
028 ━━ 𝐄𝐌 𝐁𝐔𝐒𝐂𝐀 𝐃𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐃𝐔ÇÃ𝐎
...
O gravador reproduzia a mensagem russa. Lydia ouvia com atenção enquanto olhava o aparelho com certo tédio, e Robin andava de um lado ao outro.
─ Volta a última parte. ─ Robin falou olhando Dustin e Lydia.
─ Beleza. ─ A morena voltou o áudio do gravador.
─ Aí, essa palavra. ─ Robin apontou
Lydia pausou e olhou Robin.
─ A pronúncia é... ─ Robin fazia gestos com a mão e o braço com a palavra na ponta da língua.
─ "Din-ninlaya." ─ Lydia respondeu.
─ "Din-ninlaya". ─ Dustin repetiu a palavra com um sorriso no rosto.
Lydia concordou com a cabeça enquanto olhava o mais novo.
─ Que se escreve... "D".
─ D, D...
Dustin se levantou e foi até a lousa onde havia o alfabeto russo que os três estavam usando para a tradução.
─ Alí. É o que parece uma cadeira. ─ Lydia apontou para a lousa.
─ É, tá bom. ─ Robin olhou e começou a escrever em uma folha.
Lydia sorria com a evolução da tradução. A Hopper não imaginava que a tradução seria tão rápida com a ajuda da loira. Lydia se levantou e foi até a janela que havia no local que dava acesso ao balcão da sorveteria. Ela abriu e olhou Steve que entregava sorvetes para Eleven e Max. Lydia acenou brevemente para as meninas e em seguida as mesmas acenaram de volta.
─ Já temos a primeira frase. ─ Lydia apoiava os braços sobre um balcão que separava a janela e sorriu.
Steve se virou e foi até a namorada.
─ Sério? ─ O garoto sorriu contentemente para a Hopper.
─ Uhum. ─ A Hopper concordou com a cabeça. ─ "A semana é longa." ─ Lydia fazia um sotaque russo.
Steve olhou com desânimo. ─ Legal, hein.
Lydia sorriu minimamente. ─ Eu sei, eu sei. Mas é um avanço. ─ Lydia piscou um olho divertidamente e fechou a janela.
Em seguida, Steve entrava na sala e olhava para a lousa que havia, e colocava suas mãos sobre a cintura.
─ Só isso até agora? "A semana é longa"?
Lydia concordou com a cabeça. ─ Quero saber porque russos estão falando sobre semanas longas.
─ Nos Estados Unidos ainda por cima. ─ Steve completou.
Lydia mais uma vez concordou com a cabeça olhando para o namorado.
─ Vai ver semanas são longas na Rússia, ou algo assim. ─ Dustin olhava o casal.
─ Acho que semanas são longas em qualquer local. ─ Steve se sentava.
─ A gente nem tem certeza se são realmente russos. Talvez seja só algum maluco que fale russo. ─ Robin falou se aproximando.
Lydia apontou para Robin concordando. ─ Meu pai conhece um cara calvo que fala russo. ─ Os três olharam franzindo o cenho para Lydia. A morena espremeu a boca e olhou para os três. ─ Calvo. ─ A mesma deu de ombros.
─ Bom, sua vez de vender sorvete, gracinha. ─ Steve se aproximou estendendo a colher de sorvete para a namorada.
Lydia tombou um pouco a cabeça e ficou olhando.
─ Não me olhe assim. ─ Steve falava.
Lydia sorriu travessamente e cedeu. ─ Okay. Minha vez.
Lydia pegou a colher e saiu da sala.
...
Já no horário de saída, o grupo conseguia terminar de traduzir o resto da mensagem.
─ Quando azul encontra amarelo no oeste! ─ Robin falou sorrindo. ─ Conseguimos. Conseguimos a tradução.
Lydia sorria em animação. A morena não pensou que mesmo depois de horas traduzindo aquele conteúdo, o grupo iria conseguir chegar em algo. A Hopper se aproximou e anotou o restante na lousa. Steve, Dustin e Robin se levantaram para ficarem juntos em frente a lousa, Lydia se aproximou e ficou junto.
─ "A semana é longa. O gato prateado come quando azul encontra amarelo no oeste."
O grupo lia em uníssono. Lydia olhava a lousa com uma careta. Ao ver da morena, aquela tradução não havia nem pé e nem cabeça.
─ Tem certeza que tá certo? ─ Steve cruzou os braços com os olhos expremidos.
Lydia voltou seu olhar para o garoto. ─ Passamos o dia todo traduzindo e corrigindo isso. Tem que estar.
O grupo andava para fora da sorveteria. Por conta do horário, o ambiente já se encontrava totalmente vazio. Nem se quer uma alma viva além dos quatro que se encontravam alí.
─ A Lydia tem razão. Não faria sentido estar errado ─ Robin apontou para a mesma.
Steve puxava a porta do estabelecimento.
─ Gente, não dá. Não pode ser isso. ─ Steve falou trancando.
─ Mas é isso. ─ Robin se virava e começava á andar.
Lydia olhava a amiga concordando.
─ Sinceramente? Eu achei ótimo. ─ Dustin falava.
Steve finalmente se levantou após conseguir trancar e foi até os três. ─ Como isso é ótimo? Sério. ─ Steve riu minimamente. ─ Lá se vão heróis americanos. Isso nem faz sentido.
─ Na verdade, faz sim. ─ Lydia pegou na mão de Steve e entralaçou seus dedos.
─ É, a Lydia tem razão. Faz sentido, sim. É muito específico. É óbvio que é um código.
─ Como assim, um código? ─ Steve parecia confuso.
Dustin olhava brevemente pra trás. ─ Um código supersecreto de espião.
Lydia sorria com a imaginação do cacheado. ─ Parece até coisa de filme. Mas talvez esteja certo.
Steve olhou brevemente para Lydia e Dustin. ─ Vocês estão forçando a barra, hein.
Robin olhou momentaneamente para o casal. ─ Não sei, será?
─ Você vai entrar nessa também?
Robin deu de ombros. ─ Não sei, é só uma hipótese. Vamos pensar na possibilidade de ser mesmo uma transmissão secreta russa. O que você acha que iam dizer? "Disparem a ogiva ao meio-dia"?
─ Exato. ─ Dustin apontava concordando.
Lydia assintiu com a cabeça. ─ É um pouco absurdo, mas até que faz sentido.
Steve olhou a namorada ainda sem acreditar.
Robin divagava ─ A minha tradução tá certa. Eu tenho certeza, então... "O gato prateado come". Por que alguém falaria assim se não fosse pra esconder o significado de uma mensagem?
─ Exato. ─ Lydia e Dustin falavam em uníssono.
Robin se virou para o Henderson. ─ E por que iam tentar esconder o que significa a mensagem se ela não for confidencial?
─ Exato. ─ Dustin olhou para Robin.
─ Exato. ─ Steve repetia zoando.
Lydia deu uma leve empurrada no namorado que a empurrou levemente de volta com seu quadril.
─ Então isso confirma sua suspeita. ─ Robin falava olhando para Dustin.
─ Russos malignos. ─ Dustin falava convicto olhando Robin.
Robin virou apenas a cabeça para Lydia e Steve. ─ Eu não acredito que vou concordar com esse pirralho estranho, mas, é, com certeza russos malignos.
Steve forçava um mínimo sorriso falso e expremido.
─ E como a gente desvenda? ─ Dustin sorria olhando Robin.
─ Poderiamos traduzir o resto e torcer pra achar um padrão. ─ Lydia se intrometia olhando Dustin.
Robin e Dustin concordaram.
─ Padrão? Talvez "Gato prateado" seja um lugar. ─ Dustin respondeu olhando Lydia.
─ Ou uma pessoa. ─ Robin acrescentou olhando Dustin.
─ Ou uma arma. ─ Lydia rebatia também olhando os dois.
─ A gente precisa de um supergênio pra resolver, mas... ─ A loira olhou para trás vendo que Steve estava afastado.
Dustin e Lydia paravam e olhavam para trás também.
─ Cadê o Steve? ─ Lydia olhava pra trás franzido a sobrancelha ao ver o que o namorado fazia.
Robin ergueu a sobrancelha em silêncio. Steve estava em frente á um cavalinho de brinquedo automático enquanto tirava algumas moedas do bolso e outras caiam sobre o chão.
─ Ei, Steve. ─ Robin chamava atenção. ─ O que tá fazendo?
─ Uma moeda. Tem alguma moeda aí? ─ Steve se virou para o grupo fazendo gestos com a mão.
