Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟓𝟔

━━━ CAPÍTULO CINQUENTA E SEIS.
carta para faculdade.

     ANNABETH AGORA TEM DUAS CASA E ISSO JÁ ESTAVA CLARO QUANDO QUASE METADE DE SUAS COISAS ESTAVAM NA CASA DE JOHNNY, ela passava maioria dos fins de semana e alguns dias da semana lá. Como Carmen e sua família já moravam com o homem, é uma casa pequena para muitas pessoas mas é divertido na maioria das vezes.

A Lawrence dividia um pequeno quarto com Robby que fica todo para ele quando ela não está, Miguel tinha o seu próprio mas sempre que a loira ficava lá eles três dormiam juntos no mesmo cômodo. Hoje mesmo, Annabeth havia chego pela manhã avisando que passaria três dias e ninguém se opôs.
Eles adoram.

Principalmente os meninos, é legal ter a irmã por perto. Miguel não via hora dela chegar porque estava morrendo de ansiedade para ler sua carta da faculdade com toda sua família, mas ele só faria na presença dela.

Como agora.

Annabeth, Miguel, Robby e Johnny estavam sentados a mesa e Carmen junto de Rosa estão em pé atrás deles olhando o notebook aberto do Diaz, exibindo sua carta para Stanford e ele terminando de ler a mesma.

─── "... Não precisamos aprender a andar duas vezes em uma vida, mas precisamos aprender a nos levantar quando estivermos caídos e a ficarmos firmes usando nossos próprios pés. No final, eu aprendi que os primeiros passos são mais difíceis na segunda vez. Espero que meu próximo passo me leve para Stanford." ─ Miguel finalizou terminando de ler sua carta.

Annabeth deu um sorrisinho contente durante o tempo que Rosa e Carmen suspiravam animadas e emocionadas, Robby ao seu lado estava em silêncio e seu pai ao lado de Miguel também.

─── Tô tão orgulhosa, vou chorar. ─ Carmen riu segurando suas lágrimas fazendo o Diaz sorrir envergonhado.

─── Es brilhante, es a mejor desde Don Juan DeMarco. ─ Rosa elogiou com lágrimas nos olhos ─ Ahora estoy llorando tambien. ─ Riu sem graça ao afastar a mão do ombro do neto.

─── Chega mais na voadora no final, vão implorar para você ir pra lá. ─ Johnny paternal aconselho também emocionado.

─── Tá bom. ─ Miguel arfou com um riso agradecido ─ Mas e vocês? O que acharam? ─ Se virou para os irmãos.

─── Gostei, ficou boa. ─ Anna falou com um leve sorriso.

─── Tá ótimo. ─ Robby elogiou vendo o menino sorrir aliviado ─ Mesmo que eu seja o vilão da história. ─ Desabafou descontente.

Anna comprimiu os lábios, achou a carta de Miguel boa e torce por ele. Mas sempre era uma completa doideira pensar que todos os três já brigaram entre si.

─── E-eu vou mudar seu nome. ─ Miguel se prontificou rapidamente.

─── De boa cara, Eu to brincando. ─ Robby falou com riso calmo ─ Eu não vou me candidatar pra Stanford nem nada do tipo. ─ Contou.

─── Sabe que qualquer boa faculdade te aceitaria, não sabe? Precisa parar de se colocar tão pra baixo. ─ Anna o repreendeu dando um toque em seu braço.

Ela o olhou com ternura e Robby curvou seus lábios, parece que sempre que ele se sentisse de menos em algo, Anna o puxaria para realidade o mostrando quanto ele é demais.

Ele pode tudo! É incrível.

─── É isso aí, todos vocês três tem um grande futuro pela frente. ─ Jonny falou firme olhando os filhos ─ E quando ganharmos o Sekai Taikai, as portas vão se abrir para todos. ─ Afirmou convicto.

Ele acreditava nos três obviamente, tinha perseverança de que ganhariam o Sekai Taikai mas sabia que com ou sem luta, todos os três entrariam para boas faculdades e teriam ótimos futuros.

Anna iria fazer uma piadinha sobre como seu pai estava motivador, porém Rosa soluçou alto se jogando em Miguel a impedindo.

─── Ai! Calma. Calma, Calma vó. ─ Miguel pedia pegando as mãos das mesma em seu ombro enquanto ela quase caía no garoto ─ Calma, vó. Tá tudo bem. ─ Dizia nervoso.

─── Ei, ei, ei, pega leve com o chororô. ─ Johnny brincou.

─── Vai inundar a casa. ─ Anna cantarolou encostando-se na cadeira ouvindo o riso do irmão ao seu lado.

Miguel começou a olhar o teclado molhado do notebook intrigado, assim como Jonnhy. Anna e Robby franziram o cenho quando escutaram barulho de goteira, como? Eles não têm infiltração em casa. No entanto, uma goteira pingava sobre o aparelho.
A Lawrence iria comentar sobre isso porém o acontecimento foi mais rápido que ela.

Anna arregalou os olhos vendo uma cascata de água cair do teto fazendo eles olharem assustados e o grito da loira foi alto quando o teto caiu na mesa e água começou a jorrar dele, Robby literalmente pulou se levantando e puxou Annabeth assim como Miguel.

Carmen e Rosa se afastaram com gritinhos assustados e Johnny salvou o notebook o fechando e pegando em suas mãos.

─── Vai lá! Corre lá! Pega uns potes, vai. ─ Miguel falou aflito com Robby.

O Keene saiu correndo em busca dos utensílios, Anna tinha os olhos arregalados vendo aquilo completamente assustada.

─── Essa casa é alugada, certo? Vamos agora atrás do proprietário! Se isso cai na cabeça de um de nós? Pior! Se caísse na Carmen? Deus me livre. Mas era uma possibilidade. ─ Anna dizia gesticulando histérica para o pai que parecia estar ocupado olhando estrago da cozinha.

─── Ta cheirando a merda. ─ Johnny falou olhando toda água e Anna bufou ─ Querida, eu escutei. Só que agora temos que parar com esse tsunami. ─ Falou rápido praticamente jogando o notebook no sofá.

Ele pegou Anna pelos ombros e a mesma fez careta quando chegaram perto da mesa e o teto realmente estava cheirando a merda. Robby colocava diversos potes, Miguel panelas e Johnny tentava parar de jorrar a água pondo a mão no teto encostando no cano. Anna olhou Carmen e Rosa desesperadas.

Pensa, pensa, pensa.

Isso! A loira arregalou os olhos.

Annabeth deu a volta na mesa passando em baixo da água ouvindo o grito de todos eles, ela estava agora completamente molhada e cheirando a merda. Mas não se importou, puxou a cadeira tirando um pedaço do teto do assento e levou até a pia subindo na mesma ficando alto o suficiente e fechando o registro de água em cima do armário.

A loira respirava ofegante ao fechar o registro e quando conseguiu, ainda em cima da cadeira viu a água terminar de jorrar aos poucos se tornando apenas pequenas gotinhas que pingavam.

Todos olhavam para ela assustados, Anna tinha agora seu vestido azul claro completamente encharcado junto de seus cabelos molhados. Ela respirou fundo e imediatamente fez careta, seus olhos lacrimejaram só de lembrar que agora seus longos cabelos estavam com cheiro peculiar.

Descendo da cadeira, ela caminhou até eles e choramingou quando todos deram um passo para trás pelo cheiro.

─── Tem água com cheiro de merda no meu cabelo. ─ Anna falou com a voz trêmula.

Miguel e Robby olhavam sérios até que o Keene foi o primeiro a pôr a mão na boca para não rir contagiando o Diaz, mas tudo isso foi em vão quando Miguel gargalhou alto fazendo Robby o acompanhar e a Lawrence sentiu que poderia mata-los a qualquer instante.

─── Pai... Olha eles. ─ Ela choramingou apontando para os adolescentes que riam feito doidos.

─── Querem parar?! A irmã de vocês foi nossa heroína... e-eu, a Rosa vai ajudar ela a-a, meu Deus Anna. Você precisa de um banho. ─ Johnny falou com um torcer de nariz se aproximando da mesma.

A loira suspirou triste enquanto o mais velho pegou em seus ombros, Johnny chamou pela sogra enquanto eles levavam ela ao banheiro. Ambos mais velho tapando nariz, o homem pedia itens 'bem cheirosos' de higiene e a mais velha dizendo que precisavam deixar ela de molho.

Carmen ficou na sala olhando toda aquela bagunça aflita, e repreendendo os meninos que ainda pareciam não tirar a imagem da irmã
completamente acabada da mente.





━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━





Annabeth agora vestia uma calça jeans clara e uma camiseta branca, saiu do banheiro enquanto tinha uma toalha em mãos secando o cabelo sentindo a fragrância do sabonete de flores de Rosa emanando em seu corpo. Não a agradava tanto, porém não estava mais cheirando a merda, como antes. E seus cabelos estavam bem cheirosos com o shampoo que Carmen havia lhe emprestado.

Pelo pequeno corredor ela caminhou até o quarto que dividia com Robby vendo o mesmo deitado na cama de solteiro, rapidamente o garoto se ergueu continuando deitado apoiando os cotovelos no colchão observando cada movimento da irmã.

─── Tá com cheiro de... Flor? ─ Robby torceu o nariz.

─── Melhor do que cheiro de merda.

Anna deu de ombros jogando os cabelos para frente e enrolando a toalha em seus cabelos, foi até sua mochila e pegou o par de all star pretos que havia trazido e um par de meias de bichinhos - ursinhos e lobinhos - indo até a borda da cama os calçar.

─── Vai a onde? ─ Perguntou curioso.

─── Hospital, mamãe precisa de mim. ─ Annabeth respondeu com a voz baixa.

Robby olhou nervoso em um pulo sentando-se na cama, seu pensamento foi diretamente em Marcy e o que poderia ter acontecido com a mãe de sua irmã.

─── Relaxa, ela tá bem. ─ Anna riu vendo ele dar um suspiro aliviado com as mãos ao peito ─ É o pai dela, acredita que ele voltou? ─ Contou com leve revirar de olhos.

─── Você nunca falou dele, em compensação eu sempre soube do Richard e da Jane. ─ Robby pontou curioso.

─── Eu também não sei muito, sempre foi meio que um assunto esquisito. ─ Annabeth fez careta pondo suas meias e em seguida vestindo um dos tênis ─ Mamãe ficava triste ou silênciosa, isso era meio que um alerta para não tocar não dizer nada.

─── E agora ele voltou? Assim, do nada?

─── Não tão do nada, bem... ele tá com Alzheimer. ─ Annabeth falou com uma careta descontente.

Robby arregalou os olhos levemente.

─── Uau. Você tá bem?

─── Por que eu ficaria mal? Eu nem o conheço. ─ Falou indiferente amarrando os cadarços ─ Eu fico triste pela minha mãe, só isso.

O Keene olhou desconfiado, sabe que a irmã é coração mole demais para se manter tão durona em um assunto como esses.

─── Quer companhia? ─ Ofereceu generoso.

─── Não se preocupa, o Eli vai comigo. ─ Anna contou ao se levantar e retirar a toalha dos cabelos e praticamente jogar em cima do irmão que agarrou.

Robby se levantou indo estender a toalha da mesma enquanto Annabeth permaneceu no quarto, ela penteou seus cabelos com sua escova que estava em cima da escrivaninha e passou um rápido perfume seu que já estava ali há algum tempo.

─── Tem certeza que está bem? ─ Perguntou Robby novamente ao voltar.

─── Estou, Robby. ─ Anna suspirou ao se virar e ver o mesmo no batente da porta ─ Se te deixar mais calmo, pode ir me buscar se quiser. ─ Ofereceu.

Anna foi novamente até sua mochila no canto do quarto, se agachou pegando a chave do seu carro no bolsinho e tacou na direção de Robby que agarrou o objeto ainda no ar.

─── Vai com calma Spider-Man. ─ Annabeth brincou se levantando ouvindo a risada baixa do mesmo.

Ela caminhou até ele ficando na sua frente, ambos se observando por alguns segundos até cederem o sorriso.

─── Eu estou bem, vou ficar bem. ─ Anna afirmou calma.

Robby suspirou não se contendo e a puxou para um abraço ouvindo sua risada, apertou forte Annabeth sentindo a loira abraçar sua cintura enquanto ele descansava o queixo em sua cabeça.

Ambos passaram a conviver juntos somente na adolescência e mesmo assim, Robby criou um instinto protetor que pareceu estar na relação deles desde sempre. Ama a irmã incondicionalmente, daria a vida por ela sem pensar duas vezes. Só de pensar que ela passaria por um momento difícil desses o deixa apreensivo.

Annabeth poderia fingir indiferença o quanto fosse, Robby sabia que uma hora ela iria sentir a dor. E ele estaria lá por ela.

─── Nem parece que você tava cheirando a merda há meia hora atrás. ─ O Keene comentou com a voz carinhosa.

Anna revirou os olhos.

─── Vai se ferrar, seu otário.

Ela se afastou rapidamente dando um soco em seu braço ouvindo a risada alta do irmão, caminhou para fora do quarto indo direto para sala observando o cômodo agora terminando de ser seco por Johnny e Miguel que usavam panos de chão e baldes.

Lembrou de ter deixado seu celular no sofá, caminhou até o móvel pegando o aparelho e ligando sua tela. No mesmo segundo uma selfie de Eli fazendo careta surgiu, ela o desbloqueou e mensagens do namorado chegaram no mesmo instante por coincidência, onde ele avisava que já estava por ali a sua espera.

Anna andou até a porta, prestes a abri-la até que escutou um alto assobio. Ao se virar, viu Johnny apoiado em uma vassoura olhando completamente curioso para a mesma.

─── Vai a onde toda bonitinha assim? ─ Perguntou o Lawrence.

─── E cheirosa. ─ Implicou Miguel.

Annabeth olhou para o Diaz tediosa, ele e Robby não esqueceriam tão cedo do ocorrido.

─── Vou sair com Eli.

Johnny ergueu as sobrancelhas.

─── Agora? As três da tarde? ─ Ironizou olhando o horário no relógio da parede.

─── An... sim? Eu mando mensagem quando chegar. ─ Avisou.

Annabeth colocou a mão na maçaneta novamente.

─── Só vocês dois? ─ Johnny perguntou curioso.

A Lawrence bufou se virando.

─── Sim, pai, só nós dois. ─ Anna respondeu calma vendo ele olhar curioso novamente abrindo a boca para fazer outra pergunta mas ela o interrompeu ─ Oh meu Deus! Nós vamos ao hospital, tá legal?! Que interrogatório. ─ Resmungou emburrada ouvindo a risada de Miguel enquanto o mesmo passava pano no chão da cozinha.

─── Hospital? Ué... tão doentes? ─ Perguntou confuso.

Então, Miguel parou de passar pano e olhou preocupado.

─── Não pai, olha, estamos bem. Prometo explicar quando eu voltar, posso só... ir? ─ Questionou apressada.

Johnny olhou desconfiado.

─── Tá tudo bem mesmo? ─ Perguntou preocupado.

Anna assentiu com singelo sorriso fechado.

─── Tudo. ─ Assentiu ─ Prometo te explicar quando eu voltar.

─── Eu vou cobrar. ─ Johnny afirmou apontando para mesma ─ Divirta-se fazendo exames. ─ Desejou voltando a passar pano na cozinha.

A loira finalmente saiu de casa fechando a porta atrás de si, ela guardou o celular no bolso e começou a caminhar para entrada do pequeno conjunto de casas e deu um pequeno sorriso ao já avistar a moto do namorado de longe.

Alguns segundo caminhando e Annabeth chegou perto de Eli em cima da moto, ele vestia uma camiseta branca de mangas longas com uma camiseta vermelha por cima, usa calças jeans pretas e tênis brancos. O garoto estava de capacete e rapidamente o tirou e então os olhos de Anna ae arregalaram e um largo sorriso surgi em seu rosto. Eli estava sem moicano.

Seus cabelos estão longos pouco perto da nuca e algumas mechas caem pelo rosto onde ele logo os jogou para trás, a cor azul está sobre todo comprimento do cabelo. Ela já havia o visto assim algumas vezes, e adorava.

─── O que achou? ─ Perguntou nervoso mesmo que não fosse a primeira vez.

Anna mordeu os lábios em um sorriso.

─── Você tá muito gato. ─ Falou chegando mais perto pegando em seu rosto e lhe dando um beijo sentindo o mesmo sorrir ─ Obrigada por ir comigo, é importante. ─ Agradeceu sem graça.

Ela havia explicado toda situação para ele, aliás, ele havia sido o primeiro de fora de sua família a saber de tudo.

─── Eu sempre vou estar com você, linda. ─ Garantiu amoroso.

Anna sorriu segurando seu rosto e lhe dando mais um beijo dessa vez demorado e ao terminar enchendo seu rosto de beijinhos ouvindo a risada baixa do menino. Ela se afastou e Eli sorridente se virou tirando o capacete rosa na rede preso ao banco.

Ela pegou o mesmo e entregou na mão de Eli para que ele segurasse, o garoto ficou confuso mas riu quando viu ela tirar uma bandana do bolso e amarrar no cabelo feito um lenço.

─── Sabe que esse capacete é só seu, né? ─ Lembrou divertido.

─── Meu cabelo tá molhado, vai amassar. ─ Anna justificou com um sorriso pegando capacete o colocando e logo depois dando alguns passos para trás subindo na moto segurando na cintura do namorado ─ Vamos, gatinho? ─ Pediu divertida.

Eli riu ligando a moto novamente.

─── Vamos, Linda.






━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━




Após poucos minutos de viagem Annabeth e Eli chegaram ao hospital e o menino deixou seu veículo no estacionamento e após algum tempo eles andavam de mãos dadas e dedos entrelaçados em direção a entrada.

Como este é o hospital que seu pai trabalha, onde ela ficou internada pelo incidente da escola, conhece o lugar logo passou pela recepção da entrada indo pegar o elevador para o segundo andar e ir até à recepção da sala de espera onde ela já sabia o que fazer e perguntar pelas instruções de seus pais. Marcy, Jason e Charlotte já deveriam estar a sua espera.

O local estava com movimento normal, médico, enfermeiros e pacientes passando enquanto haviam alguns parentes sentados nas poltronas. Eles chegaram no balcão, Anna por um segundo desfez o aperto de mão com Eli mas ele permaneceu com uma de suas mãos na cintura da mesma.

─── Olá, boa tarde. ─ A Lawrence cumprimentou a recepcionista.

A senhora que verificava o computador, tirou atenção da tela e olhou a menina e em poucos segundos a reconheceu.

─── Boa tarde, querida. ─ Cumprimentou educada ─ Seu pai me informou que veio visitar seu avô, certo?

─── Isso, ele já deixou avisado? ─ Pediu vendo a mulher assentir com um sorriso a fazendo rir sem graça. ─ Você pode me dizer qual andar e ala ele está? ─ Perguntou com um sorriso educado.

─── Claro! Bem, aqui está a identificação de visitante de vocês dois. ─ Ela estendeu dois adesivos que Anna pegou agradecida ─ Ele está no quarto 18 no sexto andar, alguns corredores após o setor de cardiologia. ─ Explicou olhando a tela de seu computador olhando os dados.

─── Oh! Sim! Obrigada.

─── De nada querida! Espero que ele fique bem logo, todos nós aqui estamos positivos por ele. Uma boa sorte. ─ Desejou a mulher caridosa.

Annabeth assentiu com um sorriso torto pouco confusa. Toda essa empatia com pai de Marcy? Bem, ela não julgaria. Apesar de tudo, Alzheimer é uma doença muito grave e capaz de mudar tudo na vida da pessoa e das que o cercam.

A Lawrence se virou puxando o namorado pela mão, indo até o elevador e apertando o botão do mesmo para o chamar.

─── Isso foi estranho não foi? ─ Anna perguntou colando seu adesivo de visitante.

─── O que foi? ─ Eli perguntou confuso.

─── Ela disse que todos estão torcendo por ele. ─ Explicou vendo o menino erguer as sobrancelhas ainda confuso ─ Eles nem conhecem ele direito. ─ Annabeth debochou pegando a parte de papel do adesivo e pondo no bolso.

Ela ajeito o mesmo preso na camisa, pegando o de Eli retirando o papel e pondo no bolso indo colar somente o adesivo no peitoral do namorado que durante esse tempo colocou as duas mãos em sua cintura.

─── Isso só foi empático, certo? ─ Brincou vendo ela terminar de colar o pequeno adesivo com uma careta.

─── É estranho, não posso sentir raiva dele por causa da mamãe, seria feio da minha parte. ─ Anna contou com um suspirar frustado sentindo a mão do garoto subir e fazer carinho em seu rosto ─ Ou posso, ele também me chutou já que eu tava na barriga dela. ─ Sorriu divertida.

Eli não conseguiu prender o riso leve e lhe deu um rápido selinho sentindo a garota sorrir, eles se afastaram com sorrisos bobos e logo depois Anna se virou ainda com as mãos dele em sua cintura enquanto entravam no elevador que havia chego.

A Lawrence apertou o botão do sexto andar, ficou por alguns segundos esperando as portas se fecharem e sorriu quando sentiu Eli a trazer para mais perto e descansar o queixo na curva de seu pescoço.

─── E o TMI? Já escreveu sua carta? ─ Anna perguntou curiosa.

Eli deu um pequeno sorriso, eles haviam mudado o nome da faculdade para conversar sobre ela por conta de Demetri, que sempre citava ela é ultimamente parecia só falar sobre isso. Era uma forma deles dois tirarem sarro disso, achou a ideia genial quando a namorada sugeriu.

E Annabeth era a única pessoa que Eli não sentia pressão ao conversar disso, futuro é a faculdade.

─── Ainda não. ─ Falou pouco frustado.

─── Ah! Tudo bem. ─ Ela disse calma ─ Você ainda tem algumas semanas, também precisa ver se é isso que realmente deseja e nos ainda vamos conversar sobre de novo. Não precisa ter presa. ─ Falou carinhosa se virando para o mesmo e enlaçando seu pescoço com os braços.

O Moskowitz respirou fundo completamente apaixonado, Annabeth não havia sido sua única namorada, mas a primeira e última. Porque no futuro não imaginava ela só como uma simples namorada. Imaginava muito mais, vendo ela ser tão compreensiva no relacionamento o fazia enxergar isso.

Não só o fato dela ser compreensiva, mas carinhosa, gentil, sempre se preocupar com os outros ou a forma como ela é acolhedora e sempre coloca o diálogo em primeira divisão.

Fora o fato dela ser terrivelmente gata.

Sério. Annabeth é linda mas nos últimos messes tem estado surreal. Talvez por estar tão bem consigo mesma.

Seus cabelos estão grandes e tem ficado mais ondulado o que a deixa frustada de sempre ter que finalizar, seu rosto está leve, seu sorriso brilhante como nunca e seu corpo está estonteante. Torneado por todos os últimos dois anos e meio de treino, ela é definitivamente uma deusa. Vênus. Quando Eli olha para ela é isso que pensa.

─── Eu te amo. ─ Eli falou firme vendo o sorriso da menina ficar largo ─ Obrigada por me entender. ─ Disse com um pequeno sorriso agradecido.

─── Eu te amo. ─ Anna sussurrou com uma careta chegando mais perto dele e mordendo de leve seu queixo ouvindo o mesmo rir e lhe roubar um selinho.

Eles poderiam ficar horas feito bobos apaixonados juntos, mas o elevador parou indicando que eles haviam chego no andar e eles precisavam sair. Ambos riam leve ainda pela brincadeira da mesma segundos antes, mas seus sorrisos aos poucos sumiram quando viram quem estava à espera do elevador.

Jason e Richard, o mais velho segurava uma pasta branca e parecia conversar calmo com o filho que mostrou estar frustrado e pouco afobado por algo. Deixando Anna completamente confusa vendo ele dois juntos.

Seu pai ela já imaginava estar no hospital, além da situação de Marcy, Jason atua nesse hospital há alguns anos. Mas ela não fazia a mínima ideia do porque Richard estava ali.

─── Vovô? ─ Chamou confusa indo até eles com Eli a seguindo.

Jason e Richard pareceram tomar um susto vendo os dois adolescentes, porém, bem mais apreensivos com Annabeth.

─── Lindinha... como está, meu bem? ─ Richard sorriu sem graça lhe estendendo os braços.

Annabeth o abraçou forte sentindo ele fazer o mesmo, se afastou desconfiada se pondo ao lado dele.

─── Mudou cabelo? ─ Jason ainda parecia nervoso porém seu rosto pensativo estava preso nos cabelos do genro.

─── Eu só não fiz o moicano. ─ Explicou Eli apontando para cabeça vendo o mesmo entreabrir os lábios assentindo.

─── Fica bom assim, talvez sem tanto laquê... fique melhor ainda. ─ Falou o Sinclair divertido vendo o adolescente rir sem graça.

─── Mas aí acaba toda graça do moicano. ─ Falou vendo o homem apontar em concordância maneando a cabeça em um aceno que o fez sorrir ─ Como vai, Sr. Sinclair? ─ Estendeu a mão para o mais velho que o cumprimentou educado.

─── Vou bem, e você meu jovem? ─ Perguntou bem humorado apertando sua mão.

─── Bem. ─ Eli sorriu gentil.

Diferente deles três que estavam com feições calmas. Ou disfarçando. Annabeth não conseguia esconder nem um pouco sua curiosidade.

─── O que o senhor está fazendo aqui? ─ Perguntou direta.

Richard olhou para Jason e Jason olhou Annabeth pensativo.

─── Bom, seu avô veio... almoçar. Ele veio almoçar comigo. Que foi? Eu também tenho pai, viu? ─ Exclamou emburrado e pouco nervoso pondo as mãos no bolso do jaleco.

Anna olhou com uma careta.

─── E esses papéis? De quem são? ─ Anna perguntou apontando para as mãos de Richard.

─── Meus, aliás, do meu paciente. ─ Jason explicou puxando os papéis da mão do pai que rapidamente lhe entregou.

─── O que ele tem? ─ Perguntou curiosa.

─── Ele tem... Como é? Eu sou o pai aqui. Quem faz interrogatório sou eu. ─ Jason falou irônico vendo a menina bufar ─ E você? Não tá com a sua mãe por que? ─ Perguntou ainda irônico.

─── Por que você não tá com ela?

Anna olhou em desafio vendo Jason com a expressão indignada e Eli riu dos dois.

─── Já acabaram? Eu preciso chamar o elevador. ─ Richard avisou divertido.

A Lawrence olhou o pai uma última vez vendo Jason revirar os olhos com tédio para ela.

─── Vovô, Charlotte e eu vamos fazer uma visita para você e a vovó, tá legal? Espera só essa loucura de torneio passar. ─ Avisou Anna amorosa sentindo ele pegar em sua mão.

─── Venham logo, sabe que amamos visita, ainda mais a de vocês duas. ─ Ele falou amoroso dando um beijo em mão e um beijo na testa ─ Fique bem, querida. Cuide dela, certo? ─ Pediu brincalhão dando um tapinha no ombro de Eli.

─── Pode deixar. ─ O Moskowitz sorriu assentindo.

─── Meu filho, eu...

─── Eu ligo daqui a pouco pai, passo em casa depois que sair daqui, tudo bem? ─ Jason avisou calmo vendo ele assentir agradecido ─ Seu carro já está lá em baixo, certo?

─── Sim! Obrigado. ─ Ele respondeu manso ─ Até depois pessoal. ─ Falou bem humorado entrando no elevador que havia chego.

Anna observou ele entrar no mesmo, lhe dando um aceno e ela sorriu dando um pequeno tchau para ele antes das portas se fecharem.

─── O vovô não tá dirigindo? ─ Perguntou confusa vendo Jason arregalar levemente os olhos enquanto eles iam até o balcão da recepção nesse andar.

─── Não, ele... tá ficando velho. ─ Respondeu com riso pouco frouxo ─ Oi, Bertha querida! Guarda pra mim? Obrigado. ─ Sussurrou para enfermeira e sorriu agradecido quando a mesma pegou sua pasta ─ Ele só não quer mais dirigir porque tá velho e quer aproveitar, ter um motorista. ─ Desconversou começando a caminhar.

─── A vovó dirige. ─ Anna lembrou entrelaçando seus dedos com o do namorado e o levando para andar junto deles.

─── Sua avó é teimosa. ─ Jason brincou ─ Sua mãe já está aqui com a sua irmã, o pai dela tá fazendo um exame neurológico ainda. ─ Explicou os levando até o quarto designado a eles.

─── E o senhor não está lá? ─ Anna perguntou lembrando-se que além de cirurgião geral Jason também é neuro.

─── Não posso pegar esse caso, me afeta emocionalmente por conta sua mãe. ─ Explicou sincero, sabia que se algo desse errado ou piorasse isso afetaria Marcy e ele ficaria louco vendo que não poderia melhorar.

Anna assentiu enquanto os três caminhavam no corredor em silêncio, passando pelos médicos, enfermeiros e alguns pacientes. Foram longos segundo andando pelos corredores, até chegarem no quarto certo.

A Lawrence entrou vendo Marcy andando de um lado para o outro passando a mão sobre a barriga que estava coberta por sua camiseta azul soltinha, ela vestia um jeans confortável. Os que ainda lhe serviam. Tênis brancos nos pés e seus cabelos estão presos em um coque bagunçado.

Charlotte está estirada na poltrona no canto, lendo uma revista de decoração de casas. Vestindo jeans claros com uma camiseta social lilás, seus cabelos estão presos em um coque frouxo com sua franjinha completamente arrumada. E os tênis idênticos ao da mãe.

Jason e os dois adolescentes foram logo entrando, Marcy sendo a primeira a notar eles.

─── Querida! Oi. ─ Marcy falou soltando a respiração aliviada ─ Tudo bem, Eli? ─ Sorriu feliz em vê-los.

─── Estou bem, Sra. Sinclair. E vocês, como estão? ─ Perguntou divertido chegando perto e apontando para barriga.

─── Ah! Querido! Já passamos dessa fase certo? Eu sou a Marcy pra você agora. ─ Falou brincando fazendo o mesmo sorrir.

Anna foi até a poltrona onde Charlotte estava sentando-se no braço da mesma, observando sua mãe abraçar e paparicar seu namorado enquanto Jason brincava implicando sobre o cabelo do mesmo. Ela sorria de leve com a cena, ficava feliz deles se darem bem.

─── Vocês já viram ele? ─ Perguntou Anna baixo para Charlotte.

─── Já, Megan tá aqui também. ─ Respondeu fechando a revista e pondo no pequeno móvel ao lado delas ─ Por que demorou? ─ Perguntou curiosa.

─── Longa história. ─ Anna se contentou a dizer sabendo que se ela souber de tudo vai se juntar com Robby e Miguel para a irritar ─ Como ele é? ─ Questionou ansiosa sobre o avô.

─── Esquecido.

A Lawrence deu um leve tapinha no braço da irmã ouvindo a mesma resmungar, verificando os pais e namorado vendo que eles estavam presos em uma conversa e não prestado atenção nas duas.

─── Que foi? Ele é. ─ Charlotte falou emburrada ─ Precisava ver, ele jurava que hoje era quarta-feira.

─── Até você confunde os dias da semana. ─ Anna retrucou.

─── Ele viu a mamãe e chamou pelo nome da esposa achando que fosse ela. ─ Charlotte contou vendo a irmã se calar a fazendo olhar convencida ─ Pois é! Nem eu sabia o nome dela, Megan disse que a mamãe é a cara dela. ─ Explicou gesticulando ansiosa.

─── Qual nome? ─ A loira pediu.

─── 'Melinda.' Achei brega, já reparou que todas elas três começam com 'M'. ─ Opinou a morena sobre sua mãe, avó e tia.

─── Vai ver é de família. ─ Anna ironizou ─ Nossa mãe quer literalmente imitar 'Bridgerton.'  Se ela fizesse igual, você que deveria começar com 'b'. ─ Brincou lhe dando um leve empurrãozinho.

─── Nem me fala. ─ Charlotte riu baixo.

─── Qual foi a reação dele vendo a mamãe grávida? ─ Perguntou Anna.

─── Neutra. ─ Respondeu a irmã ─ Ele não falou muita coisa, agiu como se nada tivesse acontecido e a mamãe... prendeu o choro. Mas o papai chegou depois. ─ Contava calma.

─── Que bom. ─ Disse a Lawrence aliviada.

Anna iria contar que viu Richard e perguntar a Charlotte sobre, porém ao ouvir movimentações ficou em silêncio. Jason se colocou ao lado de Marcy protetoramente colocando o braço em seus ombros enquanto Eli caminhava até a namorada.

Charlotte e ele trocaram um breve olhar amigável e ele se colocou em pé ao lado de Annabeth, levando a mão ao ombro esquerdo da namorada e ela se apoiou nele enquanto levantou sua mão para segurar a mão do mesmo sobre seu ombro, entrelaçando seus dedos nos dele.

A Lawrence respirou calma quando ele lhe deu um beijinho em seus cabelos, sempre buscando mostrar que ele estaria ali e não sairia.

Logo Megan entrou, segurando um senhor resmungão pelo braço enquanto outra enfermeira o ajudava.

─── Eu posso andar sozinho, estou sem memória não paralítico. ─ Avisou sem paciência.

─── Está com bastante respostas também. ─ Megan retrucou irônica ─ É só ajuda pai.

Os dois notaram as novas presenças somente agora, eles viram Jason, Anna e Eli. Megan deu um sorriso fechado rápido ao contrário de Marcus que os olhava confuso.

Ele prendeu o olhar em Annabeth, sentindo a mesma sensação familiar de quando olhou Charlotte.

─── É a primeira filha da Marcy papai, Annabeth. ─ Megan explicou o levando até a cama enquanto a enfermeira ajudava o mesmo a se sentar nela.

─── E o colorido?

Charlotte e Jason riram juntos nasalado e a mais nova fingiu ser uma tosse quando a irmã lhe deu um tapa.

─── O colorido é o namorado da nossa filha, Eli. Ele é gente fina. ─ Explicou o Sinclair bem humorado vendo o adolescente sem graça ─ Como foi na ressonância, Sr. Campbell? ─ Perguntou educado.

─── Chato e demorado. ─ Disse sem muita importância.

─── O Dr. James já está vindo. ─ A enfermeira avisou para eles olhando Jason e o homem sorriu agradecido ─ Até depois, Sr. Campbell. ─ Disse educada se afastando.

─── Não se eu fugir primeiro.

─── Pai? ─ Megan e Marcy olharam indignadas.

O mais velho continuou a resmungar enquanto eles ficaram à espera do médico, em um silêncio pouco desconfortável que Jason ajudava a descontrair sempre buscando puxar assunto com o mais velho.



━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━



A consulta de Marcus não foi tão demorada, faltava apenas a opinião de um neurologista já que ele havia passado por um psiquiatra e geriatra antes, agora com a opinião do Dr. James foi confirmado o esperado e ele realmente está com mal de Alzheimer.

Obviamente Marcy e Megan ficaram arrasadas, Jason se compadeceu em conversar com o médico e obviamente ele também iria ajuda-las com seu conhecimento. Anna e Charlotte não tem uma opinião formada, mas estariam mentindo se dissessem que não ficaram chateadas.

Anna não trocou nenhuma palavra com ele e nem saberia o que dizer, ela se sente desconfortável nessa posição entretanto sabe que eventualmente elas precisará falar com ele em algum momento.

A Lawrence agora está sentada na sala de espera da recepção junto de Charlotte e Eli, a loira está no meio deles com a cabeça apoiada no ombro do namorado sentindo ele fazer carinho em seu braço que estava entrelaçado com o dela.

Seus pais e Megan ainda conversavam, os adolescentes resolveram ficar ao lado de fora dando a devida privacidade. Anna também já esperava Robby que havia mandado mensagem há alguns minutos dizendo que estava a caminho, Charlotte se ajeitou ao seu lado cruzando os braços, pensativa sobre algo que certamente não era o avô.

─── O que acham sobre eu pintar o cabelo? ─ Perguntou reflexiva olhando um quadro na parede.

Annabeth franziu o cenho, rapidamente erguendo sua cabeça e olhando a irmã.

─── Do nada?

─── Não do nada. ─ Respondeu com dar de ombros ─ Eu só tô pensando em mudar, cansei dele assim. Eu sempre tive cabelo curto e nunca troquei a cor.

─── Então, você tá falando de deixar crescer e pintar? ─ Anna reformulou sua pergunta.

─── Sim e não. Quer dizer, eu sou ansiosa acho que aceleraria o processo. ─ Afirmou decidida.

─── Acho irado. ─ Eli respondeu amigável.

Anna riu assentindo com a cabeça, vendo a irmã olhar angustiada para ela como se sua opinião valesse mais que a do cunhado.

─── Você fica linda de qualquer forma, Charlotte. E eu apoio mudanças. ─ Olhou amorosa.

A mais nova sorriu feliz antes de pular em Annabeth lhe abraçando, afastando Falcão no tapa quando puxou a loira ouvindo o garoto resmungar chateado enquanto a namorada ria.

Mudanças e acontecimentos surgiriam, porém, Charlotte e Annabeth sempre permaneceriam.

1/2

próximo às 20hrs :)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro