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𝟢𝟣𝟪. 𝘉𝘶𝘵 𝘐 𝘈𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴 𝘋𝘳𝘦𝘢𝘮 𝘈𝘣𝘰𝘶𝘵 𝘏𝘦𝘳


O Soldado Invernal estava em uma base da HYDRA, disfarçada por uma fachada elegante e moderna, que parecia um centro corporativo comum. A verdadeira natureza do local, no entanto, era muito mais sinistra.

Ele estava sentado em uma cadeira metálica no centro de uma sala de manutenção. A luz fria e estéril brilhava sobre ele, refletindo no metal de seu braço biónico. Sem camisa, os músculos de seu torso exibiam cicatrizes antigas e novas, memórias dolorosas gravadas em sua pele. Ao redor dele, diversos técnicos e cientistas da HYDRA trabalhavam em silêncio, ajustando e calibrando o braço biónico com precisão mecânica.

O Soldado Invernal parecia calmo, sua expressão impassível, mas internamente sua mente estava em tumulto. Ele não conseguia parar de pensar nas duas pessoas que tinha visto na ponte. 

As palavras ecoavam, trazendo à tona memórias fragmentadas e confusas. Ele via flashes de um passado distante: Zola o chamando de "Sargento Barnes", um trem em movimento, o som de uma luta feroz, e então... a queda. O homem da ponte gritando ''Bucky, não!'', sangue na neve. A garota com que ele lutou na ponte, flashs dele carregando ela machucada, eles se beijando, ela presa em uma mesa de cirurgia. Eram todos flashs, curtos, confusos e perturbadores.

De repente, outro fragmento de memória: vozes com sotaques russos dizendo "coloquem-no no gelo". A sensação de frio extremo e a escuridão que se seguiu. Cada lembrança parecia um estilhaço, cortando sua consciência.

Sem aviso, em um estalo de dor e confusão, ele deu um golpe repentino no homem que estava mexendo em seu braço. O técnico voou para trás, batendo na parede com um baque surdo. Os outros na sala recuaram instintivamente, apavorados com a explosão de violência do Soldado Invernal.

A porta se abriu de forma abrupta e Alexander Pierce entrou na sala, ignorando os avisos anteriores de que o Soldado Invernal estava "instável". Vestindo um terno impecável, Pierce caminhou com confiança até o centro da sala, sua expressão fria e autoritária.

— Quero o relatório da missão. —Ordenou Pierce, a voz cortante.

O Soldado Invernal, no entanto, estava em estado de choque. Seus olhos estavam vidrados, fixos em um ponto distante, como se estivesse vendo algo que os outros não podiam. Pierce franziu a testa com impaciência, repetindo a pergunta.

— Relatório da missão, Soldado.

Mais uma vez, o Soldado Invernal não respondeu. Ele permanecia imóvel, perdido em seus pensamentos, com as lembranças ainda martelando sua mente. Pierce, impaciente e irritado com a falta de resposta, aproximou-se rapidamente e deu um tapa forte no rosto do Soldado. O som ressoou pela sala, e o Soldado gemeu de dor, mas a dor o trouxe de volta à realidade. Ele piscou algumas vezes, focando finalmente em Pierce.

— O homem lá na ponte. — Começou o Soldado, a voz rouca e hesitante. — Quem era ele?

Pierce manteve a compostura, ocultando qualquer sinal de preocupação.

— Você o encontrou em outra missão essa semana. — Disse Pierce calmamente.

O Soldado franziu a testa, tentando juntar as peças do quebra-cabeça em sua mente confusa.

— Eu o conhecia. — Murmurou, a dúvida evidente em sua voz.

Pierce se aproximou, adotando um tom mais suave e persuasivo.

— Soldado, ouça-me. — Começou ele. — O trabalho que você tem feito... tem sido um presente para a humanidade. Mas preciso que continue fazendo. Sem você, tudo o que construímos desmorona. A sociedade está no limite entre a ordem e o caos, e se você não fizer sua parte, eu não posso fazer a minha. E a HYDRA não dará ao mundo a liberdade que ele merece.

O Soldado Invernal olhou para Pierce, ainda confuso, mas começando a se sentir novamente necessário. A manipulação de Pierce estava funcionando; ele sentia a lealdade do Soldado voltando a se firmar, embora aparentasse estar profundamente chateado.

— E a garota? — Perguntou o Soldado, a voz trêmula e carregada de uma tristeza que ele não conseguia entender completamente. — A de cabelo castanho.

Pierce manteve o olhar frio e calculista, evitando a pergunta direta.

— Isso não importa agora. Concentre-se na missão. — Disse ele, desviando a conversa. O Soldado franziu a testa, a expressão ainda mais perturbada e magoada.

— Eu preciso... eu preciso matar ela também? — Perguntou, a tristeza em seus olhos se transformando em algo mais profundo e doloroso.

— Apenas se ela ficar no caminho. — Pierce deu de ombros, com uma frieza que cortava o ar e respondeu, sem qualquer emoção.

O Soldado ficou em silêncio, suas batalhas interiores refletidas em cada linha de seu rosto marcado pelo tempo e pelas lutas. Ele lutava contra memórias fragmentadas e sentimentos conflitantes que o deixavam à beira do desespero.

— Ela era minha namorada? — Perguntou ele, a voz quase um sussurro, buscando qualquer fragmento de verdade em sua confusão. Pierce riu de forma amarga, uma risada sem humor.

— Não, ela não era nada. Apenas uma vadia que traiu a HYDRA. — Disse ele, a voz gélida. — Mas isso é uma preocupação para o futuro. Logo decidiremos o que fazer com ela.

O Soldado olhou para Pierce, os olhos cheios de uma tristeza profunda e insondável.

— Eu a conheço. — Disse ele lentamente. — Eu sempre sonho com aquela garota, de alguma forma ela sempre esta nos meus sonhos e eu nem sabia que ela real até aquela hora lá na ponte.

Pierce observou o Soldado por um momento, percebendo a profundidade da confusão e do tormento em seus olhos. Ele suspirou e se afastou, dando ordens para o seus homens.

— Preparem ele. Ele esta fora do gelo a muito tempo, apaguem as memorias o reiniciem. — Pierce disse firmemente, logo os homens começaram a se mover, o Soldado Invernal não lutou, apenas os deixou fazerem o procedimento.

Após alguns minutos de busca, Theressa encontrou o registro do veículo que havia levado seus amigos. Com um pouco mais de investigação, logo entendeu que eles haviam fugido, com a ajuda de Maria Hill, que estava disfarçada. Havia um último registro mostrando a localização de Steve Rogers em tempo real.

Theressa suspirou aliviada ao ver que o celular de Steve estava ativo. Ela hackeou o dispositivo, rastreando-o até um esconderijo secreto de Nick Fury. A localização não era totalmente familiar para ela, mas sabia o suficiente para traçar um plano de fuga.

Com a informação em mãos, Theressa saiu da sala e começou a se mover rapidamente pelos corredores, evitando os agentes da HYDRA que ainda estavam em alerta. Encontrou uma saída de emergência e, após alguns minutos de furtividade, conseguiu chegar ao estacionamento do prédio.

Ela avistou uma moto estacionada e, sem perder tempo, usou suas habilidades para destravá-la. Com um ronco do motor, Theressa partiu em direção ao esconderijo, o vento batendo em seu rosto enquanto acelerava pela cidade. A adrenalina a mantinha alerta, a dor e o cansaço temporariamente esquecidos em meio à urgência da situação.

Theressa chegou ao esconderijo de Fury. Ela parou a moto e se aproximou cautelosamente da entrada. Sabia que precisaria entrar rapidamente e sem levantar suspeitas.

Com passos decididos, Theressa entrou sem bater na porta, o ambiente desconhecido e tenso do esconderijo se desdobrando diante de seus olhos. Natasha, Sam, Maria, Steve e Fury estavam lá, suas expressões transformando-se em surpresa e prontidão ao vê-la. Sem hesitar, eles apontaram suas armas para ela, claramente ainda desconfiados.

Theressa ergueu as mãos lentamente, mostrando que não tinha intenções hostis.

— Caramba, você tá péssima. — Sam comentou, sua voz misturando preocupação e uma tentativa de aliviar a tensão com humor. Ele se referia ao estado de Theressa, descabelada e com sangue ainda fresco na boca.

— Eu também senti sua falta, Wilson. — Theressa respondeu, tentando forçar um sorriso, mesmo que a dor e o cansaço ainda pesassem sobre ela.

Os olhares de todos suavizaram um pouco, mas as armas ainda não haviam sido abaixadas. Fury deu um passo à frente, os olhos estreitados em avaliação.

— O que você está fazendo aqui, Kuznetsov? — Ele perguntou, a voz firme e autoritária.

Theressa ainda com as mãos erguidas, respondeu:

— Eu que te pergunto, você não estava morto?

— Como você nos achou? — Steve interveio, a voz carregada de desconfiança.

Theressa deu de ombros, um leve sorriso irônico se formando em seus lábios:

— Sou uma agente da SHIELD, Rogers. Você não deveria levar o celular para esse tipo de coisa. — Respondeu ainda com os braços erguidos em cima da cabeça, os mesmos já começando a ficar doloridos.

Antes que Steve pudesse responder, Maria Hill corrigiu, a voz fria e precisa:

— Não, você não é uma agente da SHIELD, Theressa. Você é da HYDRA.

Theressa percebeu que sua defensiva não a levaria a lugar algum. Respirando fundo, ela tentou suavizar sua postura e voz:

— Você está certa. — Ela suspirou, um suspiro exausto e de certa forma, profundamente chateado. Ela abaixou lentamente os braços, mesmo que as armas ainda estivessem apontadas para ela. — Mas eu só quero parar o Projeto Insight e ajudar o James. Vocês podem me prender quando isso acabar.

Steve ficou surpreso ao ouvir o nome. Seus olhos se estreitaram, a desconfiança ainda presente, mas agora misturada com curiosidade.

— Você conhece o Bucky? — Ele perguntou, quase em um sussurro.

Theressa assentiu lentamente, sabendo que estava se arriscando ao abrir-se dessa maneira, mas esperava que essa honestidade pudesse ser a chave para ganhar a confiança deles.

— Por que vocês o chamam assim? — Ela perguntou em um suspiro.

Steve, um tanto emocionado, explicou:

— É um apelido. Ele era meu melhor amigo. Bucky Barnes.

— Péssimo apelido. — Theressa arqueou uma sobrancelha, com uma expressão de ceticismo.

Steve não pôde deixar de esboçar um sorriso breve, olhando agora, Theressa realmente seria o tipo de garota de Bucky, o tipo que era um desafio.

— Como vocês se conhecem? — Rogers diz, embora já pudesse deduzir que tinha algo haver com a HYDRA.

Ela balançou a cabeça, cansada e com um leve sorriso amargo.

— É uma longa história.

Steve considerou por um momento e então deu um sinal para os outros abaixarem as armas.

— Ela está certa. Não temos tempo. Quero tudo sobre a HYDRA: todos os canais secretos de comunicação, o nome de todos os agentes infiltrados, e o máximo de informação que você puder dar. — Fury interveio, a voz autoritária e urgente.

Theressa olhou para ele, sentindo a tensão no ar. Depois de um breve momento de silêncio, ela assentiu.

— Feito.

Steve estava parado do lado de fora do esconderijo de Fury, em uma ponte que se estendia sobre uma pequena ravina. A luz do sol poente lançava sombras longas e douradas sobre a paisagem, mas ele não parecia notar a beleza ao seu redor. Suas mãos estavam enfiadas nos bolsos, o rosto sério e a expressão distante enquanto ele encarava o nada, perdido em pensamentos sobre Bucky.

Theressa se aproximou silenciosamente, parando lado a lado com Steve e hesitando por um momento antes de falar.

— Oi. — Disse ela suavemente.

Steve virou a cabeça lentamente, reconhecendo a presença dela ao seu lado.

— Oi. — Respondeu, sua voz calma mas carregada de tensão.

O silêncio que se seguiu era pesado e constrangedor, a atmosfera entre eles densa com uma mistura de desconfiança e incerteza. Theressa sentiu a necessidade de preencher o vazio, mesmo que com palavras simples.

— Eu... eu queria agradecer por ter me deixado lutar nessa missão. — Disse ela, tentando romper a barreira invisível entre eles. Steve manteve o olhar fixo no horizonte, sua mandíbula tensa.

— Só estou fazendo isso porque você disse que conhece o Bucky. — Disse ele finalmente, a voz firme e com um tom de ressentimento.

Theressa mordeu o lábio, sentindo a dor das palavras dele. Ela sabia que a confiança de Steve era algo precioso e difícil de conquistar, principalmente depois de tudo o que aconteceu.

— Eu... eu entendo. — Respondeu ela, depois de alguns segundos de silêncio, tentando manter a calma. Steve se virou para encará-la diretamente, seus olhos azuis cheios de tristeza e desapontamento.

— Eu estava começando a achar que você era legal, que poderíamos ser amigos. E então descubro que você estava com a HYDRA o tempo todo.

Theressa sentiu um aperto no coração, a dor da rejeição de Steve cortando mais fundo do que ela esperava.

— Mas eu realmente não tive escolha.

— Todos temos escolha. — Disse ele, a voz baixa mas intensa.

Theressa sentiu o impacto das palavras dele, cada sílaba carregada de uma verdade dolorosa. Ela queria explicar, justificar suas ações, mas sabia que seria difícil mudar a percepção dele. E sinceramente, não sabia se valia a pena tentar, se abrir agora e falar sobre a Sala Vermelha, a HYDRA, Rumlow, Pierce... Essas coisas só a tirariam do foco.

— Eu queria ter tido uma escolha. — Disse ela, a voz quase embargada. — Mas agora, tudo o que posso fazer é tentar consertar as coisas, ajudar a parar o Projeto Insight e salvar o James.

Steve observou o rosto dela por um longo momento, tentando decifrar a sinceridade nas palavras dela. Ele queria acreditar, queria confiar, mas as cicatrizes da traição ainda eram frescas.

— Espero que você esteja falando a verdade. — Rogers respondeu finalmente. — Porque não podemos nos dar ao luxo de confiar em alguém que possa nos trair novamente.

O grupo entrou no Triskelion por uma rota alternativa. O lugar estava em caos, com agentes correndo para todos os lados, mas Theressa conseguiu manter-se calma, apesar do medo que crescia dentro dela. Os agentes da SHIELD, aqueles que ainda eram leais à organização original, não estranharam vê-la lá. Ela era conhecida por sua frieza, mas agora essa atitude também escondia o medo que a consumia enquanto caminhava em direção ao subterrâneo.

Os alto-falantes de repente começaram a transmitir a voz de Steve, soando clara e determinada.

A voz de Steve ecoava pelo edifício, e Theressa sabia que isso aumentaria a confusão, mas também mobilizaria os verdadeiros agentes da SHIELD.

— Rumlow fez o lançamento. — A voz de Maria Hill soou no comunicador de Theressa, tensa e urgente.

— Merda. — Theressa murmurou para si mesma, sentindo o peso da situação se intensificar.

De repente, alguém entrou no galpão gritando ordens para fechar as portas, mas logo uma troca de tiros começou, aumentando a tensão no ar. Theressa se manteve focada, desviando dos tiros enquanto se infiltrava em um dos aeroportos.

— A postos, Capitão. — Ela avisou através do comunicador, enquanto se esgueirava pelos contêineres, seus olhos vasculhando o ambiente em busca de ameaças.

