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𝟎𝟐. welcome to the team.

DOIS.
bem-vinda à equipe.

O DIA AMANHECEU ensolarado e com uma brisa agradável. A primavera chegava em Boston como uma velha amiga, pronta para trazer conforto e cores depois de um longo inverno. A temperatura subia cada vez mais, e os casacos, gorros e luvas podiam voltar para o fundo do armário, sendo substituídos por shorts, saias e vestidos. A grama, que estava coberta de neve há menos de uma semana, tinha adquirido um forte tom de verde, enquanto as flores desabrocharam em vermelho, branco, amarelo e tantas outras cores.

Não era surpreendente que o Boston Public Garden estivesse cheio em um dia como aquele. As pessoas se espalharam pelo parque, um casal caminhava de mãos dadas próximo ao jardim, uma família observava animadamente o lago e os barcos em formato de cisne, um grupo estendia uma toalha no chão para um piquenique. Na sombra de uma árvore, uma mulher lia atentamente enquanto sua filha de seis anos, cantava e dançava animadamente, nas mãos segurava um microfone imaginário, já fazia isso a quase uma hora mas não parecia se cansar nunca.

━ Mamãe! Olhe para mim! Sou uma popstar! ━ Exclamou animadamente e voltou a girar, dessa vez quase tropeçou nos próprios pés.

━ Cuidado, meu amor! ━ A mais velha riu. ━ Está arrasando, que música é essa que você estava cantando?

━ Fui eu que inventei. ━ Ela sorriu orgulhosa, um sorriso engraçado já que um de seus dentes tinha caído a alguns dias, deixando um buraco. ━ Você gostou?

━ Você inventou? Florence, você é mesmo uma popstar! ━ A garota deu pulinhos diante da reação da mãe. ━ O que acha de cantar para o papai quando ele chegar? Tenho certeza que ele vai amar tanto quanto eu.

Se ela já parecia eufórica antes, ficou ainda mais, praticamente se jogando nos braços da mãe para abraçá-la. Era uma criança carinhosa e necessitada de toque, sempre beijando e abraçando, sem contar a mania que tinha de medir o tamanho de sua mão com o das outras pessoas.

━ Mamãe. ━ Ela disse depois de se afastar. O sorriso de repente sumiu de seu rosto e seus olhos estavam arregalados. ━ Vai dar tudo errado.

━ Por quê? O que aconteceu Flo?

A menor se aproximou e sussurrou, como se fosse um segredo.

━ Eu não lembro mais a letra da música. Esqueci! ━ Evangeline Jones precisou segurar a risada ao ver a extrema preocupação de sua filha, ela tinha inventado uma música com as palavras que surgiam em sua cabeça na hora, era normal que se esquecesse.

━ Eu tenho uma ideia. ━ Ela indicou com o dedo para que a garota se aproximasse, e sussurrou como se fosse um segredo, assim como a filha tinha feito. ━ Você pode inventar uma outra música quando for cantar para o papai, alguma coisa só dele, sabe? Uma música do papai e da Flo.

E o sorriso que Evangeline tanto amava, estava de volta no rosto de sua filha.

━ Ele vai amar, mamãe!

Ela estava prestes a voltar a brincar, quando sua expressão mudou novamente e em um movimento rápido, bateu sua mão no ar.

━ Era uma abelha, ela ia picar você, mas já espantei ela. ━ Contou. ━ Salvei você.

━ Ah, então você me salvou? ━ Evangeline sorriu, puxando a pequena para um abraço. Ela riu enquanto era envolvida pelos braços da mãe. ━ Florence May Jones, minha heroína, você ainda vai salvar o mundo.

Faye acordou em um pulo, suas mãos tremiam e foi preciso de um tempo até que ela conseguisse normalizar a respiração. Não era a primeira vez que fechava os olhos e essa memória voltava a sua mente, na verdade acontecia com tanta frequência que ela já deveria estar acostumada.

Só tinha seis anos quando aquilo aconteceu, mas por algum motivo aquele momento ficou marcado na memória de Jones e voltava para atormentá-la sempre. Sua mãe podia ter dito em tom de brincadeira, mas ela realmente acreditava que Faye faria algo bom para o mundo, então sempre que a mutante se sentia culpada pelos golpes ou pelo que aconteceu antes de sua fuga, aquela memória do parque voltava para sua mente. Vivida, um lembrete cruel de que estava distante da filha que Evangeline tinha amado.

Ela sabia exatamente o que tinha ativado a memória naquela noite: A proposta de Charles e Erik. Faye disse a si mesma que poderiam lidar com aquilo sem ela, tinha aprendido a ser individualista, fazer apenas o que seria favorável para ela, devia dizer "Não" e seguir com sua vida, mas simplesmente não conseguia, a proposta não saia de sua mente e sabia que nunca mais conseguiria ficar em paz se não aceitasse.

Quem sabe estivesse pensando em aceitar porque passou a vida se sentindo uma aberração, e de repente existiam mais pessoas com habilidades, Xavier tinha os chamado de mutantes. Estaria mentindo se dissesse que aquilo não tinha a deixado intrigada, tirado seu sono, finalmente tinha uma resposta para a pergunta que se fazia a anos, não era a única. Não podia simplesmente deixar isso para trás, queria entender mais, conhecer os outros, ouvir suas histórias, saber se eles se sentiam da maneira que ela sentia.

Outro fator que estava influenciando a loira, foi saber que um mutante megalomaníaco estava tentando iniciar uma Guerra Nuclear que mataria milhares de pessoas. Mesmo que quisesse, não podia ignorar isso.

━ O que você está fazendo? ━ Sussurrou para si mesma, abraçando suas pernas.

Evangeline tinha dito que Faye era uma heroína e agora ela tinha a chance de ajudar a salvar o mundo. Sim, a resposta era sim.

━ Ainda não acredito que Faye não vem. ━ Charles suspirou. ━ Eu tinha certeza que conseguiríamos convencê-la.

━ Nós tentamos, Charles, passamos dias aqui. ━ Disse Erik. ━ É uma pena, em algum momento ela vai notar que deveria estar com pessoas como ela, temos que nos unir, mutantes e humanos não conseguem coexistir.

Xavier contraiu os lábios, discordava profundamente do outro nesse ponto.

━ Tenha um pouco de fé na humanidade, Erik.

Um riso de descrença saiu dos lábios de Erik, já tinha visto o suficiente para perder qualquer fé que pudesse ter nos humanos.

━ Até onde você acha que esse otimismo vai te levar?

A conversa cessou quando as portas do elevador abriram, os mutantes caminharam até o saguão. Só precisavam fechar a conta no hotel, então poderiam voltar para Langley na Virgínia, nas instalações da CIA, onde o grupo de mutantes estava hospedado.

━ Eu até te ajudaria a pagar, mas fui roubado. ━ Lehnsherr comentou enquanto Charles pegava o cartão no bolso.

━ É, parece que você vai voltar sem sua carteira e eu sem o meu relógio.

━ Vocês entregaram o dinheiro e o relógio, de nem tão livre e nem tão espontânea vontade, mas entregaram, então não é um roubo.

A dupla se virou procurando pela voz feminina, e encontraram Faye Jones atrás deles.

Nas últimas noites tinham a visto se apresentar com vestidos glamurosos, brilhantes, sempre de batom vermelho nos lábios. A mulher na frente deles não se parecia com a Faye dos palcos, ela usava roupas mais simples e em tons mais escuros. O cabelo que, nos palcos era vermelho, agora estava maior e loiro.

━ Faye, você veio. ━ Charles sorriu para a golpista. ━ Que bom que resolveu se juntar a nós, não vai se arrepender.

━ Levando em conta que eu posso acabar morta, sim, as chances de me arrepender são bem grandes. ━ Ela ajeitou a bolsa que estava em seu ombro.

━ Shaw é quem vai acabar morto. ━ Lehnsherr garantiu.

Ela assentiu com a cabeça, ainda não estava acostumada com a ideia de se juntar a um grupo de mutantes para impedir um vilão, na verdade acreditava que não iria se acostumar nunca, o tipo de coisa que acontecia apenas em revistas em quadrinhos ou filmes. Caramba, sequer tinha se acostumado com a existência de mais pessoas como ela.

━ Quantos mutantes tem nessa equipe? ━ Quis saber quando já estavam dentro do carro alugado pelos dois homens. Estava curiosa para saber mais sobre isso, mesmo que tenha tentado parecer indiferente, era possível notar a ansiedade em sua voz.

━ Oito, além de nós três. ━ Xavier respondeu.

━ E quais são os poderes deles?

━ São muitos, alguns são psíquicos e outros têm manifestações físicas. ━ Disse Erik enquanto dirigia. ━ Pode perguntar pessoalmente para cada um deles, quando chegarmos no complexo da CIA.

━ E isso fica onde?

━ Na Virginia.

━ Virginia? Sério? ━ Franziu o nariz. ━ Eu esperava alguma coisa mais emocionante. As instalações são legais, pelo menos?

━ Não. ━ Erik deu de ombros.

━ Ele está sendo exagerado, é um prédio grande, não é ruim.

━ Ele é sempre o otimismo em pessoa? ━ A loira perguntou apontando com a cabeça para Charles.

━ O tempo todo.

━ Eu vou considerar isso um elogio. ━ Xavier disse. ━ Como eu estava dizendo, Faye, é um prédio grande, a paisagem ao redor é agradável, não somos autorizados a entrar na maior parte das salas, temos um horário próprio no refeitório, mas cada mutante tem um pequeno quarto improvisado e separaram uma sala de lazer para o grupo.. Tudo bem, talvez as instalações não sejam tão legais.

━ Uau, impressionante. ━ Disse ironicamente. ━ Acho que assisti muitos filmes, quando me falaram de um grupo de mutantes, imaginei que estariam escondidos no subterrâneo, talvez em uma nave, qualquer lugar com um campo de força em volta.

Ela procurou por uma posição confortável, já que passaria muito tempo no carro e encostou sua cabeça na janela.

━ A CIA sabe que vocês estão levando uma criminosa para o complexo deles? Só para constar, eu amo tirar dinheiro de pessoas de terno.

Charles riu, no momento a ficha criminal limpa não era um requisito para entrar no grupo.

━ Eu odeio te decepcionar, Faye, mas não é a única criminosa no grupo. ━ Contou.

━ Recrutamos um mutante direto da prisão na Califórnia, e uma traficante em Oxford. ━ Completou Erik. ━ E dependendo do ponto de vista, também posso ser considerado um criminoso.

━ E o que você é, no seu ponto de vista? ━ A loira levantou as sobrancelhas.

━ Alguém acertando contas, garantindo que certas pessoas tenham o que merecem.

A resposta de Erik só trouxe mais perguntas para Jones, mas ela optou por não fazê-las naquele momento, o olhar de Lehnsherr tinha mudado e ele parecia distraído com alguma memória.

━ E você? ━ Ela direcionou o olhar para Charles. ━ O que faz quando não está recrutando mutantes?

━ Terminei meu P.H.D em Genética a poucos meses, além da publicação da minha tese sobre mutações genéticas, pretendo dar aulas na Universidade de Oxford. ━ Contou. ━ O que você faz quando não está aplicando golpes, Faye?

Nada. Quando não estava nos palcos, ansiava pelo momento de voltar para eles, em seu tempo livre não fazia nada importante, estava sempre sozinha, sua vida parecia realmente girar em torno de golpes, o que era deprimente e Faye não diria em voz alta.

━ Sabe do que eu gosto? Música. ━ Ela mudou o rumo da conversa, e apontou para o rádio. ━ Podemos ouvir música no rádio, e se gostarem de música ao vivo, eu posso cantar.

As mãos dos dois homens foram de imediato para o rádio, tentando garantir que Jones não começasse a cantar. Ela precisou segurar a risada diante do desespero deles. Voltou a encostar a cabeça na janela, fechou os olhos, se focando na música e aguardou pelo momento em que chegariam ao complexo da CIA, e uma nova fase de sua vida começaria.

Faye observou o prédio em sua frente, Charles não tinha mentido quando disse que era grande. Ela ajeitou a bolsa em seu ombro pelo que deveria ser a terceira vez em alguns segundos. Não tinha se dado conta do quanto estava nervosa, até estar diante das instalações da CIA, o coração da mutante estava acelerado, se sentia mais inquieta e agitada do que o normal, uma enorme vontade de gritar ou de cantar para se acalmar, tomou conta de Jones.

O que estava acontecendo? Onde estava se metendo? Tentava ignorar as dúvidas que surgiam em sua mente.

━ Seja bem-vinda à equipe. ━ Charles disse para a loira, enquanto o trio caminhava até a entrada do prédio.

━ Preparada? ━ Lehnsherr quis saber. Apesar da incerteza, ela assentiu com a cabeça.

━ Sempre pronta.

Caminhando pelo prédio, a mutante constatou que facilmente se perderia ali. Faye parou de andar ao notar que os homens tinham parado, seus olhares direcionados para uma mulher que caminhava na direção deles. Ela era tão bonita que chegava a ser intimidadora, mas a mulher sorriu. Um sorriso tão gentil, que qualquer impressão de que ela poderia ser antipática ou algo do tipo se foi.

━ Finalmente chegaram! Sentimos a falta de vocês enquanto estavam fora. ━ Ela direcionou seu olhar para Faye. ━ Seja bem-vinda à equipe. Eu sou Amita Shakiff.

Amita estendeu a mão e a loira encostou sua mão na dela, a cumprimentando.

━ Faye Jones.

━ É bom te ver, Amita. ━ Xavier sorriu. ━ Como os outros estão? Não causaram nenhum problema?

━ Moira não tinha dito que deveríamos procurar ela assim que chegássemos ao prédio? ━ Erik interrompeu o amigo. A golpista notou que por algum motivo, ele parecia ansioso para sair dali o mais rápido possível.

━ Você tem razão, esqueci completamente disso. ━ Concordou com a cabeça. ━ Amita você pode apresentar o prédio para Faye?

━ Claro.

━ Obrigado, conversamos com mais calma depois. ━ Charles sorriu para a mulher, em seguida direcionando seu olhar para Faye. ━ Novamente, que bom que resolveu se juntar a nós.

Erik não fez questão de se despedir, saiu caminhando em direção a um corredor do lado esquerdo, sumindo rapidamente do campo de visão das mulheres, Xavier precisou apressar seus passos para conseguir alcançar o mutante.

━ Ele é tão educado. ━ Faye comentou ironicamente. ━ Não é o meu maior fã.

━ Não leve para o lado pessoal, Erik é.. Complicado. ━ Ela levou alguns segundos para escolher uma palavra que melhor se encaixasse. ━ Ele não tem nenhum problema com você, e aprecia seu poder, assim como faz com todos os outros mutantes, acredita que somos superiores e que a convivência entre nós e os outros humanos é impossível. O que incomoda o Erik é saber que ele pode ser manipulado pelos seus poderes, e no momento ele não estava fugindo dos seus poderes, fugiu dos meus.

━ Como sabe tudo isso sobre ele? ━ Perguntou, curiosa. ━ E quais são os seus poderes? A duplinha não me contou nada sobre os poderes de ninguém.

Amita sorriu, ela tinha um dos sorrisos mais gentis e simpáticos que a golpista já havia visto.

━ Bom, convivo com ele a algumas semanas, sou terapeuta, muito da minha profissão necessita que eu observe, escute as pessoas e busque entendê-las, meus poderes também ajudam. Além de que Erik não faz muita questão de esconder sua opinião sobre a humanidade. ━ Disse ela. ━ Aposto que eles não te contaram os poderes, por que queriam que ficasse surpresa, eu fiquei muito surpresa quando conheci o grupo.

Faye notou que a mulher era o tipo de pessoa que sempre olhava nos olhos de quem estivesse conversando com ela, parecia estabelecer uma ligação, demonstrar que realmente se importava com aquela conversa.

━ E sobre meu poder, sou uma empata. ━ Contou. ━ Sempre sei como as pessoas estão se sentindo, e ele não se sente muito confortável com isso.

━ E como eu estou me sentindo? ━ Testou.

━ Nervosa, você não sabe o que esperar e se pergunta se fez a decisão certa, está curiosa e assustada, mesmo que esteja se esforçando para reprimir esse último sentimento, o que eu devo dizer que não é uma boa ideia. ━ Disse a Shakiff. ━ Podemos enfrentar, aceitar e aprender a lidar com sentimentos, mas não recomendo reprimir.

O comentário não soou como uma bronca ou correção, mas sim como um conselho, mesmo assim Faye se sentia exposta, se considerava boa em manter a expressão neutra em seu rosto e mascarar seus sentimentos, era estranho ouvir alguém descrevendo exatamente o que ela sentia, até mesmo os sentimentos que se esforçava para esconder.

━ E quando você está em um lugar cheio? Consegue saber como todo mundo se sente?

━ Sinto como se eu fosse uma antena de televisão e as outras pessoas são os canais, então enquanto não me "sintonizo" com um canal, fico escutando aquele barulho de tela chiando. ━ Explicou. ━ O que quero dizer é que enquanto não foco em uma pessoa específico, sinto uma junção de todos que estão à minha volta de uma vez só, como se fosse um conjunto.

━ Parece horrível. ━ Disse e Amita riu.

━ É um desafio.

Faye escutou enquanto Amita apresentava o complexo para ela, contando as histórias que sabia sobre o lugar. Os mutantes só podiam entrar em poucas salas mas a Shakiff fez questão de apresentar o prédio todo, sendo tão calorosa e agindo como se conhecesse Jones a anos, e não apenas a pouco mais de uma hora.

━ Quem é Moira? ━ Faye perguntou enquanto viravam em um dos corredores. ━ Charles e Erik estão em reunião com ela, então ela deve ser importante.

━ Agente Moira MacTaggert, ela trabalha pra CIA, é um dos motivos por estarmos aqui, foi ela quem entrou em contato com Charles e por acaso encontraram Erik, começando o grupo. ━ Contou Amita. ━ Você vai gostar dela, Moira é gentil e amigável, além de sempre perder quando joga cartas comigo.

━ E todas as outras pessoas nesse prédio são gentis e amigáveis? ━ Questionou enquanto entravam no refeitório.

Como se fosse uma resposta para a pergunta de Jones, ela e Amita passaram em frente a uma mesa, onde uma garota comia um pedaço de bolo e bebia chá.

━ Olá Mara. ━ Amita sorriu. ━ Faye, essa é Mara Kumar, ela é uma das mutantes do grupo, a primeira a ser recrutada. Mara, essa é Faye Jones, é a mutante que Erik e Charles passaram os últimos dias tentando recrutar.

Faye estendeu a mão para a outra, que rapidamente desviou.

━ Não me toque, nunca. ━ Disse, rapidamente colocando o par de luvas que faltava em sua mão descoberta.

Amita olhou para o relógio na parede, e arregalou os olhos ao ver que estava quase no horário de uma reunião, ela deveria comparecer por conta de sua viagem no dia seguinte.

━ Vocês duas podem se conhecer melhor mais tarde, vou te levar para seu quarto, Faye, imagino que esteja cansada e eu me estendi na apresentação. ━ Disse ela. ━ Boa noite, Mara.

━ Boa noite, Amita. ━ A outra disse após beber o último gole de chá. ━ Boa noite, Faye.

Jones desejou o mesmo e saiu atrás de Shakiff, estaria mentindo se dissesse que não estava exausta e ansiosa para deitar em sua cama.

━ Qual é a daquela mutante? Ela é germofóbica ou algo do tipo? ━ Mal tinha saído do refeitório, quando perguntou.

━ Não, os poderes dela se manifestam através de fluidos corporais. Pelo seu bem, não encoste em Mara quando ela não estiver usando luvas.

Elas trocaram algumas palavras enquanto Amita conduzia a cantora em direção ao quarto que ela ficaria. Todos os mutantes estavam hospedados em quartos improvisados no mesmo corredor.

━ No começo pode ser estranho, mas você vai se acostumar com o ambiente e com as pessoas. Ah, eu posso te contar um segredo para tornar a estadia melhor! ━ Ela sorriu, um sorriso semelhante ao de uma criança travessa, prestes a contar o que tinha aprontado. ━ Quando sentir fome fora de horário, procure por Gert na cozinha, ela é muito agradável e simpatiza com mutantes, fique longe do que Brandon da cozinha oferecer, os sentimentos dele chegam a ser assustadores.

Faye evitava simpatizar com as pessoas logo na primeira conversa, mas com Amita era inevitável. Chegou a se perguntar se a mulher estava manipulando seus sentimentos, afinal Jones só tinha impressões positivas da outra.

━ Valeu pelo tour. ━ Disse a loira.

Assim que a outra acenou e saiu, Jones entrou no quarto e imediatamente se jogou na cama. Que dia longo!

E aí, o que acharam do capítulo? Quais suas impressões sobre os personagens? Quero saber tudo! Façam uma autora feliz e conversem um pouquinho comigo.

Eu quero primeiramente pedir desculpas pela demora, eu passei por um bloqueio criativo mas já estou de volta, e minha prioridade é Siren. Eu sei que sempre digo isso nas notas mas realmente estou muito animada por esse projeto!

Obrigada pelos comentários no capítulo anterior, espero que também tenham gostado desse. Aliás, os capítulos os próximos capítulos vão ser bem longos, isso seria um problema para vocês?

Lembrando que esse projeto é uma collab com a causeshewolf e a startterfly, sigam e deem amor para as mentes brilhantes que também estão por trás de Siren!

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