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𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟑𝟒

━━━ CAPÍTULO TRINTA E QUATRO.
lar balançado.

CHARLOTTE TEVE O PÉSSIMO DESTINO DE TER SUAS AULAS DE VOLTA ANTES QUE SUA IRMÃ, então ela estava na escola, até agora tudo estava normal com era antes, infelizmente nas aulas de educação física ela e Devon nunca tiveram a sorte de ficar na mesma turma, tinham uma ou duas aulas juntas e sempre foi assim.

Então ela estava sentada com outra amiga sua, Daphne, a ruiva e ela estavam na arquibancada da quadra observando o jogo de basquete fluir entre os garotos.

A Sinclair não conseguiu evitar a gargalhada quando viu Anthony ser derrubado no chão pelo novato, até o treinador pediu um tempo no jogo por conta disso.

─── Jesus. ─ Daphne falou assustada enquanto Charlotte morria de rir ─ Como ele deu tão mole assim? ─ Perguntou.

─── Fácil, porque ele é péssimo no basquete, futebol, no fifa e no... ─ Charlotte listava nos dedos adorando falar mal do garoto até que viu a movimentação na quadra.

Anthony havia ido para cima do novato enquanto o treinado não notava, já haviam mexido com o menino até no ônibus e a garota não tinha gostado disso.

─── Merda. ─ Falou vendo Anthony empurrar o garoto ─ Já volto. ─ Avisou.

Daphne prendeu o riso.

─── Você não me engana, lottie. ─ Balançou a cabeça rindo.

A Sinclair correu até eles, e segurou o ombro de Anthony chamando atenção do mesmo, o garoto se virou para ela suspirando ao notar sua presença.

─── Aí, pega leve. ─ A morena sorriu calma ─ Da um tempo pro novato, eles precisam terminar o jogo. ─ Pegou a bola da mão dele.

Anthony não sabia explicar, mas sentiu sua barriga gelar observando a garota, mesmo com uniforme de ginástica e com os cabelos presos, Charlotte estava bonita. E ele se sentiu um maluco por estar achando isso há um tempo, messes. Para ser exato.

─── É, tudo bem, Charlotte. ─ O LaRusso assentiu se afastando.

Charlotte revirou os olhos vendo o menino ir embora, e se virou para o menino novo com um sorriso simpático no rosto.

─── Ignora ele, camiseta maneira. ─ Sorriu apontando para a vestimenta do menino.

O mesmo usava uma camisa do capitão América.

─── Valeu, eu sou... o Kenny. ─ O garoto negro se apresentou mas sua voz ficou perdida ao ver que a menina já se afastava.

Ele exibiu um sorriso leve no rosto vendo ela entregar a bola animadamente para o treinador, e se sentar com uma menina ruiva. Anthony observou ele, deixando o lábio tremer de raiva enquanto se afastava.

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

Marcy estava achando isso precipitado, e completamente fora da lei. Ela como advogada, e um ser humano, sabia que era errado mas não poderia evitar.

Estava cansada que mexessem com sua filha, conservou isso com Amanda e a dupla de melhores amigas descobriram que compartilhavam do mesmo sentimento de angústia em relação a isso.

Viam as adolescente indo para hospital, tendo crises de pânico se machucando novamente, precisavam dar um jeito nisso.

─── Acha que vai dar certo? ─ Marcy perguntou insegura entrando na loja de roupas ─ Não nós torna melhor que eles. ─ Suspirou.

─── Olha, não vamos bater em ninguém. ─ Amanda resmungou ─ Acabei de chegar no restaurante que a Tory trabalha, e você? ─ Perguntou.

─── Também cheguei, o shopping fica perto do meu escritório. ─ Falava disfarçando em meio aos clientes olhando um casaco ─ Promete me ligar depois? ─ Pediu.

─── Prometo, vai dar tudo certo. ─ Amanda riu de leve ─ Vamos conseguir, loirinha. ─ Brincou.

Marcy riu.

─── Eu espero. ─ Mordeu os lábios nervosa ─ Até depois, querida. ─ Se despediu.

─── Até, amiga.

A Sinclair desligou o celular, guardando na bolsa e dando uma circulada na loja, as roupas não faziam muito seu estilo e isso era perceptível.

Quando se vestia casualmente, não costumava usar roupas tão justas e bastante coloridas que era as que estavam por toda loja.

Alguns clientes olhavam para a mulher estranho, já que ela estava vestida socialmente com um terninho rosa claro e de saltos, os cabelos estavam soltos com leve cachos de babyliss.

Estava muito arrumada, não era nem esse caso mas Marcy realmente parecia não ter o estilo que a loja vendia.

─── Olá, sou a Brooke. ─ Uma voz calma surgiu atrás dela ─ Posso ajudar? ─ Perguntou.

Marcy se virou e captou o sorriso simpático no rosto da menina, Brooke trajava o uniforme verde da loja com um crachá com seu nome e parecia bem. - Tirando o curativo no canto da testa - a mulher deu um passo à frente sorrindo.

─── Não, as roupas daqui são muito. ─ A mulher fez uma careta vendo uma calça na cor amarelo vivo ─ Neon. ─ Comprimiu os lábios.

─── Sério? ─ A adolescente falou surpresa ─ Bom, temos uma coleção nova que...

─── Na verdade eu preciso de ajuda em algo. ─ Marcy a cortou rapidamente ─ Eu quero que você fique bem longe da minha filha. ─ Pediu.

A adolescente olhou confusa, então começou a prestar atenção no rosto da mulher e percebeu a semelhança. Brooke arregalou os olhos, seu rosto empalideceu e seus lábios se entreabriram suspresos.

─── V-Você é...

─── É, sou eu. ─ Marcy assentiu.

─── O que está fazendo aqui? ─ Perguntou ácida.

─── Bom, eu tentei ligar pro seus pais, ninguém retornou, que surpresa. ─ A mulher falava com ironia ─ Devia ter ido jogar um armário na sua porta, esse é mais seu estilo? ─ Estreitou os olhos.

Brooke sentiu se estômago gelar.

─── Todo dia, minha filha se olha no espelho e tem um lembrete da lambança que você fez. ─ A mulher falava calma e firme ─ Ela fica cobrindo, os hematomas e a cicatriz. ─ Marcy falou reprimindo a irritação.

Ela sabia que era uma adolescente, não queria apavora-lá, apenas pedir para que parasse.

─── Sabe, eu sou advogada e você só não está em um reformatório agora, porque ela me implorou para não arrastar mais essa história. ─ Marcy falou sincera.

E é verdade, na primeira semana que ainda estava no hospital se recuperando da briga na escola, a mulher já estava com os papéis de entrada para intimar os responsáveis de Brooke.

Pode ter cido "acidental" mas Annabeth havia parado no hospital, quebrado um pé, passado por cirugia e perdido o movimento da perna. Tinham diversos motivos para a Gomez ficar detida.

─── Você pode ter o seu torneio, mas se tocar em um fio de cabelo dela antes disso... vai lavar privada no reformatório até segunda ordem. ─ Marcy falou entredentes. ─ Se tiver uma boa advogada, pode sair antes. ─ Sorriu com ironia.

A adolescente engoliu seco.

─── Desculpe, tem uma dessas tamanho p? ─ Uma mulher morena estendendo uma jaqueta vermelha perguntou educada chegando até elas.

─── Temos sim, estão no estoque eu pego pra você, espere um minuto. ─ Brooke sorriu forçado vendo a mulher concordar sorridente e se afastar um pouco, então ele se virou para a loira a sua frente ─ É melhor ir embora. ─ Pediu.

─── Eu vou, não vim fazer escândalos como você gosta de fazer, apenas vim te dar um recado. ─ Marcy assentiu ajeitando a bolsa branca em seu ombro ─ Mas eu preciso saber se entendeu o recado? ─ Perguntou.

─── E se eu não entendi? ─ Brooke rebateu com ironia.

Marcy ergueu as sobrancelhas, com um sorriso fechado, escondendo a irritação.

─── Então isso será um erro. ─ A loira falou dando um passo até a adolescente.

─── Desculpe, está tudo bem aqui Sr. Sinclair? ─ A gerente chegou até elas vendo a movimentação estranha.

Marcy se virou para a mulher, e reconheceu, era uma de suas antigas clientes e sorriu pela presença da adorável senhora.

─── Eu não sei, está? ─ Olhou a adolescente a sua frente.

─── Licença, eu estou atrasada então será que pode pegar logo a jaqueta...

─── EU FALEI PRA ESPERAR. ─ A adolescente gritou impaciente.

Todas as três mulheres arregalaram os olhos assustadas com a adolescente, e os clientes na loja observavam desaprovando a atitude.

─── Brooke, o que foi isso? Já chega. ─ A gerente falou horrorizada ─ Vá para o escritório, vamos conversar. ─ Mandou.

Marcy engoliu seco, vendo a menina começar a ficar com os olhos vermelhos. Céus. Ela não queria prejudicar ninguém, apenas cuidar da filha.

─── Muito obrigada. ─ Ironizou para a mulher.

A adolescente saiu de perto delas, e a gerente se dirigiu a Marcy pedindo inúmeras desculpas enquanto a mulher falava que estava tudo bem diversas vezes com medo de que algo acontecesse.

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

Annabeth arrastava o carrinho de supermercado entediada, enquanto Jason falava pelos cotovelos sobre a receita de frango ao molho pesto que tinha visto na internet.

Suas aulas voltariam em breve, as de Charlotte já haviam voltado e sua mãe estava bastante ocupada no escritório e Jason ainda tinha dois dias de férias, então na maior parte do tempo enquanto a loira não estava treinando ela estava com o pai.

─── Podemos comprar queijo? ─ Annabeth perguntou cansada.

─── Claro. ─ Jason assentiu jogando algumas verduras no carrinho ─ Agora, por que todos os dias está chegando em casa como se tivesse participado de uma maratona? ─ Perguntou risonho.

Annabeth riu levemente.

─── O Johnny pegou pesado nos treinos nos primeiros dias, e agora estamos construindo um deck de treino. ─ Contou parando o carinho ao lado do pai que escolhia alguns conservados nas prateleiras ─ Acredita que o Eli projetou sozinho? Ele nunca tinha me falado que sabia de desing. ─ Annabeth gesticulou abismada.

Jason se virou para ela com olhos estreitos.

─── Quem é Eli? ─ Perguntou curioso.

─── Lembra, o garoto com moicano que você colocou pra correr lá na porta de casa? ─ Annabeth estalou o dedo apontando para o pai.

O homem arregalou os olhos se lembrando, e deu uma risada. Era uma boa lembrança para o mesmo.

─── Sim, um dos seus ex-namorados idiotas. ─ Jason riu vendo a filha fazer careta ─ Mas e então, se resolveram? ─ Perguntou interessado pondo duas caixas de cereais no carrinho.

Jason sabia de tudo sobre Eli e Annabeth, a menina falava dele sempre no início do namoro mas pôs o término ele só sabia o básico. Que o garoto agia como um babaca.

─── Ele está treinando com o Presas de Águia agora, mas eu não sei, não é como se estivesse tudo bem. ─ Suspirou sincera.

O homem olhou amoroso, estava aprendendo a lidar que Annabeth estava crescendo e não poderia fazer nada se um marmanjo ou uma menina caísse de amores por ela. Apenas teria que aceitar a decisão de sua filha, mas não deixaria de dar uns sustinhos em qualquer possível pretendente.

─── Converse com ele, não é nem por nada, mas deve ser ruim ficar em um clima chato. ─ Jason aconselhou vendo ela concordar com um sorriso fechado ─ Pode pegar as mostardas pra mim? ─ Pediu.

─── Tudo bem. ─ A loira sorriu se distanciando do pai.

Jason andou com um carrinho um pouco mais à frente, e parou na adega de vinhos pensando se levaria ou não, ele mesmo odiava comprar vinhos em supermercados mas estava a fim de fazer isso.

─── Este aqui é o melhor. ─ Aconselhou uma voz grave.

O homem virou o rosto e seu corpo enrijeceu de raiva vendo Kreese ao seu lado, estava tão perigosamente perto que Jason poderia avançar nele.

─── Não tomo vinho barato. ─ Retrucou com um sorriso irônico ─ Olha só, eu vou pedir uma medida protetiva contra você, minha esposa é advogada sabia? ─ Jason falou emburrado.

Kreese riu debochado.

─── Fizemos um acordo, seja o que aconteça nesse torneio, vou garantir que você perca. ─ Jason falou entredentes.

Ele se lembra bem do acordo que Johnny e Daniel fizeram, era até engraçado que Jason não sabia nada de karatê mas os homens faziam questão de deixar ele por dentro de todos os assuntos que envolviam isso.

O homem se virou para se afastar, odiando cada segundo da presença do velho ao seu lado.

─── E por isso sua esposa e a amiguinha dela sabotam minhas alunas? ─ Kreese debochou.

Jason franziu o cenho se virando para ele.

─── Isso mesmo, então sua amada esposa não te conta as coisas. ─ Sorriu presunçoso ─ Ela foi até o emprego da Brooke, e fez a mesma ser demitida, uma adolescente que busca sustento pela família... imagina quando souberem que a Marcy Sinclair fez isso. ─ Kreese falou fingindo estar amedrontado.

Jason respirou fundo passando a mão na barba irritado, então ele descobriu o motivo de Marcy ter ido dormir tão chateada no dia anterior. Culpa.

─── Eu aposto que foi um acidente, e outra, essa menina procura encrenca, atacou a minha filha que terá uma cicatriz pelo resto da vida. ─ Falou andando em passos firme até o homem.

─── Respeito que defenda sua filha, todo pai zeloso deve fazer isso mas infelizmente a Brooke não tem pai, não um adotivo que possa defendê-la. ─ Kreese fez questão de lembrar que ele não é pai biológico de Annabeth, Jason mudou sua expressão para uma raivosa e o velho sorriu contente com isso ─ A garota tem que ajudar a tia a pagar as contas, o aluguel, por comida na mesa, tudo isso com um salário péssimo, coisa que você deve gastar em duas horas. ─ Ironizou.

Jason suspirou pesado, ele tinha uma ótima condição ganhava um salário incrível e com absoluta certeza mais do que precisava. Marcy também, ela era dona do próprio escritório e tinham pessoas que trabalhavam para a mesma.

─── Eu tenho certeza que minha esposa não sabia disso, assim como eu não sabia. ─ Jason falou calmo.

Se realmente era verdade o que saia da boca de Kreese, o homem se sentiu péssimo.

─── Então mande sua esposa deixar a garota em paz... ou ela vai lidar com as consequências.

Jason o olhou descrente, ele havia acabado de ameaçar sua esposa na sua frente. Seu sangue ferveu.

Andou em passos firmes até ele, Kreese vestia uma jaqueta e Jason era tão forte que conseguiu o
erguer do chão pela gola da peça.

─── Se ameaçar minha mulher de novo vai desejar nunca ter me conhecido, Rambo. ─ Jason cuspiu irritado.

Os clientes perto olharam assustados, o Sinclair tinha o rosto vermelho de raiva e o velho erguido tinha um sorriso no rosto por conseguir o que queria. Tirar Jason do sério.

─── Pai. ─ Annabeth chamou assustada.

Ela segurava dois frascos de mostardas nas mãos, e olhava seu pai erguer Kreese do chão com o rosto vermelho de raiva.

Jason desviou o olhar e viu a filha, como um calmante, ele suspirou e soltou Kreese no chão de qualquer jeito que se escorou no lugar que guardavam as maçãs se não iria cair.

─── Vamos embora Anna, deixa isso ai. ─ Caminhou em passos rápidos até a filha.

A garota nem conseguiu pensar direito quando Jason pegou os frascos da mão dela e colocou em uma prateleira qualquer, agarrou o braço de Annabeth andando para ir embora o mais rápido possível.

─── Não esqueça. ─ Kreese chamou fazendo eles se virarem ─ Nem todos os jovens tem as sorte de suas filhas. ─ Piscou.

Jason engoliu seco, antes de sair puxando
a filha para ir embora.

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

Annabeth suspirou fundo fechando a porta de casa, Charlotte estava ao lado dela pronta pra escola com sua mochila nas costas desanimada.

─── Eu ia contar, Jason. ─ Ouviram Marcy gritar através da porta.

─── Aé? Quando? Quando o Rambo fizesse outro ataque. ─ Jason gritou de volta com ironia.

Desde ontem, quando Marcy chegou do trabalho de noite em casa, Jason não tardou em contar tudo que aconteceu e eles começaram a brigar feito doidos dentro do quarto. Ele estava chateado, nunca escondiam coisas um do outro e achou loucura a esposa ir confrontar uma adolescente e essa consequência prejudicou a mesma.

Sem falar do ameaço de Kreese, céus. Se ele tivesse a audácia de encostar em sua esposa conheceria o inferno, mas não deixou de ficar preocupado com isso. Jason era ocupado e não ficava 24hrs do seu dia com Marcy, não tinha como defendê-la de tudo.

Annabeth e Charlotte ficaram chateadas vendo eles brigarem, então passaram o resto do dia trancada no quarto da mais velha ouvindo música alta.

─── Eles vão parar né? ─ Charlotte perguntou apreensiva.

Annabeth suspirou.

─── Espero que sim. ─ Respondeu sincera.

Não seria possível que até na relação de seus pais, Kreese conseguiria se meter, ela ficaria louca se isso acontecesse.

Mas sabia que os pais eram maduros suficiente, uma hora parariam de gritar e sentariam para conversar e resolveriam seja-lá o que tenha acontecido. Pelo menos ela esperava isso.

─── Quer que eu te leve para escola? ─ Perguntou pegando a irmã pelo braço.

As duas desceram as escadas da entrada de casa, com braços entrelaçados enquanto caminhavam até o carro de Anna estacionado na frente da casa.

─── Não, só me deixa na entrada, vou pegar o ônibus. ─ Pediu cabisbaixa.

Annabeth respirou fundo, parando de andar e pegando a mais nova pelos ombros.

─── Eles vão parar, tá bom? Fala sério, é o papai e a mamãe. ─ A loira riu mesmo que desanimada ─ Não dou menos de dois dias para o pai estar pisando o chão que ela pisa. ─ Garantiu. ─ Quanto tempo durou a maior briga deles mesmo? Foi...

─── Um dia. ─ Charlotte interrompeu com um sorriso fechado ─ Papai ficou bravo pela mamãe não ter contado da sua apresentação, então eles ficaram um dia sem se falar, depois ele pediu desculpas com um buquê de-

─── Cinerarias. ─ Annabeth completou fazendo a irmã sorrir de leve ─ Vai dar tudo certo, tá bom? ─ Falou amorosa.

Charlotte assentiu desanimada e acompanhou a irmã até o carro, Annabeth sentiu seu estômago se revirar. Seja forte. Ela precisava ser, não só por ela mas por Charlotte também.

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

Annabeth sorriu animada descendo do deck de treino após uma demonstração de luta com Daniel, o homem sorriu orgulhoso descendo junto dela.

A desanimação dela tinha ido embora, o treino estava sendo produtivo a fazendo focar somente nele e tentar esquecer dos seus pais, porém desejava que quando chegasse em casa encontrasse um enorme buquê de cinerárias.

Ela foi até Samantha ficando ao lado da amiga, aguardando Miguel e Johnny subir para a demonstração de luta deles.

Annabeth observava que ao contrário da luta dela e de Daniel, que foi mais calma e teve bastante defesa, a deles era rápida e tinha bastante ataque a fazendo olhar fascinada.

Nunca tinha feito esse estilo, só quando estava com raiva. Gostaria de tentar um dia, parecia bastante interessante, ela até sorriu vendo Miguel ir para cima de Johnny.

Depois disso, eles foram para sala de meditação para Daniel ensinar o exercício de concentração e todos estavam indo muito bem. Menos Jonnhy. Annabeth que estava entre o pai e Miguel, sentiu sua concentração ir embora e abriu os olhos por sentir um cheio de álcool.

─── Fala sério. ─ A loira sussurrou incrédula vendo o homem dar um gole na pequena garrafa de cerveja.

─── Shiu. ─ Falou a calando.

Ele tinha medo que Daniel visse, mas já era tarde demais, o LaRusso olhou para o mesmo com um olhar repressor.

Depois de horas de treino, finalmente havia acabado e a loira caminhava animadamente até o carro após se lembrar que tinham um jantar na casa dos LaRusso então chegaria cedo em casa para se arrumar.

─── Ei. ─ Falcão chamou cauteloso.

Annabeth que abria a porta do carro jogando sua bolsa no banco de trás, se virou fechando a porta do veículo vendo o menino.

─── Oi. ─ Ela falou educada ─ Aconteceu alguma coisa? O Demetri já foi. ─ Avisou imaginando que ele quisesse saber do amigo.

─── Ah, não! Quer dizer, eu sei que ele já foi embora. ─ Riu nervoso se aproximando mais dela ─ Eu queria falar com você. ─ Escondeu as mãos trêmulas no bolso da calça.

A loira franziu o cenho.

─── Comigo? ─ Perguntou confusa.

─── Sim. ─ Falou envergonhado ─ Você chegou estranha hoje, meio desanimada. ─ Explicou.

─── Ah, isso! Você reparou? ─ Fez uma careta engraçada abrindo a porta da frente do carro.

Ele sentiu seu rosto corar.

─── Só foram alguns problemas em casa, mas está tudo bem. ─ Anna sorriu fechado.

O menino sorriu de volta, ele foi o único a reparar que ela chegou chateada já que Annabeth era boa em esconder. Mas não dele.

─── Sabe, você pode conversar comigo sobre-

─── Eu odeio fingir que nada aconteceu para ir conversar com você, sobre os meus problemas. ─ Annabeth o cortou ─ Você falou inúmeras vezes " não se arrependa" "me arrependi" É como um lembrete para não conversa dos meus problemas com você, Eli. ─ Comprimiu os lábios.

O semblante do garoto ficou triste, mas Annabeth não mentiu, ela simplesmente não se sentia segurar para conversar sobre seus pais com ele depois de tudo.

─── Eu realmente, sinto muito Annabeth. ─ Ele falou sincero.

A loira sorriu desanimada.

─── Eu sei.

Annabeth entrou no carro, ajeitando suas coisas e pondo o cinto longos segundos depois indo embora e deixando o garoto para trás. Eli bufou olhando para o céu e fechando os olhos, eu mereço. Pensou.

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

A Lawrence tinha chego cedo em casa, pelo horário Charlotte deveria estar saindo da escola agora então ela entrou em passos cautelosos em casa e fechando a porta.

Segurava a alça da bolsa esportiva passada em seu corpo, andando até a cozinha, não escutava vozes mas ouvia uma música baixinha e sorriu largo com o que viu.

Um enorme buquê de cinerárias estava em cima da bancada, enquanto o instrumental de Don't Worry Baby do Billy Joel tocava de fundo e Marcy junto de Jason dançavam lentamente, agarradinhos se relembrando da dança de casamento.

E como as filhas haviam dito, a briga deles não durou nem 24hrs. Quando elas saíram de casa, Marcy pediu desculpas e foi trabalhar chorando, Jason se sentiu culpado e correu do outro lado da cidade para comprar as flores preferidas da esposa e esperar ela chegar cedo do trabalho. Eles se amavam muito, mesmo que Jason tivesse tido a iniciativa, Marcy já pensava nela.

─── Eu teria avisado que temos cinerárias perto de casa agora. ─ Annabeth sorriu feliz quando eles perceberam sua presença.

Jason se soltou da esposa se virando para filha, ambos com rostos envergonhados como se fossem dois adolescentes pegos no flagra fazendo coisa errada.

─── Está aí a quanto tempo? ─ Marcy perguntou risonha sentindo o marido abraçar por trás e agarrar sua cintura enquanto descansava o rosto em seu pescoço.

─── Pouco tempo, cheguei agora. ─ Contou ainda com sorriso no rosto ─ Eu vou subir para me arrumar, vocês já vão? ─ Perguntou.

Jason acenou em negativo.

─── A música ainda não acabou. ─ Falou fazendo a esposa rir ─ Isso te dá mais tempo para se arrumar e não nos atrasar, agora anda, vaza daqui. ─ Brincou.

Annabeth riu.

─── Tá, tá bom. ─ Ergueu as mãos em rendição ─ Chatos. ─ Resmungou divertida se virando e indo embora até as escadas.

Jason pegou a esposa pelo braço a girando e juntando seu corpo ao dela fazendo Marcy gargalhar pelo passo de dança repentino, ele tinha um sorriso apaixonado no rosto ouvindo a risada dela.

Louco. Kreese é completamente louco de achar que conseguiria plantar a sementinha da discórdia no lar deles, ambos adultos eram perdidamente apaixonados um pelo outro para deixarem seu lar balançado por tempo demais.

não falem da Marcy que o Jason fica BE AGGRESSIVE BE-E AGGRESSIVE!

juro q esse velho do Kreese achou q ia tascar o dedo na relação do nossos pais, rindo muitoooooo...

escrevi uma cena pra cá ontem a noite que eu fiquei assim 😭😭😭 jurooooo

gostaram do capítulo? bem calminho, planejo fazer uma maratona final de semana apoiam? 🤩

VOTEM MUITO!! e cometem também, adoro interagir com vocês, me ajuda a saber que gostaram e me incentiva a escrever mais e mais como eu venho fazendo ;)

bjooo amo vcs <33

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