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𝟢𝟥𝟨. 𝘊𝘰𝘮𝘮𝘰𝘯 𝘨𝘰𝘢𝘭

Barnes sentiu o familiar gosto metálico na boca e se perguntou mentalmente o que tinha feito para merecer aquilo.

Theressa continuava fora de si, seus golpes rápidos e implacáveis. Ele desviava da maioria, mas alguns o atingiam em cheio, arrancando-lhe o ar e deixando marcas que ele sabia que carregaria por dias.

Ele a imobilizava, mas logo ela se desprendia e os minutos foram passando assim, na rua escura e preenchida apenas pelos sons dos golpes, respirações ofegantes e baques surdos.

A oportunidade surgiu em um movimento desajeitado dela, e Bucky não hesitou. Com um giro ágil, ele a empurrou contra a parede mais próxima. Uma das mãos dele segurou firmemente o pulso dela, enquanto a outra apertava levemente o pescoço dela, o bastante para imobilizá-la, mas não para machucá-la.

Se fosse em outro momento, em outro lugar, ele quase podia prever uma piadinha sarcástica ou até algo atrevido vindo dela, algo para quebrar a tensão.

Mas dessa vez, não veio nada. Nenhum sorriso torto, nenhum comentário provocativo.

— Theressa...  A voz dele saiu rouca, carregada de confusão e desespero. — Quem fez isso com você? Quem colocou você contra mim?

Os olhos dela não mostravam nada além de vazio, como se ela sequer ouvisse as palavras dele. O silêncio era ensurdecedor. Ele afrouxou a mão em seu pescoço, mas manteve a pressão suficiente para mantê-la no lugar.

— Responde! — Ele insistiu, quase implorando. — Pelo amor de Deus, fala comigo! Sou eu!

Nada. Nem um tremor, nem uma hesitação. Apenas a mesma expressão vazia e fria, como se ele fosse um estranho qualquer.

Barnes fechou os olhos por um segundo, tentando conter a frustração que queimava em seu peito. Ele a soltou levemente, recuando apenas o suficiente para que ela pudesse respirar melhor, mas sem deixar de mantê-la sob controle.

— Isso não é você, Theressa. — Ele murmurou, quase como um lembrete para si mesmo. — Por favor, volta pra mim.

Ainda assim, nenhuma resposta.

Por um breve momento, o corpo dela pareceu relaxar. Mas então, num movimento rápido e traiçoeiro, ela revidou. Soltou o braço livre, abaixando-se para pegar a faca no chão. Antes que ele pudesse reagir, ela desferiu o golpe em seu ombro esquerdo, a lâmina cravando-se com força no lugar onde ela achava que a carne e os ossos iriam ceder.

Mas era o braço de vibranium.

O som metálico ecoou na rua silenciosa, misturado ao baque da lâmina deslizando sem causar dano. Ele viu o breve instante de confusão no rosto dela, como se ela tivesse esquecido algo tão óbvio, tão intrínseco.

Bucky recuou um passo, atordoado não pelo golpe, mas pelo que ele significava.

— Você nem sabe mais quem eu sou... — Ele murmurou, quase inaudível.

Theressa o encarou, mas o olhar vazio não mudou. A faca ainda tremia em sua mão, e ele sentiu a dor lancinante em seu peito que nada tinha a ver com o metal que ela empunhava.

James fechou os olhos por um instante, respirando fundo enquanto sentia o suor descer pela testa. Ele odiava o que estava prestes a fazer, mas sabia que não havia outra escolha. Theressa não estava ali, pelo menos não completamente. E ele precisava trazê-la de volta, custasse o que custasse.

— Droga, Theressa... — murmurou, a voz grave e carregada de frustração e dor.

Com um movimento calculado, ele enrolou os dedos no cabelo dela, puxando-o para trás com força suficiente para imobilizá-la, mas ainda com o cuidado de não machucá-la. O rosto dela foi forçado a inclinar-se para trás, os olhos se encontrando brevemente. Ele insistiu, tentando encontrar algum traço da mulher que conhecia.

— Lembra de mim! — Ele exigiu, a voz firme, mas rouca. — Olha pra mim, Theressa!

Quando ela não respondeu, o moreno sentiu a frustração crescer, um nó pesado em sua garganta. Ele tentou outra vez, segurando firme, mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa, ela se moveu.

Rápida demais.

Como se tivesse surgido do nada, uma corda deslizou de suas mãos, habilmente manipulada. Antes que ele pudesse reagir, a Kuznetsov girou o corpo, e em um movimento preciso, ela envolveu a corda em torno de seu pescoço.

James mal teve tempo de processar o que estava acontecendo antes de sentir o impacto da queda. Ela usou o peso do corpo para jogá-lo para trás, a corda apertada contra sua garganta enquanto ele caía sobre o chão duro, com um baque surdo que ecoou pela rua deserta.

Ele tentou puxar o ar, mas o aperto da corda dificultava. A dor irradiava pelas costas, onde ele havia aterrissado com força, mas o que mais doía era o peso emocional daquela luta.

— Theressa! — Ele conseguiu balbuciar, a voz sufocada pelo aperto.

Mas ela não parou. Com movimentos precisos, ela manteve a corda firme, como se estivesse decidida a terminar aquilo ali mesmo.

Bucky lutou contra o aperto, os reflexos do Soldado Invernal assumindo o controle enquanto ele procurava uma brecha. Por mais que odiasse usar força contra ela, não tinha outra escolha.

A corda apertava mais a cada segundo, cortando sua respiração, e os dedos dela não mostravam sinais de fraqueza. Ele precisava revidar, por mais que o peso da culpa já estivesse lhe corroendo por dentro.

Com um impulso feroz, ele usou a força do braço de vibranium. Girando o corpo com toda a potência, ele a puxou para frente, fazendo-a perder o equilíbrio. O impacto foi brutal: ela bateu contra o chão de pedra com força, um som seco ecoando pelo beco.

—'Thessa, para! — ele gritou, a voz rouca, o som arranhado pela falta de ar.

Ainda no chão, ela tentou se levantar, mas Bucky foi mais rápido. Ele a empurrou de volta contra o chão, as mãos firmes nos ombros dela, forçando-a a ficar imóvel. Pela primeira vez a luta parecia equilibrada.

Ele estava tonto, a respiração falha, a dor no pescoço latejando. Bucky se levantou rapidamente, forçando os pulmões a expandirem, mesmo que o ar ainda estivesse escasso. Ele ainda estava atordoado, mas a visão de Thessa, à sua frente, o fez esquecer tudo.

Ela estava ali, com o olhar vazio, o corpo tenso, pronta para outra investida. O que quer que fosse ela, não era a garota que ele conhecia. Mas, antes que pudesse reagir, ela o atacou com uma velocidade que o pegou de surpresa.

Mas, antes que pudesse reagir, ela o atacou com uma velocidade que o pegou de surpresa.

James desviou o primeiro golpe, mas o segundo, ela conseguiu atingi-lo, com a lâmina da faca cortando sua pele. A dor o fez hesitar por um segundo, o suficiente para ela dar o golpe seguinte.

Com um movimento quase instintivo, Bucky se virou e agarrou o braço dela, empurrando-a contra a parede com força. O impacto fez com que ela perdesse o equilíbrio, mas o olhar dela não mudou. E antes que ele pudesse entender o que estava acontecendo, Theressa desapareceu, como se tivesse sido engolida pela escuridão da rua.

Bucky olhou em volta, atordoado, as mãos ainda no ar, como se tivesse acabado de lutar com um fantasma. Não havia sinal dela. Nenhuma pista. Apenas a sensação de que ela havia sido consumida pela noite.

Amor? — Ele chamou, a voz rouca, ainda tentando recuperar o fôlego. Mas não havia resposta.

O vazio da rua parecia oco. Ele olhou para os lados, mas o eco de sua voz era a única coisa que restava.

James entrou no apartamento, as compras ficaram para trás e o coração dele parecia que ia pular para fora do peito. Sua respiração estava descompensada, seu estômago estava fundo e a marca da corda no pescoço era evidente. Ele passou as mãos pelos cabelos sem saber o que fazer em seguida.

Haviam pego a garota dele e feito alguma coisa com ela. A mente dele corria pelas possíbilidades, mas não achava nenhuma resposta.

James pegou o telefone de Theressa novamente, seu olhar fixo na tela, as palavras presas na garganta. Ele odiava ter que fazer isso. Odiava Tony Stark com uma intensidade que parecia ser totalmente recíproca, mas agora, em meio ao caos e sem alternativas, ele sabia que não tinha escolha.

Com uma expressão de frustração, ele pressionou o número de Tony e aguardou, a cada toque do telefone, o peso do desespero batendo mais forte. Quando finalmente a chamada foi atendida, ele quase podia sentir o olhar sarcástico do Stark do outro lado, mesmo sem ouvir a voz ainda.

A voz irritante de Tony ecoou na linha e James fechou os olhos por um momento, tentando controlar a raiva que já começava a borbulhar.

— Preciso da sua ajuda, Stark. — ele disparou, a voz baixa e cheia de tensão. — Não me faça arrepender de ter ligado para você.

Era exatamente isso que Theressa fazia com ele, fazia ele pisar no próprio orgulho, forçando-o a fazer coisas que odiava. E agora aqui estava, ligando para o último cara que ele queria envolver.

— Oh, olha quem está pedindo ajuda. Isso sim é um evento. — Tony começou, mas Bucky o interrompeu.

James não tinha paciência para o sarcasmo de Tony, mas sabia que precisava ser direto. Ele engoliu o orgulho e explicou, tentando ser breve, mas sem perder o tom de urgência.

— Não estou com tempo para brincadeiras, Stark. A Theressa sumiu, e eu... não sei o que fizeram com ela. Fui atacado, quase... ela quase me matou. Preciso saber onde ela está, o que tá acontecendo. Não é uma piada. — A última frase saiu com uma certa pressão, uma tentativa de deixar claro que não tinha margem para conversa.

Houve uma pausa do outro lado, e James pôde quase imaginar Tony ajeitando-se em sua cadeira, lançando um olhar de desconfiança.

— Isso é uma piada, Barnes? — a voz de Tony estava carregada de ceticismo, mas também uma leve preocupação. Ele sabia como James e Theressa se tratavam, e a última coisa que queria era uma confusão envolvendo a irmã. — Porque, se for, não estou com paciência pra isso.

Bucky respirou fundo, a raiva e a frustração subindo em seu peito. Ele sabia que, de alguma forma, precisava ser claro, apesar do desconforto de colocar tudo aquilo em palavras.

— Ela tentou me matar, Stark. Não é uma piada. — Ele não conseguia esconder o tom pesado e a dor na voz. A lembrança da luta, da frieza nos olhos dela, ainda estava vívida em sua mente.

Do outro lado da linha, Tony soltou uma risada curta, mas a falta de humor era evidente.

— Bem, ela devia ter conseguido, então. Eu também já tentei, deve ser coisa de família, não? — A provocação estava lá, mas algo no tom de Tony vacilou. Ele se deu conta da gravidade da situação e, com isso, um silêncio repentino caiu entre eles.

Barnes, já sem paciência, gritou, o ódio e a dor se misturando em sua voz.

— Não, Stark! Não é isso! Eles a transformaram! Ela virou uma arma, uma versão dela... um maldito Soldado Invernal! É isso que fizeram com ela, e agora eu não sei onde ela está ou o que podem ter feito.

E então, pela primeira vez, Tony ficou em silêncio. A arrogância, a frieza e até mesmo a irritação sumira da voz dele. James pôde ouvir o barulho de Tony suspirando pesadamente, o peso da revelação o atingindo.

— Isso... isso é sério, Barnes. — Tony respondeu finalmente, com uma gravidade que James não estava acostumado a ouvir dele. — Porra. O que a gente faz agora?

Era por volta das duas da manhã, e o silêncio da noite era interrompido apenas pelo som constante das teclas digitadas por Tony Stark.

Ele estava focado em uma tela cheia de códigos e projeções holográficas, trocando informações rápidas com FRIDAY sobre rastreamentos e possíveis localizações.

Do outro lado da sala, James Barnes permanecia de pé, com a mandíbula contraída e os braços cruzados com força. Seu corpo inteiro estava tenso, como uma bomba prestes a explodir.

Theressa Kuznetsov era a única razão pela qual Tony Stark e Bucky Barnes estavam no mesmo lugar, unidos em uma causa comum. O desaparecimento dela criava uma conexão improvável entre dois homens marcados por um passado cheio de cicatrizes e desconfianças. Ainda assim, era evidente que ambos fariam o que fosse necessário para encontrá-la.

No entanto, o que mais estava irritando Bucky naquele momento não era a falta de pistas, nem o próprio Tony, mas o Secretário Ross.

Eles estavam em uma sala de reuniões em um prédio do governo, onde as regras burocráticas do Tratado de Sokovia haviam tornado o desaparecimento de Theressa um "assunto oficial". Ross, em seu costumeiro tom autoritário e provocador, fazia o que sabia de melhor: culpar.

— Isso não é surpresa. — começou Ross, com desprezo na voz, enquanto gesticulava dramaticamente para um relatório à sua frente. — Theressa Kuznetsov sempre foi uma instabilidade ambulante. Um histórico repleto de violações às leis internacionais... Francamente, ela é mais perigosa desaparecida do que presente.

Bucky avançou antes que pudesse se conter, o som de suas botas ecoando na sala. Seus olhos estavam sombrios, o queixo firme.

— Cuidado com o que você diz, Ross. — rosnou, a voz baixa e ameaçadora. — Você não sabe nada sobre ela.

Tony, que até então mantinha o foco no computador, levantou a cabeça brevemente. Ele não gostava de concordar com Bucky sobre praticamente nada, mas, nesse caso, tinha que admitir: Ross estava cruzando uma linha.

— Ela não é o problema aqui, secretário. O problema é que ninguém parece estar fazendo nada além de apontar dedos. — interveio Tony, sem desviar os olhos da tela.

Ross soltou uma risada seca e inclinou-se para frente, cruzando as mãos sobre a mesa.

— Stark, você pode defender seus amigos o quanto quiser, mas a realidade é que estamos lidando com uma ex-agente treinada para ser uma assassina. E Barnes... — ele se virou para encarar Bucky com frieza. — Você deveria saber exatamente do que estou falando, considerando o seu próprio passado.

Aqui está a continuação com o tom solicitado:

Bucky deixou escapar uma risada seca, sem humor, inclinando ligeiramente a cabeça enquanto olhava para Ross.

— Sabe, Ross, é bem divertido passar por uma lavagem cerebral. Você deveria tentar algum dia. — disse ele, a ironia pingando de cada palavra, enquanto seus olhos cinzentos brilhavam com um misto de raiva e desprezo.

Ross arqueou as sobrancelhas, claramente não intimidado. Em vez disso, aproveitou a deixa para intensificar sua provocação.

— Talvez seja por isso que você e Theressa se dão tão bem. — começou Ross, com um tom cortante. — Dois brinquedos quebrados da Hydra, programados para matar e causar destruição.

O silêncio que seguiu foi ensurdecedor.

Antes que alguém pudesse reagir, Bucky atravessou a sala em um instante, agarrando Ross pela gola do paletó e o empurrando contra a parede. O impacto fez Ross engasgar, o som ecoando pela sala como um estalo.

— Fale mais uma palavra e eu juro que você vai engolir esses seus dentes. — James bufou com sua voz baixa e soando grave e ameaçadora.

Os olhos de Ross se arregalaram por um momento, mas ele rapidamente tentou recuperar o controle, embora fosse difícil parecer autoritário com o soldado mais mortal do mundo a centímetros de distância, pronto para esmagá-lo.

Bucky apertou ainda mais a gola, os músculos de seu braço metálico tensos.

Ross começou a se contorcer, claramente assustado, embora tentasse manter a pose.

— Stark! — disse Ross, a voz subindo uma oitava enquanto ele tentava olhar para Tony por cima do ombro de Bucky. — Faça alguma coisa!

Tony nem levantou os olhos da tela, os dedos ainda se movendo rapidamente sobre o teclado holográfico.

— Estou ocupado, Ross. — respondeu, sem sequer um traço de preocupação na voz.

Ross engasgou com a resposta, mas rapidamente recuperou sua compostura o suficiente para tentar outra abordagem.

— Vai mesmo desperdiçar sua bela liberdade condicional, Barnes? — provocou Ross, a voz trêmula, mas ainda carregada daquele tom irritante de superioridade. — Um movimento errado e você volta direto para uma cela.

Bucky o puxou para mais perto, o rosto a apenas alguns centímetros do de Ross.

— Se você continuar falando da minha mulher desse jeito, Ross, pode apostar que vou desperdiçar. — rosnou Bucky, com uma intensidade que fez o Secretário recuar ainda mais contra a parede.

Antes que a situação pudesse escalar ainda mais, a voz de Tony cortou o ar.

— Achei. — declarou Stark, seu tom carregado de alívio e satisfação, enquanto ele girava a tela para analisar os resultados.

Bucky soltou Ross imediatamente, como se ele tivesse deixado de existir. Ross cambaleou para frente, ajeitando o paletó com uma mistura de indignação e pavor, mas Bucky já havia dado as costas para ele, caminhando rapidamente até Tony.

— Onde? — perguntou Bucky, a voz carregada de urgência, enquanto se aproximava de Tony.

Tony digitou mais alguns comandos, o mapa holográfico se ampliando. Ele soltou um suspiro breve antes de responder:

— Nevada. Uma instalação secreta no deserto, bem afastada de qualquer cidade.

Bucky franziu o cenho, a preocupação tomando conta de seu rosto.

— Nevada? Como ela foi parar lá tão rápido?

Tony deu de ombros enquanto ajustava as projeções.

— Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Mas, honestamente? Isso importa menos do que tirá-la de lá agora.

Bucky cruzou os braços, mas seu olhar permaneceu fixo no mapa. O deserto de Nevada era vasto, com poucas opções de acesso e um terreno difícil. Theressa não teria chegado até ali sem ajuda, e isso o preocupava ainda mais.

— Vamos precisar de reforços. — disse Tony, olhando para Ross, que ainda esfregava o pescoço onde Bucky o segurara. — Mande um time pesado. Vamos precisar de tudo o que tivermos.

Ross bufou, cruzando os braços em irritação.

— Para quê? É só uma garota.

Bucky parou, a tensão no ar transformando-se em algo diferente. Ele riu, mas era um riso genuíno, quase divertido, como se a declaração absurda de Ross fosse a coisa mais cômica que ele já ouvira.

— Uma garota? — repetiu ele, virando-se para encarar Ross com um sorriso irônico. — Você realmente precisa mandar muita gente, Ross.

O olhar que acompanhou sua fala não era de ameaça, mqlas de certeza. Ross hesitou, claramente desconfortável, mas a postura de Bucky deixava claro que não havia espaço para discussão.

Tony voltou sua atenção para o mapa, interrompendo a troca de olhares entre os dois.

— FRIDAY, acione a equipe mais próxima e avise que eles vão enfrentar resistência pesada. Não queremos surpresas desagradáveis.

— Claro, chefe. — respondeu a IA, enquanto começava a transmitir as instruções.

Bucky deu mais um passo em direção à projeção, seus olhos fixos no ponto marcado em Nevada.

— Estamos indo atrás dela. Agora.

Tony ficou em silêncio por um momento, sua expressão endurecendo. Ele olhou para Ross, os olhos brilhando com uma ameaça gelada.

— Deixe uma coisa bem clara, Ross. — disse Tony, a voz grave e controlada. — Ninguém, absolutamente ninguém, tem autorização para tocar na minha irmã. Se você ou qualquer um dos seus homens sequer pensar em machucá-la, vai se arrepender amargamente.

— Eu não preciso disso, Stark. — Ross murmurou e saiu da sala, James ia o seguir, quando Tony falou novamente.

— Não finja que eu não ouvi você chamando ela de "Minha mulher" , desmemoriado. — Tony murmurou em tom de repreensão, que só fez Bucky bufar.

— Deveria ir se acostumando. — James disse com certo desdém na voz. — E teoricamente eu conheço ela a mais tempo que você, então não vem bancar o irmão mais velho, Stark.

— E você não vêm fingir que tem alguma coisa entre vocês só para me provocar. — O Stark respondeu e viu um sorriso se formar automaticamente no canto dos lábios de Bucky.

— Não estou inventando nada... Você não ia gostar de ver a nós dois sozinhos.

Dito isso, James saiu da sala, tentando achar qual que fosse o esquadrão que estava indo atrás de Thessa, pois ele obviamente queria ir junto e garantir pessoalmente que ela fosse resgatada.

Tony ficou para trás por um momento, se sentindo quase enjoado só de pensar em Bucky com Theressa. Era absurdo e grotesco, ela tinha todos os motivos do mundo para odiar ele, então não entrava na cabeça do Stark como os dois podiam teoricamente estarem juntos de verdade. Por mais que ele quisesse muito vê-la feliz, aquilo era de mais para o coração dele.

O Stark se perguntava com Thessa poderia perdoar Barnes tão facilmente, enquanto ele ainda pensava nisso todos os dias e amaldiçoava mentalmente sempre que a morte de seus pais cruzava seus pensamentos.

Ele cogitava que talvez fosse por ela nunca ter de fato conhecido os país, nunca ter tido uma vida normal antes da Rússia e da Sala Vermelha. Mas ainda não fazia sentido.

Enquanto isso, Bucky respirou fundo com uma ponta de arrependimento cutucando ele por dentro. Ele ainda não gostava de Tony, nadinha.

E o pior de tudo era que ele entendia os motivos de Tony o odiar e não tirava a razão dele. Ele tinha matado os pais dele, dele e de Theressa. E isso o mastigava por dentro quase que diariamente. Mas, como ele não tinha coragem de pedir desculpas, e além disso, sabia que mesmo que se pedisse não seriam aceitas, ele usava a grosseria e mantinha a guarda alta perto do Stark.

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