━━━ CAPÍTULO QUARENTA E NOVE.
planos infalíveis.

ANNABETH AO LADO DE ROBBY DEVORAVA UM POTE DE MACARRÃO BOLONHESA ENQUANTO O IRMÃO PASSAVA O REFRIGERANTE A MIGUEL, depois da incrível notícia do bebê, a loira também compartilhou com eles sobre sua mãe e todos estavam felizes, sabiam que as famílias estavam crescendo e um bebê em casa era sinônimo de luz. Precisavam bastante no momento.

Johnny havia pedido milhares de pratos do restaurante italiano que haviam ido mais cedo, observava os três conversarem civilizadamente o fazendo ficar aliviado.

─── Ai, podem atacar. ─ Johnny anunciou colocando o pequeno saco de breadstick's no centro da mesa cheia.

─── Parece gostoso isso, em. ─ Robby disse animado pegando um e passando para Annabeth.

A loira sorriu de boca fechada mastigando sua comida, pegou o pequeno pão da mão do irmão vendo Robby e Miguel se servirem. Após engolir, ela deu uma mordida no pão e suspirou satisfeita.

─── Hum. ─ Miguel resmungou admirado com o sabor do pão.

─── Você não mentiu sobre os breadstick's. ─ Robby brincou comendo.

─── Eu não ia mentir pra vocês... ─ Johnny falou comendo também e Anna o olhou de sobrancelhas erguidas. ─ Três vezes no mesmo dia. ─ Completou se corrigindo.

─── Que bom. ─ A loira ironizou.

Ela continuou a comer tranquilamente na companhia do pai e dos irmãos, Carmem abriu a porta de casa e não pode deixar de estranhar vendo os três adolescentes no mesmo ambiente sem quererem se bater.

─── Oi, mãe. ─ Miguel falou com a boca cheia.

─── Engole isso primeiro, depois fala. ─ Anna repreendeu como se fosse uma mãe vendo o menino revirar os olhos ─ Oi tia Carmen. ─ Cumprimentou com um sorriso educado.

─── Oi. ─ Carmen respondeu ainda supresa com a cena a sua frente.

─── Oi senhora Diaz, espero que não ter problema eu jantar aqui. ─ Robby disse envergonhado.

Annabeth e Miguel olharam para a mulher, com rostos pidões feito crianças e a mais velha riu olhando os dois.

─── Claro que pode, isso é muito legal. ─ Carmen disse feliz chegando perto da mesa ─ Você é bem-vindo sempre, Robby. ─ Falou amorosa pegando no ombro dele.

Annabeth sorriu feliz quando viu a mulher caminhar em sua direção, Carmen com um olhar maternal lhe deu um beijo na testa assim como fez com Miguel em seguida.

─── Hola, amor. ─ Carmen disse com ternura após dar um beijo na testa do filho.

─── Hola. ─ Miguel respondeu carinhoso.

A mulher se afastou deles, indo até o namorado e sorriu brilhantemente ficando ao lado dele enquanto observavam os adolescentes jantarem, não podia deixar de ainda estar assustada.

─── Eles estão se entendendo agora? Como conseguiu isso? ─ Perguntou animada ─ E não me diz que esses machucados significam que você bateu neles até eles aceitarem. ─ Falou assustada.

─── Claro que não. ─ Johnny negou ─ Eles se bateram até aceitarem. ─ Contou.

Carmem arregalou levemente os olhos.

─── Relaxa foi supervisionado, na verdade, foi ideia do LaRusso. ─ O Lawrence dizia calmo.

─── Não sabia que você e o Daniel tavam trabalhando juntos de novo. ─ Carmen falou confusa.

─── A gente não tava. ─ Johnny afirmou ─ Mas acho que vamos precisar. ─ Falou se lembrando das falas do homem mais cedo.

E realmente precisariam. Mas isso seria para depois, agora, a única coisa que lhe importava, era sua família que realmente estava em harmonia e bem na sua frente.

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Andrew ao lado esquerdo de Tory, estava emburrado por estar em um lugar tão deplorável como aquele mas ele era um ótimo amigo e estava lá para apoiá-la, assim como Brooke que estava sentada ao seu lado direito.

─── Era pra tudo ser melhor depois do torneio, mas tá tudo piorando. ─ A Nichols dizia afobada ao homem sentado na sua frente ─ Eu estou virando alguém que eu não quero ser, tô escondendo a verdade de alguém que eu me importo. ─ Suspirou se lembrando de Robby ─ Tô mentindo pra alguém que me dá medo, e tô entregando bilhetes anônimos que podem colocar pessoas em perigo. Tem que ter outro jeito. Ou pelo menos outra pessoa que queira entrar nessa luta. ─ Tory estava completamente nervosa ─ Só me fala que você tem um objetivo, preciso saber que isso não vai ser em vão. ─ Pediu desesperada.

John Kreese olhando os adolescentes desesperados na frente dele, sorriu confiante de suas ideias.

─── Eu tenho um objetivo, garota. ─ Assegurou ─ O Silver vai cair, só que ele ainda não sabe disso. ─ Garantiu.

Andrew engoliu seco, nunca desejou mal ao avô, mas estava passando dos limites e alguém teria de pará-lo, Tory e Brooke haviam contado tudo a ele, porque confiavam nele. O garoto prometeu a não contar a ninguém, seria leal a elas.

Mesmo que isso custasse muito.

Sabia que Annabeth ficaria furiosa com ele de esconder sobre o árbitro do torneio, mas como falamos antes, Andrew é leal. Então seria com suas amigas, e seria leal a Anna, ajudaria a derrubar seu avô deixando a vida de sua amiga em paz.

─── Então vai continuar nós ajudando? ─ Brooke perguntou esperançosa.

Kreese assentiu.

─── Como eu disse, Gomez. ─ O mais velho garantiu.

Andrew sorriu aliviado.

─── Esperamos mesmo, velhote.

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Annabeth estava em pé na cozinha de Samantha bebendo uma xícara de achocolatado que amiga havia preparado para a mesma, havia se passado uma semana após todos os acontecimentos, e felizmente a relação dos LaRusso e dos Sinclair no casamento de ambos estavam bem.

Terry Silver havia pego Daniel, os dois lutaram por conta do Silver descobrir que o outro homem havia descoberto sobre Arraia mentir e o incentivava a contar a polícia, mas Terry não deixou. E nesta briga, infelizmente o LaRusso havia perdido.

Na mesa, estavam Jason, Johnny, Chozen, Amanda e Marcy, planejando um jeito de começarem um plano para contra atacar Terry Silver, mas seria impossível sem Daniel.

─── Faz uma semana ─ Johnny dizia nervoso ─ Quanto mais a gente esperar...

─── Devemos esperar Daniel-san se curar. ─ Chozen o cortou.

─── Não podemos fazer isso sem ele, o Daniel conhece esse louco melhor que nós. ─ Jason falou calmo.

─── Eu também acho precipitado, tudo bem que faz uma semana, mas se fizermos agora vai ser muito óbvio, ele deve esperar que façamos isso. ─ Marcy divagou.

─── Olha, eles estão certos. ─ Amanda interveio ─ Também quero resolver isso, mas não dá pra ir atrás do Terry Silver sem-

─── Pai!

A voz de Samantha os silenciou, Annabeth que prestava atenção nos adultos se virou para onde a amiga olhava e viu Daniel de pé vestido de terno, como costumava estar no trabalho.

─── Johnny, tá fazendo o que aqui? ─ Daniel perguntou confuso olhando a mesa repleta de seus amigos e esposa.

─── Tentando fazer o Silver pagar pelo que fez com você. ─ O Lawrence falou despreocupado.

Daniel suspirou.

─── Tá bem vestido, vai pra onde? ─ Jason perguntou abismado.

Amanda agradeceu mentalmente pois era a mesma pergunta que faria.

─── Não posso usar meu pijama na concessionária, posso? ─ Brincou mancando indo até a cafeteira na cozinha.

─── Então vai trabalhar? ─ Amanda perguntou preocupada.

─── Daniel-san, precisamos planejar... ─ Chozen falou cauteloso.

─── Pessoal, eu agradeço a preocupação de verdade, mas eu tô fora dessa coisa com o Silver, tá bom? Ele que fique com tudo. ─ Falava exausto pegando uma garrafa térmica ─ Já chega de karatê. ─ Afirmou pondo café em sua garrafa.

Samantha e Annabeth lado a lado, trocaram olhares apreensivos, Terry Silver havia conseguido ferrar mentalmente com todos. Até com seus pais.

─── Como assim, já chega de karatê? ─ Jason e Johnny disseram em uníssono.

─── Você não pode desistir. ─ Chozen incentivou.

─── Pois eu tô desistindo. ─ Daniel rebateu firme ─ Confrontar o Silver foi um grande erro, quase custou minha família, não vou errar de novo. ─ Afirmou.

─── Daniel, estamos com você, não precisa desistir de lutar. ─ Amanda garantiu surpresa com o marido.

─── Sim, eu preciso. ─ Daniel falou simples ─ Me tornei um sensei pra ajudar as crianças, mas piorei a vida de todo mundo. ─ Lamentou.

─── Tá falando do que? Você ajudou as crianças. ─ Marcy rebateu preocupada com o amigo.

─── Quer que eu faça uma lista das crianças que estão sofrendo? Inclusive minha filha e a sua. ─ Daniel apontou para as duas adolescentes ao seu lado. ─ Pergunta pro Robby como eu ajudei. ─ Ironizou.

Os adultos suspiraram, o homem realmente parecia irredutível ao mudar de ideia.

─── Sabe, antes, eu não entendia por que o Sr. Miyagi evitava as brigas, mas agora eu entendo. ─ Dizia Daniel se afastando ─ Lutar contra os monstros do mundo não é a nossa obrigação, não é mais. ─ Afirmou pondo seus óculos escuros.

Ele se retirou do ambiente, enquanto todos se entreolharam sem saber o que fazer, sem dúvidas, começaram a pensar em algo para incentivar o homem a voltar ao jogo.

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Charlotte e Devon estavam completamente decididas a treinar karatê, e como os dojôs de ambas estavam fechados por tempo indeterminado, foram procurar um novo dojô.

De kimono azul e faixa preta, elas estavam no tatame do karatê Topanga, a Sinclair deu um chute no menino e o garoto urrou de dor caindo no chão fazendo ela rir.

─── Ah, qual é! Eu nem bati com tanta força. ─ Charlotte reclamou vendo o garoto choramingar.

─── Ótimo chute, Charlotte. ─ O sensei Rosenthal elogiou ─ Mas lembre-se, somos todos amigos, então cuidado com a agressividade tá? ─ Chamou atenção.

Charlotte olhou tediosa.

─── Eu achei que foi um chute perfeito.

A Sinclair olhou para entrada do dojô, vendo Terry Silver acompanhado de seus novos senseis, todos uniformizados com kimono do Cobra Kai.

Charlotte engoliu seco, o homem que causava constante discórdia em sua casa, que faziam seus pais brigarem ou que bagunçava a vida de sua irmã quase sempre. Está bem em sua frente.

─── Terry, que bom te ver. ─ Falou feliz o sensei do dojô. ─ Classe, todos aqui, por favor. ─ Chamou animado.

Charlotte sentiu Devon chegar ao seu lado, mas seus olhos estavam fixos nos adolescentes ao lado de Terry.

Brooke, Tory e Andrew.

As duas meninas que haviam ferrado com sua irmã, uma a venceu no campeonato recente e com isso ela não poderia fazer nada já que aparentemente era o único resultado que obtiveram.

Agora a outra, infernizou a vida de Annabeth por messes e simplesmente conseguiu a deixar no hospital por semanas.

E Andrew, bem, ela lembrava de Annabeth ter falado que ele era um de seus melhores amigos, não saberia dizer se a irmã considerava isso ainda.

─── Aqueles não são...

─── Sim. ─ A Sinclair disse com raiva.

Tory engoliu seco observando o rosto raivoso da menina, Brooke ficou retraída, mas não abaixaram a guarda, mesmo sentindo insegurança pela presença da menina.

─── Atenção, eu tenho um grande anunciou para fazer a todos vocês. ─ Comunicou o homem ─ O Sensei Terry Silver me fez uma oferta realmente irrecusável e... Eu tenho muito orgulho em dizer que, o karatê topanga está sob nova direção.

Charlotte arregalou os olhos.

─── Estamos felizes por fazer parte da família Cobra Kai.

─── Obrigado, Sensei Rosenthal. ─ Terry Silver agradeceu com um sorriso modesto ─ Tenho certeza que ele estão se perguntando como vai ser o futuro do dojô, sim, vamos fazer algumas mudanças, todas para o melhor. ─ Garantiu ─ E espero que não se incomodem de pagar menos, vocês terão um novo sensei, a partir de hoje... A sensei Kim e o Sensei Hyan-woo.

A cada palavra que Terry dizia Charlotte sentia seu estômago revirar, ela só queria sair daquele lugar o mais rápido que pudesse antes de que ele descobrisse de que família ela fazia parte.

Mas ele já sabia.

─── Espera, você tá me substituindo? Não foi bem esse o acordo que nós fizemos no Shabat. ─ Rosenthal disse nervoso.

Terry o encarou.

─── O karatê Topanga passou esses últimos anos, sofrendo derrotas em todos os lugares e isso acaba hoje. ─ O Silver discursava ─ Meus novos senseis vão transformar todos vocês em vencedores, assim como a nossa campeã do torneio regional, Tory Nichols. ─ Se virou para adolescente.

Tory deu um passo a frente e Charlotte virou levemente a cabeça para o lado a analisando, ela não sabia explicar mas a loira não tinha a mesma confiança que eu estava no campeonato, era como ela estivesse decepcionada.

E era exatamente isso, a Nichols se sentia decepcionada com ela mesma e tentava esconder isso mas a Sinclair notou exatamente como ela se sentia.

─── Quem quiser ser ensinada pela melhor dos melhores, venha até aqui e pegue um kimono com sensei Odell. ─ Explicou apontando para o homem ao seu lado ─ Quem quiser desistir, hum, pelo menos pegue uma garrafa térmica de cortesia com sensei Bacaria, uma lembrancinha. ─ Brincou.

Todos os alunos foram animados buscar os kimonos, Charlotte observava eles acenando em negativo, estavam se metendo em um buraco enorme onde não sabiam a proporção.

─── Vamos embora? Eu vou pegar minhas coisas. ─ Charlotte anunciou se virando para Devon.

A garota assentiu minimamente.

─── Devon... você não tá pensando em ficar aqui, está? ─ A morena perguntou e bufou vendo o rosto culpado da amiga ─ Nem pensar, esse lugar vai virar um inferno, vai por mim. ─ Alertou.

─── É que eles parecem ser muito bons, olha, eu prometo pra você, um dia, se eu não gostar eu saio. ─ Devon implorou.

─── Um dia? Você tá me zoando? Nem um mais, eles ferrarão com a vida da minha irmã e vivem atazanado meus pais. ─ Charlotte esbravejou ─ Vamos logo-

─── Eu não sou eles. ─ Devon a cortou rápido ─ Olha, eu sei me cuidar tá bom? Não precisa ficar atrás de mim. ─ Falou rudemente.

Charlotte e Devon se deram tão bem de primeira porque ambas eram parecidas e mostravam sua raiva em momentos de discussão, a Sinclair ergueu as sobrancelhas vendo que sua amiga estava brava com ela.

Se Devon soubesse detalhe por detalhe de todos os adolescentes que passaram pelo Cobra Kai, os que ainda estão ou os que sequer já fizeram parte do Dojô, repensaria duas vezes antes de querer ficar.

─── Isso é sério? Você vai ficar aqui? ─ Perguntou vendo a menina assentir firmemente ─ Patética! Espero que não furem sua barriga. ─ Falou irritada.

─── Charlotte! Me escuta... Merda. ─ Devon esbravejou vendo a amiga se virar para sair.

Charlotte pouco se importou com os chamados de Devon, ela pegou sua bolsa no canto do cômodo e colocou em seu ombro, se virou em direção a porta e riu secamente pegando a garrafa do Cobra Kai que lhe estenderam.

Terry Silver observou a garota ir embora, ele sabia exatamente quem ela era, de quem era filha, de quem era irmã.

Seu plano de mexer no casamento dos LaRusso e dos Sinclair havia lhe dado conhecimentos, ele conseguiu todas as informações que precisava e se quisesse mexer com ele novamente, o momento era agora.

Ele se despediu dos Senseis rapidamente indo até a porta de entrada, saindo por ela observou a adolescente jogar a garrafa do Cobra Kai no lixo enquanto tinha um rosto irritado mexendo no celular. Ardilosamente, ele se aproximou, com um sorriso presunçoso no rosto.

─── Não gostou da garrafa? Design novo. ─ Brincou o homem ao se aproximar vendo o rosto irritado da garota ─ Podemos fazer outras.

─── Não quero suas garrafas feias. ─ Charlotte cortou brava ─ Sei quem você é, também sei que inferniza a vida dos meus pais e da minha irmã. ─ Falou raivosa.

Terry riu.

─── Bom, se eu faço algo tenho certeza de que eles pediram. ─ Falou debochado.

─── Se manca, aposentado. ─ Charlotte falou irônica fazendo o sorriso do homem desaparecer ─ Fica longe deles, não temos culpa se sua vida é tão amargurada que precisa mexer com a nossa.

Terry Silver pela primeira vez em muito tempo, sentiu raiva de uma adolescente. Charlotte tinha a postura tão confiante e demonstrava não ter medo dele, isso deixou o mesmo irritado.

─── Deveria tomar cuidado com as palavras mocinha, ou a próxima que acontecerá algo pode ser você. ─ Alertou presunçoso.

Charlotte deu de ombros.

─── Eu não tenho medo de você, eu posso chamar meu pai e eu tenho certeza que ele te enfiaria a porrada. ─ Falou calma.

Terry riu.

─── Vamos ver.

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Na sala na casa dos LaRusso, Annabeth estava sentada no sofá agarrada a Samantha descansando a cabeça no ombro da mesma, Amanda sentada perto delas enquanto Chozen estava na poltrona e Johnny andava de um lado para o outro.

Marcy e Jason tiveram que se retirar, teriam que comparecer ao trabalhos e não poderiam deixar esses problemas afetarem tanto a vida pessoal como já estava afetando.

─── Eu não entendo, não estar lá é uma coisa, mas o LaRusso vai deixar o Silver ganhar? ─ Johnny se perguntou.

─── Aquele cara seboso entrou na cabeça do Daniel de um jeito que eu nunca achei possível. ─ Amanda disse amargamente ─ Ele vai voltar, só precisa de tempo. ─ Garantiu.

─── Não temos tempo, parece que quanto mais ficamos paradas mas aquela barata velha expande o Cobra Kai. ─ Anna resmungou ácida fazendo Samantha desviar atenção do celular e rir.

─── A menina tem razão, enquanto estamos aqui o império do Silver não para de crescer. ─ Chozen concordou.

─── Eu sei, mas uma hora, não vai ter mais crianças para recrutar. ─ Amanda falou certa ─ Quantos novos dojôs ele pode abrir? ─ Divagou.

Samantha suspirou observando o celular.

─── Ele não está só abrindo dojôs, também está assumindo os que já existem. ─ Mostrou virando seu celular.

Annabeth continuou deitada no braço da amiga, enquanto os adultos chegaram perto vendo a imagem de Terry Silver no aparelho.

─── Estou aqui no karatê Topanga...

A Lawrence arregalou os olhos.

─── Para recebê-los em nossa família Cobra Kai...

─── Isso aconteceu quando? ─ Johnny perguntou.

─── É ao vivo, tá acontecendo agora. ─ Samantha contou.

A Lawrence se soltou a amiga em um pulo, ela se lembra exatamente de Charlotte contando no dia anterior onde estaria, no karatê Topanga. Sua cabeça começou a doer só de pensar na possibilidade de sua irmã junta deles, ou deles fazendo algo para a mesma.

Assim como Samantha, os adultos olharam estranhos a postura da adolescente, ele havia se levantado desesperada.

─── Filha, que houve? ─ Johnny perguntou confuso.

─── Charlotte está lá, ela tá lá. ─ Apontou nervosa para o celular de Samantha.

Amanda arregalou os olhos.

─── Sua irmã está lá? Como assim? ─ Perguntou Samantha preocupada.

─── É! Eu não sei, ela só queria continuar treinando karatê e... eu vou lá. ─ Falou certa ao caminhar em direção a porta da casa.

Johnny a segurou pelos ombros.

─── Não vai sozinha, nós vamos lá. ─ O Lawrence disse firme vendo a filha assentir ─ Vamos lá, pegamos sua irmã e arrancamos aquele rabo de cavalo na porrada. ─ Garantiu.

─── Não pode ir bancando o exército de um homem só e Anna, espere aí. ─ Amanda mandou preocupada.

─── Mas tia...

─── Annabeth. ─ Amanda chamou atenção.

A loira parou de andar e bufou feito criança ao lado do pai.

─── Esse cara fica se escondendo que nem um covarde, só esperando que a gente caia na armadilha dele. ─ Johnny dizia nervoso ─ Agora a gente sabe exatamente onde ele tá e não é no território dele.

─── Choze, por favor, fala alguma coisa. ─ A mulher pediu afobada enquanto Samantha assistia o desenrolar da cena.

Chozen suspirou se levantando.

─── Amanda-san tem razão, exército de um homem só nunca é bom. ─ O homem falou se aproximando da dupla de pai e filha.

─── Obrigada.

─── Vou com vocês. ─ Afirmou.

─── Não era isso. ─ Amanda ironizou.

─── Tá ligado que não é uma competição de Kata não é? ─ Johnny perguntou.

─── Hai.

O Lawrence estreitou os olhos.

─── Hai é sim? ─ Perguntou confuso.

Chozen suspirou pegando sua jaqueta e indo para a porta sendo acompanhado pelos dupla, ambos três indo juntos buscar Charlotte e dar uma lição em Terry Silver.

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Annabeth andava no meio de Chozen e Johnny, a garota ajeitou nervosamente a jaqueta preta que vestia e passou as mãos no vestido tubinho branco, ajeitar sua roupa constantemente enquanto estava nervosa era um traço de ansiedade que infelizmente ainda estava nela.

Ao lado dos homens, ela não conseguia manter a tranquilidade deles e invejou a forma calma que Chozen agia e em como seu pai despreocupado terminava uma garra de cerveja, enquanto
ela sentia seu coração acelerado.

─── Não precisava vir, eu cuido dele sozinho. ─ Johnny resmungou.

─── Eu acho que não, Silver é muito perigoso. ─ Chozen observou.

─── É, nós sabemos. ─ Annabeth falou ao lado dele ─ Mas meu pai aqui também pode ser perigoso. ─ Apontou para Johnny.

O Lawrence sorriu sem graça.

─── Uhum, Daniel-san falou como seu pai pode ser perigoso. ─ Brincou com uma risada.

Annabeth riu do rosto ofendido do pai enquanto andavam até o dojô Topanga.

─── Ele falou como eu dei uma surra nele na escola? ─ Johnny perguntou.

─── Eu roubei ele. ─ Chozen assumiu depois de alguns segundos em silêncio ─ Enquanto ele estava em um encontro.

─── A é? Eu empurrei ele de um penhasco. ─ Johnny lembrou e Annabeth arregalou os olhos.

─── Lutei com ele até a morte. ─ Chozen rebateu.

─── Jura? Estou falando com um fantasma? ─ O Lawrence ironizou.

─── Não, o Daniel-san me mostrou compaixão. ─ Chozen suspirou.

─── Sei, é a cara do LaRusso. ─ Johnny comentou fazendo Annabeth rir ─ Cara, ele era um saco naquela época. ─ Reclamou.

─── Era bem irritante, mas ele sempre lutou pelo que acredita. ─ Chozen disse admirado.

─── Ele nunca desistiu de uma luta, mesmo quando devia. ─ Johnny afirmou ─ Há uns messes vi ele enfrentar um time de hóquei, cinco contra um e quebrou todos eles.

─── Eu o vi salvar uma jovem de um tufão. ─ Chozen contou.

Annabeth parou de andar olhando os dois tediosa, não estava acreditando que eles haviam entrado em uma competição de quem havia mais atacando a vida de Daniel.

─── Ele derrubou um cara com um golpe só no ponto de pressão. ─ Johnny disse firme.

─── Oh! E quem acha que ensinou pra ele? ─ Chozen perguntou imitando o golpe fazendo os dois Lawrence erguerem a sobrancelha ─ Chegamos. ─ Anunciou.

Annabeth nem havia percebido, mas realmente haviam chegado, o letreiro do Topanga já estava revestido com o nome do Cobra Kai a fazendo morde o lábio nervosamente.

Andando junto dos homens, eles observavam pelas janelas do lado de fora do estabelecimento e pelo vidro, eles viram alguns alunos treinando e buscava a todo custo Charlotte com seus olhos.

Sua irmãzinha estava no meio deles e sentia seu coração disparar só de pensar em algo acontecendo com Charlotte, Anna poderia ter perdido campeonato mas não se importava, se algo acontecer com sua irmã por culpa deles.

Iriam sentir sua irá.

─── Anna? ─ Charlotte chamou.

A Lawrence se virou para o lado ouvindo a voz da irmã, encontrou uma Charlotte descalça com sua mochila nas costas e o celular na mão ainda vestida com seu Kimono azul.

A lufada de ar aliviada saiu da boca de Anna no momento em que ela caminhou em passos apressados até a irmã, pegando em seus braços, rosto, a verificando feito uma mãe.

─── Está tudo bem? Eles fizeram algo com você? O Silver fez algo? ─ Annabeth perguntava nervosa.

─── Não, ele não fez nada. ─ Charlotte disse fazendo careta vendo a irmã levantar suas mangas para checar seus braços ─ Tá legal, mamãe pode parar. ─ Pediu puxando seus braços.

Chozen e Johnny caminharam até elas, o mais velho ficou aliviado de que a menina estava bem, ele poderia não demonstrar mas o mesmo apreço que sentia por seus pupilos sentia por Charlotte.

─── Tá legal, pinscher? ─ O Lawrence perguntou.

Charlotte sorriu forçadamente olhando o sorriso zombeteiro do pai de sua irmã.

─── Estou bem, mendigo. ─ Respondeu sorrindo zombeteira feito ele ─ E quem é o Jackie Chan? ─ Se virou a Chozen.

Johnny e Annabeth soltaram um riso nasal e Chozen fechou a cara.

─── Esse é o Chozen, Charlotte, ele tem nome. ─ Anna chamou sua atenção vendo a irmã dar de ombros ─ Certeza que está bem? ─ Perguntou novamente.

Charlotte assentiu e então ela se lembrou, não era apenas ela que estava em perigo estando naquele local.

─── Johnny, Devon tá lá dentro. ─ A Sinclair contou amedrontada.

Johnny franziu o rosto, se virando para a enorme janela, através do espelho ele viu a única menina esse quimono azul feito Charlotte, se aquecendo com os demais fazendo seus olhos se arregalarem.

─── Devon? Como assim? ─ Exclamou surpreso pronto para ir até ela.

─── O que está fazendo? ─ Chozen segurou o mesmo o impedindo de andar.

─── Uma das minhas alunas está ali. ─ Explicou.

─── Não viemos ver alunos, viemos ver o Silver. ─ Lembrou Chozen ─ Precisamos esperar o momento certo, se correr para a cova dos leões você será devorado. ─ Alertou.

─── Beleza, vamos esperar. ─ Johnny cedeu.

Annabeth observou os dois ficarem feito guardas, puxou a chave de seu carro no bolso da jaqueta, puxando o braço de Charlotte.

─── Bom, estamos indo, vocês vão ficar? ─ A Lawrence perguntou vendo os homens assentirem ─ Tudo bem, até depois. ─ Se despediu puxando a irmã, Charlotte saiu rindo observando como eles ficaram engraçados posicionados um ao lado do outro.

─── Até depois, clube da cueca.

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A Lawrence havia voltado para casa dos LaRusso, não havia ninguém em sua casa e Amanda sempre ficou feliz em recebê-las, então ficaram bem com isso é já fazia algumas horas que estavam lá.

─── São os meus favoritos!

Annabeth riu vendo Charlotte se jogar em cima de Anthony no sofá, o o garoto sorriu maravilhado enquanto era esmagado e se sentia no paraíso.

Parecia que ela finalmente estava cedendo a ele, bem, depois de ganhar uma sacola com seus quadrinhos de super-heróis favoritos era impossível de não perdoa-lo.

A Lawrence saiu da sala deixando os dois sozinhos enquanto seguiu até a cozinha, parecia que seu pai e Chozen haviam voltado, eles não ligaram mas ela os ouviu falar que sabiam que eles - o cobra kai - planejavam algo grandioso.

─── Agora ele tem todo aquele povo internacional, o desgraçado se recusa a lutar limpo. ─ Johnny falou frustado.

─── Todos treinaram com o mestre do Silver, Kim Sun-yung. ─ Chozen contava calmo.

Enquanto isso, Annabeth caminhou até Amanda e Samantha se sentando na cadeira vaga ao lado da amiga e ficando de frente para os homens.

─── Eu derrotei seis senseis daqui da região sozinho, mas foi preciso nós dois para enfrentar apenas um deles. ─ Chozen falou nervoso.

─── Podíamos ter acabado com ele, com um nunchaku, eu botava ele pra dormir. ─ Johnny garantiu.

Annabeth sorriu olhando o pai.

─── Ah, ok, ok, ok! Vamos respirar só um pouquinho, antes de começarmos com ataque com armas mortais. ─ Amanda os cortou irônica ─ Chozen, você é novo aqui e, sem ofensas, Johnny, estratégia não é seu forte sua cara é mais...

─── Instrumento contundente. ─ Anna fez careta dizendo sua observação.

─── Isso! Exatamente isso. ─ Amanda agradecida apontou para menina.

─── Valeu. ─ Johnny agradeceu.

─── Se a gente vai mesmo montar uma oposição, temos que ter a liderança do Daniel. ─ Amanda disse sincera.

─── Você ouviu, ele não quer mais lutar. ─ Johnny lembrou.

─── Eu também achei que não queria mais.

Annabeth olhou para Samantha, a LaRusso trocou olhares com a Lawrence, as duas conversavam muito sobre isso e sentiam que quanto mais Silver crescia mais elas precisariam se mover.

─── Mas eu tava errada, eu achei o mesmo que o papai, eu achei que... o karatê só tava piorando tudo para todo mundo. ─ Samantha desabafava tendo atenção de todos da mesa ─ Tenho até cicatrizes para provar isso.

Annabeth inconsequentemente, levou a mão até sua barriga na posição que sua cicatriz ficava e passou a mão no tecido do vestido tendo péssimas lembranças do dia, mas afinal, aquela marca era apenas uma lembrança de que ela é uma sobrevivente.

A Lawrence olhou Samantha como se pedisse permissão de fala, a LaRusso assentiu com um sorriso fechado pegando firme na mão da amiga por cima da mesa.

─── Mas daqui uns anos as cicatrizes podem sumir, mas as lições que eu aprendi, que nós duas aprendemos, as do Sr. Miyagi, vão ser ainda mais poderosas de que quando começamos. ─ Annabeth falou firme ─ O Sr. LaRusso tem razão, Sr. Miyagi sempre evitava entrar em uma briga mas ele lutava quando precisava, eu não o conheci mas tenho certeza que se ele estivesse aqui agora, eu...

─── Ele diria ao papai que está é uma luta que não podemos evitar. ─ Samantha completou a ajudando.

Os três adultos olhavam as duas adolescentes admirados, Annabeth e Samantha haviam crescido juntas e amadurecido ainda mais nos últimos três anos, este discurso de ambas foi uma pequena amostras disso.

Johnny tinha um olhar orgulhoso observando sua filha, em alguns momentos ele ficava triste da relação deles ter começado ruim e ela não ter tido chance de começar treinando com o mesmo, mas sem dúvidas os métodos do karatê Miyagi-do a fizeram crescer e se torna forte.

O que ele admirava.

─── Bom, o Daniel pode não ter mais o Sr. Miyagi para poder confiar mas... ele tem a gente. ─ Amanda falou amorosa olhando as duas adolescentes ao seu lado.

Então eles começaram a pensa em algo, precisavam de Daniel LaRusso agora mais que nunca, e Annabeth, já tinha um plano perfeito em sua mente.

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Annabeth entrelaçou os braços junto do irmão, Robby sorriu calmo sentindo o carinho da mesma, apenas ele sabia exatamente como havia sentido falta disso. O amor de irmã de Anna era essencial em sua vida, conviveu anos sem ele mas agora que tinha não sabia o que fazer sem.

A Lawrence também tinha isso, ela sempre teve Charlotte consigo, mas a partir do momento que descobriu a existência do Robby era como se sentisse completa.

A forma em como ela sempre era durona, nunca mostrava seu lado vulnerável para ninguém, mas no colo do irmão chorava feito um bebê. Mostrava o quão importante a relação deles é.

Robby e Annabeth se completavam, ambos machucados pelo mesmo motivo e se ajudaram com isso cuidando um do outro, esse era o verdadeiro amor de irmãos e o Keene estava feliz em ter ajuda da Lawrence para descobri como isso funcionava.

─── Não posso falhar com as crianças de novo.

Annabeth deixou os ombros caírem ao escutar a voz triste de Daniel no dojô, todos eles estavam no Miyagi-do em busca de ajudar o mesmo, o LaRusso se sentia para baixo como se tivesse falhado com todos.

Mas não era verdade, Anna o conhecido desde os oito anos e ficava imensamente feliz dele ter adotado a mesma como sua primeira pupilo. Ela poderia ter perdido o campeonato, mas se isto aconteceu estava escrito para acontecer, porque tinha ótimos treinamentos e com ajuda do mesmo estava virando uma verdadeira lutadora.

Então ela não poderia deixar uma de suas figuras paternas, se afundar ainda mais por achar que esta falhando por conta do infeliz do Terry Silver.

─── Você não falhou com a gente. ─ Anna falou chamando atenção deles.

Amanda e Daniel se viraram vendo os dois adolescentes, a mulher sorriu amorosa vendo que a menina tinha cumprido o prometido e trazido o irmão.

O homem olhava surpreso vendo Robby, afinal, ainda achava que o adolescente sentia raiva dele, mas não o culpava por isso.

─── Anna me contou o que tava acontecendo. ─ Robby falou vendo o homem prestar atenção em si.

Amanda que estava na presença do marido, se afastou dando a privacidade necessária para ele e os dois adolescentes.

─── Quando você me conheceu eu era um garoto problemático, mas você me deu um emprego e uma casa e um propósito. ─ Robby falava demonstrando sua gratidão vendo o homem se aproximar deles ─ Você não pode desistir. ─ Pediu.

─── Robby, as coisas que eu fiz... o reformatório, eu só... só queria ajudar. ─ Daniel se explicou frustado.

─── Não, eu peço desculpa. ─ Robby falou rápido se soltando cuidadosamente do braço da irmã ─ Eu devia ter te ouvido sobre o Cobra Kai, mas eu só consegui entender quando eu mesmo comecei a ensinar a alguém e agora o Silver controla esse garoto, também tem outras pessoas importantes para mim lá e... A gente tem que parar o Cobra Kai. ─ Afirmou respirando fundo.

Annabeth sabia exatamente a quem ele se referia, Tory, poderia até ser outro de seus amigos, mas a loira em questão estava em destaque.

Ela tinha uma opinião formado sobre a Nichols e não era nada boa, mas a vida era de Robby ele fazia o que bem entendia, a Lawrence apenas queria conversar com o irmão sobre isso, se certificar de que ela o fazia bem, se isso acontecer, ela aceitava a convivência desde seu irmão seja feliz.

─── Mas não vai dar sem você, sensei. ─ Anna falou divertida.

O sorriso calmo surgiu no rosto de Daniel.

─── Tio... nem todas as crianças tem alguém como você para protegê-las e ensiná-las, é a hora de todos nós lutarmos com você. ─ Annabeth falava demonstrando seu apoio.

Daniel olhou confuso.

─── Todos nós? ─ Perguntou curioso.

A loira sorriu.

Annabeth andou até a porta principal do dojô que dava a área externa, abriu a mesma com Robby e Daniel a seguindo.

Os três olharam todos os Alunos do Miyagi-do e Presas de Águia juntos, Annabeth e Robby se apressaram para ficar junto deles, na frente, enfileirados, Miguel, Samantha, Robby e Anna. Juntos e todos os outros logo atrás deles.

Na frente dos adolescentes, Johnny e Chozen estavam em pé também demonstrando seu apoio enquanto Amanda ia para o lado do marido.

─── Você não tá sozinho. ─ Samantha brincou observando o rosto admirado do homem ─ O que me diz, pai, vai lutar? ─ Incentivou.

Daniel observou o rosto de Samantha, e de Annabeth. A forma carinhosa que elas olhavam para ele, a admiração destacada em seu olhos fizeram seu coração se encher de coragem. Amanda deu um leve tapinha no ombro do marido, antes de caminhar ao seu lugar no meio de Johnny e Chozen.

Daniel olhava todos os olhares de apoio quando Johnny e Chozen foram para seu lado, como todos os adolescentes fizeram questão de se curvarem em cumprimento respeitosamente a seus senseis.

Não poderia desistir.

Ele trocou olhares com os homens ao seu lado, antes deles cumprimentarem os alunos de volta e com um olhar confiante no rosto, Daniel LaRusso havia decretado algo.

Aquele era início de uma nova era.

meu Deus q saudade de vcs
eu tava ficando maluca já

perdão pela demora, tava muito sem tempo, masss estou planejando uma maratona pra vcs essa semana ;)

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bjo, amo vcs <33