Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟎𝟎𝟎. 𝓹𝓻𝓸́𝓵𝓸𝓰𝓸

DEZEMBRO 1991
Sibéria. Base da HYDRA.

O soldado abriu os olhos: Eu morri? Eu levei um tiro? Ou cai? Tudo doí, mas, ao mesmo tempo, ele não sente nada. E não se lembra de nada. Não lembra de ter morrido, levado um tiro ou caído.

A cadeira é parafusada ao chão, ele sente isso assim que tenta se mexer. Antes de um movimento completo, já estão o segurando e pedindo para que ele tenha calma.

Estou calmo, não estou agitado. Ele pensa. A visão dele vai ficando nítida aos poucos, ele tenta contar quantas pessoas estão ali, mas desiste depois dos três. Tem muitos monitores na sala e equipamentos de todos os tipos.

A sala não é exatamente clara ou exatamente escura, é algo no meio disso, mas ele está na escuridão por tanto tempo que seus olhos ardem ao contato mínimo com a luz. O que só piora quando colocam uma lâmpada próximo ao seu rosto.

- Fique quieto. - Um dos homens na sala diz, ele veste um jaleco branco, é pálido e careca. Parece um fantasma. Mas ele não sente medo desse fantasma, não sente nada. Ele obedece, tentando ficar parado enquanto ajustam um braço biônico em seu corpo. - Estamos quase terminando com isso de novo.

De novo. As palavras repetem em sua mente. Então teve outra vez, uma primeira vez e sabe-se lá quantas, mas não se lembra. Por que ''de novo?''. Isso já aconteceu antes? Existe um antes? Antes quê?

Então 'De novo' os homens colocam cabos e fios grossos em seu corpo, fazendo o tencionar quando sente algo sendo injetado e correndo por sua corrente sanguínea. Eles são médicos? São soldados? São fantasmas?

— Qual seu nome? — Um dos homens diz. As palavras sobem pela garganta, mas não saem, ele não tem certeza. — Qual seu nome, soldado? — O médico/Soldado/Fantasma repete, ainda não recebe uma resposta.

O líquido continua sendo injetado em seu corpo, a temperatura da sala parece estar baixando. Ou subindo. Os dois ao mesmo tempo, mas seu corpo todo treme, se arrepia e escorre suor frio. Sente os olhos ficando pesados, as pernas presas e amarradas com algo pesado em cima para limitar seus movimentos ou garantir que ele não saia dali.

Mas se sair dali, para onde vai? Para Guerra? Ele lembra da Guerra, ou não lembra exatamente, mas tem vislumbres de lembranças de uma Guerra, só não sabe quais foram suas razões e nem de que lado estava. Ele mexe o punho, sentindo os dedos metálicos que ele não sabe se lhe pertencem e os movimentos que ele faz.

Qual seu nome? — A mesma pergunta, já é a terceira vez. Aquele idioma era russo? Como ele sabia russo se estava pensando em inglês? De onde eu vim? Onde estou? Estou sonhando. Continua lutando para não responder, mas por fim as palavras saem de sua garganta como um vomito que ele não consegue segurar mais.

Eu não sei. — Ele vê o Médico/Soldado/Fantasma trocar um olhar com os outros da sala e receber alguns acenos de cabeça como resposta. Tiram o peso de suas pernas e começam a remover os cabos conectados ao seu corpo.

Bom. — O homem retira a máscara e sorri. — Isso é perfeito, seja bem-vindo de volta.

O Soldado pilota a moto pela estrada, é noite e esta ventando, só há um carro na estrada e é justamente esse que ele esta seguindo. Sua mente esta em branco mas sua missão é clara. Ele atira no pneu do carro que bate em uma arvore. Toda frente do veiculo é amassada com o impacto. 

Ele da meia volta com a moto, estacionando atrás do veiculo, o homem grisalho que dirigia saiu do carro. Estava abalado, mas estava bem. Não era para ele estar bem, era para ele estar morto.

A missão precisa ser realizada com êxito. Sem falhas. A mulher de dentro do carro chama o homem grisalho. O soldado engole seco, ele não pode usar sua arma, tem que fazer parecer que foi acidente. Ele da alguns socos no rosto do homem, utilizando seu punho de metal e vendo o sangue escorrer do nariz do homem por seus dedos prateados, quando Howard Stark perde o pulso ele o arrasta de volta para o carro, o coloca no banco do motorista e fecha a porta.

Só um acidente. Ele dá meia volta, se aproximando do banco do passageiro, a mente ainda em branco mas o corpo movido pela adrenalina, e pela missão. O Soldado utiliza a mão para enforcar a mulher, que apaga rapidamente. O Soldado vai até o porta-malas e pega o que veio buscar, ele confere e depois fecha a maleta novamente. Ele esta pronto para dar meia volta e ir embora. Missão concluída. 

Mas ele é interrompido por um choro agudo vindo do banco de trás. Não era para ter ninguém no banco de trás. Será só o casal, eles disseram, mas tinha alguém. Ele abre a porta e vê um bebe enrolado em um cobertor rosa.

O Soldado respira fundo e pega o bebê nos braços, com cuidado, como se fosse uma bomba que podia explodir. Ele olha em volta. O bebê não é sua missão e ele não sabe o que fazer.

Ele pega o bebê, a maleta e dá meia volta, vê a câmera de segurança que tinha o flagrado. A HYDRA cuidaria desse detalhe mais tarde, por hora ele apenas atira na câmera.

Horas depois ele está de volta na base da HYDRA, o bebê chora, o som fino perfura seus ouvidos e ele acha aquilo extremamente irritante, mas também não faz nada para o choro parar.

O que é isso?  — A Agente Rostova pergunta pegando o bebê no colo e balançando por instinto, por que é o que as pessoas fazem quando pegam um bebê chorando no colo.

É um bebe. — O soldado responde, como se fosse óbvio. — Acho que é uma menina.

E por que não acabou com ela? — Petrova, outro agente pergunta.

Ela não era a minha missão. — O soldado responde com indiferença.

Você é burro. — O homem diz irritado, examinando o bebê no colo da mulher ruiva.

É só um bebê. — O Soldado retruca, não é possível que alguém tão pequeno fosse tão importante. Ele quer retrucar mais, mas sabe que não pode. Não pode lutar, não pode desobedecer.

Tudo bem. — O homem da ombros. — Vamos levar ela para um lugar legal. Não se preocupe, soldado.

A ruiva levanta uma sobrancelha, como se não tivesse comprado a ideia. O Soldado não pareceu acreditar também, mas ele não pode fazer nada a respeito, então decide ignorar o aperto no peito, assim como ignora tudo que o incômoda, e tenta não pensar no assunto. O que não é difícil, já que depois de seus reparos e de uma inalação com algum gás que fazia seus olhos lacrimejar ele já não se lembrava mais do bebê.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro