𝗧𝗛𝗘 𝗢𝗡𝗟𝗬 𝗢𝗡𝗘
ᐢ..ᐢ ⩩ 김 ۰ 승민 ⭒
-'𖥻⇣𝐒𝐓𝐀𝐑 𝟏𝟏𝟏𝟕! 🧸
⏤͟͟͞͞★ 𝔨𝔦𝔪 𝔰𝔢𝔲𝔫𝔤𝔪𝔦𝔫 ꗄ꩜
❝𝖯𝖺𝗋𝖺 𝗌𝖾𝗆𝗉𝗋𝖾 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝗌𝖾𝗋𝖺́ 𝖺 𝗆𝗂𝗇𝗁𝖺 𝖾𝗌𝗍𝗋𝖾𝗅𝖺.❞
𝓓ENTRE TODAS AS PESSOAS NO mundo inteirinho, havia apenas uma para quem Kim Seungmin seria capaz de abrir o seu coração por inteiro: Song Chaewon. Era amor, não existia outra palavra para isso. Ninguém nunca fez seu coração descompassar de tal maneira como a ruiva. Seungmin sentia-se em uma, mais que perfeita, utopia, sempre que estavam juntos.
Song Chaewon era a mais linda de todas, a mais doce, a mais gentil, a mais perfeita. Era - ainda é - assim que Kim a via. Os seus cabelos eram vermelhos como a chama que havia entre os dois; os olhos, castanhos brilhantes, tão reluzentes como as estrelas no céu aquela noite. Seungmin sabia que amava cada pequeno traço do rosto dela, cada curva do corpo alheio, cada mínimo detalhe da garota com toda a sua alma.
Para Seungmin, amar alguém nunca foi tarefa fácil. Ele nem mesmo sabia se já havia amado alguém. Todos sempre falavam como o amor era mágico e intenso, mas ele nunca se sentiu de tal forma. Nunca antes de conhecer a Song.
Ela era a única que o fazia suspirar como um bobo sortudo sempre que a observava. Era sempre assim, nada mais importava, apenas o que sentiam um pelo outro. Nas aulas de arte, Seungmin ficava observando-a na cadeira ao lado da sua, tampouco se importava com as lições. Afinal, por que precisaria saber sobre as outras, se para ele não existia mais bela expressão de arte do que Song Chaewon?
Quem os olhava de fora poderia achar até engraçado. Era engraçada a maneira como ela as vezes dizia gostar de algo e, dias depois, o Kim aparecia magicamente sabendo tudo sobre o assunto. Ele fazia de tudo para ter algo com o que conversar com ela, essa foi uma das coisas que tanto a chamou atenção nele. A forma cuidadosa como ele agia e como tentava procurar algo em comum para manter uma conversa agradável e como se importava com seus gostos e peculiaridades. Ainda se importa.
Fazia exatamente três meses desde que os dois começaram a namorar, eles se sentiam nas nuvens. Para comemorar, Seungmin levou sua amada para o lugar onde pode-se ver melhor as estrelas, a casa de campo da sua família. Alguns amigos foram juntos passar o fim de semana, para disfarçar que se trata de um encontro romântico e os pais da Song a deixarem ir.
Enquanto todos dormiam nos seus quartos, o Kim estava impaciente, queria ficar junto da garota que tão facilmente roubou seu coração, então ele teve uma ideia brilhante. Com cuidado, se levantou de onde estava fazendo o mínimo de barulho possível, não queria acordar os seus companheiros de quarto, nem o resto da casa. Sabendo exatamente onde ela estava, caminhou na ponta dos pés até a porta do quarto ao lado, onde a abriu e sussurrou do lado da garota, bem baixinho para que apenas ela pudesse ouvir:
- Chaewon-ah, Chaewon-ah, acorda!
Ele dizia e a balançava. Por sorte, a Song tinha um sono leve, então rapidamente abriu seus olhos, procurando pelo barulho, estava tão sonolenta que demorou a perceber que ele estava bem do seu lado.
- Seungmin, eu quero dormir! - ela reclamou com um biquinho nos lábios, enquanto coçava os olhos.
Ela ora falava, ora parecia ter capotado de sono. Seungmin a ajudou a sentar na cama, mas assim que soltou os seus braços ela caiu de costas, fechou os olhos e agarrou o braço do namorado, voltando a dormir. Kim só conseguia pensar em como tinha ao seu lado a pessoa mais adorável do mundo, sentia vontade de apertar suas bochechas, mas sabia que apanharia se fizesse. Se bem que valeria a pena, pois se reconciliariam com beijinhos.
- Vem comigo, eu quero te mostrar uma coisa - ele pediu novamente, a puxando de volta.
- Nós não podemos sair daqui. Ainda é madrugada - ela disse, louca para voltar a dormir.
Eram por volta das três e meia da manhã, mais umas duas horas e o sol estaria nascendo ao leste. Chaewon não via sentido em levantar agora se poderia dormir por mais duas horas, mas o Kim estava tão empolgado que ela resolveu não acabar com toda aquela alegria.
- Tudo bem, tudo bem - ela cedeu - Mas você vai ter que me carregar! - impôs a condição. É claro, ele concordou.
O garoto ajudou-a a levantar-se, ainda tonta de sono. Chaewon tremeu, uma ventania passou e os pelos dos seus braços se eriçaram; notando isso, seu namorado pegou o casaco preso no gancho atrás da porta e a cobriu. Assim que estiveram prontos para partir, Kim abaixou-se no chão, para dar mais apoio a garota. Esta rapidamente subiu nas costas dele, onde foi carregada pelo percurso inteiro. Chaewon ficava bem mais pesada quando dormia, mas Seungmin não reclamava daquilo.
O garoto estava ansioso para mostrá-la o lugar que ia com sua mãe quando era pequeno, é onde tem a vista mais bonita das estrelas. Não ficava longe, só tinham que andar por cerca de três minutinhos e assim fizeram, ele fez, chegando a um jardim florido, em uma parte levemente íngreme. Foi difícil para ele subir com a ruiva nas costas, mas todo o esforço do mundo era pouco para ver o sorriso que se formaria no rosto dela.
Ao chegarem, Kim a colocou cuidadosamente no chão, dizendo que tinham chegado. Ela não entendeu bem do que se tratava a princípio, por que estavam ali? Era um lugar bonito, mas não havia nada além deles dois. Talvez seja isso que faça do lugar tão especial, estarmos sozinhos. Ela pensou.
- Minnie, por que estamos aqui? - Song perguntou confusa, estava curiosa também sobre o que aconteceria a seguir. - O que tem de tão especial?
Seungmin ficou calado primeiramente, apenas sentando-se no chão e pedindo para que a garota fizesse o mesmo. Quando Song fez, ele se deitou na grama, com a cabeça apoiada nos braços cruzados atrás da nuca e a garota repetiu o gesto.
Ele sorria como bobo. Ela não compreendia o motivo, mas estava igual. Por alguns segundos o namorado virou-se de lado e ela esperou, quando ele se deitou inclinado na sua direção, estava com uma pequena florzinha amarela que recolheu do solo em mãos.
- Você está aqui, isso já faz do lugar especial para mim - ele respondeu, entregando a florzinha para a garota.
O estômago de Chaewon formigava, seus olhos queriam encher-se de lágrimas sem motivo. Ela apenas estava muito feliz, radiante. O sorriso que Seungmin exibia para ela iluminava a noite escura. Quando criança, a pequena Chae tinha medo do escuro, hoje ela não se importa mais, porque Kim Seungmin sempre será o clarão que afastará os monstros que a atormentam.
Eles não paravam de se olhar, deitados de frente um para o outro com largos sorrisos. Os dois queriam que aquele momento durasse para sempre, cada pequeno segundo ao lado um do outro era precioso. Quando sentiu as bochechas arderem, tímida com a beleza do namorado e como ele olhava para ela de maneira tão amorosa, Song Chaewon virou-se outra vez, agora encarando o céu azul.
- Daebak (대박)! - ela abriu um sorriso enorme ao ver o céu que estava bem estrelado. Era impressionante como o céu brilhava durante aquela noite, talvez alguém lá em cima estivesse olhando para eles e quis fazer daquele momento mais especial.
- Não é a vista mais linda de todas? - Seungmin perguntou, mas não se referia à noite.
- É sim - ela afirmou, falando das estrelas, nem percebeu que os olhos do garoto que ama estavam presos em si mesma.
- Se eu pudesse te dar uma estrela, eu daria. Na verdade, duas, para combinar com o brilho dos seus olhos.
A garota riu, mas não porque achou graça, porque se sentia estranha em ouvir algo assim saindo da boca de Seungmin. Ficava com vergonha e simultaneamente adorava, ela adora Seungmin.
- Ainda não acredito que você conseguiu convencer os meus pais a me deixarem vir - ela falou de repente.
- Eu ficaria surpreso se eles não deixassem, ninguém resiste aos meus encantos - Kim brincou.
- Eu diria que está sendo convencido, mas é verdade - ela admitiu, deu de ombros. - Seungmin-ah... - chamou a atenção do outro. Com todas as sensações que o luar causava nela, Chaewon só pensava em como precisava dizê-lo: - Obrigada.
- Pelo que está me agradecendo?
- Por fazer de tudo por mim - respondeu. - Você acha que eu não sei, mas vejo tudo que faz, está sempre cuidando de mim. Como daquela vez que estava muito frio no cinema, você me deu sua jaqueta, disse que não estava frio, mas te vi congelando.
- Não foi nada demais - ele foi modesto. - Você ficou agarradinha comigo o filme inteiro, não houve tempo para frio.
- Não, é demais sim! - ela o corrige. - Você é demais! Meu Deus, eu sou tão sortuda. A vida toda eu fiquei procurando por alguém que me entendesse e zelasse de mim como você faz, e eu nem precisei ir tão longe. Voce e eu, acho que é destino.
- Meu bem... - ele a chamou pelo apelido carinhoso que a faz derreter de amores. Minnie segurou seu rosto entre as mãos, selou seus lábios aos da namorada e continuou: - Você sabe que eu faria qualquer coisa por ti, não sabe o quão feliz eu fico de ver este sorriso lindo nos seus lábios. As coisas que eu sinto por você só podem ser explicadas de uma maneira.
Seu coração estava em êxtase, Seungmin sabia que o que sentia era verdadeiro, honesto, puro e imensurável. Ele queria algumas vezes conseguir passar isso para Chaewon, mostrar como se sente, mas dizer "eu te amo" nunca foi uma tarefa fácil. Ela sabia disso, entendia e o amava do mesmo jeito. Por que precisava de palavras se o que ele demonstrava já dizia isso em alto e bom som?
- Eu sei, Minnie... - ela colou suas testas. - Você sabe que, mais que ninguém, eu te entendo. Você não precisa me dizer mais nada, eu sei o que você sente, porque eu também sinto o mesmo.
Palavras como aquelas aqueciam o coraçãozinho fraco do garoto. Kim passava os dias pensando nela, era a sua maior felicidade. E ali juntos, olhando para as estrelas no céu noturno, aquela alegria parecia se triplicar. Enquanto estivessem juntos, não haveria espaço para a tristeza. Quando olhava para sua amada, seus olhos refletiam as mais belas sensações que apenas ela lhe causava.
Seungmin nunca foi bom em dizer coisas bonitas como a namorada o dizia, mas ela sabia que ele sentia, deixava claro em cada uma dessas ações. As vezes ele ficava cabisbaixo pensando em como não conseguia retribuir na mesma intensidade que ela, como no natal, quando ela lhe deu um livro de poesias que a própria fez para ele, mas o presente do garoto foram luvas de inverno.
Já Song não pensava naquilo como um presente ruim, era o que ela mais amava. Chaewon sempre foi muito fraca para o frio, suas mãos eram a primeira parte do seu corpo a congelar. Aos seus olhos, aquelas luvas eram o maior ato de serviço e cuidado que ela poderia receber, a linguagem do amor que mais amava receber. O presente não importa, mas o gesto por trás dele que sim, e saber que foi o próprio que tricotou dava uns pontinhos a mais.
Os dois se amam e demonstram isso cada um à sua maneira, não existe uma forma mais válida que a outra quando se trata de amor. Amor é amor, de todas as suas formas, sejam elas quais forem.
- Eu estou feliz que você está aqui comigo, Chaewon. De todas as estrelas, você é a que mais brilha. Bem aqui, no meu coração - dizia ele com a mão sob o lado esquerdo do peito. - Você é a minha estrela, eu sempre vou fazer você brilhar.
- Seungmin, você promete que vai ficar ao meu lado para sempre? - ela perguntou olhando bem para ele, deslizando os dedos pelo rosto alheio, gravando cada detalhe como se aquela pudesse ser a última vez que se vissem.
E naquele momento, mesmo não sendo tão bom com palavras o quanto gostaria, Seungmin decidiu abrir o seu coração por completo.
- Chaewon-ah, eu prometo estar do seu lado para sempre - ele fez a promessa de dedinho. - Quando estivermos bem velhinhos, eu ainda estarei do seu lado, vou cuidar de você e te proteger de tudo. Você é a minha felicidade, quando olho para você nada mais importa, é a única que faz meu coração bater desse jeito. Eu sei que não falo muito sobre o que sinto, mas saiba que é real e de todo o meu coração. Não sei o que faria sem você - Kim suspirou, sentindo-se mais leve ao dizer o que estava preso na sua garganta por tanto tempo. Ele achou que seria difícil, mas a presença dela o deixava confortável de mais. - Para sempre você será a minha estrela.
- Eu te amo tanto, Seungmin! - as emoções saíram pela sua boca sem que ela se desse conta. Quando percebeu o que fez, ficou dividida entre apaixonada e com medo de que suas palavras o pressionassem. - Você não precisa me dizer nada, eu já sei - ela bocejou.
O garoto, vendo o quão sonolenta a ruiva estava, a puxou para os seus braços. Estavam agora juntinhos, Chae com a cabeça deitada sob o peito de Seung enquanto ele deslizava os dedos sob a derme macia do rosto da garota, acariciando com cuidado e carinho. Em poucos segundos ela já parecia ter caído no sono novamente.
Para Seungmin não existia nada mais importante que ela, ele havia encontrado a estrela mais brilhante de todas e a tinha só para si. Ele se perguntava o que fez de tão bom para o mundo, para ser recompensado dessa forma. Como poderia ser mais feliz?
Quando o sol começou a nascer e ele teve aquela visão tão esplêndida, percebeu que nem mesmo se comparava a visão tal qual a maneira apaixonada como olhava para Song Chaewon. Nem mesmo o sol tinha beleza com ela ali, até dormindo ela era radiante.
Naquele momento mágico, Seungmin teve uma epifania.
- Mesmo que um dia a gente se perca um do outro e você precisar me encontrar, basta seguir o seu coração, pois o meu estará onde o seu estiver - ele sussurrou aquelas palavras mesmo que ela não pudesse ouvir, porque eram os sentimentos que saíam do seu coração espontaneamente, sem aviso prévio. - Chaewonnie, eu te amo.
Ele disse. Se sentia tão realizado por finalmente conseguir falar tal frase novamente. Por um momento ele quis chorar, parecia que aquele resquício de parede que bloqueava o seu coração havia desaparecido. Tudo graças a ela. Ele a amava cada segundo um pouco mais.
Seungmin a abraçou bem apertado. A aconchegou em seus braços e deu um beijinho no topo da cabeça dela, ele queria que sua namorada estivesse acordada para ouvir tudo o que tinha a dizer, para poder beijá-la até o dia amanhecer de verdade. Mal podia esperar para que ela acordasse e pudesse dizê-la todos os "eu te amo" que conseguisse, sem parar, até ficar sem ar. Mas no final ele nem teve que esperar por tanto tempo assim.
- Eu também te amo, Kim Seungmin.
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