P.O.V Caroline Cooper

Enquanto dirigíamos até a casa dos Cullen, Jasper manteve uma das mãos firmemente no volante e a outra descansava suavemente na minha coxa, um toque sutil que me deixava um tanto nervosa e ao mesmo tempo segura. Eu observava a paisagem pela janela, tentando disfarçar a ansiedade,
de repente, Jasper quebrou o silêncio.

— Nervosa? — ele perguntou, sem tirar os olhos da estrada, mas com aquele sorriso de lado que eu adorava, olhei para ele, soltando um riso tímido.

— Só um pouco, talvez. — admiti. — Sua família é... bom, intimidadora.

— Não se preocupe.— ele riu, com aquele tom calmo que parecia sempre me tranquilizar.—Minha mãe está preparando algo especial. Comida italiana.

—Sério?— abri um sorriso, mais aliviada. —Não sabia que vampiros cozinhavam.

— Esme gosta de deixar as visitas confortáveis.— ele soltou uma risada baixa e suave.—E ela realmente se animou quando disse que você viria.

— Bom, espero que eu agrade... — murmurei, um pouco nervosa.

— Confia em mim, você já conquistou todo mundo.—Jasper apertou minha coxa levemente, lançando um olhar terno na minha direção

(...)

Assim que chegamos à casa dos Cullen, fiquei boquiaberta, mal conseguindo esconder o espanto. Era a casa mais incrível que já tinha visto  espaçosa, cheia de janelas enormes que deixavam a luz entrar, quase como se quisessem trazer o mundo lá fora para dentro.

Jasper desceu rapidamente do carro, e em segundos ele estava do meu lado, abrindo a porta para mim. Desci ainda com o olhar fixo na casa, absorvendo cada detalhe.

— A casa é linda... — sussurrei, impressionada.

— É, Alice tem um talento para essas coisas.— ele soltou uma risada baixa.

— Vocês... vocês não dormem em caixões, né?— ri, tentando disfarçar meu nervosismo,Jasper riu, parecendo se divertir com a pergunta.

— Não, nada de caixões por aqui. — ele passou o braço ao redor dos meus ombros, me puxando gentilmente para mais perto. — E, só para você saber, Bella e Edward já chegaram.

Caminhamos até a entrada e subimos uma pequena escada. Jasper abriu a porta para mim, e ao entrar, senti meu coração acelerar. O ambiente era acolhedor, com uma beleza quase surreal. Eu estava prestes a conhecer oficialmente a família Cullen, o que poderia dar errado?

Subimos as escadas e fomos direto para a cozinha, mas o clima estava longe de ser o que eu esperava. Rosalie estava com uma expressão fechada, encarando uma vasilha de salada caída no chão. Bella estava ao lado de Edward, visivelmente desconfortável, enquanto Carlisle e Esme nos olhavam com gentileza. Emmett soltou um murmúrio aliviado.

— Até que enfim chegaram! — ele comentou, quebrando o silêncio tenso.

— Oi... — falei um pouco sem jeito, tentando aliviar o clima.Edward então olhou para Bella e disse.

— Vou te mostrar o resto da casa. — ele a puxou rapidamente, deixando-nos ali.

Esme se aproximou, sorrindo, e Jasper, sempre educado, me apresentou formalmente a ela e a Carlisle.

— Bem-vinda, querida. — Esme sorriu calorosamente. — Está com fome? Preparamos algo especial.

Antes que eu pudesse responder, Rosalie resmungou algo baixinho, e Emmett sussurrou para ela manter a calma. Alice, sempre animada, deu um sorrisinho encorajador.

— Estou, sim.—ri de leve, tentando descontrair e respondi—Com bastante fome, na verdade.

Esme assentiu, me guiando até a mesa, enquanto Jasper mantinha sua mão gentilmente em minhas costas, me passando uma sensação de segurança em meio a tantos olhares.

(...)

Eu estava sentada no balcão, saboreando a comida maravilhosa que Esme havia preparado. Ela realmente tinha mãos mágicas para cozinhar.

— Isso está incrível, Esme. — murmurei, apreciando cada garfada.

— Fico feliz que esteja gostando, querida.— ela sorriu gentilmente

Jasper estava ao meu lado, fazendo um carinho leve na minha coxa, e eu senti um calor familiar de segurança e conforto ao lado dele. Quando terminei de comer, peguei meu prato e me levantei para lavar, mas Esme imediatamente levantou a mão, interrompendo meu movimento.

— Não precisa se preocupar com isso. Deixe que eu cuido, está bem? — disse ela com um sorriso.

— Mas eu posso ajudar, realmente não é problema… — comecei a falar, mas Esme já pegava o prato de minhas mãos, insistente e com um olhar firme, embora gentil.

Jasper deu uma risadinha divertida ao meu lado e, antes que eu pudesse insistir, ele me puxou pela mão.

— Vem, vou te mostrar o resto da casa. — sussurrou ele, com um sorriso, sorri de volta, sentindo o entusiasmo crescer.

(...)

Jasper me mostrou a casa inteira  uma verdadeira mansão, e cada detalhe me impressionava mais que o anterior. Finalmente, ele me levou até seu quarto, que era surpreendentemente espaçoso e aconchegante, apesar de seu ar misterioso. Quatro estantes de livros preenchiam a parede.

Caminhei até uma delas, deslizando os dedos pelas lombadas dos livros.

— Você já leu todos esses? — perguntei, espantada,Jasper sorriu, um sorriso que era uma mistura de orgulho e diversão.

— Cada um deles.— respondeu ele.

Revirei os olhos, impressionada, e continuei observando cada detalhe do quarto. Meu olhar pousou sobre a cama que ocupava o centro do cômodo.

— Espera... — perguntei, franzindo o cenho em dúvida. — Vampiros dormem?

— Não dormimos...— Jasper sorriu com um ar travesso e inocente ao mesmo tempo, uma expressão que só ele conseguia fazer.—...Mas quem disse que a cama é pra isso?

Antes que eu pudesse reagir, ele se aproximou e passou a mão suavemente pela minha bochecha, me fazendo arrepiar. Sorrimos juntos, enquanto ele me olhava com aquele jeito intenso que me fazia esquecer completamente do que eu queria dizer.

Jasper se aproximou, seu olhar intenso me deixando sem ar, e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, ele me beijou com uma paixão que eu não tinha experimentado antes. Senti um arrepio quando suas mãos frias envolveram minha cintura e me puxaram mais para ele. Passei meus braços em volta de seu pescoço, aprofundando o beijo, completamente entregue.

Sem perceber, fomos caminhando em direção à cama. Jasper me deitou cuidadosamente e se posicionou sobre mim, mantendo o beijo sem hesitar. Senti um sorriso se formar em seus lábios, e não pude evitar sorrir também. Suas mãos deslizaram lentamente até minha coxa, e a sensação do toque gelado contra minha pele quente me fez arrepiar novamente.

Ele interrompeu o beijo por um instante, com aquele sorriso meio travesso.

— Está tudo bem? — ele murmurou, os olhos cheios de um brilho que misturava carinho e desejo.

— Está mais do que bem, — sussurrei de volta, sorrindo para ele e passando a mão pelo seu cabelo.

Mais um capítulo amores amores, espero que gostem.❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Meta 30 curtidas amores.
Meta 15 curtidas amores

Até o próximo capítulo amores ❤️ ❤️