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𝟢𝟣𝟦. 𝘛𝘩𝘦 𝘊𝘦𝘯𝘵𝘦𝘳 𝘰𝘧 𝘵𝘩𝘦 𝘊𝘰𝘯𝘴𝘱𝘪𝘳𝘢𝘤𝘺


O som monótono das máquinas de monitoramento e dos instrumentos cirúrgicos preenchia a sala de observação. Steve e Theressa estavam de pé, observando atentamente a equipe médica lutando pela vida de Nick Fury. As luzes frias do hospital refletiam a seriedade da situação, lançando sombras pesadas nos rostos tensos dos presentes.

Natasha entrou na sala, a preocupação evidente em seus olhos. Ela se aproximou de Steve, a tensão visível em cada movimento.

— Ele vai sobreviver? — Perguntou Natasha, sua voz baixa e ansiosa.

Steve balançou a cabeça lentamente, seu olhar fixo em Fury através do vidro.

— Não sei. — Respondeu, sua voz carregada de incerteza e preocupação.

Natasha olhou para Steve, buscando mais respostas.

— E o atirador? O que você viu?

Steve respirou fundo antes de responder, sua mente revivendo o encontro com o misterioso homem mascarado.

— Rápido e forte... e tinha um braço de metal. — Disse ele, as palavras saindo com um tom de incredulidade e admiração sombrias.

Maria Hill se aproximou, trazendo informações adicionais.

— A arma do crime é não rastreável. — Informou, sua expressão séria e determinada. Natasha franziu a testa, processando a informação.

— Soviético? — A ruiva perguntou, um tom de urgência em sua voz. Maria Hill assentiu, confirmando suas suspeitas.

Theressa observava a interação, sua mente uma tempestade de pensamentos conflitantes. Ela sabia que a HYDRA estava por trás disso, e a culpa de manter essa informação oculta a corroía por dentro. Sua missão como agente infiltrada a mantinha em silêncio, mas a visão do atirador e a lembrança perturbadora que ele evocava não a deixavam em paz. Ela sentia uma batalha interna, uma confusão de lealdades e sentimentos que a deixavam perturbada.

Natasha a Maria pareciam arrasadas, a expressão de Steve era indecifrável e Theressa... Ela não estava exatamente indiferente, mas perturbada, especialmente pelo vislumbre que teve do atirador. O rosto mascarado, o braço de metal, tudo isso mexia com memórias que ela não conseguia exatamente acessar.

Enquanto assistiam, a equipe médica continuava a trabalhar freneticamente com o desfibrilador, tentando reanimar Fury. A tensão na sala era palpável, cada segundo parecia se arrastar em um silêncio pesado.

Finalmente, a linha contínua no monitor cardíaco e a expressão sombria dos médicos deixaram claro o desfecho. Um dos médicos balançou a cabeça, indicando que não havia mais nada a ser feito. Nick Fury foi declarado morto.

O silêncio que se seguiu foi sufocante. Natasha fechou os olhos por um momento, lutando contra a dor e a raiva que ameaçavam transbordar. Steve cerrou os punhos, a sensação de impotência o atingindo em cheio. Maria Hill respirou fundo, a expressão de profissionalismo ocultando a tristeza que sentia.

Theressa, em meio ao turbilhão de emoções, sentiu uma onda de desespero e raiva. Ela sabia que deveria ter feito algo, dito algo, mas agora era tarde demais.

Ela olhou para os rostos ao seu redor, todos marcados pela dor e pela determinação de encontrar o responsável por isso.

Theressa se afastou do grupo, sua mente ainda um turbilhão de pensamentos e emoções conflitantes. Ela precisava de um momento para respirar, para processar tudo o que havia acontecido. A sensação sufocante de estar presa entre duas lealdades a estava destruindo por dentro.

No corredor, ela se encostou na parede fria, tentando acalmar a respiração. Podia ouvir a leve movimentação dentro da sala, os passos pesados de Natasha enquanto se despedia do corpo de Fury, e a presença vigilante de Steve, que parecia querer manter tudo sob controle. Missão impossível. Nada estava sob controle.

A morena fechou os olhos por um momento, tentando silenciar os pensamentos tumultuados. As palavras "SHIELD comprometida" e o vislumbre do atirador mascarado com o braço de metal ainda ressoavam em sua mente.

A porta da sala de observação abriu, e Maria Hill entrou, sua expressão séria. Ela se aproximou de Natasha, que ainda estava ao lado do corpo de Fury, murmurando algo baixo e urgente. Natasha ergueu o olhar, raiva e dor visíveis em seus olhos, e saiu da sala em passos firmes, passando por Theressa sem dizer uma palavra.

Steve seguiu Natasha imediatamente, chamando-a.

— Natasha! — Ele disse, sua voz carregada de preocupação e urgência.

Theressa observava a cena, sentindo-se uma espectadora impotente de um drama que ela ajudou a orquestrar, ainda que involuntariamente. Natasha parou abruptamente e se virou para Steve, a raiva clara em sua expressão.

— Por que o Fury estava no seu apartamento? — Perguntou ela, irritada, sua voz elevando-se ligeiramente.

Steve hesitou por um momento, lembrando-se das palavras de Fury: "Não confie em ninguém".

Ele sabia que não podia compartilhar a verdade, não naquele momento.

— Eu não sei. — Ele mentiu, mantendo a voz firme, mas sentindo o peso da mentira em seu coração.

Natasha estreitou os olhos, a raiva ainda visível em sua expressão. Ela olhou para Theressa, que estava parada ao lado de Steve, tentando processar tudo o que havia acontecido.

— E por que ela estava no seu apartamento? — Natasha perguntou, a desconfiança evidente em sua voz.

Steve ficou surpreso com a pergunta, e Theressa também. Ambos abriram a boca para responder mas antes que pudessem dizer qualquer coisa, Brock Rumlow se aproximou rapidamente, com a jaqueta da SHIELD e uma expressão urgente no rosto.

— Capitão, querem você na SHIELD. — Disse Brock, sua voz firme e autoritária.

— Já vou. — Respondeu Steve, ainda tentando processar a pergunta de Natasha e a situação como um todo.

— Querem agora. — Reiterou Brock, seu tom de voz indicando que a situação era urgente e sem espaço para delongas.

— Tá bom, tá bom. — Disse Steve, resignado, mas claramente ainda desejando terminar a conversa com Natasha.

Brock olhou para Theressa, sua expressão mudando para uma mistura de curiosidade e irritação. Era óbvio que ele também queria saber o que ela estava fazendo no apartamento de Steve, mas o tempo era escasso.

— Theressa, vá para casa e atenda o telefone. Pierce está tentando falar com você. — Disse Brock, seu tom autoritário.

Theressa assentiu, sentindo o peso da situação aumentar, a confusão e a tensão dentro dela só cresciam. Sem mais palavras, ela se afastou, dirigindo-se para a saída do prédio. Era como se ela não estivessem nem do lado da SHIELD e nem do lado da HYDRA, visto que ela não tinha permissão para fazer nada.

Mas a missão dela viria logo.

Theressa entrou no apartamento, fechando a porta atrás de si com um leve clique. A escuridão do lugar parecia refletir seu estado de espírito: confuso e perturbado. Ela se encostou na porta por um momento, sentindo o frio da madeira contra suas costas, antes de finalmente avançar para a sala de estar.

O apartamento estava silencioso, exceto pelo som distante do trânsito da cidade lá fora. Ela se dirigiu à janela e olhou para as luzes piscantes, mas sua mente estava longe dali. Sentindo uma onda de ansiedade, levou a mão automaticamente ao pescoço, onde a dogtag pendia. O metal frio era um contraste com a sua pele quente e suada. O peso do pequeno objeto parecia mais intenso, como se carregasse o fardo de suas escolhas e lealdades divididas.

Com os dedos, começou a dedilhar o pequeno pedaço de metal, sentindo as letras gravadas ali. Era um gesto automático, quase reconfortante, algo que fazia desde que se lembrava de ter a dogtag. Cada vez que seus dedos passavam pelas letras gravadas, era como se estivesse tentando ancorar-se em algo estável, algo que pudesse dar sentido à sua vida caótica.

A imagem do atirador mascarado com o braço de metal não saía de sua mente. Aquela sensação de déjà-vu, a tontura que sentiu ao vê-lo, tudo isso a perturbava profundamente. Havia algo familiar naquele homem, algo que ela não conseguia identificar, mas que mexia com memórias enterradas. Ela se perguntava se ele poderia estar ligado ao seu passado, àquela parte de sua vida que a HYDRA havia ajudado a enterrar.

Levantou-se abruptamente e começou a andar de um lado para o outro, tentando dissipar a ansiedade. Cada passo ecoava no silêncio do apartamento, aumentando sua sensação de isolamento. Por um momento, pensou em ligar para Rumlow, confrontá-lo sobre tudo o que estava acontecendo, mas sabia que isso poderia comprometer ainda mais sua posição. O dilema interno era esmagador: como manter a fachada enquanto o mundo ao seu redor parecia desmoronar?

O toque estridente do telefone a tirou de seu transe, fazendo-a pular levemente. Com uma respiração profunda, ela se aproximou do aparelho e o pegou, vendo o nome "Alexander Pierce" piscar na tela. Seu estômago revirou. Sabia que a ligação não traria boas notícias.

Atendeu com um toque de hesitação na voz:

— Sim, Pierce?

A voz do homem estava fria e direta, como sempre. Ele respondeu.

— Oi querida, como você está? Precisamos de você. Um agente da SHIELD foi levado pela HYDRA.

Ela franziu a testa, sentindo uma pontada de frustração. A tensão dos últimos eventos ainda a perturbava.

— E daí? A HYDRA já não está começando a atacar? —Respondeu, a irritação evidente em seu tom. — Por que isso é importante agora? Estou sendo deixada de fora? Estão me ocupando com besteiras?

Houve uma pausa na linha, e quando Pierce falou novamente, sua voz estava mais baixa, mais séria.

— Esse agente é uma pessoa muito valiosa. E tem mais uma coisa: a mulher que o levou não sabe que está trabalhando para a HYDRA. Ela acredita que está seguindo ordens de uma divindade.

Theressa sentiu uma onda de confusão e incredulidade.

— Uma divindade? — Repetiu, tentando entender a complexidade da situação, porém quase soando sarcástica, mesmo falando com seu superior.

— Sim, ela é manipulada por um agente da HYDRA que se apresenta como "O Vidente". Mas na verdade é só o agente John Garrett. — Ele disse mencionando um outro agente da HYDRA infiltrado na SHIELD, qual Theressa não conhecia pessoalmente mas já havia ouvido falar.

— E o que exatamente você quer que eu faça? — Perguntou, a frustração ainda evidente em sua voz.

— Precisamos que você se infiltre nessa situação para garantir que ela não descubra a verdade e que continue colaborando.

Sentia-se presa entre suas lealdades, uma marionete nas mãos de Pierce e da HYDRA. Mas sabia que, por enquanto, não tinha escolha a não ser seguir as ordens.

— Qual é o nome dela? — Perguntou, tentando se preparar para a missão.

— Raina. — Respondeu Pierce. — Ela é carismática, inteligente e pode ser muito útil para nossos planos, desde que mantida sob controle. Sua tarefa é garantir que ela continue acreditando no ''Vidente'' e ajudar ela descobrir o que ela precisa, enquanto você se junta na equipe do agente e finge que está lá para resgatá-lo.

Theressa assentiu, mesmo sabendo que Pierce não podia vê-la. Ela ainda tinha tantas perguntas, aquela história era maluca e parte dela ainda achava que eles estavam enrolando ela ou apenas tentando manter ela ocupada. Mas que escolha ela tinha senão obedecer?

— E quem é o agente da SHIELD? — Perguntou, tentando obter mais informações sobre o alvo.

— Phil Coulson. — Disse Pierce, seu tom deixando claro que essa era uma missão de extrema importância.

Theressa buscou em sua mente, tentando lembrar onde já ouvira aquele nome. Phil Coulson. A familiaridade dele ecoava nas profundezas de sua memória. Então, uma imagem veio à tona: os relatórios da invasão de Loki na Terra em 2012. A batalha, a destruição, os heróis reunidos... e o morte de um agente da SHIELD. Do braço direito de Nick Fury.

— Esse tal de Coulson está morto. — Respondeu ela, a voz tingida de ceticismo. — Eu li os relatórios. Ele morreu quando Loki invadiu Nova York.

Houve uma pausa do outro lado da linha, antes que Pierce falasse novamente, sua voz cheia de uma gravidade fria.

— Não, Theressa. Coulson não está morto. Ele enganou a morte com a ajuda de Nick Fury. E é por isso que a HYDRA o quer. Descobrir como alguém pode ser trazido de volta à vida seria extremamente útil para nós.

A revelação a atingiu como um soco. Coulson, vivo? E a SHIELD mantendo isso em segredo? As implicações eram imensas, tanto para a SHIELD quanto para a HYDRA. Ressuscitar alguém não era apenas um feito impressionante, era um poder que poderia mudar o curso de batalhas, de guerras... de tudo. E ainda era bizarro.

— Entendi. — Disse ela, finalmente, sua voz firme apesar da tempestade interior. — Vou fazer o que for necessário.

— Ótimo. — Respondeu Pierce, seu tom satisfeito. — Lembre-se, Theressa, você é uma peça crucial para nós. Não falhe.

As palavras de Pierce ecoaram em sua mente, cada sílaba um lembrete penetrante de como ela sempre foi moldada para ser exatamente isso: uma peça no grande tabuleiro de jogo da HYDRA. Desde os seus primeiros dias na Sala Vermelha, ela foi treinada, condicionada e moldada para servir a um propósito. A Sala Vermelha não era apenas um local de treinamento; era um local onde sua identidade foi construída para servir a uma causa maior.

Theressa fechou os olhos, sentindo o peso do passado pressionar sobre ela. Lembrava-se das longas horas de treinamento, das lições implacáveis e dos testes cruéis. Cada erro era punido severamente, cada fraqueza eliminada sem piedade. Eles a transformaram em uma arma, uma máquina precisa e eficiente, pronta para obedecer sem questionar. E agora, anos depois, ela ainda sentia as correntes invisíveis que a mantinham presa.

Com um último suspiro, começou a se preparar para a missão. Sabia que precisava manter seu disfarce, mas a batalha interna que enfrentava estava longe de ser resolvida. Levantou-se e começou a andar de um lado para o outro, tentando dissipar a ansiedade.

Theressa estacionou o carro em uma rua lateral, longe das luzes principais, e saiu movendo-se com a precisão e a graça de alguém que fora treinada para ser invisível.

A localização onde o agente estava sendo mantido ficava em uma casa aparentemente abandonada, um disfarce perfeito para uma operação clandestina.

Havia pelo menos meia dúzia deles, todos aparentando ser mercenários bem pagos. Provavelmente contratados por Raina, que tinha recursos consideráveis e sem saber, ajudava a HYDRA.

Theressa sabia que esses homens eram apenas peões, usados e descartados conforme necessário, sem a mínima noção das verdadeiras forças em jogo.

Movendo-se silenciosamente pelas sombras, Theressa avaliou cada guarda, observando seus padrões de movimento e identificando suas fraquezas.

O primeiro guarda estava perto da entrada lateral, distraído, verificando seu telefone. Theressa se aproximou dele pelas costas, silenciosa como um fantasma.

Com um movimento rápido, agarrou seu pescoço e aplicou um golpe preciso em um ponto de pressão, fazendo-o desmaiar instantaneamente. Ela amorteceu sua queda e arrastou seu corpo para trás de alguns arbustos.

O segundo guarda estava patrulhando a área traseira da casa. Theressa esperou que ele se virasse de costas antes de se lançar sobre ele, atingindo-o com um chute certeiro na cabeça. O homem caiu, inconsciente, sem emitir um som.

Ela continuou fazendo isso, tentando abafar qualquer som ou ruido e esconder os homens ensaiados.

Com todos os guardas neutralizados, Theressa ficou de pé, respirando fundo e recuperando o fôlego. Sentiu a adrenalina ainda pulsando em suas veias, mas sabia que essa era apenas a primeira etapa.

Kuznetsov avançou pela casa em silêncio, cada passo calculado e preciso. A falta de iluminação era sua aliada, envolvendo-a como um manto protetor enquanto ela se movia pelos corredores vazios.

Cada sombra e cada canto escuro eram potenciais esconderijos para inimigos, mas ela estava preparada, cada sentido alerta e afiado.

Ao se aproximar de uma sala no fundo da casa, onde o agente estava supostamente mantido, sentiu o peso de sua missão mais uma vez.

Sabia que, para a equipe de Coulson, ela era uma agente de alto escalão da SHIELD, alguém em quem podiam confiar. Nenhum deles poderia imaginar que ela era uma agente da HYDRA, infiltrada para derrubar a organização de dentro.

A ironia dessa situação não escapava a ela, e a consciência disso a fez hesitar por um breve momento.

Mas não havia tempo para dúvidas. Apoiando-se na parede fria, ela tirou um pequeno dispositivo de comunicação do bolso e o ativou.

— Estou dentro. — Disse, sua voz baixa e firme, transmitindo a mensagem para a equipe de Coulson que estava a caminho. — A área está limpa. Entrem pelos fundos. Cuidado com os guardas que estão do lado de fora, estão todos desacordados, mas ainda podem ser um problema.

A resposta veio rápida, a voz de Melinda May, cortante e eficiente.

— Entendido, agente Kuznetsov. Estamos a caminho.

May, Grant Ward, Leopold Fitz e Jemma Simmons estavam a caminho, confiando nas informações dela para coordenar o resgate. Eles não a conheciam pessoalmente, mas sabiam de sua reputação. Para eles, ela era uma agente e confiável, supostamente enviada por Nick Fury.

Uma aliada indispensável para resgatar o líder da equipe deles.

Theressa desligou o dispositivo e o guardou, sentindo uma pontada de culpa ao pensar nas verdades não ditas. Apenas Ward, talvez, suspeitasse da verdade. Afinal, ele também era um agente infiltrado da HYDRA, compartilhando o mesmo fardo de segredos e traições.

Mas, por ora, suas missões não se cruzavam de forma aberta e ela mantinha as aparências de forma impecável.

Theressa pegou sua arma, sentindo o peso familiar na mão, e se preparou para entrar na sala. Respirou fundo, se concentrando na tarefa.

Antes de entrar, porém, uma voz soou em seu ouvido através da escuta. Ela congelou por um momento, surpresa.

Aquela escuta era exclusiva para comunicações com Rumlow, seu contato de emergência durante as missões. Até então, ela nunca havia precisado usá-la.

Mas aquela não era a voz de Rumlow.

— Theressa. — A voz soou familiar, mas carregada de urgência.

Steve Rogers.

Ela recuou alguns passos, seu coração batendo mais rápido. Como ele conseguiu acessar essa linha? O que estava acontecendo?

— Steve? — Perguntou, a confusão evidente em seu tom. — Como você está nessa linha?

— Seu namorado tentou me matar. — A voz de Steve estava tensa, cheia de uma raiva controlada. — A SHIELD inteira está me caçando agora. Preciso saber, Theressa. De que lado você está?

Ela sentiu uma onda de ansiedade e tensão. As palavras de Steve ecoavam em sua mente, cada sílaba trazendo um novo nível de complexidade à situação. Tentou manter a voz firme, mas havia um tremor que não sabia se conseguiu esconder completamente.

— Rumlow tentou te matar? — Ela parecia genuinamente surpresa. Pierce havia dito que Steve sabia de algo que Fury estava escondendo antes de ser morto, então porque tentariam matar ele agora?

— Ele e mais uns dez caras dentro do elevador. — Steve bufou do outro lado da linha, ele estava ofegante, possivelmente correndo, ou dirigindo uma moto, já que o barulho de vento era presente na ligação, assim como os sons dos tráfego em volta. Ela sentia a ansiedade a correr por dentro e seu estômago afundar, Kuznetsov aperto a arma dentre as mãos enquanto Steve continuou falando. - Preciso saber de que lado você esta, quem é você?

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