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18. Confusão Interna

Bucareste, Romênia

A L I C E

Não podia negar que eu estava ansiosa e curiosa sobre o que Erik havia planejado. Minha mente me sabotava dizendo que ele havia descoberto que eu era uma traidora e isso era tudo uma enganação, eu chegaria lá e el estaria com tudo pronto para me matar. Não era um mal palpite, mas eu sentia que não era isso. Eu não questionei, apenas observei a cidade pela janela enquanto cortávamos Bucareste de uma ponta a outra.

— Porque gosta tanto de carros quando tem o Azazel?

— Sempre fui fascinado por carros, sabia que quando pudesse, teria os melhores, os mais bonitos… Obviamente é algo para inflar o ego, afinal Azazel pode me levar a qualquer lugar no mundo, mas… Bom… Eu gosto da sensação de realmente estar sendo deslocado, gosto de ver o céu, a cidade.

— Resposta até que poética. — Digo, observando as enormes plantações.

— Mulheres gostam de poesia, normalmente. Não é?

— Convivi com algumas que sim. — O respondo, sorrindo ao lembrar de Nancy.

— E você não gosta?

— Admiro, mas não é algo que goste tanto.

— E do que gosta?

— Dark romance, ação, aventura ou fantasia, e livros e documentários sobre serial killers e crimes reais. — Digo, o olhando.

— Whoa… Personalidade forte em contraste com a aparência. — Ele diz, e eu mantenho o sorriso, querendo revirar os olhos mas segurando o máximo que posso. — Imaginei que gostasse de romance, comédia, moda…

Calado é um poeta.

— É sempre bom fugir um pouco do senso comum. — Alfineto, e ele sorri.

— Está certa.

— Chegamos Sr. — Azazel interrompe, o que é uma pena, porque eu adoraria dar outros “passa-fora” disfarçados de conversa civilizada em Lehnsherr.

Nós descemos e o “chofer” leva o carro para a garagem. Erik levou todos para dentro, apresentando a mansão aos novatos, e pediu que Pyro, Nessa e Nic os levassem até os quartos e mostrassem o resto do lugar, e então ele subiu comigo. Três lances de escada e estávamos no último andar.

Esse era menos decorado que os outros. Segua o mesmo modelo de arquitetura, mas tinha quadros mais dispersos, e mais portas. Algumas portas eram de quartos, outras pareciam mais reforçadas. Salas privadas, talvez. De qualquer forma, Erik me guiou até o último corredor. Largo, com portas quase que lado a lado.

— Aqui ficam os quartos dos que mantenho mais próximos a mim. Tigra, Pyro… E você. — Ele diz, parando em frente a um quarto. — Eu sei que tem seu apartamento e seus afazeres no centro, mas… Se você quiser ou precisar de um outro lugar.. Meu quarto é esse, então… — Ele quase gagueja ao mostrar a porta.

Era o quarto principal, o central da mansão, provavelmente a maior suíte. Erik parecia extremamente nervoso em me mostrar o quarto, e, numa falsa tentativa de querer confortá-lo, toquei sua mão.

— Agradeço por isso, Erik. — Digo, sorrindo para o homem, que devolve o sorriso.

— Entre. Tem algo para você aí.

Nervosismo.

Ataque surpresa.

Morte iminente?

Para de paranoia, Alice!

Girei o trinco, abrindo a porta do tal quarto, vendo-o perfeitamente arrumado. Era todo em marrom, preto e cinza. A cama era imensa, king size, janelas grandes, uma porta aberta para o que parecia ser um closet, tapetes.. Parecia muito confortável, mas eu preferia o meu apartamento pequeno e sem graça no centro, se isso significava estar perto de Bucky.

— É muito lindo.

— Que bom que gostou. Ficará a sua disposição. — Ele diz, se aproximando mais. — E.. Tem algo para você, não viu o sofá?

É de imediato. Eu olho para o local e vejo uma caixa mediana. Erik sorri como se me mandasse ir até lá. Eu vou, e pego a mesma, puxando o laço e abrindo a tampa. O tecido é chamativo aos meus olhos. Vermelho sangue vivo em seda. Era um vestido. Pego a peça vendo cada detalhe do mesmo. O pequeno decote, as alças finas, o corte da coxa ao pé.. Era perfeito.

— Erik.. É lindo!

— Fiquei ansioso para saber se gostaria mesmo.

— Eu gostei, sim, mas qual a ocasião?

— Eu tenho uma viagem para Berlim em alguns dias. Preciso confirmar a data. É um baile da alta sociedade, para eles. Para nós é um resgate. Uma companheira minha está lá e voltará conosco. Mas eu preciso de uma acompanhante, e eu quero você.

— M-Mas e Vanessa? Nicole?

— Mutações aparentes. Mas… Eu sequer havia pensado nelas. Você foi minha primeira opção. Então.. Aceita?

— Sim. Sim, claro. É uma missão, estarei lá com você.

— Ótimo. Leve o vestido com você. Quando chegar o dia eu a avisarei.

— Ok…

— Vamos descer? Quer beber ou comer algo?

— Na verdade.. Eu gostaria de ir, se você não precisar mais de mim hoje. Meu gato ficou sozinho e eu ouvi fogos vindos da cidade. E tenho algumas pendências no restaurante.

— Tudo bem. Vou pedir para Azazel nos levar.

— Ok. Obrigada.

— Não há de quê, ma princesse.

Ergh.

Agradeci que ele logo saiu do quarto, só assim pude rolar os olhos como tanto quis. Pus o vestido de volta a caixa e a fechei, dando um laço simples. Peguei a mesma e desci, encontrando Lehnsherr na porta da frente. Me aproximei, vendo que Hawks estava com ele, e nós andamos lado a lado para o carro.

— Tudo bem. Obrigado, Prey! — Ele diz, e eu vejo um falcão crocitar acima de nós e levantar voo.— Tom não esteve por perto.

— Ótimo. Obrigado, Hawks.

— Não há de quê, patrão.

— Você… Fala com ele? — Pergunto, vendo o mutante assentir. — Como?

— Minha mutação me permite isso. Não só com falcões. A maioria das aves. Eu falo normalmente, ele me entende, e quando ele crocita, eu entendo. É natural.

— Whoa.. Legal.

— Você é felina, não é? Deve conseguir também.

— É. Talvez… Vamos, Erik?

— Vamos.

Agradeci que dessa vez ele não puxou assunto. E ainda mais por ele ter ido em meio a ligações. Quinze minutos ouvindo o que ele dizia e eu já tinha muito para contar a Ross no próximo relatório. Azazel estacionou em frente a entrada do prédio e eu desci, pegando a caixa do vestido logo em seguida. Ouvi Erik me chamar e desligar a chamada no telefone para falar comigo.

— Não sei se precisarei de você nesse fim de semana, mas.. Caso se sinta à vontade para ir a mansão ou no pub.. Me manda mensagem. Eu mando o Azazel vir buscar.

— Tudo bem, eu aviso sim. Não se preocupe.

— Obrigado pela ajuda hoje, ma petite. Você foi essencial. — Ele diz, tocando minha cintura e me dando um rápido beijo na bochecha.

Por Deus, eu juro.. É tão fácil rasgar a garganta de alguém. Porque eu não posso rasgar a dele?

— Sempre que precisar, querido. — Provoco, devolvendo o beijo, também na bochecha.

Uma mordida. Só uma. Só isso. Eu poderia me transformar e partir ele no meio. Merda..

Quando ele se afasta de mim, eu o vejo olhar para o lado e repito o ato. Sinto meu sangue ferver, porque percebo de imediato que o que ele fez não passou de uma provocação. A mão que ainda estava na minha cintura, o beijo.. Tudo meticulosamente pensado porque Barnes vinha na nossa direção.

— Boa tarde. — Ele deseja, e entra no prédio sem ao menos nos ouvir.

Suspiro, voltando a olhar para Erik, e vejo o sorriso convencido no seu rosto, que morre aos poucos assim que percebe o meu olhar. Ele se afasta e força a garganta.

— Ele é aquele seu.. É namorado?

— Não. Somos amigos.

— Oh.. Menos mal, não é?

— É… Eu preciso ir, Erik.

— Até depois?

— Até.

Ele entra no carro e eu sigo para o prédio sem olhar para trás. Subo as escadas, ainda vendo Barnes lances acima. Ele não me olha, não me espera, apenas continua subindo e desvia para o seu andar quando chega o seu lance. Eu continuo subindo e sigo para o meu apartamento, suspirando forte assim que entro, tentando me acalmar.

Ponho a caixa do vestido sobre o sofá e volto para a cozinha, abrindo uma garrafa de tequila e viro no gargalo, sem me importar com o sabor, limão, sal, a porra do copo de shot ou qualquer idiotice da vida. Não entendia porque estava tão chateada assim, mas algo em mim se incomodava com o que Lehnsherr havia feito.

Algo em mim se incomodava com o que Barnes estaria sentindo nesse momento.

Eu odiava o fato de saber que me preocupava com ele. Mas não conseguia segurar. Não após saber a história da sua vida. Tudo o que ele passou e a forma como ele ainda está tentando, quando tem todos os motivos para desistir.

Barnes, de alguma forma, me inspira. E eu sei que não posso decepcionar ele. Não quero. Não vou.

E é só nesse exato momento em que penso sobre apego, que me lembro dele. Alpine. Eu cheguei e ele não foi falar comigo. Não ouvi seu miado quando voltei. Onde ele estava?

— Alpine? Pinpin? Mamãe está em casa!

Nenhum miado. Nenhuma resposta. Deixei a garrafa sobre o balcão e comecei a procurar. Não estava embaixo dos móveis da sala, cozinha ou lavanderia. Não estava no meu quarto. Havia olhado mais de uma vez em baixo da cama, dentro das caixas e do guarda-roupa. Nada. Ele não estava aqui.

Num lapso nervoso, corri até a janela lateral assim que lembrei dos fogos de artifício que havia ouvido antes. A tela… A tela estava rasgada. Em um pequeno ponto próximo da base da janela, que eu havia deixado aberta. O rasgo não era grande, mas era suficiente para que um gato de 1 ano e 1 mês pudesse passar.

Merda.

Porra.

Mil vezes, inferno!

Não havia acreditado na minha irresponsabilidade, e agora sequer conseguia pensar em qualquer lugar que Alpine poderia estar. Na rua, atropelado. Roubado. Ele tinha sua plaquinha de identidade e microchip. Não seria difícil de achá-lo em um veterinário decente. Mas não anulava minha clara irresponsabilidade em ter deixado um espaço para que ele fugisse.

Não para que ele fugisse, mas… Meu erro acabou acarretando nisso, e agora ele estava perdido.

Merda, Alice!

Alice?

A voz do outro lado da porta me assustou. Me tirou dos meus devaneios. Eu levantei, indo até lá. Sabia que era Barnes e não sabia como dizer a ele de uma forma pouco agressiva que não poderíamos conversar sobre isso agora, porque eu havia sido uma péssima mãe hoje, e precisava ir ao veterinário achar Alpine.

Alpine…

Assim que abri a porta, vi Barnes me encarando. Ele estava com a mesma jaqueta mais cedo. Provavelmente chegou em casa e voltou para cá. E Alpine estava se abrigando entre a jaqueta e sua camiseta/peitoral. O homem me olhava como se me julgasse, e o Pinpin ainda parecia ter medo.

— Acho que os fogos assustaram ele. Foram as crianças aqui do lado. A rede da janela estava rasgada e ele fugiu, o vi na minha janela assim que entrei.

— Céus. Vem, Pine! Mamãe está aqui, meu amor! — Digo, pegando o gato no braço e apertando seu corpinho gentilmente. — Me desculpa, mamãe foi irresponsável e deixou a janela aberta. Perdão, Pine.

— Está tudo bem. Ele está bem, só estava com medo, trêmulo. Tio Bucky ajudou. — Ele diz, pondo as mãos no bolso da calça.

— Obrigada, “Tio Bucky”. — Digo, o abraçando de lado e beijando sua bochecha.

— Cuidado com o carinho excessivo, Sunshine. Seu namoradinho pode não gostar.

— Ainda insiste nisso? Ele não é nada meu.

— Depois do que eu vi hoje… Nos anos 40 as vizinhas já estariam na maior fofoca dizendo que você estava até grávida. — Ele diz, e eu não controlo o riso, maneando a cabeça em negação.

— Não namoro, e muito menos estou grávida. Pare de ser uma vovozinha fofoqueira. — Digo, e ele sorri e nega. — Vou tentar acalmar ele agora. Você quer entrar ou…

— Não, eu prometi ao Isaac que iria no restaurante. Ele quer me dizer algo, todo misterioso. Você sabe.

— Sei. Boa conversa então, Narizinho.

— Boa sorte com o Alpine, Sunshine. — Diz, me puxando levemente e me dando um beijo no nariz, invertendo os nossos papéis. Ele pisca um olho e sai, me deixando completamente atônita.

Mas que porra aconteceu aqui?

※ ══ • ⊰ Ⓐ ⊱ • ══ ※

Capzinho fora do horário, quase não consigo postar hoje!

aproveito pra avisar que sábado, 25, não tem capítulo por motivos óbvios! Vou estar comemorando Natal e o mais off possível de redes sociais e celular.

Nos vemos quarta.
Bjoo 🤍

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