Robin ria minimamente e foi atrás do garoto, Lydia e Dustin faziam o mesmo.
Lydia soltava um riso anasalado. ─ Você não acha que tá muito grandinho pra brincar no cavalinho?
Steve chamava os três e olhava pra namorada. ─ Dá uma moeda, Lyd!
Lydia sorria e jogava a moeda em sua direção. Steve pegou a moeda e colocou no cavalinho de brinquedo. O brinquedo começou a se mexer e tocar uma musiquinha suave. Steve ficava agachado em frente o cavalinho prestando atenção.
─ Quer ajuda pra subir, Stevezinho? ─ Robin falava ironicamente.
Lydia e Dustin riam.
─ Shh! Dá pra calarem a boca e ouvirem?
─ Peraí. ─ O sorriso no rosto da Hopper foi se diminuindo. ─ A música da fita. ─ Lydia se agachou em frente ao cavalinho e olhou Dustin e Robin.
─ Ai, caramba.
Steve virou o olhar para Dustin, junto de Lydia. Robin tinha o cenho franzido sem entender.
Dustin apontou pro cavalinho. ─ A música. ─ O cacheado se agachava tirando a mochila das costas. ─ A música! ─ Dustin tirou o gravador da mochila e colocou pra tocar.
─ Eu não tô entendendo. ─ Robin balançava a cabeça.
Lydia olhava Robin. ─ É a mesma musiquinha da gravação.
─ Talvez tenha um cavalo desses na Rússia.
─ Indiana Flyer? Eu acho que não. ─ Steve virou o olhar para Robin. ─ Esse código não veio da Rússia. Veio daqui.
Os três se entreolharam boquiabertos. A morena por instantes pode sentir um certo medo percorrer seu corpo. Mesmo sabendo que não poderia ser nada.
...
Steve deixava a namorada em casa. Lydia sorria e se aproximava dando um selinho de despedida.
─ Sabe que se precisar é só ligar, né? ─ Lydia olhava Harrington nos olhos.
─ Eu sei, baixinha. ─ Steve sorria olhando de volta os olhos verdes da Hopper.
Lydia se aproximou dando um beijo de despedida. ─ Até amanhã, querido.
Steve retribuiu o selinho. ─ Até amanhã, Lyd.
Lydia sorriu bagunçando os cabelos do namorado. Em seguida desceu do carro e acenou em despedida pro namorado. Ao adentrar sua casa, Lydia ouvia um som alto e algumas gargalhadas vindo do quarto de El. A menina caminhou até a porta e bateu sobre a mesma.
─ Pode entrar. ─ El falava.
Lydia ficava surpresa ao ver Max e El ouvindo Madonna.
─ Boa noite meninas. Noite das garotas?
Elas sorriram e concordaram alegramente.
El que estava sobre sua cama também sorriu para a irmã. ─ Quer se juntar?
Lydia sorriu. ─ Claro. ─ A mesma adentrou o quarto e fechou a porta.
Lydia se aproximou da cama de Eleven e sentou enquanto via algumas revistinhas.
─ Então.. o quê estavam fazendo até agora? ─ Lydia retirou seu tênis e os deixou sobre o chão.
─ Só falando mal de meninos. ─ Max falava sorrindo enquanto olhava Lydia.
Lydia riu minimamente com a resposta de Max. ─ Legal. Gostei.
Max sorriu. Eleven continuava vendo as revistinhas em silêncio. Uma nova música da Madonna começou á tocar, Max andava de um lado ao outro com uma escova fingindo ser um microfone e cantarolando. Lydia ficava se remexendo ao som da música enquanto olhava as garotas. A Hopper se sentia feliz pela irmã que agora havia feito amizade com a Mayfield. Lydia sabia que as amizades naquela idade eram cruciais.
Max largou a escova na cabiceira e se aproximou das amigas vendo a revista que El havia aberto.
─ Ah, você achou o Ralph Macchio. ─ A mesma se sentou ao lado de Lydia.
Lydia riu olhando a revista. ─ Meu crush.
─ Macchio? ─ El indagou olhando as meninas.
─ É, ele é o Karate Kid. ─ Max deu grito de karate e fez gestos.
Ambas as meninas riam juntas.
─ Ele é lindo, né? ─ Max indagava olhando as amigas.
Lydia concordou. ─ Até demais.
Max puxou a revista. ─ E aposto que ele beija muito bem.
Lydia riu concordando. ─ Certeza.
Eleven olhou para Lydia e Max com o cenho levemente franzido.
─ Vem cá. ─ Max se ajeitou sobre a cama. ─ O Mike beija bem?
Lydia olhou para Eleven.
─ Eu não sei. ─ Eleven olhou para Max. ─ É meu primeiro namorado.
─ Ex-namorado.
Lydia levantou o olhar surpresa. ─ Terminou com o Mike?
Max olhou para a Hopper mais velha. ─ Ela deu um pé na bunda do Mike.
Eleven concordou.
Lydia ainda impressionada olhava as amigas. ─ Caramba.
Eleven desviou o olhar.
─ Ei, não liga pra isso. Tá bem? ─ Max se aproximou tocando o ombro de El. ─ Ele volta rastejando pra você rapidinho, implorando por perdão. Eu te garanto, ele e o Lucas estão lá, todos tristes e choramingando. Vão falar: "Ah, elas têm que aceitar a gente de volta."
As meninas riam juntas.
─ Garotos são realmente idiotas as vezes. ─ Lydia sorriu tentando confortar a irmã.
Max se virou para Lydia concordando. A mesma sorriu. ─ Mas e o Steve, ele beija bem?
Lydia sorriu e desviou o olhar pensativa. ─ É... ele beija bem.
Mais uma vez ambas riram.
─ Mas, nossa! Eu daria de tudo pra ver a cara idiota deles. ─ Max falou.
Eleven desviou o olhar pensativa.
─ O que foi? ─ Max indagou olhando a amiga.
─ E se tiver como? ─ Eleven falou sorrindo.
...
Eleven ligava um rádio e deixava sobre um canal estático, enquanto a mesma vestia um lenço na cara e se sentava sobre o chão. Lydia e Max ficavam olhando juntas para Eleven.
─ Isso funciona mesmo? ─ Max indagava se sentando sobre a cama.
Lydia olhou para a ruiva. ─ Funciona sim. Ela fez um negócio desse em 83 pra achar o Will.
Max olhava para Lydia e respondia impressionada. ─ Caramba! Que chocante!
─ Max! ─ El disse chamando atenção.
─ Tá, tô quieta. Desculpa.
Lydia sorria.
─ Tô vendo eles. ─ Eleven falou.
Max se levantou e se agachou do lado da amiga, enquanto Lydia olhava atenta.
─ Tão fazendo o quê? ─ Lydia indagou.
─ Comendo. ─ Eleven respondeu. ─ Disseram que somos uma espécie. ─ Eleven falava.
Lydia se levantou e se sentou no chão na frente de Eleven e ao lado de Max.
─ Espécie? ─ Lydia franziu a testa.
─ O quê? ─ Max franzia o cenho.
─ "Emoção, não lógica." ─ Eleven falava.
─ O quê? ─ Max indagou incrédula.
─ Como assim? ─ Lydia indagou.
Eleven apenas tirava a venda dos olhos, olhava Lydia e Max
─ O que aconteceu? ─ Max indagou olhando El.
Eleven começava a rir sem parar.
─ O quê? ─ Lydia indagava sem entender.
Eleven deitava sobre o chão enquanto começava á gargalhar sem parar.
─ O quê foi?
Max e Lydia começavam a rir juntas. Logo um som de carro se aproximava, Lydia se levantava indo até a janela e vendo que era seu pai.
─ Papai chegou. ─ Lydia falava pegando uma revista e se deitando de barriga pra baixo ao lado das amigas no chão.
Eleven e Max liam duas revistinhas sobre o chão também. Logo, Jim apareceu sobre o quarto abrindo o mesmo com tudo. Todas as três olhavam em direção á Jim que ficava com um olhar meio sem jeito.
─ Boa noite, pai. ─ Lydia falava com a boca expremida enquanto abaixava a revista e olhava o mesmo.
─ Não sabe bater? Credo! ─ Max falava olhando Hopper sobre a porta.
─ É, credo! ─ Eleven repetia.
─ Ah... oi. ─ Jim falava sem jeito. ─ Desculpe. Eu pensei que...
Lydia sorria. ─ O Mike não tá aqui, pai. Relaxa.
Max concordava com a cabeça.
─ A Max veio dormir aqui em casa. ─ Eleven falava.
Jim ficava brevemente em silêncio sem saber o que dizer.
─ E então? Pode ser?
─ Pode. Pode. Claro que pode. Seus pais tão sabendo?
Max concordou com a cabeça. ─ Estão.
─ Ah, claro. Pode. ─ Jim respondeu. ─ Isso é bem legal, né?
Lydia concordou. ─ Uhum. Noite das meninas. ─ Lydia sorria.
─ Você quer alguma coisa? ─ Max expremia o olhar vendo Jim.
─ Não, não. Eu já vou. Eu vou deixar vocês. ─ Jim respondia fechando a porta do quarto.
Lydia acenava em despedida com a mão.
─ Ele é sempre assim? ─ Max virava a cabeça olhando para as amigas.
─ Uhum.
Lydia e Eleven concordavam em uníssono.
Max levantava a sobrancelha com a resposta.
─ Querem fazer de alguma coisa diferente?
Lydia olhou Max. ─ Tipo?...
Max sorriu. ─ Tipo... espionar os outros. Mas só se a El topar.
Eleven olhava Max e sorria. ─ Tá bom.
Lydia sorria também. ─ Ótimo.
Lydia se levantou pegando uma lata de vidro de coca-cola, alguns papéis e um papelão vermelho. Max anotava alguna nomes nos papéis e fazia uma espécie de círculo. Lydia cruzava suas pernas e olhava atentamente.
─ Cara, não acredito que estamos fazendo isso. ─ Max ajeitava a garrafa de coca cola e olhava Eleven. ─ Pronta?
Lydia olhou Eleven.
─ Pronta. ─ Eleven respondia olhando para a irmã e para a amiga.
Eleven pegou a garrafa de vidro e a girou. Caia no nome do pai da Nancy.
─ Sr. Wheeler.
Ambas falavam em uníssono.
─ Que tédio.
─ Que chato.
Max falava concordando com Lydia.
─ É. Chato.
Eleven concordou rindo minimamente.
─ Gira de novo. ─ Max disse empolgada.
Eleven tocou sobre a garrafa e olhou para as garotas. ─ É contra as regras?
─ A gente faz as regras. ─ Max deu de ombros e sorriu.
─ Exato. ─ Lydia concordava se ajeitando sobre a cama.
Eleven sorriu olhando ambas e riu minimamente novamente. Mais uma vez, Eleven girou as garrafas, mas dessa vez caiu no Billy.
─ Billy.
Ambas falavam em uníssono.
─ Olha só, eu já vou avisando... ─ Max se levantou indo até a venda preta e o rádio. ─ Se ele tiver com uma garota ou fazendo algo nojento, vai embora na mesma hora, senão vai se assustar pra sempre.
Lydia olhava para Max. ─ Aí, meu Deus. Não quero nem imaginar o que ele tá fazendo.
A Mayfield se sentava na cama novamente e entregava as coisas para Eleven.
─ É nojento. ─ Max respondia olhando Lydia.
─ Posso imaginar. ─ A morena balançou a cabeça para afastar os pensamentos.
─ Max, Lyd...
─ Só estou avisando. Sério. Ele é muito nojento. ─ Max se ajeitava na cama.
─ Max! ─ Eleven chamava atenção da mesma.
─ Tá, eu vou calar a boca.
Lydia sorria junto de Eleven. Lydia ajeitava o rádio em um canal com som de estática. Eleven colocava a venda preta sobre os olhos e se concentrava. Lydia se ajeitava sobre a cama enquanto olhava a irmã fixadamente junto de Max.
─ Tá vendo algo? ─ Lydia ainda olhava fixadamente a irmã.
─ Achei ele. ─ Eleven respondia para Lyd.
─ O que ele tá fazendo? ─ Max indagou olhando Eleven fixadamente.
─ Eu não sei.
A mesma retornava ao silêncio.
─ Ele tá... no chão. Falando com alguém.
A garota comentou ao ficar agitada quando de repente tirou a venda dos olhos.
─ Ei. ─ Lydia tocou o ombro da mesma, preocupada tentando a acalmar. ─ O que foi?
─ O que houve? ─ Max indagou preocupada também.
Eleven continou sua respiração ofegante e assustada.
___________________________________________
N/A:
☆ ☆ ☆ não se esqueçam das interações!!
Me inspirei e fiz um capítulo grandão. 2913 palavras, slk.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro