010 ━━ 𝐁𝐑𝐈𝐆𝐀
Steve e Jonathan continuaram a brigar. Steve jogou Jonathan no chão, e depois Steve subiu por cima de Jonathan, e começou a socar o menino sem dó. Nisso, Lydia e Nancy olhavam a situação com agonia e compartilhando da mesma dor e agonia do momento. Os outros, do grupinho de Steve, apenas olhavam a situação em silêncio.
─ Para, Steve! Sai de cima dele! ─ Lydia falava com histeria enquanto tentava parar a briga dos dois rapazes.
Os dois nem se quer ligavam para o resto. Só queriam saber de brigar. Jonathan rolou com Steve e ficou por cima do mesmo, dessa vez, enforcando o menino, enquanto Steve tentava se defender.
─ Mete a porrada! ─ Tommy falava jogando lenha na fogueira.
─ Cala a boca! Eles vão se matar desse jeito! ─ Lydia falava de volta para Tommy.
─ Gente, para! ─ Carol tentava parar a briga junto de Nancy após ouvir Lydia.
Nancy começava a entrar em desespero e algumas lágrimas caiam de seus olhos enquanto os rapazes brigavam.
─ Separa, eles vão se matar! ─ Nancy gritava em histeria enquanto olhava ambos se socando.
Tommy se aproximou dos meninos e tentou os separar da briga, mas acabou sendo empurrado por Steve.
─ Saí daqui, saí! Pode deixar! ─ Steve falava empurrando o amigo.
Jonathan tentou dar um soco em Steve, mas Steve desviou e feriu um soco no rosto de Jonathan.
─ Jonathan! Steve! Parem! ─ Nancy se aproximava gritando com os garotos.
Mas Jonathan e Steve não ligaram. Jonathan continou á bater em Steve. O menino feriu outros socos no rosto de Harrigton, e Steve não conseguiu se defender á tempo, então o garoto apenas caía sobre o chão.
─ Para, vai matar ele! Jonathan! ─ Lydia falava compartilhando a histeria da amiga enquanto tentava se aproximar do amigo e o puxar para fora da briga.
Jonathan começava a dar mais socos no rosto de Steve.
Algumas sirenes foi ouvida pelos rapazes presentes naquele beco, e elas se aproximavam. Eram os policiais amigos do pai de Lydia. Naquele momento, Lydia já sabia que provavelmente estaria ferrada, seu pai lhe daria uma bela bronca.
─ Polícia! ─ Tommy dizia enquanto se aproximava do amigo para o tirar dali.
─ Gente, é a polícia! ─ Lydia falava olhando para is rapazes.
─ Vamos embora! ─ Carol saía do local junto de Tommy e Nicole.
─ Agora! ─ Nicole falava indo embora com Carol.
Tommy se aproximou separando a briga e empurrando Jonathan brevemente. O menino puxou Steve. ─ Deixa, para com isso!
Powell estacionava o carro e saía do mesmo olhando a briga. ─ Garotos!
Jonathan empurrou Tommy de volta e tentou voltar a bater. Logo virou um burburinho total, um falava por cima do outro. Um policial se aproximou de Jonathan tentando puxar, mas Jonathan apenas o empurrou e voltou a bater em Steve, mas antes que pudesse Tommy o impediu e puxou Steve.
─ Chega! ─ Powell disse se aproximando de Jonathan e o puxando. ─ Vem cá!
Steve e Tommy saíram correndo da polícia.
─ Ei,, volta aqui! ─ Callahan tentava os pegar mas os garotos saíam mais rápido. ─ Voltem aqui, moleques! Voltem aqui!
Lydia apenas suspirou olhando a situação. A mesma colocou suas mãos sobre os cabelos como se fosse os puxar. Callahan se aproximava da menina e ajudava Powell a prender Jonathan.
─ E seu pai vai adorar saber que você tá metida em briga de rua. Vamos, entrem. ─ Callahan falava enquanto abria a porta do carro para as garotas entrarem.
Lydia fez uma cara de mal gosto enquanto olhava para Callahan, e Callahan fazia gestos com a mão mandando a menina entrar. Lydia expirou e olhou para Callahan, ela não podia desobedecer a polícia, então apenas concordou de mal gosto e adentrou o carro. Nancy ia ao seu lado, a menina estava assustada com a situação então ficou em silêncio o tempo todo enquanto ambos iam para a delegacia. Lydia também ficou em silêncio vendo a paisagem de fora, que mais parecia borrões por conta da velocidade do carro. Após uns minutos dirigindo, já que a delegacia da cidade não era tão longe do centro, Powell estacionou o carro e fez os três descerem e os levaram para dentro da delegacia.
─ Chame o Hopper. ─ Powell disse para Callahan.
Callahan concordou e pegou seu walkie-talkie e chamou Hopper. Lydia se sentou sobre o sofá da recepção impaciente e ficou olhando para o nada com seus braços cruzados e batendo o pé sobre o chão com ansiedade. Jonathan ficava sobre a mesa do local com algemas na mão, e Nancy ia buscar gelo com Flo na cozinha do local. Após um breve tempo, Nancy voltava e sentava numa cadeira ao lado de Jonathan, Lydia ficou observando os dois de longe. Após uns minutos Hopper chegava na delegacia acompanhado de Joyce. Lydia revirou os olhos e expirou já imaginando a bronca que iria tomar de seu pai. Lydia se levantou e foi até o balcão onde estavam os quatro e ficou em pé olhanda a situação.
─ Ei! Jonathan! Nossa, o que... o que aconteceu? ─ Joyce perguntava enquanto olhava as algemas nos pulsos do filho e os roxos da briga.
─ Senhora. ─ Callahan falava se aproximando e parando ao lado de Lydia.
─ Tô bem. ─ Jonathan respondia para a mãe com um olhar baixo.
─ Por que ele tá usando algemas? ─ Joyce indagava exasperando.
─ Seu filho agrediu um policial. ─ Callahan respondia olhando para Joyce.
─ Tire as algemas dele. ─ Joyce falava exasperando olhando para Callahan e apontando.
─ Lamento, mas não posso. ─ Callahan respondia.
─ Tira as algemas!
─ Ouviu. Tire as algemas! ─ Hopper falava se intrometendo e tentando deixar a situação mais leve.
Powell se aproximou do grupo ─ Delegado, eu sei que tá todo mundo agitado aqui, mas tem uma coisa que precisa ver.
Hopper concordou com a cabeça e foi para fora junto de Powell. Lydia se sentou em uma cadeira vazia e deitou sua cabeça sobre o balcão.
─ Eles vão cortar nossa cabeça. ─ Lydia disse olhando para os amigos.
Nancy e Jonathan apenas olharam em silêncio para a amiga. Em seguida, Hopper, Joyce e Powell voltaram para dentro. Hopper segurava uma caixa enquanto tinha um olhar bravo para o grupo e principalmente para Lydia. Lydia deu uma longa piscada ao perceber a situação e expirou novamente.
─ O que é isso? ─ Joyce perguntava enquanto vasculhava a caixa.
─ Por que não pergunta pro seu filho? ─ Hopper falava olhando para Jonathan.
─ Por que revistaram meu carro? ─ Jonathan exasperava enquanto olhava Hopper.
Hopper se aproximou mais apoiando seus braços sobre a mesa e olhando de perto o rapaz moreno. ─ É essa sua preocupação agora? Quero falar com vocês na minha sala. ─ Hopper falava enquanto passava o olhar por cada um.
─ Não vai acreditar em mim. ─ Jonathan respondia olhando para Hopper.
─ Por que não me da uma chance? ─ Hopper falava enquanto se aproximava brevemente de Jonathan e depois saía.
Os três se levantaram e foram em direção á sala de Hopper. Lydia se sentou ao lado de Nancy e Jonathan sobre o sofá que havia atrás, e Joyce se sentou na cadeira á frente de Hopper, Hopper se sentava sobre a mesa.
...
Jonathan entregava uma foto em que aquela criatura aparecia para Joyce, Joyce via com um olhar assustado e depois passava a foto para Hopper que também observava a foto um pouco sem acreditar. Os três ficavam em silêncio enquanto esperavam qualquer reação vindo dos mais velhos.
─ Disseram que sangue atraí essa coisa?─ Hopper perguntava olhando para Jonathan.
─ Não temos certeza. ─ Jonathan respondia olhando para Hopper.
─ É mais uma teoria. ─ Lydia falava desviando o olhar.
Hopper suspirou e devolveu a foto para Jonathan. Joyce apenas balançava a cabeça em negação, a mulher se levantou e abriu a porta.
─ Vem aqui, Jonathan. ─ Joyce falava chamando o filho.
Jonathan olhou em silêncio mas concordou. O garoto saiu para fora junto de sua mãe, enquanto as garotas ficaram dentro da sala junto de Hopper. Até que uma conversa indistinta foi ouvida por todos no local, uma mulher totalmente sem calma brigando na recepção. Hopper saiu da sala e andou até a recepção.
─ Fiquem aqui. ─ Hopper falava para todos que estavam ali, e ia em direção á recepção.
Após alguns segundos, Hopper retornou á sala onde todos estavam, o mesmo se aproximou de Nancy e olhou para a menina que havia um olhar preocupado.
─ O Mike tá na sua casa hoje? ─ Hopper indagou olhando para Nancy.
─ O quê? Acho que sim. Mas o quê ele tem haver com isso? ─ Nancy respondeu para Hopper sem entender.
Hopper concordou com a cabeça sem responder a última pergunta da Wheeler e apenas chamou para que todos saíssem. ─ Vamos.
Lydia, junto dos outros se levantou e foi atrás do pai. Nancy se levantou e foi até Hopper sem entender.
─ O Mike tá bem, né? ─ Nancy perguntava meio ansiosa olhando para Hopper.
─ Eu explico no caminho. ─ Hopper respondeu para a mais nova a olhando de volta.
Nancy ficava em silêncio sem entender e apenas concordou com Hopper. Todos queriam entender o quê tinha acontecido, então foram para o carro de Joyce, e no caminho, Hopper explicou a situação á todos. Ao chegar perto da casa dos Wheeler, foi possível ver uma movimentação sobre o local. Hopper estacionou o carro em uma distância segura onde não pudessem ver eles e em seguida com um binóculo o mesmo saiu e ficou observando. Lydia, Nancy, Joyce e Jonathan também saiam e ficavam observando sem entender.
─ Eu tenho que ir para casa. ─ Nancy falava aflita observando aquela movimentação.
─ Não, não pode. ─ Hopper respondeu a menina enquanto observava a movimentação com seu binóculo.
Eram muitos federais sainda da casa dos Wheeler com caixas cheias de coisas.
─ Mas... a minha mãe, o meu pai, eles estão lá. ─ Nancy respondia aflita olhando para Hopper.
Hopper tirava o binóculo e olhava para Nancy. ─ Eles vão ficar bem. ─ Hopper tentava acalmar Nancy.
Nancy apenas ignorou as palavras do Hopper mais velho e saiu andando, mas foi impedida pelo mesmo que a puxou de volta para perto.
─ Ei, ei, ei, ei, ei! ─ Hopper a puxava para perto.
─ Me solta, me solta! ─ Nancy falava aflita olhando para Hopper.
─ Me escuta! Me escuta. A última coisa que precisamos é que saibam que você está metida nisso. ─ Hopper falava ainda segurando a Wheeler.
─ O Mike, ele tá lá, ele...
─ Eles não o encontraram. Pelo menos ainda não. ─ Hopper falava apontando para os helicóptero que rondavam a cidade.
─ É pro Mike? ─ Nancy olhava para aquilo ainda em desespero.
─ Vamos, entra no carro. ─ Hopper falava puxando a Wheeler pelo braço e a levando de volta pro carro.
Todos entravam no carro. Nancy, Lydia e Jonathan ficavam atrás, enquanto Hopper dirigia e Joyce ficava no passageiro. Lydia olhava pela janela vendo o helicóptero que rondava a cidade.
─ Isso tudo... isso tudo é insano. Nem eu acredito que uma coisas dessas tá acontecendo em Hawkins. Uma cidade que não tem nada de especial. ─ Lydia falava enquanto olhava o helicóptero pela janela.
Nancy olhava também pela janela aflita. Hopper se virou para trás olhando para os três e principalmente para Nancy.
─ Precisamos achá-lo antes deles. Tem ideia pra onde ele possa ter ido? ─ Hopper indagou olhando a Wheeler.
─ Não, eu não sei. ─ Nancy respondeu aflita.
─ Preciso que pense.
─ Eu não sei, a gente não tem conversado muito ultimamente.
─ Tem algum lugar que seus pais não conhecem, pra onde ele pode ter ido? ─ Joyce perguntou olhando Nancy.
─ Eu não sei. ─ Nancy falava gaguejando.
─ Eu acho que sei. ─ Jonathan disse olhando para a mãe.
Todos olharam para Jonathan.
─ O quê? ─ Hopper indagou.
─ Eu não sei onde ele tá, mas... sei como perguntar pra ele. ─ Jonathan respondeu olhando para Hopper.
─ Walkie-talkie, não é? ─ Lydia completou as palavras de Jonathan.
O garoto olhou para a Hopper e concordou com a cabeça. ─ Como sabia?
─ Imaginei que ele tinha um desses. Lá no colorado eu usava as vezes também pra falar com meus amigos. ─ Lydia respondeu olhando para Jonathan.
─ Okay. Mas onde achamos um walkie talkie? ─ Hopper perguntou olhando Jonathan.
─ O Will. O Will tem um. ─ Joyce respondeu para Hopper.
O mesmo concordou com a cabeça e deu partida no carro. O homem dirigiu até a casa de Joyce e ao chegar lá todos saíram as pressas do carro e entraram dentro da casa de Joyce.
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N/A:
Agora vai começar a hora que o filho chora e a mãe não vê 😈😈
ATENÇÃO! Mais tarde vai sair os próximos 2 capítulos (vão estar grandões porque vou resumir os dois últimos ep da 1⁰ temporada.) Então fiquem ligados aí, e não percam!
Beijosss!!!
☆☆☆☆ não esqueçam dos votinhos e nem de comentar!!
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