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𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟓

━━━ CAPÍTULO VINTE E CINCO.
me de outra chance.

ANNABETH SENTIU ALÍVIO TOMAR SEU CODPO QUANDO ESCUTOU DE SUA MÃE QUE HAVIAM ENCONTRADO ROBBY, MAS LOGO DEPOIS VEIO A PREOCUPAÇÃO. Seu irmão estava preso, obviamente que não na cadeia por ele ainda ser um menor de idade mas ele estava detido em um centro de 'Proteção Juvenil' onde basicamente, todos menores que roubavam ou faziam crimes considerados 'leves' eram detidos.

A loira ficou tão preocupada, Robby havia cometido o que fez com Miguel mas ele não era nenhum criminoso não queria que ele ficasse no meio de adolescente consideravelmente 'problematicos. Ele não era isso, e ela sabia disso.

─── As coisas não funcionam assim, Annabeth. ─ Marcy suspirou calma para irritação da filha.

Estavam apenas as duas em casa, almoçando juntas, a mulher logo após isso levaria a filha na fisioterapia mas a adolescente ainda nem havia encostado na comida.

Annabeth tentava convencer sua mãe a levar para visitar Robby, ela mesma se pudesse faria isso sozinha mas era impossível no seu estado.

─── É só me levar de carro, é uma visita como qualquer outra. ─ A loira gesticulou.

─── Sim, mas o caso do Robby não é como qualquer outro. ─ Marcy a cortou ─ Ele se entregou ontem, precisam de um ou dois dias para liberarem a visita e eu vou com você. ─ Afirmou.

Annabeth suspirou se dando por vencida e concordando com sua mãe, ela tinha descoberto por Marcy que seu irmão tinha se entregado.

A loira desconfiava ser mentira, conhecia Robby, e outra, o garoto fugia por semanas porque se entregar ao invés de continuar fugindo, isso na mente dela não fazia sentido nenhum.

─── Quem te contou? ─ A garota perguntou vendo o rosto confuso da mãe ─ Sobre o Robby, quem te contou? ─ Perguntou novamente.

─── Amanda, ela me ligou e contou que o Daniel conversou com ele e o Robby resolveu se entregar. ─ Marcy falou calma se lembrando das palavras da amiga.

Anna assentiu desconfiada.

─── Você pode pegar o caso dele? ─ Ela perguntou vendo a mãe comprimir os lábios ─ Por favor, mamãe. ─ Pediu afobada.

Marcy tinha um escritório somente dela, trabalhavam outros advogados para ela então a mesma não tinha costume de pegar casos como esse, por isso ficou apreensiva com o pedido da filha.

Adorava Robby, achava ele um garoto adorável que só não tinha tido muita sorte na vida, sabia que ele não merecia passar por nada que está passando.

Acontece que se ela pegasse o caso, se algo acontecesse de errado, Annabeth ficaria chateada e ela além de não conseguir ajudar Robby teria de lidar com a chateação da filha.

─── Querida...

─── Por favor mãe. ─ Repetiu a loira com olhos pidões.

Sua mãe era uma das melhores na região, se não do estado, seria certo que Robby seria solto se ela cuidasse do caso.

─── Já deve ter outro advogado a frente. ─ A loira explicou, e realmente deveria.

─── Mas você tem liberdade de cuidar disso. ─ Anna rebateu com sua teimosia ─ Só conversar com os pais dele, bem, a mãe dele porque eu duvido que o Johnny vai atender algum chamado. ─ Disse irritada ─ Por favor...

Marcy olho o rosto da adolescente, como se ela tivesse virado um anjo e os olhos claros brilhando, feito um cachorro pidão. Se fosse com Jason ele facilmente teria dito sim.

─── Eu vou ver o que posso fazer. ─ A mulher suspirou se dando por vencida vendo o sorriso largo no rosto da filha ─ Mas eu vou adiantar, se já estiver na mão de outro advogado, pedir e recusem eu não posso fazer muita coisa. ─ Explicou ─ Vou tentar conversar com alguns contatos, e amanhã eu vejo se ele já pode receber visitas, tudo bem? ─ Marcy falou vendo o sorriso da adolescente.

Annabeth concordou e como não podia se levantar, já que seria um trabalho para se sentar, ela pegou o braço de sua mãe e deu vários beijos fazendo a mulher rir a afastando.

─── Obrigada, você é a melhor. ─ A adolescente falou agradecida.

─── Eu sei. ─ Marcy falou modesta fazendo a garota rir ─ Mas e então, Vai no lava carros para o Miguel? ─ Perguntou curiosa dando uma garfada em seu prato de salada.

Annabeth mordeu o lábio inferior apreensiva, a loira tinha ajudado Samantha a organizar um lava carros em busca de arrecadar dinheiro para cirurgia de Miguel, diferente do caso dela, a família do garoto não tinha dinheiro para lidar com os custos hospitalares.

A loira nunca agradeceu tanto pelo privilégio que tinha, seus pais tinham ótimas condições e tudo que ela é sua irmã precisassem ou queriam eles proporcionavam a elas. E como Carmem não poderia dar a Miguel, a loira resolveu ajudar e conversou com Samantha sobre, pediu até ajuda a seu pai e Jason se prontificou a conversar com Carmem dispostos a ajudar em que precisassem.

─── Talvez. ─ Falou desanimada.

─── Como talvez? Você e a Samantha que organizaram querida. ─ Marcy falou confusa vendo que o semblante da adolescente não era mais de felicidade.

Anna sorriu fraco.

─── Ela vai saber dar conta de tudo. ─ A loira deu um riso nasal ao soltar a seguinte frase ─ E outra, não vou por biquíni com a minha barriga horrível.

Marcy deixou de comer, e ergueu a cabeça olhando a filha ao seu lado vendo a frase que a mesma tinha dito.

─── Como?

─── Minha barriga está horrível pela cicatriz, parece que tem uma lacraia gigante no canto do meu abdômen. ─ Resmungou irritada ─ E outra, não vou conseguir lavar carros estando manca. ─ Afirmou.

─── Se chamar sua cicatriz assim de novo, vou te deixar de castigo. ─ A loira mais velha proferiu autoritária ─ Não tem se envergonhar disso, ela é a prova de que está viva.

─── Poderia não ser assim.

Marcy arregalou os olhos para Annabeth, estava prestes a gritar com a filha para nunca mais dizer isso mas parou ao ver às lágrimas que desceram de seu rosto.

─── É horrível tá legal? Se olhar no espelho todos os dias e ver essa marca esquisita na minha barriga. ─ Anna falava frustrada limpando os olhos ─ E também tem esse gesso feio, e eu tô feia tá bom? Eu sei que eu tô. ─ Afirmou.

Já haviam semanas que a mesma estava tendo problemas de autoestima, ela nunca tinha tido, sempre se achou bonita e amava seu corpo, mas agora com a cicatriz minimamente grande pelos mais de oito pontos que havia levado. Se sentia horrível.

Tinha mexido com ela mesmo e ver as pessoas na escola, olhando, comentando e apontando para seu pé a deixava frustrada.

Annabeth sabia que devia se orgulhar da cicatriz, seu pai mesmo falou que o corte tinha sido maior externamente. Mesmo assim, se ela demorasse mais um pouco chegar ao hospital poderiam ter complicações graves, e a cicatriz era uma 'vitória por estar viva.

Grande Merda. Ela odiava isso.

─── Nunca mais, nunca mesmo diga isso. ─ Marcy falou sentido os olhos arderem ─ Annabeth olhe para mim. ─ Mandou vendo a adolescente se virar para ela ─ Nunca mais. ─ Repetiu.

Annabeth assentiu lentamente.

─── Você e a sua irmã são as garotas mais lindas que eu já vi, as mais lindas no mundo inteiro. ─ Marcy falava com a voz trêmula e isso fazia as duas quererem chorarem ─ Você nunca deve duvidar disso, você não vai deixar de ser bonita por conta de uma cicatriz, está bem? ─ Falou vendo a filha em silêncio ─ Está bem? ─ Repetiu.

─── Sim. ─ Annabeth fungou o nariz desviando o olhar para o prato.

Marcy viu a filha finalmente começar a comer, quieta enquanto chorava silenciosamente a fazendo querer chorar também.

A mulher sabia que teria de ser forte, pela filha, mas ver sua criança que sempre foi tão alegre e nunca tivera problemas com autoestima durante os anos, nesse estado, com esses questionamentos a fazia quebrar. Marcy se sentia quebrada ao ver a filha assim.

Ela cuidaria de Annabeth, como sempre cuidou, mas dessa vez como se a menina fosse um diamante precioso. E cuidaria para que ela estivesse bem e agisse como antes, ou ao menos melhorasse, e precisaria de toda ajuda possível.

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

Annabeth havia acabado de terminar sua sessão de fisioterapia, e como na última, quase nenhum avanço. A única boa notícia era que ela havia retirado o gesso e agora estava de botinha, e preferiu mil vezes do que aquele gesso que Charlotte havia enchido de rabiscos.

Sua mãe estava trabalhando, tinha deixado no hospital e depois foi direto para o escritório, Charlotte tinha um trabalho de escola para fazer e também Annabeth não queria a irmã toda vez nas sessões vendo ela ficar frustrada, se não as duas ficariam nervosas. Jason, acompanhou metade da sessão mas teve que sair por uma emergência com um de seus pacientes da CTI, Anna ficou chateada mas entendeu rapidamente era mais importante e ela jamais pediria para seu pai fazer algo sobre.

Então quando acabou a sessão e ela retirou o gesso, saiu andando com uma pitada de felicidade por ter retirado o gesso.

─── Oi.

Annabeth se virou encontrando Falcão parado na sala de espera, no mesmo momento ela ligou que ele estava lá para visitar Miguel.

O garoto já poderia receber visitas, Samantha mesmo estava lá para ver Miguel e as duas haviam combinado de ir embora juntas.

─── Q-Que legal, você tirou o gesso. ─ Falcão falou parando na frente da loira.

─── Não tem nada legal em andar com isso. ─ Anna rebateu.

O garoto engoliu seco, colocou as mãos no bolso da calça para esconder elas trêmulas de nervoso.

─── Eu sei que você não quer me ver, ou ouvir o que eu tenho a dizer, mas a gente pode conversar? ─ Pediu respirando fundo disfarçando o nervosismo ─ Por favor? ─ Sussurrou.

Annabeth suspirou fundo.

─── Pra quê? Eu já falei que não tenho nada pra falar com você. ─ Relembrou ─ E você não deveria ter me beijado, eu não te dei permissão e foi um erro. ─ Afirmou.

─── N-Não foi um erro.

A loira o olhou desacreditada, indo desviar dele para ir embora mas Falcão foi rápido em entrar a sua frente fazendo ela bufar.

─── Cinco minutos? ─ Falou rápido ─ Me deixa falar com você por cinco minutos. ─ Pediu desesperado.

Ela não queria mesmo falar com Falcão, e não soube o porque ficou parada, a relutância dela em falar com ele era visível, mas Anna não se afastou.

Mas não se escorou na parede nada, como modo de dizer que seria cinco minutos e nada mais é o garoto sorriu aliviado.

─── Eu sinto muito por tudo que aconteceu, eu não deveria ter te beijado e também não deveria ter entrado em outro relacionamento quando ainda gosto de você. ─ Falou a última parte baixinho.

Annabeth se quer demonstrou algo, sua expressão era neutra, mas seu coração batia feito uma bateria. Falcão engoliu seco, a ponto de se perguntar se ela escutou mesmo o que ele tinha dito.

─── Então por que você estava namorando? Você literalmente começou a namorar uma semana depois que terminamos. ─ Anna falou.

Não frustrada, ou irritada, ela estava curiosa.

─── Porque eu precisava de alguém, e a Brooke foi legal comigo e eu achei que estivesse apaixonada de verdade. ─ Contava sincero vendo a menina escutar atenta ─ Mas ela não era você, ela não é você.

Annabeth sentiu seu coração amolecer, e seu rosto suavizou, mas não cairia tão fácil assim. E deixou a dúvida transparecer em seu olhar.

─── Acha que eu vou cair nisso?

─── Mas é a verdade. ─ Falcão falou com a voz rouca por um momento e tossiu de vergonha. ─ Eu gostava de você de verdade, eu gosto de você de verdade Annabeth. ─ Afirmou.

Falcão se sentia um bobão diante da presença confiante da loira, ele queria que ela lhe desse nem que fosse um pingo de incentivo mostrando compreensão mas não recebeu.

Annabeth continuava o olhando neutra, com a confiança emanando de seu corpo.

─── Nos últimos dias eu só pensava em você, e em uma forma de me desculpar com você, como te ajudar...

─── Não tem forma de se desculpar, Eli. ─ A loira o cortou firme.

Falcão sentiu seu corpo estremecer ao ouvir ela lhe chamar por seu nome, ela sempre o chamava assim.

─── Eu estou me recuperando, e quero fazer isso longe de você, não tem como me ajudar. ─ Annabeth falou olhando nos olhos dele ─ Não temos nada, não precisa se preocupar.

Merda. As palavras dela eram como malditas facas, e certamente, não se importava, já estava farta de sofrer por garotos.

─── Mas eu me preocupo. ─ O garoto apressou-se em dizer mesmo machucado com as palavras ─ Eu posso te acompanhar nas sessões de fisioterapia. ─ Prontificou-se.

Havia escutado pelos corredores da escola, que Annabeth estava fazendo fisioterapia já que os alunos eram grandes fofoqueiros.

A loira o olhou divertida e riu, droga. Ela estava rindo dele, se divertindo com cada palavra que ele dizia e Falcão se sentia um palhaço.

─── É sério. ─ Insistiu.

Annabeth ficou em silêncio por alguns segundo, analisando cada traço do rosto do garoto vendo que ele realmente estava falando sério.

─── Não. ─ Negou.

A decepção no rosto de Falcão foi tão evidente que ele sentiu até seu estômago se contorcer em sua barriga, viu a menina desviar dele andando com sua muleta devagar e então ele a seguiu.

─── Preciso ir embora. ─ Falou irritada quando sentiu o garoto andando calmo ao seu lado pelos corredores do hospital.

─── Eu posso te levar. ─ Falcão sugeriu rápido.

─── Não posso andar de moto, e também não quero sua carona. ─ Annabeth falou começando a se forçar andar rápido.

O garoto viu ela seguir caminho até onde lhe informaram ser o quarto de Miguel, ligou os pontos e sorriu divertido antes de apertar o passo para a seguir novamente.

Ele não deixaria isso acontecer, ele e Annabeth ter essa conversa fria e impessoal como se fossem dois desconhecidos.

─── Da pra parar de me seguir? Não quero sua carona, a Sam vai me levar. ─ Falou irritada vendo o menino novamente ao seu lado.

─── Eu não estou te oferecendo uma carona, só vou na mesma direção que você. ─ Ele sorriu inocente vendo a menina estreitar os olhos ─ Que foi? Eu vim visitar o Miguel. ─ Falou sincero.

E realmente era verdade encontrar com ela apenas foi um belo de um bônus, fazia dias que Falcão queria conversar com Annabeth mas ela sempre estava com Andrew ou Samantha e Demetri, estava impossível.

Andrew. Este era o principal motivo de seus pensamentos ultimamente, o jeito que ele via como o garoto estava próximo de Annabeth fazia seu sangue ferver.

─── Então, como tem sido as aulas? Sabe, voltas as aulas sempre tendem a ser chatas. ─ O garoto brincou.

─── Comigo então, foram piores ainda já que eu estou mancando por isso. ─ Falou com um riso seco calando o menino.

Eles passaram a andar juntos, e Annabeth nem se importava em andar desajeitada acelerando o ritmo de seus passos.

O silêncio desconfortável era visível enquanto andavam pelos corredores, o garoto era o único que gostou de ter visto ela já a loira não via a hora de sair de lá o mais rápido possível.

Quando chegaram perto do quarto de Miguel, Annabeth parou já vendo de longe pela enorme janela de vidro do quarto, Samantha em pé perto da cama do menino.

Falcão parou ao seu lado, vendo que em alguns minutos a garota poderia ir embora, se virou para ela com suplícia.

─── Me dá uma chance. ─ Falou baixinho chamando atenção da garota ─ Uma chance, por favor.

Annabeth o olhou incrédula.

─── Você me beijou, sem a minha permissão! Você me agarrou. ─ Falou desacreditada.

Semanas de culpa. Invadem o peito do garoto.

─── Eu sei. ─ Disse envergonhado.

─── Você estava namorando. ─ Afirmou.

Os boatos de que agora Falcão estava solteiro, é que Brooke havia terminado com ele já tinham chego aos ouvidos de Annabeth.

E sinceramente, ela não dava a mínima.

─── E me usou, me puxou e me beijou sem ao menos eu dar chance para pensar e você sabe que eu teria te dado um tapa muito antes disso. ─ Falou com raiva. ─ Por que eu te daria outra chance?

─── Eu...

─── Você bateu no Demetri. ─ Annabeth cortou ─ Você humilhou ele no shopping porque ele queria denunciar o Kreese, você roubou a medalha de honra do senhor Miyagi e você vandalizou o dojo dos LaRusso. ─ Lembrou ela ─ Você me magoou, conseguiu me levar dos céus ao inferno em um dia. Por que eu ia querer te dar outra chance depois disso? ─ Perguntou.

Ela tinha total razão, não tinha motivo algum para dar uma nova chance a Falcão, ele tinha errado diversas vezes e se quisesse tentar algo, teria de dar algum tempo para ela e claro, ralar muito para a conseguir de volta.

Annabeth se afastou dele indo esperar Samantha do outro lado do corredor, e o estômago de Falcão doeu. Rejeição. Ele se sentia rejeitado e era isso, a Lawrence não queria se envolver com ninguém e não acreditou em nenhuma palavra que ele tinha dito.

Mas não seria assim, ele não desistiria tão fácil, conhecia Annabeth e sabia exatamente como a reconquistar de volta.

─── Idiota.

Annabeth falou desacreditada vendo Falcão na porta do quarto de Miguel, enquanto Samantha queria sair e ele parecia dizer algo para a provocar.

A morena tinha uma feição de poucos amigos no rosto, enquanto seus olhos estavam vermelhos com algumas lágrimas caída por sua bochecha.

─── O que ele te falou? ─ A loira perguntou quando a menina estava vindo em sua direção.

─── Nada, vamos embora. ─ Samantha pediu com a voz embargada.

─── Samantha...

─── Por favor. ─ A LaRusso limpou uma lágrima da bochecha.

Annabeth sorriu solidária antes de assentir, e com a mão livre passar pelos ombros de Samantha e elas caminharem para ir embora.

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

Annabeth andava pelos carros sorrindo quando um conhecido passou e buzinou para ela, estavam no lava carros organizado para Miguel, não queria ir, estava apenas pelo completo apoio ao seu amigo é porque não deixaria Samantha cuidar de tudo sozinha.

A menina andava pelos milhares de carros, cumprimentando os conhecidos e sorrindo vendo que estava bastante cheio e conseguiriam algum dinheiro para seu amigo. A loira parou quando foi observar Moon, sua amiga tinha trazido varia líderes de torcida consigo é isso tinha chamado os clientes, ou melhor, garotos adolescentes com hormônios a flor da pele.

Anna observou as meninas lavarem o carro, lindas. Pensou, todas trajavam biquínis com um short jeans, exibindo a 'barriga perfeita. Enquanto ela, estava de short jeans claros e uma camiseta branca que escondia seu biquíni por de baixo da roupa, os cabelos soltos a realçavam mas mesmo assim, se sentia feia.

Vendo todos andando, rindo e lavando carros, enquanto ela estava insegura de botinha no pé se mantendo firme com ajuda de uma muleta. Suspirou frustrada.

─── Ei. ─ Andrew falou bem humorado chegando perto dela.

Annabeth sorriu vendo o menino trajar um calção de banho e uma camiseta, usava chinelos, assim como ela - Anna apenas no pé esquerdo claro - e tinham um semblante feliz no rosto.

A loira havia o apresentado todos os seus amigos, todos haviam gostado do menino e Moon não era burra, sabia o quando ele era bonito e ajudaria no lava carros então ela é Samantha rapidamente trataram de chamar o garoto.

─── Bonito calção. ─ Implicou a loira ao ver diversos bob esponja no tecido amarelo.

─── Eu ia vir com o do capitão América. ─ Rebateu o moreno divertido.

Annabeth riu.

─── Eu pagaria para ver você lavar um carro com o calção do capitão América. ─ Ela brincou.

─── Ah é?

A loira arregalou os olhos, quando percebeu o sorriso divertido no rosto garoto que se alargou mais ainda quando viu ela ficar nervosa.

─── Não era isso. ─ Apressou-se em dizer com uma risada envergonhada e dando um leve tapa nele com a mão livre.

─── Claro, eu vou fingir que você não resiste ao meu charme, Anna. ─ Falou convencido passando a mão no cabelo.

Annabeth olhou com tédio.

─── Mas e então? Cadê o biquíni? ─ Perguntou divertido.

─── Com a sua vó. ─ Annabeth rebateu irritada escutando a gargalhada do garoto ─ Para de rir! Você precisa parar de flertar comigo a cada dois segundos. ─ Bufou com um riso envergonhada.

─── Nah. É legal. ─ Ele franziu o nariz ─ E então? O que eu tenho que fazer? ─ Perguntou.

─── Não sei, eu não queria vir. ─ A loira foi sincera ouvindo uma risada dele ─ Não sei como posso ser útil, não estou sendo bonita e não consigo andar direito. ─ Riu seca.

O menino observou ela, com um rosto confuso.

─── Não está sendo bonita? Você é a mais linda de todas aqui. ─ Andrew falou sincero vendo a menina estreitar os olhos na sua direção ─ É sério, nenhuma delas tem essa bota incrível. ─ Apontou para o pé direito dela a fazendo rir ─ E não tem o seu sorriso.

Annabeth olhou nos olhos dele, logo prestando atenção somente no rosto, vendo que ele também tinha um sorriso muito bonito.

─── Você está parecendo a minha mãe. ─ A loira brincou franzindo o nariz ─ Hoje ela me falou que eu a minha irmã somos as garotas mais lindas do mundo. ─ Revirou os olhos em brincadeira.

─── Eu não conheço sua irmã ainda, mas eu posso confirmar a sua parte. ─ Falou modesto.

As bochechas de Annabeth coraram enquanto ela tentava esconder o sorriso, Andrew era bonito e dava em cima dela desde a festa de Moon, mas ela não queria. A loira sabia que deveria cuidar de si mesma, e seu coração infelizmente ainda não estava totalmente curado de seu antigo amor.

Não entraria em um novo relacionamento, não no momento, por estar confusa poderia acabar magoando qualquer pessoa que cruzasse seu caminho e ela jamais queria isso.

Ela deu em cima de volta de Andrew na festa da Moon, por achar que o veria apenas naquele dia e depois nunca mais, porém agora, ele já era um amigo seu então ele já estava na 'zona de amizade. Sem ao menos saber.

─── Chega de elogios cavalheiro. ─ Annabeth falou apontando para ele vendo o erguer as mãos em rendição ─ O que vai fazer depois daqui? ─ Perguntou curiosa.

─── Nada, preciso ficar em casa hoje, minha mãe preparou um jantar supresa para a minha outra mãe. ─ Explicava tendo o olhar atento da loira ─ Ela foi visitar meu avô, eles não se dão muito bem e sempre brigam quando se veem então ela voltou chateada e a mamãe quer animar ela.

─── Que fofas. ─ Annabeth elogiou sorrindo pequeno.

─── Elas são. ─ Andrew concordou lhe devolvendo um sorriso tímido ─ Deveria vir. ─ Convidou.

A loira arregalou os olhos.

─── Não. ─ Negou rápido ─ É um jantar de família, não precisa fazer isso.

─── Temos jantares em família todos os dias. ─ Ele riu ─ É sério, elas iriam gostar de saber que eu já tenho amigos aqui.

─── Vai chamar os outros?

─── Não, estou chamando você, Annabeth. ─ Ele bufou impaciente e isso fez a menina rir.

A loira respirou fundo, realmente parecia um convite inocente, ela apenas iria jantar com a família de um de seus amigos não havia mau nenhum nisso.

─── Tudo bem. ─ Anna deu-se por vencida vendo o garoto comemorar vitorioso ─ Mas depois do jantar você vai me levar em casa, eu vim de carro com a Samantha. ─ Avisou.

─── Fechado. ─ Ele concordou.

Os dois fizeram um toque com as mãos, e ergueram os polegares em seguida fazendo a loira rir.

Samantha vinha na direção deles, com um sorriso no rosto feliz pelo lava carros estar dando certo.

─── A fila está dobrando o quarteirão, Moon trouxe as líderes de torcida, está trazendo tantos clientes. ─ A LaRusso falou animada chegando ao lado deles.

─── Achei que ela fosse feminista. ─ Andrew comentou confuso.

─── Ela é uma feminista que apoia a sexualidade. ─ Annabeth explicou se lembrando das falas da amiga ─ 'Nossos corpos são a expressão.' ─ Falou o que Moon havia dito para ela uma vez.

Os dois adolescentes olharam a loira confusos.

─── Eu também não entendi, mas depois você se acostuma. ─ Annabeth riu ─ Então? O que temos que fazer? ─ Perguntou.

─── Você vai ficar no caixa, e Andrew, tem um carro das veteranas esperando por você. ─ Explicou vendo eles assentirem.

O menino está prestes a caminhar até o carro, quando Samantha o parou.

─── Antes, tira a camisa. ─ Mandou.

Andrew arqueou a sobrancelha.

─── Vai chamar clientes, Andy. ─ Annabeth explicou com uma risada.

O garoto pareceu entender quando ergueu as sobrancelhas, e retirou a camisa rapidamente antes de jogar em cima de Annabeth que agarrou, ele foi até o carro que o esperava.

A loira engoliu seco vendo o abdômen perfeito, e finalmente reparando no físico do menino, ele tinha braços lindos e o bíceps perfeito.

Samantha não pode deixar de rir vendo o rosto sem graça de Annabeth, ao pega-lá no flagra admirando o garoto.

─── Ele é bonito. ─ Samantha falou divertida vendo as bochechas vermelhas de Annabeth.

─── Para com isso.

─── Mas eu não falei nada. ─ A morena riu erguendo as mãos vendo a amiga com tédio ─ Vem, vou te levar até sua mesa. ─ A pegou delicadamente pelo braço.

Annabeth tirou o rosto emburrado, e andou calmamente ao lado de Samantha até uma mesa que dizia 'Caixa. Em uma placa completamente colorida, e havia uma cadeira estofada para ela sentar.

A loira achou fofo como estava organizado, a caixa onde ela separaria o dinheiro e tinha até um lugar para colocar as moedas.

Mesmo estando desanimada, atendia todos com um sorriso no rosto e pegava todo o pagamento feliz, já tinham conseguido arrecadar mais de mil dólares. Não era o dinheiro todo suficiente, mas ainda sim uma ótima pequena ajuda.

Já haviam acabado, todos tinham ido embora e Annabeth estava terminando de contar o dinheiro para entregar a Nathaniel, só estavam eles e Andrew no local.

─── Aqui, mil e setecentos. ─ A loira sorriu antes de entregar o envelope ao garoto que assentiu animado ─ Toma cuidado tá bom? Esconde isso direito na mochila. ─ Explicou.

Andrew riu vendo o menino fazer o que ela pedia, eles tinham a mesma idade mas ele era baixo e parecia ser mais novo então era engraçado na visão dele.

─── Tudo bem, obrigada, Anna. ─ O menino sorriu grato vendo a loira sorrir de volta.

─── Certeza que não quer carona, cara? ─ Andrew ofereceu novamente.

─── Eu vim de bicicleta. ─ Nathaniel contou vendo o garoto assentir.

─── Bom, nós já vamos indo, qualquer coisa pode me ligar viu? Ou ir até a casa da Sam, fica perto da minha. ─ Annabeth falava andando até o garoto e deixando um leve beijo em seus cabelos.

Andrew sorriu sem dentes observando, ele havia percebido em pouco tempo que a menina tinha instinto protetor e sempre parecia ser a 'Irmã mais velha. De todos seus amigos.

─── Tudo bem. ─ O menino riu envergonhado quando a loira bagunçou seus cabelos levemente.

─── Tchau, Nate. ─ Sorriu se afastando do menino junto de Andrew.

Os três deram tchauzinhos com as mãos se despedindo, enquanto a menina andava calma até o carro do amigo.

Entrou no mesmo, vendo que sua mochila já estava no veículo e então apenas se sentou no banco da frente enquanto ajeitava a muleta no meio de suas pernas e passava o cinto logo em seguida fechando a porta do carro.

Andrew fez o mesmo, sentado ao seu lado logo depois ligou o carro indo embora de lá.

─── Certeza que não vou incomodar? ─ Perguntou nervosa.

─── Claro que sim. ─ Andrew respondeu rápido ─ É só um jantar normal, com as mães do seu amigo, não é nada demais. ─ Riu vendo a menina mexer nas mãos nervosamente.

─── Vai que elas não gostam de mim. ─ A loira falou ─ A mãe da Yasmine não gosta de mim. ─ Lembrou.

─── Quem liga pra mãe dela?! ─ O garoto exclamou a fazendo rir ─ Relaxa, e põe uma música. ─ Pediu vendo ela ligar o som do carro animada enquanto pegava seu celular ─ O que vamos ouvir? ─ Perguntou.

─── Taylor Swift!

━━━━━━━ 🥋 ━━━━━━━

Annabeth se sentiu nervosa enquanto saia do carro de Andrew, o garoto deu a volta rapidamente a ajudando a sair do veículo.

Tendo pego estabilidade, e agora podendo andar sozinha com ajuda de sua muleta, a loira observava com atenção a parte da frente da casa. Era enorme, cores neutras e muito bonita com algumas plantas na entrada e um jardim muito bem cuidado.

Diferente da sua casa não era em um condomínio fechado, mas era em um bairro bem seguro, arriscava dizer que o mais da região. Ela subiu os três degraus na varanda, com a mão no corrimão e quando chegaram na entrada viu seu amigo destrancar a porta.

─── Mãe, chegamos. ─ Andrew falou alto.

Ele abriu a porta dando espaço suficiente para Annabeth entrar, e a loira sorriu agradecida entrando na casa. Observou o primeiro cômodo que já era a sala, e sorriu ao ver a cor azul juntamente ao branco prevalecer.

Iria elogiar, mais latidos tiraram sua atenção, ela olhou para o lado e arregalou os olhos ao ver um enorme cachorro Dálmata vir correndo em sua direção onde Anna nem ao menos racionou direito quando foi derrubada no chão.

─── Thor!

Um grito alto assustado em uníssono, de Andrew e de sua mãe, o garoto foi correndo tirar o cachorro de cima da menina enquanto a mulher corria até eles.

Annabeth não ficou tão assustada, quando sentiu lambidas amigáveis no seu rosto então ela gargalhou pela situação e agradeceu quando Andrew e uma mulher ruiva tiraram o cachorro de cima dela.

─── Você tá bem, Anna? ─ O garoto perguntou preocupado.

Ele escutou uma risada alta em resposta, a loira ria de puro nervoso observando o menino tentar controlar a animação de seu cachorro.

─── Oh Meu Deus. ─ Bárbara falava envergonhada ajudando a menina a se levantar ─ Me desculpe! Anna não é? ─ A mulher falava rindo sem graça entregando a muleta da adolescente ─ Ele sempre vem receber o Andrew assim. ─ Explicou.

─── Tudo bem, não tinha como ele saber. ─ A loira falava se recuperando e vendo os rostos envergonhados da dupla de mãe e filho ─ Pode soltar ele. ─ Falou calma.

Andrew as poucos soltou o cachorro, e ele foi na direção de Annabeth fazendo a mulher ficar ao lado da adolescente mas suspiraram aliviados quando o cachorro apenas começou a cheirar sua perna.

─── Ele é fofo, eu sempre quis um cachorro. ─ A loira falou animada fazendo carinho na cabeça do animal ─ Meus pais nunca deixaram, falaram que dão muito trabalho.

─── E dão. ─ Bárbara riu só de lembrar em como tinham que limpar o quintal todo dia, ou em como Thor bagunçava a casa toda quando estava animado. ─ Aconselho a ter um gato.

─── Eu tinha um, mas ele fugiu. ─ Contou vendo o rosto da mulher se entristecer ─ Ah não, tudo bem, eu tinha dez anos. ─ Explicou.

─── Essa é nova. ─ Andrew observou vendo a loira revirar os olhos.

Ela voltou a fazer carinho no cachorro e falou com ele em uma voz fina, como se estivesse falando com um bebê fazendo os demais presentes rirem.

Bárbara pegou o olhar do filho a loira, e não pode deixar de sorrir achando adorável, ela pigarreou chamando atenção dos dois e Andrew piscou os olhos voltando a realidade.

─── Mãe, essa é a Annabeth. ─ Apontou para loira que sorriu sem graça na direção da mulher ─ Annabeth, essa é a minha mãe Bárbara. ─ Apresentou.

─── Andrew fala muito de você. ─ A mulher a puxou para um abraço caloroso.

─── Espero que só coisas boas, imagino. ─ Ela sorriu divertida erguendo a sobrancelha na direção do amigo que fingia olhar para a parede.

─── As melhores. ─ Bárbara afirmou com uma risada.

Annabeth sentiu suas bochechas corarem, quando a mulher se afastou e ficou a avaliando ainda mais depois de olhar para o filho e o fazendo ficar mais constrangido ainda.

Bárbara sorriu sem graça vendo os dois adolescentes, os achou adoráveis juntos, mas a mulher não sabia que não era bem assim.

─── Tudo bem, vai tomar um banho rápido e se trocar, está cheirando a sabão em pó. ─ A ruiva falou mandona dando tapinhas no filho que olhou ofendido ─ É sério, vai logo. ─ Mandou novamente.

Annabeth prendeu o riso, se lembrando exatamente de que Marcy também é assim com Charlotte.

─── Enquanto você toma banho, eu faço a companhia da Anna. ─ Afirmou rápido.

─── Tudo bem. ─ Ele falou divertido vendo a careta de desespero da amiga.

A menina pediu socorro com olhar e Andrew apenas riu dando as costas indo em direção as escadas, então ela ser virou para a mãe do amigo com um sorriso amarelo aceitando de bom grado o braço dela.

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A loira estava receosa desde o início, mas mudou de opinião porque havia sido muito bem recebida por todos eles. Agora já estava de noite e eles finalmente jantavam, um delicioso macarrão bolonhesa estava posto a mesa em uma travessa grande - metade dela já havia ido embora - Conversas e risos eram presentes também.

Pouco tempo depois, Annabeth também havia conhecido a outra mãe de Andrew, Amber. E foi legal, a mulher foi super receptiva assim como sua esposa.

Na mesa de quatro cadeiras da sala de jantar, Andrew e Annabeth estavam um ao lado do outro enquanto ficavam de frente para o casal de mulheres.

─── Então, vai abrir uma floricultura? Seu jardim é lindo. ─ A loira falou olhando a mulher na sua frente.

─── Isso! E obrigada pelo elogio querida, ainda não está pronto totalmente. ─ Bárbara sorriu agradecida ─ Pode vir me ajudar com ele se quiser. ─ Ofereceu.

─── Claro. ─ Anna assentiu animada.

─── Mamãe é mandona, vai te fazer carregar sacos de terra. ─ Andrew falou divertido fazendo Amber rir.

─── Não, isso ela vai faz com você. ─ A morena o corrigiu fazendo elas rirem exceto pelo filho ─ Anna, você tem alguma descendência? ─ Amber perguntou curiosa finalmente.

A morena desde que sentou na mesa, olhava atentamente a adolescente e achou seu rosto tão bonito como se a lembrasse de algo.

─── Ah não. ─ Anna sorriu divertida ─ Bem, meus avós paternos são italianos. ─ Contou vendo a mulher apontar ─ Não, mas eles não são totalmente meus avós. ─ Explicou vendo o rosto confuso dela ─ Eles são os pais do meu padrasto.

Amber arregalou os olhos, como se tivesse cometido a pior gafe e Bárbara não estava diferente dela ao seu lado.

Andrew prendia o riso, porque sabia que Annabeth não se incomodaria com isso.

─── Me desculpa, eu fui indelicada? ─ Amber falou apreensiva.

─── Não, tudo bem. ─ Annabeth sorriu a acalmando ─ Eles são meus avós, participaram da minha vida, assim como o filho deles é o meu pai. ─ Falou orgulhosa vendo as mulheres olharem admirada ─ O Jason assumiu um papel paterno na minha vida quando eu ainda estava na barriga da minha mãe, não sei o que faria sem ele. ─ Afirmou.

─── São parecidos. ─ Bárbara sorriu apontando para o filho.

Annabeth se virou para o menino com um sorriso divertido.

─── Também tenho um pai de merda. ─ Andrew falou sincero.

As mulheres resmungaram e a loira prendeu o riso.

─── Andy. ─ Bárbara chamou sua atenção.

─── O Thomas me vê duas vezes por anos, sabem disso. ─ Ele revirou os olhos.

Amber também revirou ao se lembrar do ex marido.

─── A Bárbara é mais pai que ele, até troca a torneira da pia. ─ O moreno pontou fazendo as mulheres rirem.

─── Fazemos dez anos juntas amanhã. ─ Bárbara lembrou nostálgica.

Annabeth sorriu para as duas.

─── Parabéns.

─── Obrigada, querida. ─ As duas agradeceram.

Aos poucos, mais conversas e risos vieram e logo depois de jantarem ainda tinham sobremesa, Annabeth salivou ao ver a travessa de um doce feito com uvas que Bárbara havia preparado.

Eles comiam conversando animadamente, até que o assunto se estendeu para viagem que Amber havia feito para visitar o pai dois dias atrás e o clima havia pesado.

─── Uma hora ele supera. ─ Andrew deu de ombros.

Não se importava com seu avô, ele era um homem muito moderno até e não era preconceituoso graças a Deus, mas ainda sim odiava o fato da filha não casar com quem ele escolhesse. Odiava Bárbara, e não aceitava de jeito nenhum a mulher em sua família.

As poucos elas se afastaram do homem, não deixando nem Andrew ter contato com ele mas o garoto não se importava, onde uma de suas mães não eram bem vinda, ele também não.

─── Seu avô é teimoso. ─ Amber falou com um alto suspiro ─ Precisa de muito tempo para o senhor Silver mudar de ideia. ─ Debochou fazendo o filho rir.

Annabeth viu eles ficarem quietos, e imaginou
que deveria ser ruim mesmo.

─── Isso aqui tá incrível, Bárbara. ─ A loira falou chamando atenção deles ─ Como fez isso? ─ Perguntou curiosa pondo outra colher na boca.

A ruiva se animou, e começou a contar passo a passo de como que tinha feito a sobremesa e as vezes Amber comentava e dava risada de quando a mulher a corrigia.

Andrew observou as três, conversando com sorriso no rosto e se dando super bem o fez sorrir também, sua vida ultimamente estava tão turbulenta, seu pai de uma lado e seu avô chateando suas mães do outro, as vezes ele pedia por um momento de paz como esses.

E ver Annabeth ali, se dando tão bem com suas mães, fez o coração dele disparar. Arregalou os olhos, merda. Isso não poderia estar acontecendo com ele, mas achava, que estava começando a sentir algo pela amiga.

O falcão maluco, nem sabe que a Annabeth vai ficar duas vezes mais q ele... agora quem sofre é ele amamossss

gostaram do capítulo? votem e comentem muito, me incentiva a escrever mais e a saber se realmente gostaram :)

estou fazendo uma surpresinha p vcs...
solto em breve, espero que gostem!

bjo amo vcs <3

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