❝ Casa de Lili ❞
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Horas passeando ou apenas jogando papo fora com Lili, notou que ela era uma excelente mulher. Inteligente e calma, gosta de conversar e seu passatempo preferido é cozinhar, ou ler. Programas antigos e de humor são os favoritos dela, sua cor favoritas são os tons de azul. E sobre Charles, seu primeiro amor e falecido.
Viveram cinco anos juntos e se formaram junto, a idéia de se casar e ter começar uma família juntos surgiu dois dias antes do acidente. Ela parece um pouco triste ao falar dele, como se nunca pudesse superar sua morte. Ela o amava.
Em um momento Magnólia aceitou ir até a casa de Lili, azul forte a primeira vista um caminho de concreto rodado por mato e arbusto com pequenas árvores ao redor. Uma escada com cerca branca e porta com uma luz amarela, dois andares com casas com pinturas claras ao redor. As chaves rodam na tranca, Magnólia ainda está alerta e com pensamentos negativos sobre isso. Esfregando os pés no concreto, dedos tremendo e apertando nas costas. Aterrorizante, o medo, de entrar na casa e pensar que a primeira hora de dar as costas a ela será golpeada.
— Venha querida, não se importe com a bagunça. — Chama, ela sorri em fingimento os passos lentos para ela examinar área ou alguém objeto pesado no alcance de Lili. — Tem um banheiro no corredor e no segundo andar, caso sinta necessidade. — Deu um tapinha leve, Magnólia suspirou com a falta de ar repentina. Tinha que se acalmar, aquilo não era um ninho de cobras pronto pra pica-la.
Uma sala com todos os móveis cores frias, um sofá de três lugares e uma mesa de madeira na frente, um armário com um aparelho de som embaixo e Televisão junto a DVD na estante pequena. Uma janela com cortina branca e de tecido fino e transparente, uma escada no começo pro segundo andar e do lado a cozinha. Armários e balcões de metal, uma piá e um fogos totalmente limpos, no centro um um balcão de mármore preto havia mais dois armários abaixo desse balcão fechados junto com duas banquetas brancas.
— Sua casa é linda Lili. — Quando Lili se direciona a geladeira pegando uma garrafa de água, Magnólia se aproxima da estante de quadro, discos e algumas fotos. — Eu posso? — Perguntou, notou Lili na entrada da sala limpando o suor da sala dando de ombros.
— Magnólia, você gosta de lasanha de carne?
— Eu comi uma vez foi há anos, quer ajuda na cozinha?
— Oh não, eu não gosto muito de ajuda na cozinha. Sinto como se quisessem me ensinar, mesmo eu já sabendo. — Conseguia ouvir a empolgação no fundo de sua voz, animada. March sentiu pena, era tão solitário quanto ela. Ela cantarola uma música, em sua consciência agradecendo por ter alguma hoje.
Afinal quantas vezes até você enlouquecer? Quantas vezes terá que sentar no sofá, quantas vezes vai chorar sozinha por alguém que já se foi Lili?
Por outro o nó na garganta de March é saber que ela sabe de tudo, e falar sobre isso tudo Lili que acabou de conhece é um passo grande demais. E havia a possibilidade de Lili não acreditar em nada, seria difícil especificar cada coisa que aconteceu nos quatro anos de sua vida junto a mesma. Não tinha provas, não tinha SlenderMan e se tudo que ela falasse fosse levado como uma grande bobagem ou que estivesse fazendo piada com a situação da mesma. Dizer que toda sua vida normal e feliz foi destruída por ser desconhecido de outro planeta, com milhares de poderes e sem rosto com um terno, que Magnólia é um portal para o mundo dele e que eles tinham um certo relacionamento. Isso era difícil de engolir até para ela.
As fotos são do que deve ser Lili na escola, dois adultos em outras que provável são seus país. Uma última foto, com um homem negro e jovem com uma camisa amassada e gravata verde calça jeans. Do lado uma garota branca segurando em sua cintura com um sorriso olhando apaixonante pra ele, em um ambiente público com um vestido de verão até os joelhos. Na moldura abaixo estava moldado dois nomes, March passou os dedos na foto.
Lili Lutz e Charles bless.
Um susto a faz endireitar sua coluna e imóvel por segundos quando uma mão surgiu puxando a fotografia, novamente sua feição derrotada passando os dedos de sujos de comida pela foto tristeza. Testa enrugada e olhos com força fechados, apertando a moldura no peito era respira e sorri. Ela finge, finge estar bem e dizer que esse momento já passou e ela consegue viver com isso. Magnólia sabe disso, e isso dói nela em forma de culpa.
— Desculpe, é que eu amo muito essa foto e...— Olhou para moldura e March. — É a única que consigo ouvir a risada dele depois dessa fotografia.
— Eu sinto muito, n-não queria ter mexido...— Os dedos tocam seu ombro, retirando por um breve segundos tremendo em tocar Lili. — Isso deve ser doloroso pra você.
— É horrível, eu só queria ter dito adeus uma última vez. — Uma linha fina derrama de seu cílio, retirou a moldura de suas mãos com cuidado olhando qualquer ação de raiva da mesma. Ela precisa ser forte, Lili de alguma forma ajudou em seu ataque de pânico e agora era sua vez. Comprimindo os lábios ela abraçou abaixo de suas axilas, queixo em seu ombro com olhos abertos sentindo as mãos de Lutz em seu redor.
— Isso é horrível, eu sei. E talvez nunca passe, mas não seria oque Charles queria, ele iria querer que você seguisse enfrente. — Amenizou. Não sabia se essas eram as palavras certas, mas era difícil entender uma pessoa que você conheceu de verdade hoje.
— Deve ser irritante não é? Não sei quantas vezes você já me viu chorando hoje. — Ri em desconforto.
— Todo mundo chora Lili, é o jeito mais fácil de lidar com isso.
Afastando seus ombros e sorrindo ao tempo que limpa os olhos, se recompõe ajeitando a roupa voltando a cozinha com uma fala alta.
— Essa lasanha não vai se preparar sozinha.
Minutos rolando os dedos pela coleção de alguns dos discos, achou uma figura família com um violão e terno branco com olhos fechados e boca aberta “ Elvis Presley”. Lasanha colocada no forno quando Lili ouviu uma melodia, não se importou deixando as luvas na mesa quando estivesse quente.
Lili algumas vezes fazia movimentos pequenos com suas mãos, estalando os dedos ou cantando olhando as pessoas passando pela janela. O cheiro da lasanha chamou sua atenção, colocando suas luvas e puxando o vidro. March surgiu perto assim que o cheiro invadiu suas narinas e Lili deu as costas pelos talheres.
— Se o cheiro está assim, imagine o gosto.
Os pratos na mesa Lili cortou em cubos, puxando com a espátula de silicone rosa pastel. Servindo ambas, abrindo a geladeira dois copos cheios de refrigerante borbulhantes.
— Que tal filme um filme de ação?
— Bom chute, porque meus filmes favoritos são os que tem Will smith
— Tem procura da felicidade?
— É difícil eu não ter.
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