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𝟢𝟣𝟨. 𝘞𝘩𝘰 𝘵𝘩𝘦 𝘏𝘦𝘭𝘭 𝘪𝘴 𝘉𝘶𝘤𝘬𝘺?


Theressa caminhou até o ponto de encontro, uma casa simples e isolada. Ela bateu na porta e ouviu a voz de Steve murmurando um "entre".

A porta rangeu ao se abrir, revelando Steve sentado com uma expressão séria. Natasha estava em pé ao lado de um homem que Theressa nunca havia visto antes, levando-a a presumir que ele não era da SHIELD.

— Achei que íamos conversar a sós. — Theressa disse, olhando diretamente para Steve. Por mais nervosa e ansiosa que estivesse, ela mantinha uma fachada dura e estoica, tentando parecer o mais casual possível.

— Não temos tempo para falar a sós. — Steve respondeu após soltar um suspiro. Theressa se aproximou mais, passando o dedo na mobília da casa e examinando atentamente a decoração simples. No fundo, seu instinto a mandava procurar por possíveis armadilhas ou escutas, mas ela sabia que agora não era hora para paranoia; ela era o inimigo ali, não o contrário.

— Quem é ele? — Ela perguntou, apontando para o moreno ao lado de Natasha. O homem abriu um sorriso amistoso.

— Samuel Wilson. Pode me chamar de Sam.

— Tá. — Ela respondeu simplesmente. Theressa involuntariamente fez uma pausa, deixando o silêncio preencher o ambiente por quase um minuto inteiro.

— E então? — Steve disse, mantendo sua postura profissional e calma, mas começando a ficar impaciente. Afinal, naquele momento, praticamente todos que ele conhecia queriam matá-lo, e ele havia escapado de uma situação de quase morte poucas horas atrás.

— Eu sou da HYDRA.

Natasha reagiu instantaneamente, pegando sua arma e se mantendo alerta. Steve fez um sinal para a ruiva não atirar. Pelo menos, não ainda. Sam observava tudo com os olhos atentos.

— E por qual motivo está nos revelando isso agora? — Rogers perguntou, seus olhos azuis a fitando intensamente.

— É uma longa história, Steve. Não temos tempo para isso. — Ela gaguejou, sabendo que eles não aceitariam aquela desculpa. Mas ela também não sabia se podia contar tudo sobre seu passado. Thessa suspirou. De qualquer forma, se quisesse ajudar, tinha que ser o mais sincera possível. — Eles estavam me manipulando, eu...

— O que você sabe sobre o algoritmo de Zola? — Steve interrompeu.

— Não muito. — Ela respondeu sinceramente. — Sei que vão usá-lo no Projeto Insight. Provavelmente para matar qualquer um que entre no caminho deles. Incluindo os Vingadores. — Ela olhou em volta, percebendo que nenhum dos três parecia acreditar nela. Era como se ela estivesse ali apenas para ganhar tempo para a HYDRA. — Olha, eu não sou exatamente a pessoa que sabe todos os segredos da HYDRA. Eu... Eu nem sei o que estou fazendo, só estava seguindo ordens.

— E quem dá as ordens? — Natasha perguntou.

— Pierce. — Ela respondeu sem hesitar, mas em tom de voz baixo. Nenhum dos três parecia surpreso.

— E quem pode responder nossas perguntas? Quem sabe mais sobre o Projeto Insight? — Steve perguntou, enquanto se levantava, dando um sinal com a cabeça para Sam e Natasha se prepararem.

— Rumlow. — Ela disse o primeiro nome que veio à cabeça. — Ou Jasper Sitwell.

— Caramba, ele também é da HYDRA? — Steve bufou. — Vamos atrás dele e ver o que conseguimos arrancar. — Sam e Natasha ultrapassaram Steve em direção à porta. — Você também, Kuznetsov.

Ele disse para a garota que até então não havia saído do lugar. Theressa virou para ele e assentiu, dando meia-volta e seguindo o grupo.

Quando conheceu Theressa Kuznetsov na SHIELD, Steve simpatizou com ela. Era cedo para considerá-la uma amiga, especialmente após essa revelação, mas o Capitão esperava que não tivesse se enganado completamente sobre ela e que existisse de fato o bem nela.

Além disso, ele também queria mantê-la por perto; ela poderia ser útil na missão. E se ela ameaçasse voltar para o lado da HYDRA ou traí-los, pelo menos ela estaria perto o suficiente para ser parada.

Theressa estava no topo de um prédio, ao lado de Natasha, quando Steve entrou, jogando Sitwell no chão com um movimento brusco.

— Me fala do algoritmo de Zola. — Steve ordenou firmemente, caminhando em direção ao homem que se levantava de forma desajeitada, recolocando os óculos que haviam caído.

— Nunca ouvi falar. — Sitwell respondeu, recuando enquanto Steve e Natasha avançavam. Theressa seguiu o fluxo, sabendo que Sitwell provavelmente acreditava que ela estava ali para tirá-lo de lá.

O oficial quase caiu para trás ao chegar à borda do prédio, mas Steve o segurou pelo colarinho.

— Essa encenação toda é para insinuar que você vai me jogar do telhado? — Sitwell perguntou com sarcasmo na voz. — Porque esse não é o seu estilo, Rogers.

— Tem razão. — O capitão respondeu. — É o dela. — Ele disse, apontando com a cabeça para Natasha.

— Vai deixar eles fazerem isso, Kuznetsov? — Sitwell perguntou, o medo começando a transparecer em sua voz. O "resgate" dele, que supostamente viria de Theressa, estava demorando demais.

— Vou. — Ela respondeu com um sorriso malicioso. Natasha, sem hesitar, deu um pontapé firme no homem, que caiu de costas no vazio. Theressa olhou para a ruiva e sorriu, quase surpresa com a falta de hesitação.

— Gostei de você.

— Ainda é cedo para mim dizer o mesmo, Kuznetsov. — Natasha respondeu, mas com a sombra de um quase sorriso nos lábios. Talvez, em outras circunstâncias, Steve tivesse razão ao dizer que as duas se dariam bem.

Antes que Theressa pudesse absorver completamente a reação de Natasha, o som de asas metálicas cortando o ar chamou sua atenção. Sam Wilson surgiu do céu, carregando Sitwell pelo colarinho. Ele pousou com precisão ao lado do grupo, jogando Sitwell no chão com um movimento decidido.

Steve se aproximou, sua presença imponente fazendo Sitwell recuar instintivamente. O oficial olhou em volta, desesperado, seu rosto pálido de medo. Ele sabia que não tinha mais para onde fugir.

Sitwell, sentindo o peso da situação, engoliu em seco. O pânico em seus olhos era evidente enquanto ele lutava para encontrar uma saída.

— O algoritmo de Zola é um programa que analisa dados para prever ameaças. Ele usa todas as informações disponíveis, desde registros médicos até padrões de compras, para identificar pessoas que podem se tornar uma ameaça para a HYDRA, agora... ou no futuro.

Steve franziu o cenho, absorvendo a gravidade do que Sitwell dizia. — No futuro? Isso é possível?

— O que você acha? O século vinte e um é um livro online. Zola ensinou a HYDRA a lê-lo. Padrões de votação, e-mails, históricos médicos.

— E depois? — Rogers perguntou firmemente, Sitwell fez uma expressão de quem já previa os problemas que suas revelações lhe trariam.

— Essa não. — O careca murmurou. — Pierce vai me matar. E a você também. — Ele disse a última parte entre dentes, olhando para Theressa, que não recuou ou demonstrou qualquer reação.

— E depois? O que acontece depois? — Steve insistiu, agora deixando transparecer mais urgência em sua voz.

— Depois, os aeroportaviões do Insight riscam essas pessoas da lista. De uma única vez, vão milhões.

A tensão no ar era palpável. Steve, Sam, Theressa e Natasha ficaram em silêncio, absorvendo a magnitude da ameaça. O peso do que precisavam fazer pressionava cada um deles, sabendo que a batalha que se aproximava seria mais difícil do que qualquer coisa que já haviam enfrentado.

Theressa olhou ao redor, vendo nos rostos dos outros a mesma determinação feroz que sentia. Cada um estava pronto para lutar, para sacrificar tudo que fosse necessário para impedir a HYDRA de controlar, não só a vida dela, mas a de milhões de pessoa. 

— A HYDRA não gosta de vazamentos. — Sitwell disse, sentado no banco de trás do carro, do lado de Natasha, que estava entre ele e Theressa.

— Que coloquem remendo nesse vazamento. — Sam respondeu, segurando o volante firmemente.

— O Insight vai ser lançado em dezesseis horas, estamos ficando sem tempo. — Theressa alertou, mesmo achando que não tinha muito lugar de fala ali.

— Você realmente está do lado deles? É assim que retribui tudo que Pierce e Rumlow fizeram por você? — Sitwell disse, inclinando a cabeça para olhar para Theressa.

— Cala a boca, não fale sobre o que você não sabe. — Kuznetsov respondeu firmemente, embora as palavras dele tivessem certamente a atingido. — Eles não fizeram nada por mim, além de me manipular e me fazer de marionete nesse jogo distorcido.

— Você é mesmo uma vadia, Theressa. Pierce deveria ter deixado você apodrecendo na Sala Vermelha.

A menção da Sala Vermelha fez Natasha olhar para Theressa quase incrédula, mas Theressa não olhou de volta, mantendo o olhar firme na janela enquanto mordia o lábio inferior com força. A ruiva abriu a boca para falar algo, mas antes que pudesse, a voz de Steve soou firme no banco da frente.

— Não fale assim com ela. Agora vamos usar você para passar pelos scanners e acessar os aeroportaviões.

— O quê? Ficou maluco? — O agente disse com raiva e surpresa, se inclinando levemente na direção de Steve. Porém, antes de dizer outra palavra, o vidro do carro, da janela ao lado do lugar em que estava sentado, estourou em mil pedacinhos quando um punho de metal atravessou a janela e o puxou para fora do veículo.

Natasha se inclinou para ver o que estava acontecendo, mas a figura apenas jogou Sitwell longe, como se ele fosse descartável, e subiu em cima do carro, atirando no veículo. Theressa abaixou o rosto e levou os braços até o topo da cabeça, enquanto a ruiva ia para o banco da frente, ficando no colo de Steve, que, em um reflexo rápido, puxou bruscamente o freio de mão, fazendo o carro parar e o homem que estava em cima do veículo ser lançado longe.

Theressa não pensou duas vezes, puxou a maçaneta do carro com força, quebrando a mesma, e pulou do veículo. Ela esperava que o restante de sua "equipe" fosse ter o mesmo reflexo. No entanto, antes que pudesse, um carro forte preto apareceu por trás, batendo bruscamente no veículo que Sam dirigia e o arrastando por alguns metros.

— Merda. — A morena murmurou, prendendo o cabelo em um coque e usando toda sua velocidade para correr na direção deles. Ela até poderia fugir, mas não tinha para onde ir. Enquanto isso, Steve quebrou a porta do carro com seu escudo, se lançando para fora do carro e levando Sam e Natasha junto com ele.

Ela correu em direção à ponte, se escondendo entre os carros. A essa altura, uma troca de tiros já acontecia. Na verdade, não era exatamente uma "troca", visto que eram uma dezena de agentes com armas enormes atirando nos outros três. Steve foi lançado de uma ponte, e Theressa fez uma careta, presumindo que aquilo havia doído.

Seus passos continuaram firmes enquanto ela se aproximava da ponte. Os homens estavam se espalhando, então ela viu a figura do Soldado Invernal, de costas para ela, com seu braço de metal, máscara preta e óculos de proteção. Ele atirava para baixo da ponte, até que Natasha o acertou e ele recuou. Uma bala havia partido seus óculos, então ele os tirou e os jogou para longe.

— James. — Theressa murmurou para si mesma, sentindo um arrepio por sua espinha. Ela sabia que ele estava sendo controlado pela HYDRA, em níveis muito mais fortes do que apenas a manipulação que ela sofreu, e isso fazia ela querer vomitar.

Ela não queria machucá-lo e, sinceramente, nem sabia se isso era possível. Mas ela precisava ganhar tempo para o restante da equipe e não deixar a HYDRA ter mais vantagens. Com sorte, ela ainda conhecia os padrões de luta dele, afinal, já haviam lutado muito nos treinos da Sala Vermelha e na HYDRA.

Theressa sabia que não podia fazer muita coisa, pois estava sem armas. Mas, de certa forma, ela ainda era um super soldado. A garota se aproximou, dando um chute no braço direito, no pulso do homem, fazendo-o largar a arma.

— Oi, quanto tempo, não é? — Ela disse, sentindo o coração bater tão rápido debaixo de sua pele que parecia que iria sair por sua boca. Ele se aproximou para pegar a arma novamente, mas ela a chutou para longe. O soldado ergueu o rosto e tentou acertar um soco nela, mas ela desviou. — Eu poderia dizer que também senti saudades, mas lembrei da sua existência hoje.

A menor estava se poupando de diálogos ou de dizer coisas como "Para com isso, esse não é você." Pois, sinceramente? Ela sabia que não faria a menor diferença.

Theressa respirou fundo, focando-se no Soldado Invernal. Ela avançou com rapidez, tentando acertar um soco na lateral de seu rosto. O Soldado desviou com facilidade, movendo-se com uma agilidade que rivalizava com a dela. Ela tentou um chute lateral, mirando seu tórax, mas ele novamente desviou, agarrando seu tornozelo e girando-a no ar. Theressa caiu de pé, flexionando os joelhos para absorver o impacto.

 Soldado contra-atacou com um soco poderoso que ela mal conseguiu evitar, sentindo o vento da passagem do golpe. Ela se abaixou, girando e tentando varrer as pernas dele, mas ele saltou para trás, ficando fora de seu alcance.

A garota continuou a pressionar, avançando novamente com uma sequência de golpes que variavam entre socos, chutes e cotoveladas. Cada ataque foi evitado com uma destreza impressionante. Ela sabia que ele era formidável, mas a precisão e a rapidez dele eram quase sobrenaturais.

O mais alto então revidou, lançando um soco em direção ao rosto dela. Theressa se inclinou para o lado, sentindo o golpe passar de raspão. Ele seguiu com um chute rápido, que ela bloqueou com o antebraço. A força do impacto quase a fez perder o equilíbrio, mas ela conseguiu se estabilizar, girando para desviar de outro soco.

Em meio ao combate, o Soldado tentou agarrar Theressa pelo pescoço, mas ela desviou para o lado, girando e tentando derrubá-lo com um golpe no joelho. Ele saltou, evitando o golpe, e a pegou pela cintura, erguendo-a no ar. Theressa lutou contra o aperto dele, conseguindo se libertar com um soco bem colocado no lado da cabeça dele. Ela caiu de pé novamente, ofegante.

Num erro de cálculo, ambos avançaram ao mesmo tempo. Theressa tentou um chute alto, enquanto o Soldado se movia para um soco baixo. Os dois se chocaram, perdendo o equilíbrio e caindo da ponte. No instante seguinte, estavam em queda livre, a gravidade os puxando para a pista de baixo.

O impacto foi duro. Theressa caiu sentada na barriga do Soldado Invernal, com uma perna de cada lado do corpo dele. As mãos dele instintivamente foram para a cintura dela, segurando-a firme. Ela olhou para ele, ofegante, sentindo o calor do corpo dele através do uniforme.

Por um breve momento, memórias de Budapeste inundaram sua mente. O cenário, a tensão, tudo parecia se repetir.

— Isso não parece familiar para você? — Theressa perguntou, com um sorriso sarcástico mas ao mesmo tempo tentando encontrar qualquer traço de reconhecimento nos olhos dele.

O Soldado Invernal não respondeu, em vez disso, num movimento rápido e ágil, ele inverteu as posições. Theressa se viu deitada no asfalto, com ele em cima dela, as mãos de metal prendendo seus pulsos acima de sua cabeça. Ele a olhava fixamente, a expressão fria e calculista.

— Quem é você? — Ele perguntou, a voz baixa e ameaçadora.

Antes que Theressa pudesse responder, Natasha chegou silenciosamente por trás dele, puxando uma corda e a enrolando ao redor do pescoço do Soldado Invernal. Ela puxou com força, tentando sufocá-lo. O Soldado largou os pulsos de Theressa e levou as mãos ao pescoço, tentando se livrar da corda.

Theressa aproveitou a oportunidade para se levantar rapidamente, massageando os pulsos enquanto se afastava um pouco para recuperar o fôlego. Natasha puxava a corda com todas as suas forças, mas o Soldado Invernal se mostrou mais forte do que ela imaginava. 

Ele conseguiu agarrar a corda com ambas as mãos, puxando Natasha para frente e lançando-a contra um carro estacionado com um movimento brusco. Thessa correu em direção a Romanoff, mas o Soldado Invernal já estava se levantando, os olhos fixos nelas com uma mistura de raiva e determinação. 

O Soldado Invernal tirou uma arma de um bolso da calça e em um movimento rápido e preciso, atirou no ombro de Natasha.

A ruiva soltou um grito de dor e cambaleou, caindo de joelhos. Theressa, por um momento, não notou que Natasha havia ficado para trás. Quando percebeu, seu coração disparou e ela correu de volta para ajudar.

— Estou bem, só... só vai. — Natasha murmurou entre dentes, segurando o ombro sangrando.

Theressa balançou a cabeça, determinada a não deixar Natasha para trás. Ela começou a procurar algo para estancar o sangramento, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, Steve apareceu, traçando uma briga feroz com o Soldado Invernal.

Steve avançou com seu escudo, bloqueando os golpes rápidos e precisos do Soldado Invernal. Os dois se enfrentavam com uma intensidade brutal, trocando socos e bloqueios. O som de metal contra metal ressoava pela ponte enquanto o braço biônico do Soldado Invernal e balas atiradas de perto se chocavam com o escudo do Capitão América.

No meio dos socos e ataques, o Soldado Invernal conseguiu agarrar o escudo de Steve, arrancando-o de suas mãos e arremessando-o contra um carro estacionado, onde ficou preso no metal retorcido. Sem perder tempo, o Soldado Invernal sacou uma pequena faca e avançou novamente sobre Steve.

Steve continuava desviando dos golpes rápidos e precisos da lâmina, usando sua habilidade e reflexos aguçados para evitar os ataques mortais. Mesmo sem seu escudo, ele se mantinha firme, contra-atacando com socos poderosos. Finalmente, com um movimento rápido e preciso, Steve conseguiu desferir um golpe no queixo do Soldado Invernal, lançando-o para longe.

O impacto fez o Soldado Invernal cair pesadamente no chão, e sua máscara se soltou, revelando seu rosto. Theressa, vendo a oportunidade, correu para ajudar Steve. No entanto, ela parou abruptamente ao ver o rosto do Soldado Invernal. Seus olhos se arregalaram em reconhecimento e surpresa.

Steve, igualmente chocado, deu um passo à frente, seus olhos fixos no homem caído à sua frente. 

— Bucky? — Ele murmurou, a incredulidade evidente em sua voz.

O Soldado Invernal olhou para Steve e Theressa com confusão e raiva, sua expressão fria e impassível.

 — Quem diabos é esse Bucky? — Ele respondeu, a voz carregada de desprezo e desorientação. 

Theressa sentiu um arrepio percorrer sua espinha.  Ela queria dizer algo, fazer algo, mas estava congelada no lugar, as palavras presas em sua garganta. A tensão no ar era palpável, cada movimento e som amplificados pela adrenalina correndo em suas veias. Steve, ainda processando a revelação, respirou fundo, tentando manter a compostura.

O Soldado Invernal, sem entender a profundidade das palavras de Steve, apenas ergueu sua arma, pronto para continuar a luta. Antes que ele pudesse atirar, Natasha, machucada e encostada no carro, conseguiu erguer sua própria arma de fogo, mirando com precisão. Com um disparo certeiro, ela atingiu um cilindro de combustível próximo, causando uma pequena explosão que mandou o Soldado Invernal para longe, o impacto espalhando destroços e poeira no ar.

Antes que qualquer um dos presentes pudesse reagir, o som de motores rugindo preencheu o ambiente. Vários carros e motos, ostensivamente da SHIELD, mas na verdade da HYDRA, se aproximaram rapidamente, cercando o grupo. Agentes saltaram dos veículos com armas em punho, movendo-se com eficiência militar.

Sam e Natasha foram rapidamente subjugados e presos, os agentes da HYDRA imobilizando-os com brutalidade. Vários agentes armados se aproximaram de Steve, formando um círculo ao redor dele. Rumlow, olhando chocado para Theressa por ela estar ali, se aproximou lentamente. Ele não sabia que ela já havia descoberto a verdade sobre ele.

— Rogers, largue o escudo e se ajoelhe! — Rumlow gritou, sua voz carregada de autoridade e desprezo.

Steve, ainda em choque pela revelação sobre Bucky, não reagiu imediatamente. Rumlow se aproximou, impaciente, e chutou a parte de trás dos joelhos de Steve, forçando-o a se ajoelhar no chão. Steve permaneceu ali, sua mente lutando para processar tudo que havia acontecido.

Theressa, observando tudo ao redor, sentiu uma mistura de raiva e impotência. Ela viu os olhos de Rumlow passarem por ela, ainda confuso e sem entender completamente a situação. O som das armas sendo carregadas, o cheiro de queimado da explosão recente e a presença imponente dos agentes da HYDRA criaram uma atmosfera tensa e opressiva.

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