ Lipton? ─ A Hopper fitou o computador.

Robin sorriu. ─ Que nem o chá gelado. Rua Holland, 2121.

─ Perto do lago dos amantes.

Max olhou brevemente o Henderson. ─ No meio do nada.

A morena sorriu com a descoberta e concluiu: ─ Ótimo local pra se esconder.

O grupo, então, chegou a uma conclusão. Após isso, eles foram direto para o carro do Harrington, Robin fechava a porta às pressas, enquanto o rapaz já ligava o carro e esperava a amiga que adentrava a parte de trás junto dos menores.

...

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