Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

031 ━━ 𝐁𝐀𝐒𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐀 𝐑𝐔𝐒𝐒𝐀

O elevador continuou caindo em alta velocidade. Em meio aquela tensão, os cinco jovens continuavam gritando. Lydia apenas apertava a mão do namorado com toda a força possível que a menina tinha no momento.

  ─ MERDA! MERDA! ─ Dustin gritava.

  ─ CARALHO! ─ A Hopper também gritava enquanto segurava com a mão livre a outra na prateleira ao lado para se equilibrar.

  ─ A GENTE TÁ CAINDO! TÁ CAINDO! ─ Steve gritou também, o rapaz devolvia o aperto da namorada na mesma intensidade.

  ─ NÃO ME DIGA, HARRINGTON! ─ A Buckley respondia ironicamente.

Dustin começou a espancar os botões no painel de controle. ─ POR QUE OS BOTÕES NÃO FUNCIONAM?

Erica se aproximou e começou a apertar junto. ─ APERTA O BOTÃO.

  ─ EU TÔ APERTANDO!

  ─ APERTA QUALQUER COISA, DUSTIN! SÓ APERTA QUALQUER COISA! ─ O Harrington ainda gritava compartilhando o pânico.

Após alguns segundos do elevador caindo, o mesmo estagnou com força fazendo o grupo desequilibrar e cair sobre o chão. Todos gemiam e arfavam de dor. Lydia cambaleava enquanto colocava suas mãos nas costas sentindo um breve estalar de dor.

  ─ Minha virilha! Caiu na minha virilha! ─ O Henderson reclamou.

  ─ Dustin? Tira de mim! ─ Steve falava das caixas que acabaram de cair sobre ele por conta do breque repentino.

  ─ Droga! ─ Dustin se aproximou tirando as caixas.

  ─ Eu não consigo me mexer.

  ─ Aí. ─ A Hopper tentou se ajeitar, mas ainda sentindo a dor a espetar pelas costas. A mesma se aproximou do namorado o ajudando a levantar.

  ─ Tá todo mundo bem? ─ A Buckley perguntou com uma mão sobre a cabeça e olhando os quatro.

  ─ Tirando o fato que eu acho que eu quebrei 30 costelas, estou bem. ─ A Hopper respondeu.

  ─ É, eu tô ótimo agora que sei que os russos não sabem fazer elevadores. ─ Steve exasperou e se aproximou do painel.

Robin se levantava e olhava para o amigo tentando abrir a porta. ─ Eu acho que já ficou bem claro hoje que os botões não funcionam.

O Harrington olhou para trás. ─ São botões! Têm que fazer alguma coisa. ─ O mesmo se virou e voltou a apertar sem parar.

  ─ É, mas só se nós tivéssemos um cartão. ─ Lydia respondeu.

  ─ Quê?

  ─ Ele tem uma tranca eletrônica. Olha alí. ─ A morena apontou para uma tranca que havia uma parte para por o cartão e se aproximou. ─ Não vai funcionar não tiver um cartão. Ou seja…

  ─ Estamos presos aqui. ─ Dustin completou.

  ─ É. ─ Steve apenas fechou a tampa do painel com raiva e olhou para os menores.

  ─ Só pra avisar pros quatro nerds, eu devia passar a noite de hoje na Tina. A Tina sempre me dá cobertura. Mas, se eu não chegar em casa pra festa do tio Jack amanhã, e a minha mãe saber que vocês quatro são responsáveis, ela vai caçar, um por um, e cortar suas gargantas. ─ Erica falava claramente irritada e olhando para cada um dos quatro presentes ali.

Lydia apenas suspirou e continuou em silêncio. Já, Steve se pronunciou irritado. ─ Garota, eu tô nem aí pra Tina! Nem pra festinha do tio Jack! ─ Ele exasperava. ─ A sua mãe não vai nos achar se estivermos mortos num elevador russo.

Erica apertava brevemente o olhar e suspirava.

  ─ Ei. ─ Dustin chamou atenção apontando para o teto. ─ E se a gente escalar?

Os cinco olharam em direção a uma parte do teto que parecia a espécie de uma portinha. O Harrington se apoiou sobre algumas caixas e se aproximou abrindo aquela portinha. Em seguida, Lydia, Dustin e Steve subiam e olhavam para cima, vendo que realmente não havia nenhum jeito de sair dali.

O casal bufou enquanto olhavam para cima vendo a altura que estavam. ─ Ainda tá querendo escalar? ─ Steve indagou dando um eco.

─ Impossível. Não tem saída. ─ Lydia falava levemente desanimada.

Os três desciam de volta. A Hopper apenas ficou com os braços cruzados e a mente vazia. Na sua mente nada vinha, nem um jeito. Estavam realmente sem recursos.

  ─ Eu avisei. Eu avisei. ─ Lydia começou andar de um lado ao outro.

Steve se aproximou pegando levemente no braço da namorada. ─ Se acalma, tá bom? Vamos achar um jeito.

Lydia o olhou e apenas ficou em silêncio. Ela sabia que a culpa não era de Steve, e nem estava brava ou algo do tipo. Mas, por conta do perigo em que se encontravam, isso fazia a mente da jovem deixar de ter um funcionamento normal e agir de forma impulsiva e ansiosa.

Enquanto Dustin e Erica dormiam, os três mais velhos passaram a madrugada em claro pensando um jeito de sair do local. Mas nada vinha na cabeça deles. Segundo seus relógios, o dia havia clareado e o Shopping possivelmente já estaria em seu costumeiro movimento. Ao Dustin acordar, o jovem ao notar que já seria de manhã se levantou e foi para a parte superior do elevador, onde começou a tentar qualquer tipo de comunicação com seu walkie-takie para que pudessem ajudar o grupo que estava preso.

  ─ Tem alguém na escuta? Temos um alerta vermelho. Repito: um alerta vermelho. Esse é um alerta vermelho. Alerta vermelho. Tem alguém na escuta? Somos crianças inocentes presas debaixo do Starcourt Mall. O exército vermelho se infiltrou em Hawkins, e se nos acharem, vão torturar e matar a gente.

Lydia apenas revirou os olhos enquanto ouvia o amigo tagarelar ainda em cima do espaço. ─ Alguém têm que subir lá e impedir que o Henderson gaste toda a pilha da única coisa que pode nos tirar daqui.

Steve levantou-se e olhou momentaneamente para a namorada que ficou sentada no chão. ─ Eu vou. ─ Ele se apoiou nas caixas que usavam de pézinho ─ Maneira um pouco nisso aí, ou vai acabar com toda a bateria.

Robin, Erica e Lydia continuaram na parte de baixo enquanto os garotos conversavam. Robin vasculhava algumas coisas, enquanto Erica mexia nas caixas, e Lydia ficava mexendo naquela porta tentando abrir de algum jeito, mesmo que à força.

  ─ Você sabe que isso não vai funcionar, né? ─ Robin falou olhando a Hopper.

  ─ Vai ter que dá. Não quero morrer presa em um elevador russo, onde se quer não vou ter um enterro decente, ou netos pra contar a merda que eu tô vivendo. ─ Lydia começou a bater sobre aquela porta de metal, mas sem surtir qualquer efeito. ─ Que merda! Essa porcaria se quer amassa. Eu tô começando a ficar louca.

Robin virou apenas a cabeça em direção a amiga. ─ Você é claustrofóbica?

A Hopper a olhou. ─ Não, mas eu vou começar a ser depois de passar a noite nesse inferno. ─ Logo a menina percebeu um pequeno líquido escorrendo pela parede. ─ Dá pra mirar pro outro lado, por favor? ─ Lydia e Robin enrugaram o nariz vendo o líquido que possivelmente era culpa de Steve. Um barulho de algo se batendo em um metal ecoou sobre o local. A Hopper virou a cabeça vendo Erica bater aquele líquido verde sobre uns barris de ferro. ─ Ei! Cuidado! ─ Lydia correu até a menina mais nova e Robin a acompanhou.

  ─ A gente nem sabe o que é isso. ─ A loira falou e tomou a cápsula da mão da Sinclair.

Erica apenas olhou para as mais velhas. ─ Exato. Pode ser útil.

  ─ Útil como? ─ Robin questionou.

  ─ Dá pra sobreviver aqui em baixo bastante tempo sem comida, mas se o corpo humano não tiver água, ele morre.

Robin havia o cenho franzido. Lydia apenas ergueu as sobrancelhas e olhou a mais nova. ─ Desculpa ser chata, mas isso aí não é água.

Ela franziu o olhar. ─ Não, mas é líquido, e, se eu tiver que beber essa merda aí ou morrer de sede, eu bebo. ─ Ela sorriu se jeito cínico.

Robin bufou e desviou o olhar. Um ruído de algo motorizado apareceu sobre o local. Foi o bastante pra a Hopper aproximar seu ouvido sobre a porta de metal. A mesma arregalou um pouco seus olhos e em seguida avisou as duas garotas.

  ─ Temos companhia. ─ Ela falou fazendo as amigas virarem em sua direção.

Lydia, Robin e Erica ficaram em silêncio. A pequena Sinclair, apontou com o olhar pra parte superior onde havia o teto. Elas então subiram um pouco às pressas e ao chegar viram Dustin e Steve que ainda conversavam.

  ─ Shh! ─ A Hopper fez um sinal com o indicador para que Steve e Dustin ficassem quietos.

Steve sem entender olhou a namorada. ─ Quê? O que foi? ─ Ele cochichou e se aproximou da mesma.

  ─ Companhia. Temos companhia.

  ─ Ai que merda. ─ Steve murmurou.

  ─ Dá pra o casal calar a boca por um instante? ─ Robin interrompia fazendo Steve revirar os olhos.

Após um tempo eles ouviram o barulho da porta de metal se abrir. A Hopper olhou em direção a cápsula verde e uma ideia se iluminou na cabeça da menina. Steve ficava no meio, onde havia uma parte com furos, o que facilitava a visão para entender o que estava acontecendo na parte inferior do local. O Harrington olhou para os quatro, usando seu dedo indicador em sua boca para indicar que o grupo permanecesse em silêncio. Lydia que estava ao lado do namorado, de forma sutil puxou levemente a manga da camisa do rapaz, fazendo o mesmo observar a namorada, e nisso, Lydia apontou seu dedo indicador para a cápsula com o líquido verde nas mãos de Erica para mostrar a ideia que havia tido em mente.

─ Por que não usar aquilo para travar a porta? ─ A Hopper sussurrou, e o Harrington assentiu com a cabeça. Após mais ou menos dois minutos, quando os russos saíram, Steve rapidamente colocou a cápsula abaixo da fresta da porta de metal fazendo que a mesma travasse e desse um espaço para passarem.

  ─ Anda, vem! ─ O Harrington falou apressando.

O grupo desceu às pressas. Dustin jogava sua mochila, Steve passava a mesma por baixo da porta. Em seguida, Lydia desceu também e deixou que os mais novos fossem na frente e após os mais novos as duas garotas passaram com pressa, e em seguida foi Steve, que após passar, Lydia o puxou com tudo para que não fosse esmagado. A mesma o abraçou com força ainda sobre o chão, enquanto todos suspiravam rápido com o susto. A cápsula se quebrou, fazendo aquele veneno verde se corroer sobre o chão.

  ─ Caramba! ─ O casal disse em uníssono e em seguida se levantaram ficando perto daquele ácido que soltava uma fumaça e corroía o chão.

Robin virou apenas o rosto para a Sinclair ─ Ainda quer beber isso?

A Sinclair apenas espremeu a boca e franziu os olhos enquanto olhava a loira de volta.

Dustin se virou. ─ Ai, eu não acredito nisso, gente… ─ A fala do Henderson fez que todos se virassem.

  ─ Meu Deus. ─ A Hopper arregalou um pouco seus olhos ao ver a imensidão do corredor.

Steve pegou a mão da namorada. ─ Olha… espero que vocês estejam em forma. ─ Ele bateu levemente sobre os ombros do Henderson ─ É pra você, hein, presuntinho! ─ Enquanto ele começou a andar ele foi puxando a namorada junto que o acompanhou. ─ Vamos, anda.

  ─ Por que eu? ─ Dustin murmurou, mas foi ignorado.

Já se faziam cerca de quase uma hora desde quando os cinco amigos começaram a andar por aquele vasto corredor.

  ─ Há quanto tempo mais ou menos estamos andando? ─ Lydia falava olhando para todos.

  ─ Acho que meia hora ou quase uma hora. ─ Steve respondeu. Ela suspirou com a resposta do namorado. A Hopper já podia sentir um pouco de seus pés começarem a ficar desconfortáveis. Com certeza andar por muito tempo não é o forte de Lydia.

  ─ A gente tem que admitir. É uma grande obra de engenharia. Achei impressionante. ─ Dustin puxou assunto depois de alguns instantes de silêncio.

Steve franziu o cenho olhando o menor. ─ Do que está falando? Imagina se pega fogo? Não tem escadas, não têm saídas, só tem um elevador que te prende no caminho pro inferno.

A Hopper olhou para o namorado. ─ Creio que eles não se importem muito com isso.

Erica olhava a morena e em seguida respondia para Steve. ─ São comunistas. Vocês pagam pessoas, eles dão um jeitinho.

Steve apenas franziu o cenho novamente enquanto olhava Erica, e sua namorada.

  ─ Pra ser justo com os camaradas russos, não acho que esse túnel foi feito pra andar. ─ A Buckley respondia. ─ Sério, pensa só. Desenvolveram o sistema perfeito de transportes de carga.

Dustin olhou brevemente para Robin ─ Chega tudo no shopping como uma entrega normal.

  ─ E tiram tudo dos caminhões sem ninguém perceber. ─ A Hopper completou.

  ─ Será que construíram o shopping só pra poderem transportar aquele veneno verde? ─ Steve indagou olhando a namorada.

  ─ Duvido muito que seja algo tão bobô quanto veneno. ─ O Henderson respondeu e olhou para o amigo. ─ Deve ser bem mais valioso, tipo Promécio. Coisa assim.

Robin e Lydia concordaram com a cabeça.

  ─ O que é Promécio? ─ Steve olhava sem entender.

Lydia olhou para o namorado. ─ É o que o pai de Victor Stone usou pra fazer os componentes biônicos do ciborgue.

  ─ Vocês são tão nerdões que me dá vontade de vomitar.

Steve olhou para Erica, discordando com a cabeça. ─ Não, não me junta com eles. Eu não sou nerd, tá bom?

Lydia riu com as falas do namorado e apertou a mão do mesmo. ─ Que idiota, Steve. Nem parece que já assistiu um filme do Star Wars comigo.

Steve apenas deu uma leve empurrada com seu quadril ─ E eu odiei o filme. Só assisti porque era seu aniversário. ─ Lydia apenas riu e depois ficou olhando o mesmo com um olhar meio abobado.

  ─ Que sensível, Harrington! Medo de perder pontos com uma menininha de dez anos? ─ Robin perguntou com sarcasmo.

Steve a olhou. ─ Não, só tô falando que não sei nada desse tal de Prometeu.

A Hopper deu um riso anasalado. ─ Promécio. ─ Lydia corrigiu.

  ─ Prometeu é uma figura da mitologia grega, mas não importa. A questão é: devem estar usando pra fazer alguma coisa. ─ Lydia concordou com a cabeça.

  ─ Ou carregar alguma coisa. ─ Robin acrescentou olhando Dustin.

  ─ Tipo uma arma nuclear.

  ─ Com certeza. ─ A Hopper assentiu.

  ─ Estamos indo pra uma arma nuclear. Que beleza! Vai ser um barato.

  ─ Eu avisei. ─ Lydia olhou namorado. ─ Avisei que era uma péssima ideia. ─ Steve revirou os olhos. Já era a décima vez no dia que a namorada falava a mesma frase.

  ─ Mas, se estão montando algo, por que aqui? ─ Robin questionou fazendo todos ficarem com a mesma curiosidade. ─ Gente, Hawkins! Sério, de tantos lugares. No melhor dos casos, aqui é uma pausa pro banheiro no caminho da Disneylândia.

Steve, Lydia e Dustin diminuíram os passos enquanto se entreolharam já com a mesma dúvida. Será que os russos descobriram sobre as coisas dos dois últimos anos e estão mexendo com isso?

  ─ Será que os russos sabem? ─ Dustin cochichou.

  ─ Daquilo? ─ Steve murmurou de volta.

  ─ Seria possível? Tipo… ─ Lydia murmurou olhando o namorado.

  ─ Acho que é possível sim. Pode ser. ─ Dustin respondia olhando para a amiga.

  ─ Então tá conectado? ─ Steve questionou.

  ─ Talvez.

  ─ Mas, como seria possível eles saberem? ─ A Hopper franziu a testa ainda em dúvida. ─ Tipo, eles estão na Russia.

O Harrington colocou uma das mãos na cintura. ─ Ela tem razão. Como?

Dustin deu de ombros. ─ Eu não sei, mas… é possível.

Lydia bufou. ─ Temos que falar com meu pai quando conseguirmos sair desse buraco.

Eles concordaram e ficaram em silêncio. Robin e Erica que andavam mais à frente se viraram para os três ao fundo.

  ─ Desculpa, vocês querem dividir alguma coisa com a turma?

Eles três se entreolharam. E no momento que iam abrir a boca para falarem, o rádio na bolsa da Sinclair começou a reproduzir o código em russo.

  ─ O rádio. ─ Eles disseram em uníssono.

Os três correram para perto das meninas, e por fim todos se agacharam sobre o chão.

Robin começou a repetir o código russo junto do rádio. ─ "Uma viagem pra China parece boa, se pisar com cautela." ─ Robin olhava para Steve e Lydia que estavam um ao lado do outro. ─ É o código.

  ─ O lugar de onde vem essa transmissão…

Robin olhou o mais novo. ─ Tá perto. E o que nós sabemos sobre o sinal…

  ─ É que chega na superfície.

Robin olhou para cima com um sorriso sem mostrar os dentes no rosto.

  ─ Vamo nessa. ─ Lydia pegou a mão do namorado novamente e o puxou.

___________________________________________

N/A:

Oii! Foi mal pela demora do capítulo de hoje. Ontem eu ainda estava jurando que era quinta feira e só cheguei em casa agora para revisar o capítulo e já postar

☆☆☆ Votinhos e coments sempre bem vindos! ♡

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro