chapter one: the hogwarts house union program
01. ( o programa de união
de casas de hogwarts )
Uma semana havia se passado, sete dias e sete noites, e Íris ainda estava empenhada em manter a promessa feita para si mesma e Daniel. Ela, após as aulas dos dias, treinava táticas e novos métodos de xadrez, que lhe foi introduzida por sua mãe, Isabelle Rosier. Ela queria ser a melhor, como sua mãe havia lhe ensinado a ser. Queria vencer Remus. Queria acabar com aquele sorriso vencedor do Lupin e para isso ela estava mais do que empenhada, mas naquele dia em especifico não pôde treinar por mais de uma hora naquela tarde pois estava fazendo a monitoria de alguns alunos do primeiro ano de sua casa, a Sonserina, com alguns outros alunos primeiranistas, que estavam um pouco perdidos e ainda não haviam se acostumado com o ritmo de Hogwarts.
E ela apesar de não aparentar, gostava de ajudar e não era tão coração de pedra como diziam.
A jovem Rosier sorriu gentilmente para uma das alunas, guiando ela e o resto dos alunos entre os grandes corredores do castelo, e de vez em quando, soltando algumas curiosidades sobre a escola e seus quadros para os primeiranistas, que a ouviam com toda atenção possível. Íris, apesar de ser uma Sonserina e ser monitora-chefe de sua casa, se importava com todos os alunos, não se importando com as casas em que pertenciam e tentando garantir a segurança e conforto deles na escola de magia e bruxaria.
— Íris! Finalmente te achei! — Emmeline diz, chegando correndo para perto da Rosier e dos primeiranistas. — Boa noite crianças! — as cumprimentou e logo recebeu um coral de "bem vindo." — Já estava achando que tinha ficado invisível ou que Remus tinha lhe matado após tantas ameaças. — disse se virando em direção a amiga.
Íris ri, negando com a cabeça. — Ele não teria coragem para me matar, Emmeline. Eu sou a diversão e o tormento de sua vida. — sorri. — Mas me diga o porquê de estar me procurando a essa hora. — disse a olhando, curiosa e guiando o último grupo de alunos para o salão comunal da Grifinória. — Tenham uma boa noite de sono. — ela desejou para os alunos da casa de cores vermelhas e douradas, que sorriram e a agradeceram em resposta e logo o retrato da mulher gorda, a guardadora da porta do salão comunal e de sua senha, se inclinou para a frente revelando um buraco redondo na parede. Todos passaram pelo mesmo. — Agora você tem toda minha atenção, Emeline. — diz a Rosier, entrelaçando seu braço com o da amiga, para saírem dali sem perceberem que estavam sendo observadas por Remus Lupin, num canto escuro do corredor do sétimo andar, contendo um sorriso de canto de lábio com sua cabeça abaixada.
Os olhos do jovem grifinório eram sempre atraídos em direção a Rosier.
— Você esqueceu, Íris? O jantar especial do dia das bruxas! — questionou a Vance com seus lábios curvados num sorriso. Íris apenas balançou a cabeça, negando enquanto a guiava pelas escadarias para irem, então, jantar no salão principal. — Ainda bem que temos tempo, não queria perder o banquete especial. Ouvi dizer que terá tortas de abóboras, minhas favoritas! — Íris riu apenas. Emeline soltou seu braço do da Althea, quando as duas chegaram no salão e na mesa da casa de cor verde, que apesar de ser da lufa-lufa, a Vance era sempre bem recebida pelos estudantes e principalmente por seus amigos.
Ajeitando sua saia e se sentando ao lado de Severus Snape, que acenou com a cabeça para a garota, sorriu animadíssima ao ver um grande e suculento pedaço de torta de abóbora à sua frente. Íris, por outro lado, se sentou na direção contrária da Vance, ao lado de Daniel, seu melhor amigo, e de Regulus Black, tambem seu amigo, e logo o grupo de amigos começou a comer o jantar, e de vez em quando, o Pucey soltava alguma piadinhas sobre o amor que Emeline sentia pelas tortas de abóboras que os elfos domésticos e cozinheiros da escola de magia e bruxaria faziam, causando risadas entre eles.
— Pelo menos já sei o que posso dar no seu próximo aniversário, Eme. — comenta Daniel com um sorriso grande em seus lábios. — Uma grande e deliciosa torta de abóbora feita pelos elfos de Hogwarts.
— Eu aceito com muito prazer, Dan. — respondeu Emeline com a boca cheia, o que causou mais risos entre o Pucey, a Rosier, o Black e o Snape.
— Eu tenho uma pergunta, Daniel. — Regulus chamou a atenção de todos para si. O Pucey concordou. — E se os elfos não quiserem cozinhar uma torta para você dar de presente para Emeline, você vai cozinhá-la?
Iris negou com a cabeça, levando mais uma colher recheada de torta em direção a sua boca, logo saboreando o delicioso sabor da torta de limão em sua boca. — Daniel não tem capacidade e nem inteligência o bastante para fazer uma torta de abóbora sozinho ou sequer cozinhar, Regulus. — respondeu.
O Pucey arregalou os olhos, abrindo sua boca e colocando a mão em seu peito, ofendido e fazendo um falso drama. — Está me dizendo que não sou capaz de fazer uma simples torta de abóbora, Íris Althea Rosier?
— Estou sim, Daniel Pucey. — afirmou a garota, levando mais uma colher com um outro pedaço de sua torta de limão. Emeline, Regulus e Severus se olharam, risonhos e acostumados com as discussões bestas de ambos os dois. — Não precisa me encarar por tanto tempo, eu sei que sou bonita.
— Quem te contou esta mentira? — Iris mostrou seu dedo do meio para o mesmo, que revirou os olhos. — Um dia, eu juro, vou fazer uma deliciosa torta de abóbora que superará as de Hogwarts e que deixara Emeline sedenta. — disse com toda confiança possível, voltando a comer o que havia em seu prato, que não era muito, pois ele já havia comido a maioria do que tinha antes.
— No dia que Daniel cozinhar algo, quero estar vivo para provar. — comentou Severus, encarando o Pucey, que o olhava sem emoção alguma.
— E dizer que está ruim? — Iris sorriu, junto à Regulus. — Também quero.
— Eu tenho péssimos amigos, preciso de novos. — resmungou Daniel e logo os quatros estudantes riram ficando em silêncio para comerem o que estava em seus pratos, quando estavam quase no final do banquete, no horário onde as sobremesas eram servidas, um estudante do terceiro ano da casa do Pucey, da Rosier, do Black e do Snape, um sonserino chega perto deles e caminha em direção a Íris.
— Com licença, você é a senhorita Íris Althea Rosier? — questiona o aluno.
A jovem se vira, o encarando com um sorriso simpático. — Sim, precisa de ajuda em algo?
— Não. Obrigado. — respondeu balançando a cabeça. — O professor Horácio quer vê-la na sala de poções e pediu para vim chamá-la.
— Ele disse sobre o quê seria a conversa?
— Não, infelizmente não, só pediu para chamá-la.
A Althea assentiu, se levantando de sua mesa. — Tudo bem, obrigado. — sorriu e então o aluno voltou a sua mesa de amigos rapidamente. — Não me esperem, já sabem como Slughorn gosta de prolongar seus papos com os alunos e blá blá blá.... — Os amigos da Rosier assentem, rindo e então a garota sai do salão onde acontecia o banquete, que estava quase no final, e caminha em direção a sala de poções, que para sua sorte ou azar, era um pouco longe de onde ela estava e era nas masmorras.
Após alguns minutos, a Rosier, finalmente, chegou a sala de poções e quando ainda não havia posto seus pé coberto por um sapato de couro no chão gelado da sala, já pôde notar seu arqui-inimigo de xadrez, Remus Lupin, encostado em uma das mesas a encarando com um sorriso zombeteiro em seus lábios. Íris fingiu não notá-lo e cumprimentou a professora Minerva McGonagall, que estava ali também, e se aproximou de ambos.
— Como sempre Íris Althea Rosier chegando em último lugar. — Comentou o Lupin, provocador com seus lábios bem próximos do ouvido da garota, que por conta de um pequeno deslize, sabia que era o ponto fraco da mesma. A sonserina mordeu os lábios, tentando não mandá-lo pegar sol onde, geralmente, não se pegava, mas resistiu pois não queria pegar detenção e perder o controle, revelando assim seu segredo. — Está surda também, Íris? Ou porque está sem Daniel aqui, não sabia que vocês dois ficavam tão colados assim. — a provocou novamente. Minerva apenas negou com a cabeça, em silêncio, já acostumada com a implicância de ambos os dois.
— Na verdade, eu só não quero gastar minha doce voz com você, Lupino.
Antes que o jovem rapaz pudesse responder a provocação, com outra provocação, o professor Horácio Slughorn chegou na sala em passos apressados e rápidos. Suas vestes estavam um pouco manchadas e um pouco rasgadas por conta de uma explosão que ocorreu mais cedo em sua aula.
— Bem, já que o professor Slughorn chegou vou deixar vocês aqui, para que ele os explique o que acontecerá em nossa amada Hogwarts. Tenham uma boa noite, senhorita Rosier e Senhor Lupin. — disse a McGonagall, logo saindo da sala deixando os dois monitores confusos.
— Aconteceu algo para sermos chamados, professor Slughorn? — perguntou a Althea e Remus juntos, encarando o mais velho, que sorria.
— Oh, não, mas que vai acontecer ainda, senhores. — se dirigiu até sua mesa, se sentando e os convidando com o olhar para se sentarem nas duas cadeiras estofadas a sua frente, o que eles rapidamente fizeram. — Não sei se sabem, mas recentemente estive em uma viagem a trabalho, na França, e reencontrei uma velha amiga de Beauxbatons que me contou sobre como a escola em que ela dá aula é unida. — entrelaçou seus dedos, olhando para eles dois seriamente. — Eu quero que Hogwarts seja assim.
— E como o senhor pretende fazer isso, professor? — Lupin indagou.
— Conversando com Dumbledore e meus colegas professores, decidi fazer um programa de integração de casas. — diz confiante. — E como vocês dois são ótimos alunos e monitores-chefes serão os responsáveis e trabalharão juntos.
Íris arregala os olhos surpresa, assim como Remus.
— Não vou trabalhar com ele! — exclamou a Althea.
— Sensacional, Rosier! — o rapaz olhou para jovem, ao seu lado. — Não sabe manter as coisas no âmbito profissional?
— Você quer trabalhar comigo, Lupin? — o olhou de volta, e o professor pôde perceber faíscas de uma certa tensão entre eles. — Passar algumas horas do seu dia comigo, e apenas comigo, tentando trazer união e paz para nossa escola? — Remus respondeu um "Não" imediatamente. — Foi o que pensei.
— Senhorita Rosier, Senhor Lupin. — Slughorn os chamou a atenção deles, os fazendo encará-lo. — Esse programa não será apenas bom para a escola, mas para vocês dois também.
— O que quer dizer com isto? — perguntou Remus.
— Ele irá aumentar nossa nota? — A Althea perguntou, em seguida.
— Sim, irá, senhorita Rosier. — respondeu. — Assim como também irá para o currículo de ambos, então o que acham? Aceitam ou terei que pedir a outros monitores? — os dois estudantes se encaram, em silêncio, e logo em seguida, os dois suspiram balançando a cabeça positivamente. — Ótimo! Fico feliz que aceitaram, agora vamos aos detalhes de como farão.
Horácio Slughorn explicou mais algumas coisas ao grifinório e a sonserina, que após eles entenderem mais a fundo sobre o projeto e perguntarem pouquíssimas coisas de como fariam aquilo, os dois saíram da sala de poções em silêncio e sem vontade alguma de conversarem. Íris deu as costas a Lupin, sem se despedir ou dar um "boa noite" ao rapaz, indo em direção ao corredor que a levaria para o salão comunal da Sonserina, casa da Rosier, que se localizavam-se nas masmorras de Hogwarts, e que por isso era chamado de Masmorra da Sonserina.
A garota e seus colegas de casa gostavam dali, pois além de ser quieto, na maioria do tempo, era escuro e sofisticado e tinha um detalhe em especial, que Althea, junto a seus amigos, mais gostavam, como a masmorra fica perto do lago da escola, quase em cima, não era raro alguma criatura mágica aparecer nas janelas para cumprimentar os alunos.
A Rosier fechou a porta atrás de si, respirando fundo e percebendo que suas colegas de casa estavam num sono tranquilo e que ninguém estava acordada naquela hora. Ela retirou seus sapatos, os jogando num canto qualquer do quarto e colocando seu pijama rapidamente, logo se jogando em sua cama e se cobrindo, fechando seus olhos e pronta para dormir, o que não demorou muito.
★ capitulo escrito pela @rewmuslupin, mas com algumas modificações e adições feitas por mim! Espero que tenham gostado, ate mais!
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