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40. Harmonia

Condado de Westchester, Nova York, EUA

A L I C E

Os dias estavam mais calmos, e aos poucos tudo parecia estar no seu lugar. Sempre fui adepta de mudanças, talvez por estar acostumada com a minha vida virando de ponta cabeça desde a infância. Nada nunca me incomodou demais, por isso apenas pensava e respirava fundo antes de considerar decisões na minha vida, por mais que soubesse que nada iria me impactar demais.

Eu pensava no melhor para mim, no que eu realmente queria, sem agradar os outros. E agora, pensava em Barnes também.

Por isso aceitei a proposta de trabalho oferecida para mim. Assinei um termo de responsabilidade pelo homem, garantindo que tomaria todos os devidos cuidados com ele. Confiava totalmente nele e nos processos que o levaram a melhorar, sabia que ele estava bem agora. Etão era hora de mudar também.

Não trabalhar mais para o Pentágono diretamente era maravilhoso, libertador eu diria. Havia me afastado do exército também, e talvez ficaria como agente do serviço especial na AIICA, ainda pensava sobre o assunto. Mas após aceitar a proposta, me mudei para o mais perto possível do Instituto Xavier e a base de operações da Divisão de Mutantes. E agora, Bucky e eu reunimos nosso grupo de amigos e família para ajudar na reforma da casa nova.

— ..para encaixar as portas do closet, mas aí ele fez.

— Foi rápido, até..

— Também, com um batalhão de gente pra ajudar! — Escuto Steve e Sam conversando, e Bucky rindo com eles.

— Já acabaram lá em cima? — Pergunto, separando o pacote com os copos.

— Já sim. Falta muito pra concluírem as pinturas?

— Não. Nat e eu adiantamos bastante da sala, Peter terminou um dos quartos de hóspedes com o Clint e o Scott, e meus pais já instalaram as coisas na lavanderia.

E estávamos assim. Cada um fazendo uma parte para terminar o trabalho pesado em um fim de semana. Melhor do que só nós dois levando duas semanas para fazer tudo sozinhos. Em recompensa, havia preparado um almoço enorme para todos, e um cooler abarrotado de cerveja, como eles gostavam. Estava sendo bom para introduzir Barnes aos meus pais também, agora como genro quase oficial.

— Perfeito. Logo estará tudo pronto.

— É.. Agora vão lá pra fora, o almoço está na mesa. — Aviso, e Steve e Sam saem em conjunto, com o mais baixo falando sobre a fome que estava sentindo, me fazendo rir.

— Está cansada? — Escuto Bucky perguntar, se aproximando mais de mim, tocando meu rosto com cuidado.

Nesse meio tempo ele também já estava quase cem por cento quanto ao controle do novo braço, e se esforçando com a terapia obrigatória. Sabia pouco, apenas o que ele me contava, e não pressionava por mais. Deixava que ele se abrisse no próprio tempo, lhe dando o espaço que ele sempre precisou.

— Um pouco, mas já vamos terminar aqui. Vocês estão livres?

— Sim. Podemos fazer a pintura, se quiser descansar, você e a Nat.

— Tudo bem, amorzinho. — Afirmo, me esticando para lhe dar um beijo na ponta do nariz. — Vem almoçar.

— Quero um beijinho primeiro. — Pede, fazendo um biquinho fofo e me fazendo rir.

Lhe dou um longo selinho, vendo seu sorriso, e acabo rindo também. Puxo sua mão, o guiando comigo para o extenso quintal da casa. Passamos do gramado para a área coberta, onde a mesa estava disposta com um almoço que duraria dias na geladeira. Os outros estavam à vontade, conversando e rindo, em um momento de calmaria.

— O pantera branca foi domado pela mulher gato. — Sam começa com as provocações saudáveis, cada vez mais comuns entre os dois, com seu usual tom e riso, que me faz rir também.

— Lobo branco, passarinho. — Bucky responde, seguindo para um canto livre na rodinha e puxando a cadeira para que eu sentasse. — E tigresa branca.

— Não negou que foi domado. — Scott incita, rindo ao tomar um grande gole da cerveja.

— E precisa negar?! Está na cara dos dois quem é o alfa da relação. A alfa. — Meu pai diz, erguendo as sobrancelhas e piscando para mim.

— Literalmente. — Respondo, em referência a minha mutação, e ouço as gargalhadas ao redor.

— Ele está sendo mandado por uma mulher bonita, o amigo de vocês está no paraíso. — Nat pisca pra mim ao falar, me fazendo piscar de volta e lhe dar um sorrisinho.

! Olha, Barnes.. A russa do Steve querendo roubar a sua russa. — Clint provoca dessa vez, e nós duas rimos em conjunto.

— A URSS unida outra vez. — Dou corda, estendendo a mão e vendo Nat fazer um “high five”.

— Não vai fazer nada, Rasputin? Ela vai roubar sua mulher! — Sam volta a provocá-lo, que apenas ri enquanto come da macarronada.

— Mais tarde eu me resolvo com ela. — O moreno responde, fazendo um coro de “oooh” e risadas ecoarem.

— Ninguém respeita mais os sogros não? — Meu pai questiona, erguendo uma sobrancelha para Barnes, que assobia fingindo estar distraído com o céu.

— Vocês não perceberam que o Clint falou “a russa do Steve” e ele não negou. — Mudo de assunto.

— Nem ela.

A ruiva me encara com seu melhor olhar assassino, e eu lhe mando um beijinho em resposta. Steve apenas cora fortemente e desvia o olhar, dando um pedaço de frango para Alpine. Esses dois não enganavam nem mosca. A conversa logo toma outros rumos, cada grupinho no seu próprio mundo, e volta e meia algum assunto que englobava todos.

— E aquela sua viagem para a Rússia? Deu certo?

— Em partes. Estava procurando o que achei, entreguei Dreykov ao governo, expondo o esquema com as outras viúvas negras...

— Eu sempre esquecia de perguntar, mas que bom que conseguiu… Aliás, posso te perguntar uma coisa?

— Claro! O que manda?

— Você cresceu na Rússia, certo? — Começo, e ela assente, então faço a recontagem de idade na minha própria cabeça. — Tem alguma chance da sua irmã se chamar Yelena?

— Wow… Na verdade, sim. Nós fomos adotadas pela mesma família, fomos criadas juntas, a considero irmã mesmo não sendo o mesmo sangue. Mas.. Como você..

— Eu era vizinha de vocês. Fui, por um tempo. Yelena era minha melhor amiga, e antes de se mudarem eu não socializava com ninguém. — Revelo, percebendo o olhar da ruiva mudar, agora com certa nostalgia.

— Nunca me atentei ao seu sobrenome. Dolohov.. Realmente… Lembro que a sua antiga casa foi esvaziada pouco antes de nos mudarmos, Alexi achou que atrairia muitos olhares.

— Ele estava meio certo. — Sorrio, sabendo que sim, o olho do governo foi para a casa da família tradicional de Moscou.

Convenhamos que não foi um incidente qualquer…

— Como ela está? Yelena?

— Bem, está bem. Agora está em missão para recuperar as outras viúvas negras perdidas por aí, ainda sob controle dos químicos de Dreykov. Posso mandar uma mensagem pra ela falando sobre você depois.

— Seria ótimo. Adoraria conversar com ela, já faz tantos anos…

— Okay.. Vou tentar convencer ela de vir. Acho que consigo me lembrar o quanto vocês brincavam juntas.

— É, foi uma das minhas maiores saudades quando saí da Rússia.

— Agradeça às coincidências do destino então. Muita sorte a sua de se reencontrar comigo.

— Eu vivo na corda bamba da sorte a vida toda.

Juntas, sorrimos outra vez, uma entendendo bem do passado da outra e tudo o que já vivemos e fizemos. No fundo, não éramos tão diferentes assim, e estávamos nos dando bem. Era bom conversar certas coisas com alguém que me entendia, e não somente dividir os tópicos com um grupo de homens.

Assim que acabamos o almoço, meus pais se ofereceram para organizar a louça, enquanto os outros descansavam, Bucky e eu passamos os talheres, pratos e copos, agora limpos, para dentro do armário. Só com tudo organizado e os outros descansados, entramos novamente na casa. Meu pai se juntou a Scott e Clint, indo concluir a pintura do segundo quarto de hóspedes.

Natasha, minha mãe e eu relaxamos no sofá, conversando e bebendo enquanto Sam, Steve e Bucky concluíam a pintura da sala. Alpine relaxava no meu colo enquanto eu alisava seus pelos, aproveitando o descanso da tarde. Mas não por muito tempo. Quando a campainha tocou, deixei as duas conversando e o gato com minha mãe, indo até a porta e a abrindo.

— Stark? O que faz aqui? — Pergunto, franzindo o cenho.

— Você me chamou. — Ele retruca, tirando os óculos e pondo na gola da camisa.

— Não achei que viria. Nem achei que Pepper tinha mesmo mandado meu número para você.

— Sim, ela mandou. E sim, ela me convenceu de vir. Depois de eu fazê-la de terapeuta para falar sobre… Tudo. — Retruca, dando de ombros.

— E o que você quer?

— Conversar. Com ele. Eles, na verdade. Eu sei que estão aqui. Então.. Posso entrar?

Havia sido a primeira e única vez que mandei mensagem para ele, após ter uma conversa curta com Pepper – que a propósito, nem sei como conseguiu meu número – mas não imaginei que o homem realmente viria. Não sabendo que os outros estariam aqui. Mas ele veio, e acho que isso era prova o suficiente de que ele havia mudado, ao menos.

De que havia aceito seu erro e perdoado o erro do amigo.

— Bucky, tem uma pessoa que quer falar com você. — Aviso, alto, abrindo a porta e dando passagem ao moreno.

Quando ele entra, fecho a porta, seguindo de volta para o sofá e me sentando, podendo ver a feição surpresa de todos no cômodo. Stark observa todos, falando educadamente com Natasha e Nancy, minha mãe, antes de se voltar para os rapazes.

— Tá legal, podem parar com os olhares perturbadores. Eu vim em paz. — Ele diz, erguendo os braços.

— E o que quer?

— Primeiramente, pedir desculpas. Mais a você e Rogers. Eu.. Tive um bom tempo para pensar, para entender tudo o que eu fiz e tudo o que aconteceu, e agora eu compreendo melhor.

Ele começa, caminhando para mais perto. Bucky senta no braço do sofá e cruza os braços, mantendo o olhar calmo, mas sério, como se pedisse para Stark continuar.

— Eu nunca tive uma verdadeira afeição pelo meu pai, pela forma como nossa relação “pai e filho” sempre foi. Perturbadora e caótica. Mas eu amava minha mãe. E finalmente saber quem os matou me corroeu em uma vingança vaga e sem sentido, por mais que eu a amasse.

— Certo…

— Eu não podia descontar em você algo que você fez sem controle de si mesmo, é isso que quero dizer. Eu entendo que você era inocente, e peço desculpas por ter tentado matar você. E por ter lutado com vocês, e ter sido rude com você. — Ele diz, falando respectivamente com Bucky, Sam e Steve e posteriormente com Nat.

— Desculpas aceitas.

— Sério? Só isso?

— O que esperava mais? Eu sei o que eu fiz e eu não invalido o seu sofrimento, você estava consumido de dor e revivendo luto. Quem tem que se perdoar é você, e se você fez isso, então eu perdoo também. — Barnes conclui, ficando de pé e estendendo a mão para Stark.

Ver o aperto de mãos parece me acalmar um pouco mais, como se todo aquele pesadelo tivesse ainda mais um ponto final agora. Era bom, era.. pacífico. E sabia que o nome de Stark estava na lista de perdão de Barnes. Com isso, seria menos uma pessoa, e menos uma culpa que ele carregaria.

— Bom ter você de volta, amigo. — Steve diz, também cumprimentando o homem.

— E então? O que estão todos fazendo aqui?

— Ajudando na nossa mudança. — Respondo.

— E tem algo que eu possa fazer para ajudar?

— Tirar o lixo.

— É sério, Dolohov?

— Muito sério. Já fizemos tudo e você chegou atrasado. Pode ajudar a recolher o lixo, Sr Stark.

— Se acostume com as ordens se quiser manter a amizade.

— Já estou me arrependendo.

※ ══ • ⊰ Ⓐ ⊱ • ══ ※

Olá!
Quarta passada infelizmente atrasei, minha aula começou mais cedo e eu tive muito trabalho pra adiantar.

Enfim, esse é o penúltimo capítulo. O próximo, que será postado na quarta, é o epílogo. Fico tristinha em acabar, mas grata de ter postado tudo, mesmo com os atrasos.

Enfim, até o próximo! 🤍

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