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𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍



" EU MATEI TODOS ELES "








    Rhaenyra não conseguia descansar, ela andava de um lado para o outro do lado de fora da casa dos Lars com suas mãos trêmulas. A padawan andava de um lado para o outro sentindo uma dor forte no peito, ela ouvia gritos em sua cabeça, ela sentia uma dor que não entendia.

     As botas da Hoffnung deixavam marcas na areia quando ela andava de um lado para o outro com a mão no peito apertando o tecido do vestido. Lágrimas brotaram em seus olhos causando uma leve queimação e sua visão embaçando pelas lágrimas.

— O que está acontecendo? — Ela sussurrou para si mesma tentando compreender de onde vem tanta angústia. Tanta dor. Tanto... ódio.

     Rhaenyra se ajoelhou no chão, seus punho se fechando na areia antes de arremessa-lá longe causando uma leve névoa marrom sob os olhos dela. A morena se levantou olhando em volta do vasto deserto de Tatooine agora imerso na escuridão da noite.

     Quando os primeiros raios dos sóis apareceram clareando o céu escuro Rhaenyra ouviu o som da speeder bike e então se virou para trás vendo Anakin parando o speeder logo ali com um corpo enrolado em um lençol.

      Anakin não disse uma palavra a Rhaenyra.

      Os passos pesados do Skywalker rumo destino para dentro da casa dos Lars. A morena olhou o speeder antes de seguir Anakin sentindo a dor dele, ela sentia tudo como se fossem apenas uma alma.

      Rhaenyra não se atreveu a dizer nada respeitando o luto dele, ela apenas o seguiu o vendo colocar a mãe morta em um canto seguro para que mais tarde pudessem fazer um velório digno a ela.

(...)

       Suas vestimentas azuis cheias de fiapos que tocavam contra a coxa de Rhaenyra a fazendo se mexer desconfortável. Ela andava com uma bandeja nas mãos tentando equilibrar enquanto chutava irritada com o sapato desconfortável de Padmé

       Como ela usava aquilo?

— Eu trouxe comida, tem aquele leite azul que você gosta — Rhaenyra disse colocando um sorriso gentil no rosto, apesar de seu coração estar doendo por ele e a mãe.

      Anakin não disse nada.

      O rangido da ferramenta contra o parafuso era algo frustante. Anakin desde que chegou se enfiou dentro daquele lugar começando a concertar um paínel quebrado dos Lars. Anakin não disse nada e nem comeu.

— O cambio quebrou — Anakin disse com sua voz rouca e quebrada — A vida é tão simples quando a gente concerta alguma coisa.

     Rhaenyra suspirou frustada antes de colocar a bandeja ao lado dele em um velho carrinho de roda que ao sentir o peso da bandeja ele rangiu levemente.

— Eu sou bom em concertar coisas — Anakin disse novamente. — Sempre fui, mas não consegui...

     A voz falhou.

— Por que ela teve que morrer? — Anakin se virou para Rhaenyra com sua mandíbula apertada segurando o choro. — Por que eu não consegui salvá-la? Eu sabia que poderia!

— Ani, eu sei que dói, mas essas coisas acontecem e não podemos fazer nada para evitar, sempre vai acontecer independente do tempo ou idade — Rhaenyra disse com sua voz suave — Infelizmente os jedi não são onipotentes.

— Mas eu deveria ser! — Anakin exclamou se virando de costas para Rhaenyra dando alguns passos a frente — E algum dia eu vou ser... Eu vou ser o jedi mais poderoso que já existiu

     Anakin se virou para ela com a ferramenta em sua mão.

— Eu prometo a você, meu amor, eu vou até impedir que as pessoas morram — Ele disse firme de suas palavras. O ódio evidente saindo de suas palavras. 

     Rhaenyra franziu o cenho confusa com tudo aquilo. Ódio? Isso não era sentimentos de um jedi, nunca deveriam ser, assim como relacionamentos amorosos.

— É tudo culpa do Obi-Wan! Ele é invejoso! Ele está me reprimindo! — Anakin arremessou a chave contra a parede ecoando o som por todo comodo.

— Anakin, o que está acontecendo? — Rhaenyra perguntou preocupada com todos aqueles sentimentos vindo de uma só vez e ela sentindo todos.

— Eu... Eu matei eles — Anakin disse com sua voz travando levemente — Eu matei todo mundo.

     Os olhos da Hoffnung se arregalaram com a confissão e seu coração acelerou tanto que Rhaenyra jurou que ele iria pular para fora do peito. As palavras sumiram da boca dela e ela ficou paralisada com sua pele empalidecendo.

    Esse não era ele.

— Estão mortos.

      Ele se virou.

— Não sobrou ninguém vivo.

      Rhaenyra sentiu os olhos picarem em lágrimas.

— E não só os homens, mas as mulheres e as crianças também. Eles são como animais e eu os exterminei como animais!

     O grito irritado de Anakin no final fez Rhaenyra dar um pulo se descongelando, ela não sabia oque fazer ou dizer. Ele errou e errou feio, mas ela também não era uma jedi modelo. O ódio nublou o julgamento dele assim como o amor nublou o julgamento dela.

 — Odeio eles!.

      Anakin olhou no fundo dos olhos da namorada antes de se agachar no chão antes de se sentar batendo as costas contra a parede. O jedi enfiou o rosto entre as mãos chorando, seus ombros pulando com o choro e suas costas vibrando.

     Rhaenyra engoliu seco o olhando antes de se abaixar lentamente ao lado dele levando a mão até as costas dele ficando em silencio por alguns minutos. Ela devia contar ao conselho jedi, ela tinha a obrigação de fazer isso, mas sua mente correu por complicações sabendo oque aconteceria com Anakin.

     O coração de Rhaenyra se afundou e ela deixou novamente o amor a guiar. A Hoffnung se inclinou beijando a cabeça de Anakin antes de pegar as mãos dele nas dela apertando levemente.

— Ssshhh... você é humano — Ela esfregou as costas dele tentando convencer ele e a si mesma de que tudo está bem

      Foi somente uma recaída, um erro

— Não, sou um Jedi. Eu sei que sou melhor que isso. Sinto muito, sinto muito! — Anakin chorou tremendo.

     O coração de Rhaenyra se partiu e ela chorou junto dele. o braço da jedi passou em volta dele o puxando para ela o embalando nos braços dela tentando o proteger de tudo e da própria dor.

— Vai tudo dar certo, querido.

(...)

    Anakin estava ajoelhado na frente do tumulo de sua mãe, seus punhos fechados com força segurando um punhado de areia entre os dedos antes de abrir as soltando sob o vento.

    Rhaenyra abaixou a cabeça olhando as botas brancas do novo traje de batalha de Padmé, era completamente branco com uma cinta onde ela conseguia colocar um blaster, o sabre de luz sem que vejam e outras coisas para combate.

— Eu não fui forte o suficiente para salva-lá, mãe — Anakin disse olhando o tumulo — Não fui forte o suficiente, mas eu prometo que não vou falhar de novo. — Disse com sua voz trêmula.

      Anakin se levantou ficando de pé sob o tumulo olhando fixamente para a areia onde ele enterrou a mãe. Uma cena que partiria o coração de qualquer pessoa que visse.

      Rhaenyra se virou para trás ao ouvir um bípe de R2 e o som inconfundível das botas do uniforme jedi de Rhaenyra. Ao olhar para trás pode ver Padmé usando os trajes de Rhaenyra com R2 ao lado dela.

— O que estão fazendo aqui? — Rhaenyra olhou Padmé e logo R2.

— Obi-Wan precisa da nossa ajuda.

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