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𝟢𝟤𝟤. 𝘛𝘩𝘦 𝘈𝘨𝘦 𝘰𝘧 𝘜𝘭𝘵𝘳𝘰𝘯

Theressa estava no laboratório de Tony, observando-o enquanto ele analisava o cetro de Loki com um entusiasmo quase infantil. A energia que emanava do objeto mágico iluminava o ambiente com um brilho etéreo. Ela não conseguia deixar de pensar que algo havia acontecido durante a missão que Tony não queria compartilhar. Havia uma tensão sutil em seus movimentos, uma sombra em seu olhar que não estava lá antes.

— É incrível, não é? — Tony disse, seus olhos brilhando enquanto olhava para o cetro. — A tecnologia alienígena, a energia... é uma obra-prima.

Ele havia convencido não apenas Theressa, mas também Bruce, a ajudá-lo a estudar o cetro antes que ele fosse devolvido. Bruce estava do outro lado do laboratório, ajustando alguns equipamentos, mas claramente compartilhava do mesmo entusiasmo de Tony.

— Eu nunca vi nada assim. — Disse Bruce, seus olhos brilhando por trás dos óculos enquanto observava a tela do computador. — Parece uma mente, neurônios... É como se estivesse pensando, é realmente uma obra prima.

— É mais do que uma obra-prima, é uma oportunidade. — Tony se aproximou, colocando uma mão sobre o cetro. — O que temos aqui é algo que pode nos ajudar a criar uma armadura em volta do mundo. Algo que pode proteger o planeta de ameaças alienígenas.

— Armadura em volta do mundo? O que você quer dizer, Tony? — Theressa franziu a testa. 

Tony olhou para ela, a determinação em seu olhar evidente. 

— Estou falando sobre Ultron. Uma inteligência artificial que pode usar a tecnologia do cetro de Loki combinada com o programa de JARVIS. Algo que possa prever e prevenir qualquer ameaça antes que ela aconteça.

Bruce parecia hesitante, ajustando seus óculos enquanto falava. 

— Tony, isso é... é arriscado. Não sabemos o que realmente estamos lidando aqui.

— Eu sei, Bruce. — Tony assentiu. — Mas não temos tempo para debates. Temos três dias antes que Thor leve o cetro de volta para Asgard. Precisamos aproveitar essa janela.

— E você quer que façamos isso em segredo? Sem contar para os outros? — Theressa olhou para Tony, sua insegurança evidente. Tony respirou fundo, a sombra em seu olhar retornando.

— Sim. Precisamos trabalhar rápido e sem distrações. Se começarmos a debater isso com todo mundo, não teremos tempo suficiente. Só quero que confiem em mim.

Bruce e Theressa trocaram um olhar, ambos ainda inseguros, mas finalmente assentiram. Eles confiavam em Tony, mesmo que isso significasse seguir por um caminho perigoso e desconhecido. E mesmo se não confiassem, sabiam que o Stark os persuadiria.

Enquanto Tony e Bruce mergulhavam no trabalho, Theressa não pôde deixar de pensar na missão em que haviam recuperado o cetro. A HYDRA ainda estava ativa, e isso a assustava profundamente. O maior medo de sua vida era acabar caindo nas mãos deles novamente. Mas, ao mesmo tempo, a missão havia sido um sucesso. Era sua primeira missão com os Vingadores, e pela primeira vez, ela se sentia parte de algo maior.

Theressa afastou os pensamentos perturbadores, focando-se na tarefa à sua frente. Eles tinham uma oportunidade única, e, apesar das incertezas, ela sabia que precisava estar presente e dar o seu melhor. A ameaça da HYDRA ainda pairava sobre eles, mas com Tony, Bruce e os Vingadores ao seu lado, ela sentia uma nova esperança.

— Certo, então vamos começar.— disse Tony, sua voz cheia de determinação. — Temos três dias para fazer isso funcionar.

Os três dias passaram em um turbilhão de testes, hipóteses e pesquisas fracassadas. O laboratório de Tony estava em constante movimento, com máquinas zumbindo, telas piscando e os sons de teclados sendo digitados incessantemente. Theressa, Tony e Bruce trabalhavam sem parar, cada um imerso em suas respectivas tarefas, tentando decifrar os segredos do cetro de Loki e integrá-los ao programa de JARVIS.

Theressa, preocupada com o irmão, pediu diversas vezes para que ele dormisse um pouco, mas Tony insistia em continuar. Ele sobreviveu os três dias basicamente à base de café e pequenos cochilos em meio aos computadores, sua determinação e teimosia evidentes a cada momento.

Agora, Theressa estava sentada no sofá do laboratório, bebericando um café gelado. Ela estava exausta, mas o trabalho frenético dos últimos dias a mantinha em estado de alerta. JARVIS, a inteligência artificial, interrompeu seus pensamentos.

— Senhor Stark, é hora de se preparar para receber seus convidados. Avisarei qualquer novidade.

Tony olhou para a tela com um sorriso cansado.

— Jarvis está certo. Precisamos fazer uma pausa. — Ele se virou para Theressa, um brilho determinado em seus olhos. — Theressa, é hora de se arrumar para a festa.

— Eu realmente não estou no clima para uma festa, Tony. — Ela suspirou, balançando a cabeça. Tony franziu a testa, cruzando os braços. 

—Não aceito "não" como resposta. Até o Steve, que é um velho de 90 anos, vai estar lá. Não me faça implorar.

Theressa riu suavemente, apesar de sua exaustão. Ela sabia que Tony estava certo, e talvez uma pausa fosse exatamente o que precisavam. Levantou-se do sofá, esticando os músculos cansados.

— Tudo bem, Tony. Eu vou. Mas só porque você está sendo insistente.

— Excelente. Confie em mim, você vai se divertir. E, quem sabe, pode ser a distração que todos nós precisamos depois desses últimos dias. — Tony sorriu, satisfeito.

Theressa assentiu, deixando o laboratório para se preparar. Enquanto caminhava pelo corredor em direção aos seus aposentos, seus pensamentos vagaram para a missão recente e o trabalho frenético que haviam feito. A HYDRA ainda era uma ameaça, e isso a assustava profundamente. Mas, ao mesmo tempo, ela sentia-se fortalecida pelo sucesso da missão e pela nova esperança que estava começando a surgir.

Entrando em seu quarto, Theressa abriu o guarda-roupa e começou a procurar algo apropriado para a festa. Enquanto escolhia uma roupa, ela não pôde deixar de se sentir grata por ter Tony e os Vingadores ao seu lado. E pelo menos por uma noite, eles poderiam desfrutar de um pouco de normalidade em meio ao caos.

A garota entrou no banheiro e ligou o chuveiro, deixando a água quente relaxar seus músculos tensos. Enquanto a água escorria pelo seu corpo, ela fechou os olhos e permitiu que seus pensamentos vagassem. Os últimos dias haviam sido intensos, e a ideia de uma festa parecia tanto uma distração necessária quanto uma obrigação exaustiva.

Depois de um banho longo e reconfortante, Theressa saiu do chuveiro, secou-se e envolveu-se em um roupão macio. Caminhou até o espelho, onde começou a aplicar uma maquiagem leve. Ela optou por uma base suave, um pouco de blush para dar cor às bochechas, uma camada fina de delineador preto e um toque de rímel para realçar os olhos. Nos lábios, um batom nude completou o look. Apesar de preferir um estilo mais casual, ela queria se esforçar um pouco para a festa.

Depois de algum tempo, escolheu uma calça de couro preta e uma vermelha de seda escura. Completou o look com um par de botas de couro pretas de salto médio e uma jaqueta de couro preta.

Depois de se vestir, ela deu uma última olhada no espelho, ajeitando o cabelo para que caísse em ondas soltas sobre os ombros. Suspirou, decidida a encarar a festa com uma atitude positiva. Afinal, ela estava a apenas um elevador de distância do salão.

Ao chegar ao salão, Theressa foi imediatamente envolvida pela energia vibrante da festa. Os Vingadores estavam espalhados pelo espaço, cada um em suas próprias interações. Pessoas que ela nunca havia visto antes circulavam pelo salão, conversando animadamente.

Ela avistou Tony e Thor em uma discussão amistosa, cada um tentando provar que sua namorada era mais interessante do que a do outro. Maria Hill estava próxima, revirando os olhos e murmurando algo sobre não aguentar mais tanta testosterona.

Theressa sorriu para si mesma e decidiu se juntar a Sam e Steve, que estavam em uma mesa de bilhar. Steve estava concentrado no jogo, enquanto Sam a cumprimentou com um sorriso caloroso.

— Theressa, que bom ver você aqui! —disse Sam, entregando-lhe um taco de bilhar. — Pronta para uma partida?

— Claro, por que não? — Ela riu, aceitando o taco.

Enquanto se preparava para sua jogada, Theressa não pôde deixar de notar que Steve parecia ainda um pouco reservado em relação a ela. Ele era cordial, mas havia uma distância que ela sentia, como se ele ainda não confiasse completamente nela. Por outro lado, Sam sempre fora acolhedor e amigável, fazendo com que ela se sentisse parte do grupo.

Enquanto jogavam, a conversa fluiu naturalmente, até que Steve começou a falar sobre a missão na base da HYDRA.

— Aquela missão na base da HYDRA foi intensa. — disse Steve, mirando a bola com o taco de bilhar.

— Deve ter sido incrível! — Sam, observando o movimento de Steve, respondeu com entusiasmo.

— Você deveria ter vindo conosco, Sam. — Steve fez a tacada, acertando a bola na caçapa. Ele se endireitou, olhando para Sam. Sam balançou a cabeça, rindo levemente. 

— Você deveria ter vindo conosco, Sam. 

—Não cara, eu só estou querendo parecer durão. Na verdade, estou de boa perseguindo pistas frias sobre um cara que sumiu.

Theressa congelou por um momento, compreendendo imediatamente que Sam estava falando sobre Bucky. Ela sentiu um aperto no peito e desviou o olhar, não se sentindo à vontade para revelar que havia visto Bucky recentemente. Algo dentro dela a impedia de compartilhar essa informação. No fundo, ela sabia que essa era a vontade de Bucky, não ser encontrado. Além disso, ele a havia deixado sozinha no hotel de Viena e desaparecido novamente, então ela não tinha ideia de onde ele estava agora.

Decidiu guardar tudo para si, tentando manter uma expressão neutra. Sua sorte foi que, antes que os rapazes percebessem sua inquietação, Thor chegou com um sorriso largo, segurando uma garrafa ornamentada.

— Amigos! — exclamou Thor, aproximando-se da mesa de bilhar. — Trago uma bebida asgardiana que prometo ser digna de uma celebração!

A atenção de todos se voltou para Thor e sua bebida exótica, dando a Theressa a oportunidade de recuperar a compostura. Ela sorriu, aliviada pela interrupção, e observou enquanto Thor começava a servir a bebida em copos, descrevendo com entusiasmo suas origens e efeitos.

— Esta, meus amigos, é uma bebida asgardiana especial. — começou Thor, segurando a garrafa com orgulho. — É envelhecida por mil anos e possui propriedades únicas que não apenas elevam o espírito, mas também proporcionam uma força vital renovada. Em Asgard, é reservada para as celebrações mais grandiosas.

Alguns idosos, atraídos pela conversa e pelo aroma da bebida, aproximaram-se curiosos.

— Podemos experimentar um pouco, jovem? — perguntou um deles, os olhos brilhando de expectativa. Thor riu alto, sacudindo a cabeça. 

— Não, meus amigos! Esta bebida é poderosa demais para humanos mortais comuns. É envelhecida por muitos anos e pode ser perigosa para aqueles que não estão acostumados com sua força.

Thor então voltou-se para Steve, com um sorriso travesso. 

— Mas você, Capitão, é um super soldado! Seu metabolismo o impede de ficar bêbado. Então, você deve ser capaz de apreciá-la.

Thor encheu um copo e ofereceu a Steve, que aceitou com um aceno de cabeça.

Theressa, observando a cena, lembrou-se de que nunca havia ficado bêbada. Ela obviamente não bebia na Sala Vermelha, e quando saiu da HYDRA e foi morar com Rumlow, já era um super soldado como Steve, incapaz de ficar bêbada. A ideia de talvez esquecer, mesmo que minimamente e temporariamente, os problemas, a animou.

Ela se aproximou de Thor, com um sorriso persuasivo. 

— Thor, deixe-me experimentar também.

Thor a olhou com surpresa e uma leve preocupação. 

— Ah, não posso permitir isso, Theressa. Esta bebida é muito forte para você.

Sem revelar seu segredo, ela simplesmente sorriu e, com uma habilidade surpreendente, roubou o cantil da mão de Thor. Antes que ele pudesse reagir, ela deu um longo gole, sentindo o líquido queimando em sua garganta e espalhando um calor reconfortante por todo o corpo.

Thor olhou para ela, chocado, enquanto os outros riam da ousadia de Theressa.

— Eu disse que era forte! — exclamou Thor, mas havia um brilho de admiração em seus olhos. — Mas parece que você se saiu muito bem.

— Parece que sou mais forte do que você pensava, Thor. — Theressa entregou o cantil de volta a Thor, limpando os lábios com a manga.

Thor ainda estava chocado, seus olhos arregalados enquanto observava Theressa. Ele se virou para Steve, a preocupação evidente em sua expressão.

— Capitão, segure-a! — pediu Thor, sua voz carregada de urgência. — Isso é humanamente impossível! Theressa, você está bem?

Steve deu um passo à frente, olhando para Theressa com uma mistura de preocupação e curiosidade. 

— Thessa, você está se sentindo bem? — perguntou ele, segurando levemente seu braço.

Sam, por outro lado, não pôde deixar de rir. 

— Olha só para ela, parece um velho cachaceiro! — brincou, enquanto seus olhos brilhavam de diversão. — Quem diria que a nossa Thessa tinha esse lado escondido?

Theressa soltou uma risada curta, sentindo o calor da bebida se espalhar pelo seu corpo, mas ainda se sentindo completamente lúcida. 

— Estou bem, Thor. Não precisa se preocupar.

Com isso, a tensão no ar começou a se dissipar, e a festa voltou ao seu ritmo alegre e descontraído, com os Vingadores rindo e se divertindo juntos.

Em certo ponto da noite, Theressa percebeu que a maioria dos convidados já havia ido embora. Agora, restavam apenas os Vingadores. Ela estava sentada entre Tony e Thor, enquanto Steve, Natasha, Maria, Bruce, Rhodes e Clint conversavam casualmente ao redor.

O ambiente estava acolhedor e descontraído, com risos e conversas preenchendo o ar. Theressa, ainda sentindo o leve calor da bebida asgardiana, observava o grupo com uma sensação de felicidade que não sentia há muito tempo. Ver todos juntos, rindo e se divertindo, era um lembrete de que, apesar das batalhas e desafios, ela tinha momentos em que era digna de alegria e companheirismo.

— Vamos, Stark, mostra do que você é capaz!— provocou Clint, incentivando Tony a tentar levantar o martelo de Thor.

Tony, com seu habitual ar de confiança, levantou-se e caminhou até o martelo, lançando um olhar desafiador para Thor.

— Muito bem, vamos ver se posso governar Asgard, minhas leis serão muito divertidas.

Thor sorriu, cruzando os braços e observando com um olhar divertido.

— Por favor, Stark. Fique à vontade.

Theressa observava com interesse enquanto Tony ajustava sua postura, ele equipou sua luva do traje do Homem de Ferro e puxou com toda sua força, tentando de todas as maneiras possíveis levantar o martelo mas sem sucesso. O martelo permaneceu imóvel, para a diversão de todos.

— Alguém mais?—Thor perguntou, ainda sorrindo, enquanto Tony voltava ao seu lugar, fingindo desdém. —Quem mais se acha digno?

Natasha riu e balançou a cabeça.

—Nem vou tentar. Prefiro manter a ilusão de que poderia se eu quisesse.

— Ei, Thessa, por que não tenta? — Provocou ele, levantando uma sobrancelha. — Talvez você tenha a força oculta que ninguém mais tem.

Theressa riu, balançando a cabeça.

— Acho que vou deixar essa para os profissionais. — Respondeu ela, satisfeita em apenas observar por enquanto.

Por fim, Steve decidiu fazer sua tentativa, por um instante o martelo realmente pareceu quase mexer. Mas, assim como os outros, falhou. Thor riu alto, satisfeito.

— Parece que meu martelo continuará sendo meu! — Declarou ele com orgulho e aliviado.

Tony levanta e pega uma bebida, analisando o martelo de Thor com um olhar curioso.

— Um truque interessante, mas claramente uma trava que só pode ser destravada pelas impressões digitais de Thor — Comentou Tony, levantando uma sobrancelha.

Thor riu, sacudindo a cabeça com uma expressão divertida.

— Um bom palpite, Stark. Mas a verdade é que o martelo Mjölnir só pode ser empunhado por aqueles que são dignos.

Enquanto o grupo ainda ria da brincadeira, um alarme repentino ecoou pela sala, interrompendo a conversa animada. Todos se viraram para ver um robô da legião de ferro, um danificado, entrando no salão de festas.

— Claro que não são dignos! Vocês são uma ameaça para a humanidade! — Declarou, sua voz distorcida ecoando pelo salão.

DIAS DEPOIS

Theressa estava afundada no sofá da nova instalação dos Vingadores, observando o ambiente ao seu redor enquanto tentava processar os eventos dos últimos dias. As paredes de vidro da sala de estar ofereciam uma vista panorâmica dos arredores, mas ela mal notava a paisagem. Sua mente estava presa nas memórias recentes, como um filme que se repetia incessantemente.

O ataque de Ultron havia sido devastador. As imagens dos drones destruindo tudo em seu caminho, o caos nas ruas, e a sensação de impotência ainda a assombravam. Ela se lembrava de cada detalhe: a voz fria e calculista de Ultron, a angústia nas vozes dos civis, e a destruição implacável de Sokovia. Era uma devastação que superava qualquer coisa que ela havia presenciado durante seu tempo na Sala Vermelha.

No entanto, em meio a todo aquele horror, havia um vislumbre de esperança. Wanda e Pietro Maximoff, inicialmente seus inimigos, tornaram-se aliados valiosos. Theressa se lembrou de como Wanda havia lutado ao seu lado, suas habilidades telecinéticas e psíquicas sendo um trunfo crucial na batalha. Pietro, com sua velocidade sobre-humana, havia salvado inúmeras vidas, movendo-se como um borrão de prata pelos campos de batalha.

A destruição de Sokovia foi um dos momentos mais difíceis. Theressa ainda podia ouvir os gritos dos civis, sentir o calor das explosões, e ver os rostos aterrorizados das pessoas que tentavam escapar. Mesmo como uma assassina treinada da Sala Vermelha, ela nunca havia enfrentado uma catástrofe de tal magnitude. A responsabilidade de salvar vidas, a pressão de tomar decisões em frações de segundo e a dor de ver a devastação à sua volta eram experiências novas e esmagadoras para ela.

Theressa fechou os olhos, tentando afastar as imagens. O peso da tragédia parecia insuportável, mas ela sabia que precisava continuar. Afinal, ela fazia parte de algo maior agora. E dessa vez, ''algo maior'' não era uma promessa distorcida da HYDRA e sim algo que ela genuinamente acreditava.

