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𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟐𝟒

━━━ CAPÍTULO VINTE QUATRO.
boas notícias.

ANNABETH HAVIA PERDIDO AS CONTAS DE QUANTAS VEZES TINHA PEDIDO PARA SEU PAI SE PODERIA VISITAR MIGUEL, MAS ELE FALOU QUE SERIA IMPOSSÍVEL. O Diaz estava no CTI em coma, observação constante com apenas permissão para visitas familiares, porém ficou mais calma quando Jason a prometeu, assim que soubesse se Miguel havia acordado avisaria a mesma.

A loira estava em casa, sentada em sua cama encostada na cabeceira vendo Viúva Negra no notebook com Samantha ao lado. Hoje elas dormiriam juntas, como faziam, estavam dividindo um pote de sorvete e conversando, menos prestando atenção no filme.

─── É minha culpa. ─ A LaRusso suspirou enfiando uma colher de sorvete de flocos na boca.

Annabeth comprimiu os lábios, olhando a amiga, não conseguiria nem a consolar se sentia do mesmo jeito. Mas tentaria.

─── Não. ─ A loira negou respirando fundo chamando atenção de Samantha ─ Você tava bêbada, e eu não tive direito de escolha. ─ Afirmou.

Aos poucos, a Lawrence tentava colocar na sua cabeça de que ela não era culpada, afinal, ela não tinha beijado Falcão. Ele beijou a pegando desprevenida, e o lance de Robby com Samantha e Miguel, achava super errado o que a amiga fez mas sabia que quando estamos com álcool no sangue e na mente, fazemos coisas estupidas.

─── As pessoas ficam me olhando, e falando. ─ Samantha falou com olhar perdido no filme ─ Gostaria de ter perdido. ─ Resmungou.

─── Não adiantaria de nada, estou com 'fama de louca igual você. ─ Anna reclamou fazendo a morena dar um riso nasal pela desgraça delas ─ E outra, eu ainda vou acabar com aquela garota. ─ Afirmou.

Annabeth não era vingativa, mas todo aquele tormento nas últimas semanas haviam deixado ela assim. Não via hora de encontrar Brooke, torcia para que acontecesse quando estivesse bem. A garota não perdia por esperar.

─── Você quase ganhou. ─ Samantha consolou vendo a careta da loira ─ Como ela sabia do seu pé? Sério, foi bizarro, será que ela ficou te observando ir embora. ─ Comentou.

─── Provável. ─ Anna apontou ─ Quando tudo aconteceu tinham muitas pessoas em volta, não consegui prestar atenção. ─ Explicou.

Samantha assentiu, as duas voltaram a prestar atenção no filme e a morena sorriu quando Annabeth afastou o notebook pondo o pote de sorvete no colo dela e descansando a cabeça em seu ombro. A LaRusso não sabia explicar, mas sentiu tanta falta disso, nenhuma outra pessoa supria o lugar de Annabeth. As duas eram almas gêmeas platônicas, que necessariamente não precisam ser amorosas.

─── Senti sua falta. ─ Samantha comentou fazendo carinho nos cabelos da amiga em seu ombro com sua mão livre.

─── Eu também. ─ Anna assentiu com um sorriso leve ─ Promete que nunca mais vai brigar comigo? ─ Pediu.

A voz dela havia tom de ironia, elas sabiam que discutiriam uma com a outra eventualmente, mas nunca haviam ficado mais de duas semanas sem se falar, isso realmente tinha mexido com elas.

─── Prometo. ─ A LaRusso suspirou ─ Desculpa por não confiar em você, e dizer tudo aquilo. ─ Falou envergonhada.

─── Tudo bem. ─ A loira comprimiu os lábios ─ Mas se falar do meu pai de novo, vou quebrar seu nariz. ─ Ameaçou.

Samantha gargalhou alto fazendo Annabeth rir e as duas ficaram resmungando uma com a outra, sobre quem venceria uma em uma briga e elas realmente ficavam em dúvida então isso levou longos minutos de discussão e risadas.

Da porta entreaberta, Marcy sorriu ao passar pelo corredor e ver as duas juntas, saiu rápido para ligar a Amanda e contar para a mesma. As duas mulheres foram as que mais ficaram aliviadas pela volta da amizade das adolescentes, as duas se tornaram amigas por contas das filhas e seria péssimo ver as duas meninas que as uniram afastadas.

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Samantha e Annabeth passaram a noite rindo e vendo vídeos na internet, elas precisavam de um pouco de paz e sentiam isso quando estavam sozinhas uma com a outra, mas infelizmente assim que amanheceu tiveram que se prepara para ir a escola e ouvir todos os cochichos novamente.

A Lawrence e a LaRusso estavam combinando na roupa, o que era engraçado, a loira usava uma calça jeans lilás clara é uma camiseta branca estampada de sua banda favorita, no pé esquerdo um tênis branco. A morena, usava uma camiseta branca, jeans claros e nos pés um tênis branco de plataforma alta e usava uma jaqueta lilás na mesma cor da calça de Annabeth.

As duas entravam na escola depois de passar pela revista, andavam calmas pela dificuldade da loira em andar com sua muleta. Samantha sentiu seu sangue ferver quando um trio de três meninas, riram apontando para Annabeth, andou furiosa até elas.

─── Falem na nossa cara?! ─ A LaRusso falou alto furiosa e as três meninas se assustaram ficando quietas. ─ Foi o que eu pensei. ─ Debochou.

Annabeth observava com um riso e a boca entreaberta, vendo a amiga voltar até ela enquanto as duas iam em direção a escada.

─── Obrigada, capitã Marvel. ─ A loira brincou vendo a amiga revirar os olhos com um riso leve no rosto.

─── Cansei disso, se vierem falar de nós eu vou ir para cima, não estou brincando. ─ Samantha avisou furiosa.

─── Eu não posso ajudar muito. ─ Anna riu apontando para muleta ─ Mas eu posso te incentivar. ─ Afirmou.

Samantha riu enquanto as duas chegavam as escadas, a morena olhou bem os degraus, se lembrando do pânico que sentiu um dia antes e saiu correndo da escola, acabou não contando para Annabeth por não querer incomodar - se ela soubesse que aconteceu a mesma coisa com a amiga, e a loira também não contou por não querer incomodar - Olhou bem o corrimão, e engoliu firme pondo a mão no corrimão decidida enquanto retirava sua jaqueta e observava a cicatriz que Tory havia deixado em seu braço.

Anna sorriu vendo a amiga se recuperando, de seus possíveis traumas, elogiaria se Samantha não estivesse subindo tão rápido.

─── Ou! Me espera. ─ A loira advertiu quando a amiga já estava no quinto degrau ─ Eu não posso andar rápido, esqueceu? ─ Reclamou vendo Samantha se virar.

─── Desculpa. ─ A morena riu envergonhada enquanto desceu os degraus indo até a amiga.

Samantha pegou a bolsa de Annabeth, e começou a subir os degraus novamente, dessa vez mais devagar por conta de sua amiga.

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Annabeth andava calmamente pelos corredores, estava em um dos intervalos de suas aulas então aproveitaria para pegar um livro que acabou esquecendo no armário, ignorou alguns alunos que passavam olhando para ela e foi até seu armário.

Apoiou a muleta contra os armários e colocou a senha no cadeado, e quando abriu sorriu vendo que seu livro estava-la, pegou o mesmo jogando em sua bolsa, quando ia fechar a porta do mesmo, reparou na decoração antiga. Seu estômago gelou só de ver uma foto antiga, no dia que ela é Falcão haviam ido a praia juntos com o pessoal do cobra kai, os dois pareciam felizes e o garoto tinha as mãos agarrado na cintura dela enquanto ela segurava seu rosto lhe dando um beijo na bochecha. Idiota. Pensou.

Ela tirou o imã que prendia a foto, e a jogou dentro da bolsa enquanto prendeu o imã a uma foto dela e de Samantha.

─── Ei. ─ Andrew chamou chegando ao lado dela.

A loira rapidamente colocou um sorriso amigável no rosto.

─── Oi, Andrew. ─ Falou educada vendo ele apoiar no armário ao seu lado ─ Eu não te vi na entrada. ─ Comentou.

─── Eu cheguei atrasado, e perdi os dois primeiros tempos. ─ Contou envergonhado vendo a careta da loira ─ É, minhas mães acabaram precisando da minha ajuda.

Annabeth assentiu sabendo disfarçar seu rosto quando ouviu 'minhas mães. Ela não tinha nenhum preconceito, afinal, a mesma era bissexual. Mas não pode deixar de ficar supresa com a informação.

─── Eu ainda não sei muito sobre você sabe? Só que você se mudou, deveria sentar comigo e com a Sam hoje. ─ Falou educada ─ Quer dizer, tem nossas amigas também, a Yasmine é uma vaca mas você conhece a Moon. ─ Apontou, a loira havia voltado de viagem e as quatro sentavam juntas como antigamente mas dessa agora toda vez que Yasmine falava algo ruim Annabeth falava três vezes pior dela.

─── Eu adoraria me sentar com vocês. ─ Sorriu leve.

A loira sorriu de volta, iria engatar em um assunto com ele quando seu celular começou a tocar na bolsa.

─── Desculpa. ─ Ela pediu envergonhada vendo o menino abanar as mãos compreensivo ─ Oi, Papai. ─ A loira atendeu assim que viu o nome de Jason.

─── Graças a Deus está me chamando assim. ─ O homem murmurou aliviado como se a filha não pudesse o ouvir e isso a fez rir ─ Oi querida, estou ligando para dar notícias sobre seu amigo. ─ Contou.

Annabeth sentiu sua respiração travar.

─── Mas fica calma, são boas. ─ Apressou em dizer ─ Ele acordou.

Paralisada, até sorrir largo e dar uma risada alta de felicidade, a loira queria poder pular agora mas como não podia deu tapinhas no braço do garoto ao seu lado que riu confuso.

─── Sério? Ele acordou? Como ele tá? Já estão aceitando visitas? ─ Annabeth fez inúmeras perguntas animadas.

─── Sim, ele acordou e está bem. ─ Jason contou rindo ouvindo o gritinho de comemoração da filha ─ Mas nem pense em vir agora, as visitas serão liberadas apenas amanhã e eu tive que conversar com a Carmen para deixar você vir vê-lo. ─ Contou.

O Sinclair não estava no caso de Miguel, porque no dia sua filha também estava sendo operada então seria impossível ajudar no estado em que ele estava. Mas não pensou duas vezes antes de prestas solidariedade à família nas últimas semanas, Jason e Marcy haviam se tornado amigos dos Diaz e Carmen sabia o quanto Annabeth e Miguel eram amigos, foi fácil pedir para ela liberar a entrada da loira.

─── Você é incrível. ─ Ela falou sorrindo ─ Obrigado Pai. ─ Agradeceu ─ Quando eu posso ir? ─ Perguntou ansiosa.

─── Depois da escola. ─ Respondeu ─ O Miguel está passando por diversos exames, apenas de tarde ele estará livre. ─ Explicou.

─── Tudo bem, de tarde. ─ A loira afirmou para si mesma. ─ Obrigada, Pai. ─ Agradeceu de novo.

─── Por nada, Carrapato.

A ligação se estendeu por alguns segundos, até eles se despedirem e a loira respirou fundo fechando os olhos e quando abriu seu rosto estava iluminado por um sorriso. Felicidade. Pela primeira vez nos últimos dias ela estava realmente feliz, seu amigo havia acordado do coma e estava bem.

Andrew a observava, e sorriu ladino vendo o rosto meigo da mesma, ela passava uma calma com seu sorriso do qual ele não saberia explicar.

─── A melhor notícia de todos os tempos. ─ A loira anunciou feliz batendo a porta do seu armário ─ Qual sua aula agora? ─ Perguntou pegando sua muleta.

─── História.

─── A minha também! ─ A loira falou animada.

─── Então, você vai poder me contar a melhor notícia de todos os tempos. ─ O moreno sorriu.

Ele foi para o lado direito da garota e ofereceu o braço para a mesma, Annabeth riu do cavalheirismo e entrelaço seu braço com o dele enquanto eles andavam devagar até a sala e ela contava animadamente sobre Miguel e o menino ouvia atentamente fazendo alguns comentários.

Falcão que acidentalmente ia ao banheiro, viu os dois, e sentiu seu sangue ferver. Não. A negação falava em sua mente, negação em ver a garota que ele amava andando de braços dados com outro, parecia ser inocente e Annabeth claramente mostrava não estar afim e ele sabia disso. Mas Andrew não.

O garoto pegava os sorrisos e como ele sempre parecia estar no mesmo lugar que sua ex-namorada, ele não deixaria, não deixaria mesmo Andrew ficar com Annabeth. Ele precisaria ser rápido, ou então, perderia de vez.

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A loira estava ansiosa, mas agora em um ótimo sentido, ela tinha um sorriso no rosto enquanto andava pelo hospital com Jason resmungando por ela estar forçando o pé ao andar rápido. Mas a loira nem ligava para isso, precisava muito ver seu amigo, ver ele bem e acordado.

Annabeth havia contado a Samantha no intervalo, a LaRusso também havia ficado muito feliz e pediu a amiga para verificar o horário de visitas, a loira prometeu que a levaria na próxima.

A Lawrence parou quando chegou na entrada do quarto de Miguel, vendo ele acordado sentado na cama enquanto Carmen ajudava o filho a comer.

─── Oi. ─ A loira falou chamando atenção.

Carmen e Miguel olharam a menina, a mulher e Jason trocaram sorrisos amigáveis ao ver que ambos filhos agora estavam bem.

Annabeth sorriu largo quando viu Miguel sorrir para ela, mas o sorriso do garoto vacilou um pouco ao ver ela andar rápido e desajeitada por conta da muleta, indo até ele.

─── Meu Deus. ─ Ela jogou a muleta no chão se escorando na cama e abraçou o garoto fortemente.

Carmen riu quando Jason pegou a muleta emburrado, e balançou a cabeça negativamente para a filha reprovando a atitude.

Miguel riu quando escutou a garota chorar com o rosto escondido em seu pescoço, e abraçava ela de volta. Os dois eram melhores amigos, ele também estava muito feliz de ver ela bem depois da mãe ter contado que ela tinha sofrido bastante. 

Annabeth foi a primeira pessoa que foi legal com ele na escola, a primeira que estendeu a mão para ele em amizade e se provou ser leal. Amava muito sua amiga.

─── Você tá chorando?! ─ Miguel brincou quando ela se afastou e limpava às lágrimas.

Annabeth bufou irritada batendo a mão na cama do garoto, já que não poderia bater nele.

─── Você me assustou. ─ Ela falou com a voz embargada mas riu logo em seguida ─ Que bom que está bem. ─ Falou pegando na mão do mesmo.

─── Que bom que você também está bem. ─ O garoto sorriu sentindo o aperto da amiga.

─── Carmen, podemos conversar rápido? ─ Jason perguntou amigável querendo dar um tempinho a eles.

A mulher entendeu, e sorriu assentindo.

─── Anna será que você pode? ─ Ela perguntou estendendo o pote de comida na direção da loira.

─── Mãe! ─ Miguel reclamou vendo a rir amiga soltando sua mão e pegando o pote.

─── Claro. ─ Anna falou animada.

Jason deu um rápido beijo nos cabelos da filha a fazendo sorrir, e deixou a muleta dela escorada na cama ao lado da mesma. Logo depois, saiu com Carmen.

Annabeth riu enchendo uma colher de comida e levando até a boca de Miguel, que comeu mesmo emburrado.

─── No dia, a Brooke acabou jogando um armário de troféus em cima de mim, as portas dele eram de vidro e acabou perfurando um pouquinho do meu intestino. ─ Annabeth contava enquanto Miguel mastigava e quis rir da cara de assustado dele mesmo de boca cheia. ─ O armário também era de madeira, acabou caindo acima da minha barriga e em cima do meu pé direito que eu já tinha torcido um dia antes, ele quebrou.

─── Caramba...

─── Tem mais. ─ Ela interrompeu vendo o menino arregalar os olhos ─ Não sinto minha perna direita. ─ Contou com um suspiro enquanto dava outra colher de comida na boca do amigo que comia atento a escutando ─ É como se ela estivesse dormente, fiz minha primeira sessão de fisioterapia ontem mas não senti nenhum avanço, nem com ela me espetando com uma agulha. ─ Falou frustada se lembrando de como havia sido.

Miguel desviou o olhar, vendo suas pernas e suspirou.

─── Eu não sinto minhas pernas. ─ O garoto comentou agora fazendo a loira ficar assustada ─ Quando o Robby me jogou da escada, eu caí com a coluna no último corrimão e o médico contou que estou com descolocamento de vértebra. ─ Contava vendo o rosto da menina murchar ─ Ele falou que meus exames são bons, que pode ser temporário, mas não sabe até quando. ─ Suspirou frustado.

Annabeth sentiu seu coração doer, Robby não faria isso. Ela conhecia o irmão, se soubesse que tudo isso aconteceria jamais teria feito. E agora, ela se sentia muito culpada vendo o amigo nesse estado.

─── Não é culpa sua, Annabeth. ─ Miguel a cortou antes que começasse.

─── Como sabe? ─ Ela brincou desanimada.

─── Seu rosto denunciou. ─ Falou divertido ─ Estou com fome, e você ainda tem comida nesse pote. ─ Reclamou.

─── Desculpa. ─ Ela riu e se apressou em voltar a dar a comida do amigo.

Eles conversavam enquanto Annabeth terminava de dar comida para ele, e fazia piadas de como ela lembrou da época que sua mãe a colocava para cuidar de Charlotte criança.

Miguel riu todas as vezes, e agradeceu muito pela presença dela, era uma distração que precisava no momento. As memórias da briga estavam frescas em sua mente, e agora depois que acordou do coma as notícias chegando e não poder sentir suas pernas. Estava surtando internamente. E com Annabeth com ele lá, era como se pudesse se esquecer disso por algum momento.

Já haviam passado exatas duas horas, Miguel já havia comido e agora ambos conversavam animadamente sobre um seriado aleatório, Jason havia deixado ela ficar mais um pouco e Carmen havia ido em casa se trocar e pegar algo que o filho tinha pedido enquanto Annabeth ficava com ele.

A loira contava animadamente sobre os últimos episódios da série que estava vendo, e Miguel escutava atento fazendo um comentário ou outro por não ver.

─── Então aí ele... ─ Anna parou de falar ao ver que Miguel tirou o sorriso do rosto ─ Que foi? ─ A adolescente riu vendo o rosto irritado do garoto.

Ela se virou olhando para a porta, e entendeu o porque. Johnny Lawrence. Estava diante deles, em um estado deplorável. Cabelos grandes, barba grande, machucados pelo rosto denunciando que poderia ter se metido em uma briga e suas vestimentas estavam sujas e mostravam ser velhas. Ele se aproximava calmamente dos adolescentes.

Miguel mesmo não podendo se levantar, estendeu o braço agarrando Annabeth e fazendo ela ficar de lado enquanto se escorava em sua cama. Raiva. Os dois mostravam irritação em ver o homem.

─── Oi. ─ O loiro cumprimentou.

─── Oi. ─ Miguel falou contragosto.

─── Vim te ver escondido. ─ Brincou parando na frente deles ─ Guardei da última vez que estive aqui. ─ Mostrou a pulseira do hospital.

Annabeth prendeu seus olhos nela, e sentiu irritação. Ele já havia ido no hospital, e não tinha visitado ela. - Mal sabia que era a pulseira do dia da transfusão de sangue - Se sentiu chateada.

Johnny notou isso, ele sabia que Marcy não contou, porque ele pediu isso, se fosse para contar queria ele mesmo. Se sentiu mal vendo sua filha o olhar com mágoa, o exato olhar que ela lhe deu quando o viu pela primeira vez no baile da escola.

─── O que aconteceu com seu rosto? ─ Miguel perguntou fazendo Johnny desviar o olhar da filha.

─── É que eu entrei em uma briga com um porta papel. ─ Contou ─ E com uns valentões em uma oficina.

Annabeth reprimiu a vontade de bufar, ela queria acreditar de que algum dia Johnny mudaria, além dessas atitudes ela sentiu que ele estava cheirando a cerveja.

─── Você se livrou do colarinho, isso é bom. Sempre achei que o aparelho fosse para nerds. ─ Johnny sorriu divertido e se virou para Annabeth ─ É bom ver você-

─── Não posso dizer o mesmo. ─ A loira cortou fazendo o homem se calar ─ Passei por uma cirugia, quebre o pé e não sinto minha perna direita. ─ Contou vendo o homem engolir seco e seu rosto ficar pálido. ─ Eu te liguei, todas as vezes, e mandei e-mails, mas você não respondeu. ─ Riu irônica.

─── E-Eu...

─── Tá tudo bem, você deveria estar ocupado demais se metendo em brigas. ─ Annabeth debochou.

O silêncio desconfortável prevaleceu, e quando o homem estava prestes a falar novamente Miguel foi mais rápido.

─── O médico falou que eu posso não voltar a andar. ─ Contou vendo o rosto do homem se empalidecer ainda mais.

─── Q-Que? C-como eles sabem? ─ Ele falou afobado ─ Vocês dois são fortes tá legal? ─ Disse para os dois adolescentes.

Annabeth mordeu o lábio desacreditada enquanto negava com a cabeça.

─── Sensei, eu fiz o que você me ensinou, mostrei compaixão. ─ Miguel falava com a voz embargada ─ Por que aconteceu isso comigo? ─ Perguntou.

A loira pegou na mão do amigo, vendo ele começar a chorar e Johnny sentiu seus olhos marejarem.

─── E-eu não sei. ─ Falou sincero com a voz quebrada.

─── Não sabe? Confie em você. ─ Miguel chorou inconformado ─ Fiz exatamente o que você falou!

─── Miguel... ─ Johnny desviou o olhar.

─── OLHA PRA MIM!

Annabeth nem se assustou com o grito de Miguel, ela entendia o amigo, a mesma dor que ele passava por conta de Johnny ela sempre passou. Não era boba, sabia que seu pai também era uma figura paterna para o Diaz e ele havia o decepcionado, mas ela já tinha uma decepção com ele muito pior, fazia dezesseis anos.

─── Saia daqui. ─ Miguel pediu chorando enquanto soltava a mão de Annabeth.

─── Miguel...

A loira pegou rápido sua muleta escorada na cama, e andou na frente de Johnny o travando de chegar perto de Miguel vendo que seu amigo estava chorando descontrolado.

─── Sai daqui! Agora. ─ Ela mandou em um grito ouvindo os soluços altos do amigo ─ Por favor, vai embora. ─ Pediu sentindo seus olhos arderem vendo o rosto do homem.

Johnny sentiu uma lágrima descer por sua bochecha, antes de assentir e se virar indo embora.

Annabeth se virou, indo até o amigo pondo a muleta escorada na cama enquanto chegava perto de Miguel, ela nem se moveu quando o menino encostou a cabeça em seu peito e chorou enquanto agarrava sua cintura. Ele precisava de apoio, e a loira lhe deu enquanto abraçava de volta fazendo um leve carinho em suas costas e dando um leve beijo em seus cabelos. Irmãos. Ela fazia o mesmo por Charlotte, e faria por Robby quando precisasse e está fazendo por Miguel.

Abraçada a seu amigo, enquanto o consolava, ela sentia o celular vibrar no bolso da calça mas não atenderia seja por quem fosse, estava ocupada. Era sua mãe. Marcy estava a ligando pela terceira vez, com notícias que certamente a loira iria se sentir culpada depois por não atender o celular.

Johnny pelo amor de Deus não vejo a hora de chegar sua fase bom pai da quinta temporada, pqp só tava errandoKKKKKQ RAIVA EU TE AMO MAS OLHA AS COISAS QUE VC FEZ

E quando eu servir rivalidade masculina pra vcs com o Andrew e o Falcão ein??? vão fazer oq

gostaram do capítulo? não se esqueçam de votar e comentar bastante. Me deixa super feliz e me incentiva a escrever mais e mais!!!

bjo amo vcs <3

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