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38. Um Passo à Frente

Washington, DC, EUA

A L I C E

Por mais barulhentas que fossem as manhãs em Washington, a sensação de estar em casa era muito melhor. Ainda iria me reacostumar, e sentir certa saudade daquele apartamento minúsculo da Romênia, mas meu colchão confortável era meu melhor amigo agora. E após uma excelente noite de sono, finalmente me levantei.

Segui direto para o banheiro da suíte, ainda vendo o lado em que Barnes dormiu praticamente da mesma forma, e vazio. Mas o som da TV da sala me entregava perfeitamente onde ele estava. Sem pressa, lavei o rosto e sequei com uma toalha pequena. Lavei as mãos novamente e escovei os dentes pacientemente, só então retornando para o quarto e ajustando meu pijama no corpo.

Os miados de Alpine me guiavam para a sala de estar, e soltei um longo suspiro ao ver o moreno deitado no chão. Uma coberta mais grossa estava por baixo do corpo e uma mais fina o cobria. Ele dormia sem travesseiro, e a TV estava ligada no canal de esportes. Com uma voz na minha cabeça me mandando acordá-lo, toquei seu ombro calmamente.

— Buck?

— Hm? Alice?

— Oi… Eu não queria te acordar, mas..

— Não, tudo bem. Já dormi demais. — Ele afirma, se sentando no chão.

Me sento no sofá ao seu lado, vendo os lances do jogo que assistimos ontem, enquanto o espero despertar. Não queria lhe incomodar outra vez falando sobre o quarto de hóspedes. Já havia entendido que o problema não era dormir na cama comigo, era o seu costume. Por toda essa semana, ele fez a mesma coisa. Eu sempre acordava e o encontrava dormindo aqui, mas não reclamava. Queria que se sentisse a vontade.

— Algum compromisso à mais hoje?

— Vou passar no Pentágono antes de irmos ao complexo dos vingadores.

— Tudo bem. Eu te acompanho, assim não precisa voltar aqui e me buscar.

— Ok.

— Vou tomar um banho..

— Eu faço o café.

Fazemos um “toca aqui” antes de cada um ir para a sua direção. Deixo os itens sobre a bancada, e enquanto mexo a massa de panqueca, deixo as fatias de bacon assando. Separo dois pratos para nós, e disponho as fatias de bacon ali, agora fritando os ovos na mesma frigideira, e começando a assar as panquecas.

Com tudo quase pronto, desliguei as assadeiras, deixando o mel e a calda de chocolate sobre a bancada da cozinha. Alpine acompanhava cada movimento meu com os olhos azuis e atentos, e logo pude ver Bucky vir, com os cabelos longos e molhados, e de roupa trocada. Calça jeans, camisa preta básica e a jaqueta, para esconder a falta do braço biônico.

Estava sendo difícil vê-lo tentar se acostumar sem o braço agora.

— O cheiro está bom. — Ele diz, se sentando em uma das banquetas.

— Café tradicional, como você gosta.

— Está perfeito, Lice. — Ele diz, e eu sorrio levemente.

Deixo as duas assadeiras usadas no canto da pia, para lavar antes de sair. E então tiro duas xícaras para nós, deixando no balcão antes de me virar para a geladeira.

Estou com fome.

— Pode ir comendo, se quiser. — Respondo, ainda de costas.

— Eu te espero, relaxa. — Bucky responde.

— Você disse que estava com fome.

— Quando?

— Agora. Acabou de dizer. — Me viro, encarando os olhos azuis do homem, percebendo sua dúvida.

— Eu não falei nada. — Ele afirma, me fazendo franzir a sobrancelha em total dúvida.

Talvez eu estivesse maluca, mas eu tinha certeza de tê-lo ouvido falar.. De qualquer forma, continuei na minha busca pela geladeira, vendo as diversas opções de bebida ali.

— O que quer beber? — Pergunto, tirando o suco de laranja para mim.

— Pode ser suco também. — Ele opta, e eu assinto, fechando a geladeira.

Eu gosto de leite, Alice.

De novo. A mesma voz, mas dessa vez eu sabia que não havia sido Bucky. E então meu olhar me leva para o outro ser no cômodo. Alpine, sentado em uma das banquetas, nos olhando com sua curiosidade costumeira. Nada de diferente. Exceto…

— Ele miou agora?

— Sim. Porquê?

— Eu acabei de ouvir. De novo, a mesma voz.

— E acha que ele está falando com você? — Bucky pergunta, me encarando com dúvida. Devolvo o olhar, incerta do que responder.

Você sempre me entendeu.

Assim que escuto outra vez, me viro na direção dele, e Bucky me encara novamente. Sabia o que aquilo significava. Ele havia acabado de miar. Bucky não entendia, mas eu sim. Mais um dos efeitos da minha mutação felina. Só me era estranho ter acontecido tão tarde. Mas isso definitivamente não era uma reclamação.

— Eu entendia de um jeito diferente, você sempre respondia miando. — Digo, vendo o gato apenas se preocupar em lamber a própria pata, o que me faz rir. — Teremos muito o que conversar, mocinho.

— Consegue mesmo entender ele? É sério?

— Já imaginei que iria acontecer, na Irmandade, havia um mutante que fazia isso, com águias e falcões.. Vou conversar melhor com Xavier depois.

— Cacete…Habilidades que eu gostaria de ter.

— Quantas coisas esse gato já deve ter dito e eu não entendi…

Pensativa com aquilo, apenas despejo cuidadosamente o suco nas duas xícaras, impaciente para procurar por copos convencionais agora. Comemos juntos, em um silêncio confortável na maior parte do tempo, ainda admirados com a descoberta recente. A presença um do outro sempre nos agradava, sem qualquer pressão para surgir algum assunto e acabar tornando a conversa desagradável. Sabíamos dar valor ao nosso tempo e ao nosso silêncio quando necessário.

— Eu vou me arrumar e então podemos ir, ok?

— Sem pressa. Eu até tentaria lavar a louça, mas..

— Não se force, não me incomodo em lavar isso. Já volto.

— Ok.

↢ ❦ ↣

Gostava de dirigir na presença de Bucky. Todas as vezes que fiz isso durante essa semana, lhe relembrava pontos chave de como era Washington agora. Por mais que ele soubesse, por todas as atividades que já fez como soldado invernal por aqui, as tantas vezes que foi reiniciado poderiam danificar suas memórias.

Não demorei a chegar ao Pentágono, deixando o carro estacionado na minha vaga. Bucky desceu, levando consigo Alpine na bolsa de viagem, e nós seguimos para dentro do prédio. Tirei meu distintivo, e ao liberar minha passagem, lhe deram um crachá de acompanhante. Então segui pelo lugar até a sala do meu superior, vendo oficiais de patentes mais baixas baterem continência para mim.

— As vezes esqueço que você é capitã.

— É, as vezes até eu esqueço. — Comento, ouvindo o riso baixo do moreno. — Pode esperar aí, é a minha sala. Não demoro. — Aviso, abrindo a porta com a chave. Ao menos ali tinha um sofá e água.

— Eu espero, sem problemas. — Ele diz, sorrindo gentil e entrando no local.

Mantenho a porta aberta ao me afastar, e sigo até a sala de Ross mais a frente. Ao chegar, vejo sem a placa de identificação, o que me faz franzir o cenho. Não fazia ideia de que ele já havia sido desligado, antes de mim ainda mais. Nem tive a oportunidade de pedir demissão apropriadamente…

— Capitã Dolohov! Estava mesmo querendo falar com você.. — A voz me atenta, e eu automaticamente tomo postura.

— General.

— Descansar. Não estou a trabalho, só vim me certificar de que esta sala fosse fechada.

— Não sabia que Ross já havia sido realocado.

— Tivemos que acelerar as coisas pela pressão dos governos estrangeiros. De qualquer forma, foi melhor. Agora ele vai estar concentrado na caçada contra Dreykov e aqueles russos da antiga KGB. — O grisalho explica, me fazendo assentir.

— E quem vai comandar a divisão de mutantes?

— Hank McCoy. A divisão será transferida para Nova York.

— Toda a divisão?

— Sim. Por isso, gostaria de saber da sua disponibilidade para a mudança. O departamento provavelmente estará pronto em cerca de quatro ou cinco meses, então.. Você teria longas férias do Pentágono antes de começar.

— Eu.. Me pegou de surpresa, na verdade. Posso considerar a proposta, senhor.

— Sem pressa, capitã. Sua vaga de vice diretora da divisão está guardada até segunda ordem.

— Perfeito. Eu.. Deveria esvaziar minha sala?

— É preferível. Todo esse lado será fechado assim que possível, para receber uma nova equipe de outro projeto.

— Certo… Nos falamos quando eu tiver uma decisão, então.

— Excelente. Até mais, capitã!

Em respeito, bato continência antes de sair. E então retorno para a minha sala, pensativa. A proposta era excelente, e sabia que Hank era confiável. Era um dos homens de Xavier, também mutante e honesto. Talvez fosse uma boa pessoa para trabalhar…

De qualquer forma, quando retornei a minha sala, expliquei toda a situação à Bucky enquanto nós dois organizávamos meus itens pessoais em caixas. Levei todos os documentos guardados e itens pequenos comigo, em uma caixa mediana, e segui dali direto para o edifício Skyfall, deixando meus pertences e a chave do meu apartamento na sala de Colin.

— Ninguém pode entrar na sala do seu pai e pegar aquilo?

— Não, só eu e ele temos a chave. De qualquer forma, não tem nada ultrassecreto ali. — Explico, acenando para um táxi. Havia deixado meu carro para que ele usasse enquanto eu estivesse fora também.

E então seguimos para o complexo, com nosso gato e nossas malas. Por todo o caminho ele relaxou a cabeça contra o meu ombro e manteve Alpine seguro no colo. Aproveitei daquele tempo para descansar mais, mas não demoramos a chegar na base. A entrada do taxista foi liberada, e ele nos deixou no primeiro hall, onde os outros já nos esperavam, junto as nossas malas.

— Já decidiram quem vai conosco? — T’Challa pergunta. — Todos são bem-vindos.

O príncipe nos ajudava com a minha mala, enquanto Bucky levava uma para ele, com as roupas que eu havia lhe comprado, e eu levava Alpine na caixinha. Por todo o tempo longo que ficaria em Wakanda, acompanhando o processo de Bucky, manteria o gato comigo. Seria excelente para melhorar a habilidade recém descoberta.

— Eu preciso ir a um lugar, preciso achar umas pessoas. — Natasha diz, bem-vestida e com alguns documentos em mãos.

— Eu vou ficar, para o caso de Nat ou Sam precisarem de ajuda. Sei que você está em boas mãos, amigo. — Steve diz, tocando o ombro de Bucky, que assente em compreensão.

— Alguma notícia de Visão e Wanda?

— Ela está em North Salem, Nova York. Recebeu a ajuda de Charles Xavier. Ele desconfia que ela seja mutante com poderes amplificados pela joia da mente, quer ajudar. Vis a acompanhou. — Nat explica e nós compreendemos.

Ele era a melhor ajuda para ela, ainda mais agora que mantinha o pai dela sobre seus cuidados. Fato esse que provavelmente só eu e ele sabíamos.

— Então.. Podemos ir? Dr Banner e eu já temos algumas ideias de como começar o tratamento. — Shuri intervém agora, saindo do jatinho particular.

— Tudo bem por vocês? Querem esperar algo ou alguém? — T’Challa pergunta, gentil como sempre.

— Não, podemos ir. — Bucky diz, decidido.

O príncipe se despede previamente de Romanoff e Rogers, e adentra o jatinho com a irmã, deixando que nós nos despedíssemos enquanto preparava a nossa ida.

— Obrigado por tudo, Alice. Se precisar de ajuda, ainda tem meu contato. — Rogers diz.

— Tenho sim. Manterei você atualizado sobre tudo. — Afirmo, vendo o loiro assentir.

— E você.. Apenas confie no processo. Está com pessoas competentes e inteligentes, vão resolver isso logo, logo.

— Eu sei, Steve. Eu sei… Não faça nada estúpido até eu voltar. — O moreno adverte, e Steve sorri.

— Como eu poderia? Está levando toda a estupidez com você. — Ele retruca, e os dois se dão um abraço rápido. — Nos vemos logo.

— Até logo, então.

— Vamos casal! Nem noiva demora tanto!

— Shuri!

— Estamos indo!

※ ══ • ⊰ Ⓐ ⊱ • ══ ※

Olá!

Sábado foi super corrido aqui e eu não consegui postar.
Enfim, estou!

O clima de fim de livro não é atoa, os últimos capítulos estão chegando, e eu espero que estejam gostando!

Beijinhos, até o próximo! 🤍

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