De repente, uma voz familiar a tirou de seus pensamentos.

— Estou indo embora, maninha — disse Tony, sua voz suave e carinhosa.

Theressa abriu os olhos e viu seu irmão parado ali, pronto para partir. Ele vestia seu habitual traje casual, mas havia uma fadiga perceptível em seu rosto.

Ela fez um biquinho, levantando-se do sofá com um suspiro resignado. Entrelaçando seu braço no dele, ela começou a acompanhá-lo até a saída.

— Vai passar um tempo com a Pepper? — Perguntou, sua voz carregada de um misto de saudade e compreensão.

Tony sorriu, embora seus olhos mostrassem sinais de exaustão.

— Sim, precisamos de um tempo só para nós. Ela merece uma pausa de toda essa loucura tanto quanto eu.

Theressa assentiu, apertando o braço de Tony com um carinho fraternal.

— Cuide-se, ok? E diga à Pepper que eu mando um beijo.

— Pode deixar. E você, tente descansar um pouco. Você também passou por muita coisa. E de preferencia, sem sumir pelo mundo para se isolar ou para buscar pistas do Soldado Invernal.

Theressa abriu a boca para responder, mas foi interrompida pela chegada de Steve e Thor, que se juntaram à conversa. Steve, com um sorriso provocador, olhou para Thor.

— Então, Thor, o que me diz sobre o Visão ter segurado o martelo? — Steve perguntou, com uma sobrancelha arqueada.

Thor deu de ombros, um sorriso divertido brincando em seus lábios.

— Ele é um androide, Steve. Mas se consegue segurar o martelo, não é uma ameaça. É simples assim.

Steve não se deu por vencido.

— Mas se colocar o martelo no elevador, o elevador sobe? — ele perguntou, com um brilho de desafio nos olhos.

Theressa franziu a testa, olhando confusa para Steve.

— Sim, claro que o elevador sobe — Respondeu, tentando entender onde ele queria chegar. Agora os quatro andavam juntos.

— O elevador não é digno. — Steve riu, apontando para Theressa. Thor soltou uma gargalhada, batendo no ombro de Steve.

— Vou sentir falta dessas conversas, Steve.

— Então é só não ir embora, Thor. — Tony, que havia assistido à troca com um sorriso, balançou a cabeça.

Thor deu um meio sorriso, mas havia uma melancolia em seus olhos.

Thor deu um meio sorriso, mas havia uma melancolia em seus olhos.

— Preciso ir, Tony. A joia do Visão foi a quinta Joia do Infinito que apareceu nos últimos anos.

— Você acha que isso tem uma explicação? Que quer dizer alguma coisa? — Steve, curioso, perguntou. Thor riu, apontando para Tony.

— Tudo além desse homem — Ele disse, com um sorriso brincalhão e depois apontou para Theressa.— E de como essa garota não fica bêbada, tem uma explicação.

Com um giro do martelo, Thor decolou, deixando uma marca gigante no gramado. Tony observou a cena e, com um suspiro de exasperação, comentou:

— Caramba, ele realmente não respeita a decoração.

Theressa riu, sacudindo a cabeça.

— A minha imunidade a álcool tem uma explicação. — Ela disse, apontando para si mesma. — mas você, Tony, é realmente inexplicável.

Tony deu um sorriso, dando um tapinha no braço de Theressa.

— E é por isso que vocês me amam.

Steve, observando a interação entre os dois irmãos, perguntou:

— Tony, você está indo embora?

— Vou imitar o Clint e morar em uma fazenda com a Pepper. — Tony deu um sorriso malicioso. Steve franziu a testa, incerto se Tony estava sendo sério ou sarcástico. 

Antes que ele pudesse perguntar mais, Tony abraçou Theressa apertado.

— Se cuida, Thessa. E não deixe aquele sokoviano velocista dar em cima de você.

— Pode deixar, Tony. — Theressa riu e revirou os olhos. — Se cuide também.

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