Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

015 - É isso que melhores amigas fazem

YUYU, VOCÊ PODE CONVERSAR agora? — Mina me pergunta, parada atrás da porta do meu quarto. No primeiro instante já acho estranho, sua voz sempre animada e divertida agora carrega um cansaço e tristeza que me preocupa.

       — Claro. — eu afirmo. — Entra. — peço.

       A Shin entra no cômodo, tranca a porta e se joga na minha cama em seguida, com os braços abertos, cabelos espalhados pelo edredom e um bico nos lábios. Eu, que estava sentada na minha penteadeira terminando de passar hidratante labial, levanto e vou até ela. Tomo um susto ao perceber seu nariz e olhos vermelhos, entregando que ela chorou pouco tempo atrás. É a primeira vez em muito, muito tempo que a vejo assim.

       Minha melhor amiga sempre foi alegre e espirituosa. Shin Mina, por onde passava, espalhava seu bom senso de humor. Vê-la triste assim, além de novo, é perturbador. Por mais que em algum momento ela tenha ficado irritada ou chateada com algo, é a primeira vez que a encontro assim. Em todos esses anos de nossa amizade eu só a vi chorar uma outra única vez, quando os seus pais contaram sobre o divórcio.

       Eu ainda ia arrumar o meu cabelo, hoje vou com Felix até a casa de Hyunjin, mas quando a vi prestes a desabar em lágrimas novamente, imediatamente parei tudo o que estava fazendo e me juntei a ela. Sento-me ao seu lado, ela deita a cabeça sobre minhas coxas.

       — O que aconteceu? — eu pergunto, afastando o cabelo do seu rosto.

       — É a Yeji... — ela diz, o que me surpreende. As duas têm se dado tão bem ultimamente que eu jamais pensei que surgiria algum problema. Mina fica agitada de repente, senta-se no colchão e fica de frente para mim. — Eu vou parar de ver ela. — a morena responde, me surpreendendo ainda mais.

       Enquanto fito os seus olhos escuros, posso enxergar as lágrimas começando a surgir nos cantos. Ela tenta segurar o choro a todo custo.

       Eu não sei bem o que dizer neste momento, então apenas a abraço com muito cuidado. Minha amiga nunca foi muito chegada a toques físicos, mas em um momento deste eu senti que ela precisava. Confesso que me surpreendo um pouco quando ela corresponde ao meu ato.

       Shin chora ainda mais, enquanto eu estou praticamente a aninhando como as mães fazem com seus bebês: com ela nos meus braços, a balançando enquanto dou leves batidinhas nas suas costas e murmuro baixinho uma canção qualquer, na tentativa de acalmá-la.

       — Está tudo bem, está tudo bem. — eu a conforto. Ou tento.

       Mais alguns minutos se passam para que ela enfim se acalme, respire fundo e consiga construir uma frase completa.

       — Você se sente melhor agora? — questiono, preocupada com a minha amiga. Mina confirma com um balançar de cabeça. — Então me explica o que aconteceu, eu não estou entendendo nada.

— Ela me beijou, Yumin.

Sua resposta me deixa ainda mais confusa e totalmente perdida no assunto. Elas se beijaram, eu suponho que isso deveria ser algo bom.

— Alguns dias atrás nós fomos no aniversário de uma amiga dela. Yeji já estava me olhando de uma maneira estranha durante a festa inteira, até que, enquanto nós duas dançávamos juntas na pista, apenas aconteceu. Ela me beijou, do nada. — a morena conta.

— Ela te beijou, isso não é bom? — eu interrogo. — Você me disse que gosta dela. Então se vocês se beijaram, o que há de errado nisso?

— Nisso estava tudo bem, sem problema nenhum, até ela fugir e me deixar para trás, paralisada feito uma idiota. — Mina diz, levemente irritada. — Eu não a entendo. Sempre que eu tentava de alguma forma insinuar que estou gostando dela, só faltava que Hwang Yeji escrevesse "orgulho hétero" na própria testa. Mas de repente, ela me beijou e teria sido incrível, se ela não tivesse simplesmente ido embora e me ignorado completamente de todas as formas possíveis.

— Mina, eu sinto muito, de verdade. — digo, a ajudando a secar suas lágrimas.

— Se ela iria fazer isso comigo, por que me beijou então? — Shin questiona, mas eu não tenho a resposta que ela tanto procura. — Foi ela quem me beijou, então por quê?

— Eu não faço ideia. Você já tentou a encontrar pessoalmente?

— Eu fui até a casa dos Hwang, mas ela não estava, ou se estava, pediu para dizerem que não. Talvez ela tenha voltado com o ex namorado idiota e ter me beijado foi apenas um erro insignificante na vida dela. Bem, teve significado, mas ao que parece foi só para mim.

Meu coração se parte só de ver o seu rosto choroso. Durante todos esses anos fomos nós duas cuidando uma da outra e agora me sinto muito mal porquê sei que nada que eu faça vai adiantar para curar o seu coração partido.

— Mina, o que vocês duas precisam fazer agora é conversar. — eu tento ajudar com um conselho. — Vocês se davam bem, estavam se tornando cada vez mais próximas. Poxa, vocês eram amigas. Não podem simplesmente passar a se ignorar pelos cantos por conta do que houve. Estarem juntas pode não ser o certo agora, assim como pode ser que tudo o que vocês precisem é de uma boa conversa para se acertarem. Eu sei que você tentou conversar antes e agora não quer mais correr atrás, mas sei que você não vai ficar em paz até colocar os pingos nos i's.

— E se for a primeira opção? — ela pergunta, com medo. — E se não for 'pra ser?

— Você vai superar, sempre supera. — dou dois tapinhas no bumbum alheio. — Eu vou estar aqui com você caso queira assistir um romance água com açúcar e chorar enquanto comemos chocolate até passar mal, para afogar as mágoas.

— Tudo bem se a gente pular a parte do filme água com açúcar?

— Está tudo bem. — eu rio.

— Eu vou deixar você terminar de se arrumar agora, acho que vou tentar encontrar Yeji, ela deve estar trabalhando. — Mina diz.

— Está tudo bem se você quiser esperar um pouco mais. Você não precisa fazer isso agora, descansa um pouco, você parece tão exausta.

— E eu realmente estou, muito. — ela suspira, dá também algumas batidinhas no rosto para "acordar". — Mas você me conhece, eu não conseguiria mesmo seguir a minha vida como se nada tivesse acontecido. Eu preciso tirar essa história a limpo o quanto antes. Você me deseja sorte?

— Boa sorte! — desejo para ela. — Mina, eu 'tô com você sempre, você sabe disso, não é?

— Eu sei. Obrigada, Yuyu. — ela agradece com um sorriso pequeno. — Boa sorte também com o seu encontro duplo.

— Não é um encontro, nós só vamos passar um tempo na casa de Hyunjin. — eu nego.

.  💐  .

— Isso é tão bom. Já faz um tempo que Hyunjin e eu não participamos de um encontro duplo. — Jeongin diz da cozinha, junto do namorado, procurando as panelas da casa.

      Ja faz algum tempo desde que chegamos na casa dos Hwang. Estamos somente os quatro hoje, o anfitrião disse que seus pais tiveram que sair da cidade devido a um compromisso de trabalho e a sua irmã também está fora de casa, trabalhando.

       Eu converso mais que com o casal do que com Felix, ele está um pouco estranho hoje. Lee sempre foi muito sociável e gosta de me tirar do sério às vezes, mas hoje ele se mantém assustadoramente calado.

       Estar em silêncio junto a ele nunca foi algo que me incomodou. Pelo contrário, é bom saber que com ele eu não preciso procurar assunto o tempo inteiro para não ficar chato, me relaxa saber que eu posso apenas aproveitar o tempo juntinho dele, sem que palavras se façam necessárias. Mas, desta vez, o silêncio está me perturbando. Não por deixar o clima desconfortável, pois não fica, mas eu sei que algo está muito errado.

— Aconteceu alguma coisa? — pergunto para o Lee.

Ele demora para me dar alguma resposta. Não sei se ele está pensando no que me dizer ou se apenas não vai falar nada.

— Eu só estava... pensando em algumas coisas que eu não consigo consertar. — Yongbok suspira, cansado. — Eu fiz uma coisa. — ele diz, vago. — Deveria ter parado enquanto era tempo, antes de me apegar, mas fugiu do meu controle e eu apenas continuei.

— Você está tentando me dizer que usa drogas? — faço uma pergunta boba, tentando acabar com o clima tenso.

— Por Deus, Yumin, não! — ele gargalha. Pelo menos consigo uma risada sua. — Esquece o que eu te falei, tá bom? — ele pede.

— Eu não vou esquecer. Você já deveria saber que eu sou paranóica. — relembro.

— E se eu te hipnotizar para fazer você esquecer tudo? — ele sugere.

— Hipnose não funciona. — digo, cética.

— Funciona sim! — ele se posiciona, firme no que diz. — Quer ver como funciona? — ele pergunta. Felix parece tão certo dessa ideia que começo a me questionar o que ele está tramando, então resolvo dar uma chance. — Então fecha os olhos. — ele pede.

— A gente não vai fazer aquela brincadeirinha do "fecha os olhos e abra a boca" não, né? — pergunto, ainda bem traumatizada de quando participei disso. — Na última vez em que me propuseram essa brincadeira, Mina quase me fez comer uma barata.

— Por que eu te daria uma barata? — ele questiona, confuso e se divertindo.

— Eu aprendi na marra a não confiar na boa vontade de ninguém.

— Eu não vou te dar uma barata, Yumin. — ele me dá a sua palavra, espero que cumpra. — E nós não vamos brincar disso, eu só quero que você fique de costas para mim e feche os olhos.

Ainda desconfiada, fecho meus olhos apenas 90%, fazendo com que eu consiga assim enxergar uma pequena parte, caso ele tente me fazer comer algum inseto nojento. Nunca se sabe. É melhor previnir que remediar.

Fico ansiosa, esperando para saber qual peça ele está me pregando, mas nada de ruim acontece. Em questão de segundos eu consigo sentir as suas mãos nos meus cabelos, afastando os fios dos meus ombros, onde ele começa a fazer uma massagem gostosa e relaxante.

— Ah, isso é bem melhor do que comer barata. — eu o faço rir. — Mas não entendi qual a do "fecha os olhos".

— Com os olhos fechados é mais relaxante. — ele diz, mas eu sinceramente não vejo uma diferença. — Estou te sentindo meio tensa. — ele diz, apertando um ponto sensível e dolorido nos meus ombros. — Aconteceu algo? — é sua vez de perguntar.

— Não é tensão, é preocupação.

Felix massageia meus ombros exatamente como eu precisava. Céus, ele tem mãos tão macias e suaves que é como sentir a delicadeza das nuvens, cada toque seu é como uma amostra grátis do meu paraíso.

— Qual é o problema? — ele questiona.

— Mina é quem está com alguns problemas. — digo por alto, sem detalhar. — Se eu falar disso com você ela com certeza me matará.

— Então é melhor não me dizer nada. — Felix conclui. — Eu ainda quero você inteirinha. — ele me dá um beijinho na bochecha.

— Por que você não é assim comigo, hein!? — a voz alta do Yang me faz abrir os olhos.

Jeongin se aproxima de nós enquanto reclama com Hyunjin por não fazer massagem nele, como Felix estava fazendo comigo segundos atrás, porque para a minha falta de sorte ele para quando o amigo chega.

— Porque se fosse para tirar todo o seu estresse com massagem, eu não terminaria em um dia. — Hwang provoca.

— A culpa é sua, é você quem me estressa. — Jeongin revida.

— Tá bom, vida. Eu também te amo. — o loiro diz, da cozinha.

Não leva muito tempo para conseguirmos sentir o cheirinho da pipoca que obrigamos Hwang Hyunjin a fazer. Estamos torcendo para que ele não coloque veneno no lugar do sal, ou em nossos copos de refrigerante.

Desta vez, por mais incrível que pareça, ele fez tudo sem reclamar. Para a felicidade dos nossos ouvidos, Hwang Hyunjin é um amante da culinária. É divertido ir descobrindo os hobbies e pequenos traços das personalidades dos meus novos amigos com o decorrer do tempo. Já faz muito tempo que não tenho novas amizades. Estamos ficando cada vez mais próximos e isso me agrada muito.

O dono da casa, após fazer a pipoca salgada, a distribuiu em duas porções: uma para eles dois e outra para Felix e eu. Em seguida, Jeongin serve os refrigerantes, enquanto os outros de nós decidimos o filme que assistiremos, o que acabou sendo um filmes de terror qualquer que Lee encontrou.

Terror nunca foi um dos meus gêneros favoritos de filme. Eu não me assusto fácil com filmes, no geral eu dou mais risada ou brigo com a personagem principal e sua tamanha burrice.

— Yumin você gosta de arte? — Jeongin pergunta, também não prestando atenção ao filme que passa. Ele preferia ver La La Land.

— Eu não entendo muito sobre, mas eu gosto sim. — afirmo.

— Vai ter uma mini exposição de algumas obras na minha universidade. Seria legal se vocês dois fossem. — ele convidou a Yongbok e eu.

       — Achei que vocês já estivessem de férias. — digo, pois eu estou, oficialmente.

       — Na nossa faculdade o semestre letivo só acaba no dia 20. — ele responde. — Terão as apresentações desses projetos e uma última avaliação, então se encerra o período.

       — Ah, entendi. — eu digo. — Você vai expor algo? — pergunto.

       — Não, eu não estou em nenhum curso de artes, faço jornalismo. Mas Hyunjin sim, ele quem vai expor. — Yang explica melhor. — O meu projeto funciona de maneira diferente, não será exibido na exposição da faculdade. — ele diz.

       — Eu topo, parece legal. — concordo em comparecer à exposição.

       Exposições de arte em geral sempre foram uma das poucas atividades sociais que eu realmente gostei de frequentar. É sempre em um ambiente calmo, tranquilo e agradável. Totalmente o meu estilo.

       — Você vai? — pergunto para Felix.

       — Claro. Eu te dou carona. — ele concorda, me dando um selinho e voltando a ver o filme.

       Olho para Jeongin, no intuito de confirmar a nossa presença, é então que me deparo com ele nos encarando, com as mãos no rosto e sorrindo contente, animado.

       — Vocês ficam tão lindinhos juntos! — ele diz, fazendo uma careta adorável de tão fofa. — Quem de vocês dois se apaixonou primeiro? — Yang questiona, curioso. — Ou melhor, quem se declarou para o outro primeiro?

       — Isso importa? — Felix questiona.

       — Uma típica frase dita por quem se apaixonou primeiro. Está na cara que foi você! — Jeongin sorri empolgado.

       Mas não foi ele, fui eu.

       Na verdade, parando para pensar agora, não me lembro se já houve alguma vez que Felix tenha confessado sobre seus sentimentos para mim. Eu já disse que gosto dele, mas ele nunca me disse nem um "eu também".

       — Shh... Cala a boca aí que eu quero assistir o filme. — Hyunjin pede por silêncio.

       Sem ter mais o que conversar, resolvemos voltar nossa atenção àquele filme. Como era de se esperar, a sem noção da protagonista ouviu um barulho estranho no meio da escuridão e resolveu segui-lo. Céus, ninguém no mundo seria idiota a esse ponto.

       Aquela ruiva tola continuou seguindo o barulho, este que dava na porta dos fundos. Quando abriu a porta de madeira que rangia de uma forma tenebrosa, uma figura feminina monstruosa saltou dali. Ela tinha os olhos cobertos por uma tinta preta que escorria feito lágrimas de um sangue escuro, tomado pelas trevas; as suas vestes brancas estavam molhadas e cobertas também do sangue; o cabelo longo e preto, completamente bagunçado; seu pescoço parecia fazer um giro de 360° completo.

       Era possível ouvir os gritos dos meus amigos em harmonia com o da ruivinha. Eu não sabia se ria da situação, ou de Felix me abraçando enquanto dizia "Eu só estou te protegendo".

       — Eu não acredito que vocês se assus-

       Assim que aquela cena cômica passou, nós ouvimos outra vez um barulho de alguém forçando a maçaneta da porta. Porém, desta vez, não era no filme e sim na vida real.

       Jeongin rapidamente se escondeu atrás do namorado, se imaginava dentro do próprio filme. Ao menos nenhum deles foi tonto o suficiente para ir até lá, mesmo assim, fomos bobos por ficarmos parados observando na direção barulhenta, nós deveríamos ter corrido para o mais longe possível.

       A porta foi aberta de uma vez, causando espanto quando um trovão ecoou na mesma hora, juntamente a um raio, iluminando a figura feminina idêntica ao filme: completamente molhada, com os cabelos emaranhados e com um líquido preto escorrendo dos seus olhos. Desta vez nós quatro gritamos juntos. Até que percebemos... é apenas Hwang Yeji que chegara.

       Quando o susto passa, percebo que o preto nos olhos é da sua maquiagem que escorre, sendo borrada pela chuva e suas lágrimas. Ela passa por nós tão rápido, indo em direção ao que acredito ser o seu quarto, que nem mesmo escuta seu irmão a chamar.

       — Yeji! — ele tenta a chamar outra vez. — O que foi que deu nela? — pergunta para nós.

       — Acho melhor você ir conversar com ela. — sugere o Yang.

       — Você acha que a gente deveria ir? — sussurro para o australiano. A situação parece delicada, acredito que quanto menos gente aqui, melhor.

       — Acho que parece uma boa ideia. — ele sussurra de volta.

       Ver a Hwang entrar em sua casa assim no dia de hoje me deixa com uma sensação ruim. Eu estou torcendo para estar errada sobre o motivo de ver ela assim, mas se for o que estou imaginando, preciso falar com a minha melhor amiga, Shin Mina, agora mesmo.

       — Eu só vou fazer uma ligação antes, é rápido. Eu já volto. — eu falo ao loiro.

       Rápida e desesperadamente, pego o celular do bolso. Afasto-me dos garotos, vou até a cozinha e disco o número da minha amiga em seguida. Na primeira ela não atende, mas eu insisto. Na segunda, leva um tempo, mas a chamada é atendida.

       — Mina? — a chamo, preocupada ao extremo quando a única coisa que escuto do outro lado da linha é o silêncio. — Mina, onde você está? — questiono.

       — Perto da sua casa, eu acho. — ela responde. Sua voz é pacifica, mas também consegue estar atordoada. Esteja onde estiver, bem que não é. — Eu já estou andando sem rumo faz um tempo. — a morena diz, reclamando de dor em seguida. — Argh, minha cabeça dói!

       Eu fico cada vez mais preocupada. Ao meu redor, também está uma verdadeira confusão. Hyunjin sobe depressa, indo atrás da irmã tentar fazer alguma coisa. Jeongin fica um pouco pedido, não quer se meter, mas sabe que se deixar os gêmeos sozinhos eles vão acabar brigando. Felix apenas me observa esperando o meu sinal para darmos o fora.

       — Yuyu, você acha que o universo também está sentindo isso? — ela fala, meio grogue. — Ele está chorando comigo. — ela se refere à chuva.

       — Você não está na chuva, está? — questiono, mas já sei a resposta. — Mina, você tem que sair daí logo, ou vai ficar doente.

       Eu sei que, em uma situação como essa, brigar com ela não ajudará em absolutamente nada, então eu paro, respiro fundo e procuro não deixar a preocupação exceder o limite e se transformar em raiva.

       — Mas eu já estou doente, doente de amor.

       — Você disse que está perto da minha casa, não é? — volto para a informação antiga. — Vá para lá, tem roupas secas suas, tome um banho e me espere, vou falar para a minha irmã cuidar de você enquanto eu chego, não vou demorar, eu prometo.

       — Você deveria estar se divertindo agora, Yumin. Não se preocupe comigo.

       — Não tem como eu não me preocupar. Se você estiver triste, então eu também estou triste. Sou sua melhor amiga, não me peça para não me preocupar, você sempre deve me procurar quando precisar de ajuda.

       — Yuyu... — ela me chama, de uma maneira arrastada e melancólica, enquanto o soluço toma de conta.

       — Eu vou fazer chocolate quente e cuidar de você até te fazer dormir. Você pode conversar comigo também, se quiser. Você não está sozinha, Mimi, você tem a mim. Eu vou cuidar de você, porque é isso que melhores amigas fazem.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro