━━━ CAPÍTULO 11.
sinta-se da família.

ERA MANHÃ DO DIA SEGUINTE E O PRIMEIRO DIA DAS FÉRIAS DE VERÃO, ANNABETH SE LEVANTOU DISPOSTA, TOMOU SEU BANHO, DEPOIS DE UM CAFÉ REFORÇADO. Sua mãe tinha saído para trabalhar e seu pai também, Charlotte estava na casa de uma amiga então, apenas ela na residência.

Resolveu chegar um pouco mais cedo do que havia combinado com Samantha, então se arrumou pondo sua roupa de ginástica, um shorts Nike pro na cor preta junto de um top azul claro coberto por uma regata azul escuro, nos pés tênis brancos. Arrumou seu cabelo em um rabo de cavalo firme, e colocou apenas seu colar do qual não largava e saiu de casa.

Já que iria andando, sair cedo também ajudava nisso. Chegando no dojo, ela encontrou Daniel arrumando alguns quadros do senhor Miyagi para ficar no local, já tinha ouvida algumas histórias sobre ele. Não tinha o conhecido, mas parecia ser um senhor bastante especial e honroso pelos seus feitos. O LaRusso mais velho, assim que a viu cumprimentou ela com um rápido abraço e a dando passe livre para andar por todo dojo.

Annabeth ficou feliz de ver Robby cedo já ali, então ela aproveitou para treinar alguns golpes com seu irmão e estavam se aquecendo agora. Enquanto ela se alongava, sentada no tapete no deck. Via o garoto praticamente espancar o saco de treinos a sua frente.

─── Vai com calma, cara. ─ Annabeth falou apavorada ao ver o pequeno rasgo se abrir no saco de pancadas.

Robby suspirou irritado enquanto continuo socando sem prestar atenção no que sua irmã disse direito, ele parou com os golpes, após sentir que ela o olhava com uma feição surpresa.

─── Que foi?

─── Que foi?! Digo eu, que houve?! ─ Exclamou vendo o menino dar um riso frouxo enquanto enxugava o suor da testa com a barra da camisa que vestia ─ Você tá com raiva, tá praticamente rasgando o saco. ─ Observou o rasgo maior.

Ele mordeu a bochecha, se lembrando do ocorrido de hoje de manhã com sua mãe. Robby não queria contar e muito menos perturbar sua irmã com seus problemas, porém confiava em Annabeth e sentia que se não falasse com alguém sobre isso iria explodir.

─── Minha mãe viajou pra cabo com o novo namorado. ─ Contou vendo a menina assentir mostrando que prestava atenção ─ Ela só, foi... estamos cheios de problemas. E se eu não tivesse acordado, provavelmente não saberia até que a mesma me ligasse. ─ Deu um riso seco.

─── Cheios de problemas?! Que tipo de problema? ─ Annabeth perguntou preocupada ─ Robby tá tudo bem? ─ Indagou se levantando e indo até o irmão.

─── Tá, tá tudo bem. ─ O garoto assentiu, mesmo que não estivesse.

As contas de casa estavam atrasadas, aluguel, luz, sem falar que em casa ele não tinha nada para comer. Mas não falaria disso com Annabeth, ele sabia a condição de sua irmã e sabia que ela iria querer ajudar e não queria isso. Na visão dele parecia que ele estaria se aproveitando, óbvio que não mas era o que Robby pensava.

─── Dorme lá em casa hoje. ─ A loira convidou ─ Você ainda não conheceu meus pais realmente, nem a minha irmã. ─ Annabeth sorriu lhe dando um soquinho no braço para descontrair vendo o garoto rir ─ Temos um quarto de hóspedes, eles vão adorar te receber, fica tranquilo.

─── Tem certeza? ─ Perguntou inseguro, mas odiava ficar naquela casa sozinho.

─── Total certeza. ─ Afirmou.

Ele conhecia e sabia quem eram, mas nunca tinha conversado com eles realmente, não tinha medo, apenas insegurança. Robby voltou a seus golpes no saco de pancadas, e Annabeth suspirou indo colocar faixa em volta de suas mãos, indo seguir os golpes de seu irmão.

Ela sorriu quando viu Samantha entrar no dojo, ao ar livre, mas ficou confusa ao ver a cara extremamente desconfortável da menina ao celular.

─── Escuta, Miguel eu... ─ Falava ao celular, posicionado em seu ouvido até ver que o casal de irmãos olhava para ela. ─ Não posso falar agora. Pede para a Aisha me ligar de volta? ─ Samantha finalizou desligando a chamada. ─ Pensei que fosse Aisha. ─ Explicou guardando o celular e pondo sua mochila no chão.

─── Fala com quem quiser. ─ Robby falou indiferente voltando a bater no saco a sua frente.

Annabeth terminou de ajeitar as faixas e suas mãos, e estreitou os olhos na direção de seu irmão. Ele não deveria ficar chateado caso Miguel ligasse para Samantha, a menos que o próprio estivesse criando sentimentos por ela. Merda. Isso não acabaria bem e a Lawrence sabia disso.

─── Ele te ligou do celular dela? ─ Perguntou Annabeth chegando em Samantha a cumprimentando com um leve abraço. Vendo que a LaRusso assentiu com um suspiro ─ Bem, depois ele para de te perseguir. ─ Brincou tentando arrancar um sorriso de sua amiga.

Samantha riu porém ao ver que Robby prestava atenção, cessou sua risada tomando uma postura desconfortável.

─── Obrigada, lagosta. ─ A LaRusso ironizou.

Annabeth sorriu e sibilou um "de nada" para sua amiga, com um ar orgulhoso.

─── Oi, gente. ─ Daniel cumprimentou chegando perto dos três adolescentes ─ Beleza, todo mundo presente no primeiro dia. ─ Sorriu feliz.

─── Então, qual é primeira lição? ─ Annabeth perguntou animada.

─── Vocês vão ver. ─ O homem garantiu chegando ao lado dela e pegando em seu ombro. ─ Venham comigo. ─ Chamou trazendo Annabeth consigo enquanto os outros dois o seguiram.

Do lado de fora do dojo, na entrada, o chão era coberto por uma leve areia marrom e Daniel pegou um de seus sacos de areia que tinham ali guardados, mas essa era bem mais clara. Rasgou o saco, e levantou ele usando o rastro de areia para fazer um enorme círculo.

Os adolescentes olhavam confusos, mas animados para o que poderia vir. Todos três sabiam que Daniel era bastante criativos no quesito atividades em grupos.

─── Se é pra brincar na areia a gente não pode ir à praia?! ─ Samantha exclamou bem humorada.

─── Não, hoje não. ─ Daniel respondeu no mesmo tom ─ Faz tempo que o dojo não tem mais de um aluno, vocês imaginam que com três pessoas é o triplo de defesa, né? ─ Perguntou

Ele observava os adolescentes trocarem olhares entre si, todos os três, assentiram em positivo com a cabeça vendo o homem sorrir.

─── Errado. ─ Daniel falou ─ Um dos fundamentos do caratê Miyagi-do é sempre se mova em círculos. E com a técnica da roda, vocês vão ver que 3 pessoas podem ser tão fortes quanto 20. ─ Explicou ─ Eai, estão prontos?

─── Eu tô sr. LaRusso. ─ Robby afirmou.

─── Tô pronta. ─ Samantha sorriu.

─── Não tenho nada pra fazer mesmo. ─ Annabeth falou monótona.

Todos três riram fazendo ela sorrir.

─── Piadinhas mais tarde, Anna. ─ Advertiu Daniel fazendo ela erguer as mãos em rendição ─ Agora vamos lá, entrem no círculo.

Os três adolescentes, entraram no círculo, Robby e Samantha ficaram um de frente para o outro é Annabeth ficou na lateral esquerda, tendo o lado dos dois.

─── De frente para mim. ─ Se viraram completamente para o homem ─ Cumprimentem. ─ Pediu Daniel vendo os três se curvarem para ele ─ De frente um para o outro ─ Os três retomaram as posições antigas ─ Cumprimentem ─ Mandou o LaRusso é assim eles fizeram.

Todos três cruzaram os braços e respiraram fundo, antes de começarem. Faziam movimentos que Daniel explicava silenciosamente, ele estava atento a qualquer erro para caso pudesse corrigir. O que até o momento não havia acontecido, já que por sorte os três adolescentes eram bom no que faziam.

Os movimentos de catar foram os primeiros, ambos três faziam no mesmo momento, pouco sincronizados mas já era algum começo.

─── Ótimo. ─ Elogiou Daniel ─ Agora mostrem a minha técnica. ─ Pediu ansioso.

O sorriso no rosto do homem se desfez, assim que os três começaram a se mexer. Faziam movimentos andando pelo círculo, mas não estavam em sincronia e era bastante desengonçados. Daniel poderia jurar que viu Robby quase derrubar Annabeth sem querer.

─── Não! Não, não, não. ─ Protestou os fazendo parar ─ Vocês tem que estar em perfeita sincronia, se não a técnica não vai dar certo. ─ Explicou Daniel.

─── Técnica?! Isso aqui tá mais pra uma dança. ─ Robby reclamou.

─── Pois é, você prefere que a gente dance tango ou uma valsa? ─ Samantha debochou.

─── Odeio dançar valsa. ─ Annabeth falou descontraída.

─── Tá bom gente, confiem em mim. ─ Daniel falou vendo o rosto desapontado no rosto dos três ─ Se dominarem isso, ninguém vai se meter com vocês. ─ Garantiu ─ Vamos lá, mais uma vez. ─ Pediu.

Os três voltaram para o círculo, em suas antigas posições, ficaram em pose de luta.

─── Agora! ─ Mandou Daniel fazendo os três começarem novamente ─ Pra baixo filha. Braço esquerdo pra cima, Anna. ─ Explicava vendo os três pararem ─ Não, não, Juntos, ao mesmo tempo. ─ Suspirou frustado.

─── Como fazer ao mesmo tempo se não dá pra gente se ver? ─ Robby perguntou.

─── Precisam sentir os movimentos do seu parceiro mesmo sem ver. ─ Explicou Daniel calmo.

─── E como iremos fazer isso? ─ Perguntou Annabeth confusa.

─── Usando a força? ─ Samantha perguntou já que estava tão confusa como sua amiga.

Daniel estava prestes a explicar, mas o celular do homem apitou fazendo ele soltar um bufo irritado.

─── Droga, preciso ajudar sua mãe com uma coisa. ─ Explicou depois de ver a mensagem de emergência de Amanda no celular ─ Olha gente, é só sentir tá? Eu volto assim que puder, continuem. ─ Mandou enquanto saia em passos rápidos.

Os três adolescentes viram o homem ir embora, respiraram fundo antes de voltarem ao círculo e retomarem suas posições. Annabeth pensava como sentiria os movimentos de seus amigos, já que estavam de costa um para o outro, estava com certa dificuldade no início mas estava confiante de que conseguiria.

Annabeth, Samantha e Robby treinaram por bastante tempo, até cansarem tanto que ficaram esgotados mas mesmo assim não conseguiam perfeitamente sem Daniel no local para os auxiliarem. Eles descasaram, e estavam prontos para treinar novamente.

A LaRusso percebendo que seu pai demorava demais, ligou para o mesmo e perguntou pela demora. Daniel se desculpou e pediu para que voltassem para casa, estava bastante ocupado e os treinaria melhor no dia seguinte, já que ele não conseguiria voltar para o dojo.

─── Tá legal, vamos? ─ Annabeth chamou Robby pondo sua mochila no ombro.

O garoto assentiu enquanto fechava o dojo com ajuda de Samantha, a LaRusso tinha se disponibilizado para dar uma carona até a residência da Lawrence já que a mesma morava apenas alguns minutos longe uma da outra.

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Annabeth abriu a porta de casa com sua chave, e ouviu uma risada alta esganiçada e sabia exatamente que era seu pai fazendo a mesma rir. Ela passou pela porta, e vendo que Robby não a seguia, se virou. O garoto estava inseguro se deveria entrar ou não, e isso fez a loira sorrir solidária.

Ela sabia que Robby tinha cara e a fama de durão, mas no fundo era um adolescente como ela, como qualquer outro, tinha sua inseguranças, medo de não ser aceito ou rejeitado 'novamente. Ele precisava ao menos ser aceito, pelo menos uma vez, para se sentir seguro de si mesmo. E Annabeth ajudaria com isso, com que precisasse.

─── E isso, foi meu pai. ─ Ela falou sem graça ao escutar a risada de Jason novamente ─ Me desculpa por isso.

─── Tudo bem. ─ Robby assentiu com um sorriso.

─── Não vai entrar? ─ Perguntou rindo.

Ele arregalou os olhos, vendo que ainda estava do lado de fora, e riu pouco sem graça finalmente entrando na casa.

Annabeth fechou trancou a porta, tirou as alças da mochila dos ombros e jogou no canto onde ficava um cabideiro perto da saída de casa e pediu para Robby fazer o mesmo e pouco relutante ele fez. Pegando na mão de seu irmão, ela o puxava até o cômodo de onde vinha as risadas, na cozinha.

O garoto não podia deixar de admirar, a casa de sua irmã era linda, a decoração era branca, cinza e um prateado. Diversos porta retratos espalhados pelos cômodos, fotos de família, ou só dos pais e as filhas, e ele sorriu, pensando que ao menos Annabeth não teve uma infância tão difícil como a dele. Ficava feliz por sua irmã, não queria que ela sofresse nem um terço do que acontecia em sua vida há anos.

─── Anna! Estávamos planejando quando seu namorado virá aqui e o papai vai ameaçar ele com o kit de facas novas. ─ Charlotte falou animada ao ver sua irmã entrar na cozinha.

Jason e Marcy que estavam em pé, na bancada mexendo no presente que a mulher havia dado ao seu marido. Sorriram amigáveis ao ver que ela estava acompanhada de Robby.

─── Que legal, combinamos que não faria isso. ─ A garota falou soltando a mão de seu irmão e as pondo na cintura.

─── Eu não combinei nada. ─ Jason protestou feito criança.

─── Ah! Claro. ─ Ela riu vendo seu pai assentir convencido.

Robby colocou as mãos no bolso, desconfortável, não por eles, todos tinham uma energia bastante família ele só não sabia se-encaixaria ali.

─── Bom, eu quero que vocês conheçam, meu irmão. Robby. ─ Annabeth puxou o garoto pelo braço fazendo o mesmo entrelaçar com o dela.

Jason e Marcy sorriram novamente, receptivos, os dois sabiam quão importante Robby se tornou em tão pouco tempo para a filha deles. O fazia importante para eles também. Já Charlotte, fez uma careta ao olhar, a criança era tão ciumenta que não aguentou ver sua única irmã de braços dados com outro irmão. Estava acostumada apenas com elas duas.

─── Prazer Robby, como vai? ─ Marcy perguntava saindo da bancada e indo até os dois adolescentes.

Anna sorriu quando sua mãe lhe deu um leve abraço, logo depois indo abraçar o garoto que se surpreendeu com o contato repentino mas sorriu meio ao abraço.

─── Vou bem, Sra. Sinclair. ─ Robby respondeu educadamente quando a mulher se afastou.

─── Ah! Querido, me chame de Marcy. ─ Riu a mais velha ─ Isso é muito formal. ─ Brincou.

─── O mesmo pra mim, me chame de Jason. ─ O homem atrás da bancada falou chamando atenção deles ─ Eu iria até aí te cumprimentar, mas como pode ver, ocupado. ─ Desculpou-se com um sorriso sem graça.

O homem usava suas novas facas, picando alguns legumes para o jantar de mais tarde. E suas mãos estavam sujas de alguns tomates dos quais picava para seu molho.

─── Robby, por que não janta conosco? ─ Convidou Jason fazendo sua filha mais velha sorrir.

Todos três olhavam ansiosos pela resposta do garoto, até Charlotte, que mesmo emburrada, ainda tinha um pingo de curiosidade.

─── Claro. ─ Ele falou fazendo o casal sorrir.

E essa foi a deixa perfeita de Annabeth.

─── Mãe, na verdade eu ia perguntar se o Robby poderia dormir aqui hoje? É que a mãe dele tá viajando então ele vai ficar sozinho em casa. ─ Explicou a loira vendo sua mãe prestar atenção.

─── Claro, sua mãe vai ficar a semana fora? ─ Marcy perguntou se virando para o garoto.

─── Alguns dias. ─ Robby falou se sentindo a vontade, ele não sabia disse mas havia algo que o fazia confiar na mulher a sua frente.

─── Tudo bem, dorme aqui hoje e pode ficar quanto tempo quiser. Imagino que deva ser chato ficar em casa sozinho. ─ Marcy falou solidária apertando o ombro do garoto de leve em apoio.

─── Obrigada, Sra. Sinc- Marcy. ─ Se corrigiu Robby vendo o olhar de advertência que ela tinha lançado mas logo após riu.

Annabeth andou até seu pai, dando a volta na bancada ela deu um leve beijinho na bochecha do homem em comprimento depois deu a volta na bancada novamente indo até Charlotte e a cumprimentando igualmente.

─── Eca! Tá suada. ─ A menina exclamou ao sentir a bochecha molhada de sua irmã. O que fez a loira revirar os olhos e abraçar ela ─ Nojenta. ─ Brincou Charlotte afastando-se da mesma.

─── Por que vocês não tomam um banho? Imagino que o treino hoje tenha sido difícil. ─ Marcy falou pegando no ombro de Robby vendo os dois assentirem. ─ Vamos lá, mostrarei o quarto de hóspedes pra você e pegar algumas toalhas limpas. ─ Explicava a mulher puxando os dois adolescentes.

Marcy sentia necessidade de ser bem receptiva, ela já tinha errado escondendo o fato de Robby ser irmão de Annabeth por tantos anos. Sem falar que mesmo de longe ela sabia da vida complicada do menino, e as vezes tudo que precisamos era um lugar calmo onde nos sentíamos bem.

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Annabeth e Robby já haviam tomado banho, e o garoto ficou feliz e estava bastante confortável com todos, o quarto dele é grande e ele quase riu ao ver a cama macia em que dormiria se lembrando do sofá que estava acostumado a dormir.

Marcy e Jason a todo momento faziam ele se sentir à vontade, sempre iniciando um assunto que pudessem o interessar e até Charlotte, após Annabeth contar que a super heroína favorita do garoto era a capitã marvel. Então todos comiam e conversavam animadamente, ele estava se sentindo tão feliz, e isso pela primeira em dias.

─── Isso aqui tá incrível, Jason. ─ Elogiou Robby pondo um pedaço do suculento frango na boca.

O homem sorriu satisfeito vendo que tinha o agradado.

─── É receita da minha mãe, um dia irá conhecê-la!─ Falou ─ Eu sei me virar na cozinha, mas ela, sabe exatamente a culinária italiana que é a da sua terra natal. ─ Explicou.

─── O senhor é italiano? ─ Perguntou Robby curioso.

─── Não, meu pai é americano como todos nós e como meu avô. Só a vovó que é italiana. ─ Annabeth falou levando o copo até sua boca tomando um gole de seu suco ─ Mas é como se todos nós fôssemos, ela traz tanto a cultura do país que já até nos acostumamos. ─ Sorriu.

Robby assentiu.

─── Então Robby, pra onde sua mãe foi? ─ Marcy perguntou inocente mas se arrependeu ao ver o rosto desconfortável do garoto. ─ Não precisa falar se não quiser...

─── México. ─ Cortou Robby sorriu suave para a mulher mostrando que estava tudo bem ─ Na verdade, ela foi pra cabo.

─── No México. ─ Jason afirmou rindo vendo o garoto rir enquanto confirmava.

─── Papai já levou a gente pro México. ─ Charlotte falou trazendo atenção de todos. ─ Foi no aniversário de 14 anos da Annabeth.

A Lawrence sorriu de boca fechada, se lembrando nostálgica. Ela poderia afirmar que aquela foi a melhor viagem em família que já fizeram.

─── Lá é ótimo, podemos marcar de novo um dia. ─ Marcy falou sorrindo vendo o marido assentir ─ Pode ir com a gente também Robby. ─ Convidou.

─── Nossa, ia ser irado! ─ Annabeth animou-se virando para seu irmão ao seu lado ─ Nossa primeira viagem juntos! ─ Ela deu um leve tapa no ombro do garoto o fazendo rir.

─── Não, isso é um programa família, eu não me encaixo. ─ Ele riu sem graça voltando a comer.

Todos que estavam com seus sorrisos no rosto, vacilaram, Marcy largou os garfos em seu prato e sentada de frente para o garoto chamou sua atenção.

─── Robby, eu sei que todos esses anos com seus pais devem ter sido difíceis e acredite, eu sei que deve ter sido mais difícil ainda com seu pai. ─ A mais velha falava calmamente vendo tanto Robby como Annabeth se remexeram desconfortável com a menção do homem ─ Mas você achou sua irmã, e ela está aqui agora, assim como a família dela. ─ Sorriu acolhedora ─ Sei que é difícil se confiar de primeira, mas você também fará parte da família. Só precisa de tempo para se acostumar. ─ Finalizou brincando.

Jason riu assim como Charlotte fazendo o garoto sorrir, e se virar para sua irmã ao seu lado que assentia com um sorriso.

Pela primeira vez, Robby se sentia aceito em um ambiente familiar completamente saudável, e melhor ainda, se sentiu amado pelas pessoas presentes. Sem dúvidas, havia sido o melhor dia de sua semana.

Família feliz, nunca saberei a sensação pois tenho family issueskkkkkk acontece

COMO ESTÃO DYVOS?? espero q bem
quero opinião de vocês pra essa minha ideia, quero atualizar a fic duas vezes na semana, segunda e sexta, o que acham? Top né?

Gostaram do capítulo?! Votem e comentem muito, amo interagir com vocês. Sem falar que me dá um gás a mais para escrever :)

beijuuu amo vcs <3