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𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

━ ZERO.
prólogo

O MIDNIGHT BAR FUNCIONAVA DURANTE TODA SEMANA, mas as noites de sextas eram as que mais traziam lucros para o estabelecimento. 

Quando Charles Xavier e Erik Lehnsherr entraram, o local estava cheio, esbarraram em pelo menos três pessoas enquanto procuravam por uma mesa. O clima era nostálgico para Charles, o lembrando das noites em que passava nos bares próximos a universidade de Oxford, bebendo e flertando – sua irmã adotiva, Raven, sempre revirava os olhos ao observá-lo flertar com cantadas sobre mutação, o que por incrível que pareça, funcionava –, um sorriso surgiu nos lábios dele. Erik não compartilhava do sentimento, a última vez que esteve em um bar matou três homens, como parte de seu plano de vingança, faziam anos que não entrava naquele ambiente para se divertir.

Xavier e Lehnsherr viveram vidas completamente diferentes, eram opostos em tudo e ironicamente formavam uma boa dupla.

━ Quem é a garota? ━  Erik perguntou, olhando ao redor. Foram quatro longas horas de viagem, feitas especialmente para encontrar a garota que Charles localizou através do Cerebro.

Fazia uma semana que os dois estavam viajando, de uma cidade para a outra, em busca de mais pessoas como eles, mutantes, o próximo estágio da evolução humana, nascidos com habilidades anormais, como Erik que controlava qualquer tipo de metal ou Charles e seu poder telepático.

Precisam recrutar o maior número de mutantes possíveis, convencê-los a se juntar a equipe criada pela CIA, com a intenção de deter Sebastian Shaw.

━ Faye Jones, ela canta nesse bar, então deve aparecer a qualquer momento. ━  Xavier disse, seu olhar direcionado para o palco. ━  Não consegui entender a extensão dos poderes dela, é como se eu chegasse em um ponto e fosse bloqueado.

━ Não me diga que é outra telepata, eu não posso lidar com isso. ━ Resmungou e revirou os olhos. A ideia de alguém ler seus pensamentos, entrar em sua mente, incomodava Erik, provavelmente incomodaria qualquer pessoa.

━ Não, é algo diferente. ━ Disse, intrigado. ━ Só não consegui identificar o que. 

Levou alguns minutos para que a cantora subisse no palco, caminhou até o microfone parecendo extremamente confortável, como se pertencesse ao lugar e de fato, tinha nascido para cantar. Ela tirou o chapéu que estava usando, o colocando na borda do palco.

━ Caso algum de vocês sinta que eu mereço uma gorjeta. ━ Explicou, um sorriso brincava em seus lábios.

As vozes e risos que ecoavam pelo bar, cessaram quando a mulher começou a cantar. Ela tinha uma voz agradável e viciante, do tipo que você poderia passar horas ouvindo sem se cansar, tinha presença de palco, como se flutuasse enquanto cantava, o que começava com a constatação de que a cantora era talentosa, se transformava em outros sentimentos, uma enorme euforia enquanto a ouvia cantar, um desejo de agradá-la, de fazer sua vontade, independente de qual fosse.

Sua voz parecia tomar conta dos ouvintes, cada canto de suas mentes. Pessoas começaram a se levantar, primeiro em uma mesa perto do palco, depois em outra nos fundos, logo quase todos os ouvintes estavam de pé, fazendo fila para dar gorjeta, a ponto de não caber no chapéu. 

Alguns jogavam suas carteiras ali, outros tiravam anéis e colares entregando para ela, até mesmo chaves de carro tinham sido colocadas no chapéu. Tudo. Eles dariam tudo que Faye Jones quisesse.

Erik, acostumado com o caos, sentiu paz quando a voz de Faye chegou aos seus ouvidos, faria qualquer coisa para continuar ouvindo e automaticamente se levantou, não tinha muito dinheiro em sua carteira, mas sua mente insistia que ele deveria entregar tudo, seu lado racional parecia ter desaparecido e aquela voz era tudo que importava.

Charles também se sentia encantado, mas por seus poderes telepáticos sua resistência a música de Faye era maior, o poder dela era forte, isso ninguém podia negar, e a cabeça de Xavier parecia a ponto de explodir enquanto sua mente tentava lutar contra os comandos da cantora. O homem já tinha colocado algum dinheiro e seu relógio junto das "gorjetas", quando conseguiu voltar a si. 

━ Erik! Erik! ━ Exclamou ele, tentando tirar o amigo do transe.

Xavier tapou os ouvidos do outro com as mãos, e se esforçou para não prestar muita atenção nas palavras cantadas pela mulher, ela precisava parar.

"Faye" a voz de Charles ecoou na mente da cantora, ela arregalou os olhos assustada e apesar da voz ter tremido, continuou cantado. "Faye, precisamos da sua ajuda" dessa vez ela parou e olhou ao redor desnorteada, pensou que estava enlouquecendo.

━ Obrigada, até a próxima. ━ Disse rapidamente, ainda olhando ao redor. 

A Jones suspirou, era só o que faltava, ouvir vozes em sua cabeça, como se seu poder não fosse o suficiente. Pegou o chapéu com o dinheiro e mais os punhados de notas que estavam pelo palco, assim saiu dali o mais rápido que pode.

━ O que aconteceu? ━ O Lehnsherr perguntou, desnorteado.

━ É uma longa história, a mutante que estamos procurando é uma golpista. ━ Olhou ao redor procurando por ela enquanto Erik passava a mão pelos bolsos, notando que sua carteira não estava ali.

Xavier a avistou colocando o chapéu e o dinheiro dentro de uma bolsa, se preparando para sair do bar. Eles se apressaram para falar com ela.

━ Faye. ━ Charles chamou e ela se virou assustada, ao ouvir a mesma voz que tinha escutado em sua cabeça. 

━ Quem são vocês? ━ Cruzou os braços, em uma tentativa de demonstrar confiança, por mais confusa que estivesse. ━ Se estiverem querendo um autógrafo, podemos negociar um preço.

━ Um preço? ━ Erik riu pelo nariz, sem paciência, ela tinha acabado de aplicar um golpe e ainda estava procurando por mais formas de conseguir dinheiro. ━ Comece devolvendo a minha carteira.

Charles colocou a mão no ombro do amigo, como sempre fazia para pedir calma durante os recrutamentos.

━ Meu nome é Charles Xavier, esse é Erik Lehnsherr, só queremos conversar, o que você acha de usar suas habilidades para uma boa causa? 

Seu corpo ficou tenso ao ouvir "suas habilidades", eles não podiam estar falando sobre seus poderes, disse a si mesma que eles não tinham como saber.

━ Então quer que eu cante para caridade? São produtores ou algo assim? ━ Ajeitou a bolsa em seu ombro.

"Claro, mas antes da caridade, o que acha de impedir uma Guerra nuclear?" a voz ecoou em sua cabeça e não conseguiu esconder a expressão surpresa e um pouco apavorada.

Então ele também tinha habilidades especiais, durante toda sua vida, Faye acreditou ser a única.

━ Não, tem vários outros como você, como eu, estamos recrutando uma equipe e precisamos de você. ━ Charles disse.

Muita informação. A cabeça da cantora parecia zumbir.

━ Eu não sei o que vocês beberam mas eu vou sugerir para o barman que ele pegue mais leve. ━ Disse ela caminhando em direção a porta. ━ Ou talvez eu tenha bebido demais, quer saber, eu estou atrasada, boa noite.

Ela se virou, preparada para sair mas cadeiras entraram em sua frente, impedindo que Faye passasse, uma demonstração minúscula dos poderes de Erik, sabia que seu amigo tentaria impedir se ele usasse os poderes de maneira muita chamativa em um bar cheio, mesmo que a vontade do Lehnsherr fosse pegar de volta os pertences que tinha entregado para a cantora.

━ Só queremos conversar, Faye. ━ Ele disse, havia paciência e gentileza em sua voz, Charles sabia lidar com as pessoas. ━ Cinco minutos, só nos dê cinco minutos.

Xavier estendeu a mão, pedindo para que ela se aproximasse, Faye olhou desconfiada para o homem mas aos poucos, sua pose foi sumindo e ela apertou a mão do homem. Ele sorriu, acreditando ter conseguido a colaboração da cantora, com a cabeça indicou uma mesa para se sentarem, já se preparando para tentar convencê-la a se unir ao grupo de mutantes.

Por um momento pareceu que a Jones estava indo em direção a mesa mas o que ela fez foi bem diferente: cantou. Tudo aconteceu muito rápido, quando Charles e Erik se deram conta, várias pessoas cercaram a mesa ao escutar aquela voz, se aglomeraram ao redor deles, muitas pessoas impedindo seu campo de visão e quando conseguiram se desvencilhar, Faye já tinha saído.

Naquela noite, a dupla entrou no bar esperando recrutar mais uma mutante e como todos que se aproximavam da mulher, acabaram sendo vítimas de um golpe. Faye Jones era uma golpista e não estava disposta a parar.

Olá! Já postei o prólogo por que talvez eu esteja um pouco (muito) ansiosa com essa fic. Obrigada pelos comentários e visualizações, fico toda feliz com esse apoio! E o que acharam do prólogo?

Nos primeiros capítulos a Faye vai interagir mais com o Charles e o Erik mesmo, até ela aceitar ser recrutada, depois vocês vão ter interações dela com o grupo, o que eu estou muito animada para que vocês leiam. Eu tenho uma quantidade absurda de planos para essa fic!

Enfim, obrigada por ler!

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