Ela tentava traçar mentalmente uma rota para chegar ao ponto onde precisava inserir o drive que Fury havia lhe dado. A tarefa era difícil, especialmente com o aeroportoavião subindo e as constantes distrações ao redor.

Theressa avançou silenciosamente, seus passos leves e rápidos. Ela se escondeu atrás de um contêiner enquanto dois agentes da HYDRA passavam, sussurrando entre si sobre a confusão e os tiros que ecoavam pelos corredores. Respirando fundo, ela se moveu novamente, mas desta vez, sem hesitar, puxou sua arma e disparou.

Os agentes foram pegos de surpresa, caindo antes de terem chance de reagir. Theressa continuou a avançar, movendo-se com precisão e rapidez, sua mente focada na missão.

Ela encontrou outro grupo de agentes da HYDRA e, sem perder tempo, engajou-se em combate corpo a corpo, usando suas habilidades para derrubá-los um por um. Em meio à luta, a voz de Wilson soou em seu comunicador.

— Entrei. — Ele informou.

Theressa continuou a lutar, murmurando enquanto atirava em mais um agente.

— Claro que você é mais rápido, você voa. — Disse, com um toque de ironia.

Em poucos segundos, a voz de Wilson retornou.

— Está feito. — Wilson informou, após concluir sua parte da missão.

Theressa finalmente encontrou o terminal que procurava. Ela se esgueirou até ele, verificando o perímetro antes de se aproximar. Colocou o drive no terminal, os olhos fixos na tela enquanto a transferência começava.

— Feito. — Disse, sua voz firme no comunicador.

A voz de Maria Hill soou em seu ouvido, cheia de urgência.

— Dois já foram, falta um.

Theressa respirou fundo, sentindo a adrenalina ainda pulsando em suas veias. O tempo era crucial, e ela sabia que cada segundo contava. Mantendo-se alerta, ela começou a se mover novamente, determinada a completar a missão e garantir que o Projeto Insight fosse interrompido.

Ela ouviu passos se aproximando rapidamente. Sem hesitar, virou-se e atirou, acertando mais dois agentes da HYDRA que vinham em sua direção. Eles caíram antes de terem chance de reagir. Theressa continuou avançando, cada movimento calculado e preciso.

— Theressa, qual a situação? — A voz de Steve soou no comunicador, carregada de tensão.

— Terminal seguro, mas ainda há muitos agentes por aqui. — Ela respondeu, movendo-se para um novo esconderijo enquanto aguardava novas instruções.

— Estamos quase chegando. Mantenha a posição. — Steve disse.

Antes que Theressa pudesse responder, ela ouviu um ruído familiar e olhou para cima, vendo Sam Wilson se aproximando rapidamente com seu equipamento de voo. Em um movimento rápido, Sam a agarrou, levantando-a do chão.

— O que você está fazendo? — Ela exclamou, surpresa.

— Segurando você! — Sam respondeu, voando rapidamente em direção ao outro aeroportoaviao.

Eles pousaram suavemente, e Sam a colocou no chão antes de sair novamente para pegar Steve.

— Avise da próxima vez! — Theressa murmurou, ainda em choque.

Ela rapidamente se posicionou no novo aeroportoaviao, verificando o ambiente ao redor enquanto aguardava. Em poucos segundos, Sam voltou, trazendo Steve com ele.

— Você é mais pesado do que parece, Capitão. — Sam disse, pousando com um suspiro de alívio.

— Foi o café da manhã. — Steve sorriu ligeiramente, mas sua expressão rapidamente se tornou séria novamente enquanto se preparavam para o próximo passo da missão. Ele então se virou para Theressa. — Está pronta?

Antes que Theressa pudesse responder, o Soldado Invernal apareceu de repente, empurrando Sam e Steve com uma força brutal. Sam foi arremessado para longe, seu equipamento de voo destruído no impacto. Ele acionou seu paraquedas e desceu rapidamente em direção ao chão.

— Estou no chão. —  A voz de Sam soou no comunicador. — Está bem, Steve?

— Sim, consegui me segurar. Estou a caminho. — Respondeu Steve, sua voz firme e determinada. — Theressa, você está bem?

— Lá vamos nós de novo. — Theressa murmurou, levantando-se enquanto o Soldado Invernal se aproximava, sua expressão fria e determinada.

Ela se preparou para a luta, sentindo a adrenalina correr em suas veias. O Soldado Invernal avançou, seus movimentos precisos e letais. Theressa esquivou-se do primeiro ataque, usando sua agilidade para desviar dos golpes enquanto procurava uma abertura.

O som de metal contra metal ecoou pelo ambiente quando ela bloqueou um ataque com uma faca, usando seu próprio braço para desviar a lâmina. Ela contra-atacou com um chute poderoso, mas o Soldado Invernal desviou habilmente, retaliando com um soco que ela mal conseguiu evitar.

Eles trocaram golpes ferozes, cada movimento calculado e mortal. Theressa sabia que precisava ganhar tempo até que Steve chegasse. Ela lançou um olhar rápido para o terminal, certificando-se de que a transferência de dados estava completa.

— Capitão, apresse-se. — Disse ela pelo comunicador, ofegante enquanto bloqueava outro ataque.

Steve estava correndo pelo corredor, aproximando-se rapidamente. Ele sabia que precisava chegar a tempo de ajudar Theressa e garantir que a missão fosse concluída.

— Estou quase aí. — Respondeu Steve, a urgência evidente em sua voz.

Theressa continuou lutando, sua mente focada em cada movimento do Soldado Invernal. Ela sentia a pressão da batalha, mas sua determinação nunca vacilou. Ela sabia que eles tinham que vencer, que não havia outra opção.

O Soldado Invernal avançou novamente, desta vez agarrando-a pelo pescoço com sua mão biónica. O aperto era brutal, e ela sentiu a força esmagadora tentando sufocá-la.

— Tá me atacando ou flertando comigo? — Theressa conseguiu murmurar, apesar da pressão em sua garganta.

O Soldado Invernal franziu a testa, a confusão visível em seus olhos.

— Eu estou literalmente enforcando você. — Disse ele, a voz rouca e cheia de frieza.

— Isso não responde à minha pergunta. — Theressa rebateu, forçando um sorriso enquanto usava a confusão dele a seu favor.

Com um movimento rápido e preciso, ela se contorceu, girando seu corpo e usando o impulso para virar o Soldado Invernal. Ele perdeu momentaneamente o equilíbrio e o aperto em seu pescoço se afrouxou. Theressa aproveitou a oportunidade, desferindo um golpe poderoso que o fez soltá-la completamente.

Ofegante, ela recuou alguns passos, massageando o pescoço enquanto olhava para ele com determinação renovada.

O Soldado Invernal se recompôs rapidamente, seus olhos fixos nela com uma intensidade assassina. No entanto, antes que ele pudesse atacar novamente, o som de passos correndo ecoou pelo corredor. Steve apareceu, arremessando seu escudo com precisão. O escudo atingiu o Soldado Invernal, interrompendo seu ataque e dando a Theressa uma breve pausa.

— Chegou na hora certa. — Theressa murmurou esboçando um sorriso rápido.

— Vamos acabar com isso. — Rogers respondeu, pegando seu escudo de volta.

Theressa e Steve correram juntos para dentro do terminal, os passos rápidos ecoando pelo corredor metálico. Eles sabiam que não tinham muito tempo antes que o Soldado Invernal os alcançasse novamente. Na escuta, Theressa ouviu a voz de Maria:

— Sam, Rumlow está indo para o conselho. — Maria Hill informava com urgência.

— Estou indo. - Sam responde ofegante. Theressa respirou fundo, concentrando-se na missão à frente. De repente, Sam perguntou, com um tom ligeiramente provocador — Theressa, quer mandar um recado para o seu namorado?

Theressa revirou os olhos, mesmo sabendo que ele não podia vê-la.

— Diga a ele que estou mandando ele ir para o inferno. — Respondeu ela, a voz firme.

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