𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐍𝐈𝐍𝐄
" THE STARS ARE IN YOUR EYES. "
Rhaenyra brincava lentamente com a pequena esfera de enfeito no quarto enquanto Anakin faz companhia a ela, ambos sem conseguir dormir por conta dos pesadelos que atormentam suas mentes.
— Desde o momento em que vi você, mesmo que grudada a capa de Qui-Gon, durante todos esses anos nenhum dia se passou sem que eu pensasse em você e eu sei que não deveria dado ao que somos, mas agora que estou perto de você de novo... Estou angustiado.
Anakin pegou a mão de Rhaenyra que respirou fundo desviando o olhar com o coração quase saindo pela boca enquanto o ouvia - Agora oficialmente - se declarar para ela, abrindo o coração para ela.
— Quanto mais perto fico de você, mais eu sofro. Só de pensar em estar com você... Não consigo respirar — Anakin fez uma leve careta, franzindo o nariz — Sou assombrado pelo beijo que você nunca deveria ter me dado. Meu coração está batendo na esperança de que aquele beijo não se transforme em uma cicatriz. Você está na minha alma me atormentando. O que eu faço? Farei qualquer coisa que me pedir.
Rhaenyra se aproximou mais dele na cama se sentando em cima dos calcanhares e estendo a mão para acariciar a bochecha do Skywalker em um toque terno e suave, como uma pena de tão macia e suave.
— Já quebramos as regras quando nos apaixonamos e deixamos que tudo isso acontecesse, agora estamos mais perdidos nisso — Rhaenyra disse — O que nos resta é deixar tudo isso rolar, se der errado ao menos tentamos, tentamos dar uma chance a nossa paixão.
— Não vai dar errado — Anakin disse firme — Podemos manter nosso relacionamento em segredo, nos casar aqui em Naboo, onde jamais descobririam.
— Seria ótimo, mas e quando voltarmos para Coruscant? Obi-Wan e Windu ficaram nos nossos pés — Rhaenyra disse gesticulando com suas mãos.
— Cruzaremos essa linha quando chegarmos nela, mas por enquanto vamos aproveitar a liberdade que essa missão nos concedeu — Anakin sorriu inclinando a cabeça para o lado — Acredito que a força nos juntou, ela está a nosso favor, meu amor.
Rhaenyra sorriu o olhando com seus olhos castanhos cheios de um brilho inexplicavelmente lindo e ao mesmo tempo tão esmagador. Anakin aproveitou passando uma mão pela nuca dela a puxando para um beijo terno.
O beijo foi lento e deliberados. Anakin queria pela primeira vez saborear o momento sem medo de serem pegos por alguém, queria que Rhaenyra sentisse a paixão dele por ela através de um beijo. Suas línguas se entrelaçavam enquanto Rhaenyra se ajeitava na cama tentando ficar em uma posição confortável.
— Você é tão perfeita — Ele sussurrou arrastando os lábios até a mandíbula dela.
Rhaenyra soltou um suspiro pressionando os olhos com mais força e apoiando as mãos nos ombros de Anakin quando ele passou os braços em volta da cintura dela a puxando para o mais perto que podia, tudo isso enquanto beijava agora o pescoço da garota.
— Anakin... — Ela retomou as rédeas de sua mente e o afastou minimamente para o olhar — Deveria ir descansar, amanhã temos que voltar ao trabalho e cuidar da senadora.
Anakin fechou os olhos soltando um leve gemido de descontentamento apenas ao citar o trabalho e a senadora. O Skywalker assentiu apoiando a tenta no ombro dela e respirou fundo deixando um beijo ali antes de a soltar.
— Se tiver pesadelos não hesite em me chamar — Ele disse com a voz baixa se levantando da cama para ajeitar a calça discretamente.
— Boa noite — Ela sorriu indo até a beirada da cama deixando um selinho nos lábios dele.
Rhaenyra se viu sentada olhando Anakin sair depressa do quarto, tropeçando nos próprio pés e se apressando para fechar a porta. A Hoffnung soltou uma risada baixa antes de se jogar na cama olhando o teto com um sorriso nos lábios e um brilhos nos olhos.
(...)
— Ah, está ocupado — Rhaenyra parou de andar ao chegar no local afastado da moradia e vendo que Anakin já estava meditando — Vou encontrar outro lugar.
— Por favor, fique — Ele quase implorou com a voz trêmula, deixando Rhaenyra preocupada — Sua presença me acalma.
— O que houve? Sinto algo em você e pela forma em que sua voz saiu trêmula e seus ombros estão tensos... — Rhaenyra deduziu.
Os ombros de Anakin estavam em uma posição diferente, tensos. Anakin mantinha a postura ereta como se estivesse tentando esconder seus problemas com aquela posição, mesmo que soubesse que jamais conseguiria mentir para Rhaenyra.
— Eu vi minha mãe novamente em pesadelos — Anakin disse e imediatamente Rhaenyra andou até ele apoiando as mãos nas costas de Anakin — Ela está sofrendo. Consegui vê-la como estou vendo você agora.
— Acha que são visões? — Ela sussurrou e Anakin se virou completamente para ela pegando os rosto da jedi nas mãos.
— Eu sei que vou estar descumprindo minha missão de ficar aqui e te ajudar a proteger a senadora, mas preciso ir vê-la em Tatooine, preciso saber que ela está bem e que são somente pesadelos — Anakin disse — Você poderia ficar e proteger Padmé.
— Não pode ir sozinho e eu não posso ser a única jedi aqui — Rhaenyra contrariou — Vou com você e sei que Padmé também virá conosco, apenas confie de que tudo dará certo.
Anakin suspirou tirando um fio de cabelo do rosto da Jedi para pressionar os lábios na testa dela que passou os braços na cintura dele o abraçando. Anakin tremeu levemente sentindo as preocupações sumirem por alguns segundos enquanto se via protegido por aquele abraço.
— As estrelas estão no seu olhar, sabia? — Anakin sorriu traçando o dedo pelo lado do rosto dela.
— Não mude de assunto — Ela o repreendeu, fazendo Anakin respirar fundo.
— Tudo bem, avise Padmé e se troque — Anakin cedeu a soltando.
Rhaenyra assentiu se virando para sair, se vendo pensativa sobre os próprios pesadelos de morte que a cercavam, ela teria que conversar urgentemente com seu mestre. Windu sempre a guiou muito bem e sempre a ajudou, mas agora... Algo estava diferente, ela sentia algo em seu coração, algo que nunca esteve ali antes e tinha apreensão sobre aquilo.
A Hoffnung respirou fundo decidindo ignorar tais pensamentos e então voltou sua caminhada para encontrar Padmé.
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