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◌𓂂∘˚●.𝖿𝖺𝖼𝗂𝗇𝗀 𝗍𝗁𝖾 𝖾𝗇𝖾𝗆𝗒

𝔦𝔳. 𝔡𝔢 𝔣𝔯𝔢𝔫𝔱𝔢 𝔞𝔬 𝔦𝔫𝔦𝔪𝔦𝔤𝔬, 𝖋𝖑𝖆𝖘𝖍𝖇𝖆𝖈𝖐 𝖎𝖎𝖎

Conforme os dias se passavam, eu conhecia todos um pouco mais. Após a noite de apresentações e esclarecimentos, eles me explicaram a situação e me colocaram a par dos acontecimentos recentes. Também aproveitei para colocar os fatos sobre a mesa e explicar-lhes melhor o pensamento de Deucalion. Pelo tempo que passei com ele, aprendi bastante sobre seu jeito de pensar e agir, sobre os seus propósitos e conquistas, e aproveitei para ressaltar que o alfa não iria desistir tão facilmente.

Derek ainda se mantinha hesitante e acuado com minha chegada, não havia demostrado uma mínima quantidade de confiança perante minha ajuda e eu o entendia por isso. Descobrir que uma "desconhecida" não é bem uma desconhecida deve ser um baque, talvez se questionasse o porquê de não lembrar nada que me envolva. Suas memórias bloqueadas devem o instigar e irritá-lo a ponto de manter-me afastada, e não somente a mim, e sim todos. Sua mente estava longe e qualquer um poderia perceber isso. Por um tempo, eu dei o espaço que ele precisava para digerir a situação, já que Peter fez questão de dar ênfase no quão éramos próximos, isso deve tê-lo assustado o bastante para levantar barreiras novas envolta de si. Conhecendo seu gênio forte melhor que ele mesmo, entendia seus questionamentos e indagações, estava pronta para tirar suas dúvidas respondendo suas perguntas, mas, ele estava demorando demais.

Desço as escadas caracol estreitas do loft bocejando, havia acabado de acordar e o banho gelado não conseguirá espantar totalmente meu sono. No final do meu trajeto, paro no caminho ao avistar Derek de pé perto da grande janela, bastante concentrado em sua observação. Ao ponderar por alguns segundos, decidi por ir até ele. Caminho calmamente, assim, parando ao seu lado silenciosamente e passando a observar o horizonte, exatamente como ele. Fiquei em silêncio, apenas esperando o lobisomem quebrar o silêncio.

— Por que não me lembro de você? — questionou, sua voz sem emoção, assim como seu rosto. Estava claro sua curiosidade, mesmo que não demostrasse com sua feição séria e seu corpo em uma posição rígida, com os braços cruzados sobre o peito, ressaltando seus músculos sobre a camiseta fina de manga longa. 

— Eu realmente não sei, deve ter sido uma forma de proteção do seu cérebro, talvez para não sofrer. Não sei te dizer ao certo, mas provavelmente foi algo nesse caminho. — respondo quase que imediatamente. Ele ter perguntado fora um passo gigantesco e eu não poderia não aproveitar essa oportunidade de me reaproximar, mesmo que minimamente.

— Por que eu sofreria? Éramos tão próximos assim? — pergunta, dessa vez me olhando, seu rosto se contorcendo em uma carranca irritada. Talvez por não se lembrar ou por não gostar da situação, não sei. Às vezes, mesmo conhecendo-o tão bem, é difícil decifra-lo.

Mesmo assim, sorrio com sua pergunta.

— Sou sua madrinha, Derek. — minha revelação o surpreendeu bastante, tanto que não conseguiu controlar sua expressão incrédula. — Sempre fomos muito próximos e quando anunciei minha partida, você não aceitou muito bem.

— Reagi mal?

— Muito. — solto uma risada nasal me lembrando nitidamente da sua reação.

— Eu não me lembro. Por que eu não consigo me lembrar? — questiona frustrado consigo mesmo. Seu maxilar trincou e percebi sua respiração se acelerando gradualmente. Franzi a testa, não sabia que essa história estava o afetando tanto.

— Seu cérebro, provavelmente, bloqueou todas as memórias dessa época da sua vida. É a única explicação plausível no momento. — dou de ombros. Não havia formas para eu saber o que houve quando parti, Derek não queria mais contato comigo e sempre impedia os outros de me dizerem como ele estava. Ele cortou todos os nossos laços e eu nem posso culpá-lo por isso, era apenas uma criança. — Mas, não tente se forçar a lembrar, isso somente o causará dor de cabeça. Se suas lembranças forem para vir, elas virão, no momento certo.

Ele suspirou e fechou os olhos, sua expressão pensativa. Continuamos um período em silêncio, e quando pensei que ele não falaria mais nada, fez a pergunta mais improvável e que eu não esperava de forma alguma.

— Você e o Peter já tiveram algo? — apesar de não ver sua expressão — já que nós dois estávamos observando a vista pela janela — pude jurar um tom divertido em sua voz, mudando totalmente o clima que se instalará sobre o assunto da conversa anterior.

Olho para o homem com um sorriso brincalhão no rosto, mas com o olhar questionador pela pergunta repentina. Quis perguntar o porquê disso agora, mas decidi apenas por responder.

— Fomos namorados de infância. — Derek soltou uma risada anasalada desacreditado e eu o acompanhei. Todos que descobrem, ficam assim, é inevitável. — Eu sei, é difícil imaginar Peter namorando alguém, mas... Aconteceu. Éramos jovens apaixonados e inconsequentes.
 
— Terminou com ele quando entrou para a alcateia do Deucalion? — sua curiosidade não tinha fim, mas eu não via problema em responder, desde que ele me desce abertura para me reaproximar lentamente. Apesar de que isso está acontecendo devido sua falta de memórias, ignorei esse fato por hora.

— Sim.

Nós dois nos viramos em simultâneo, vendo a figura de Peter surgir. Sua expressão rotineira que sempre me irrita profundamente está presente em seu rosto ao responder à pergunta de Derek. Inconscientemente, revirei os olhos e me coloquei a caminhar até o sofá, me sentando e ignorando a presença de Peter.

— Não foi bem assim que as coisas aconteceram. — digo olhando diretamente para Derek, sem ligar para o lobisomem mais velho que se intrometeu em nosso assunto, do qual não foi convidado. Cruzei minhas pernas, me escorando confortavelmente e colocando um braço no apoio das costas, apenas esperando para ver a pérola da vez que Peter soltaria.

— Ah não?! — Peter debochou. Caminhou tranquilamente pela sala com os olhos atentos em mim e ao parar no centro, seu olhar se voltou para seu sobrinho, este que nos encarava com uma sobrancelha arqueada, apenas observando nossa interação. — Querido sobrinho, não me orgulho de dizer isso, mas o seu tio aqui levou um belo pé na bunda na adolescência pelo ser humano mais cruel que está presente neste cômodo conosco. E adivinha?

Ele fez suspense.

— Ela é o ser humano mais cruel que está presente neste cômodo conosco. — Peter aponta-me como se fosse óbvio. Suspiro profundamente, tentando conter a risada pelo drama do homem.

— Você ficou tão dramático. — zombo, um sorriso nasce no canto dos meus lábios. Durante esse nosso pequeno diálogo, Derek não disse e nem expressou nada, apenas observava tudo estranhamente quieto. Talvez difira ver Peter desse modo após todos os acontecimentos que traumatizaram os Hale's sobreviventes.

— Vocês parecem aqueles velhos que se cansaram do casamento. — Derek debocha. Semi cerro os olhos em sua direção. Poderia ter continuado calado.

Ew... — faço um som de nojo, apenas por graça. Peter me olha ofendido e eu seguro a risada.

— Se você fosse minha esposa, eu colocaria veneno no seu café. — diz cético, descrente pela minha ação.

— Se você fosse meu marido, eu beberia.

Antes que pudéssemos continuar com a nossa conversa, barulhos foram ouvidos do lado de fora e em minutos, os adolescentes estavam entre nós reclamando sobre terem que estudar. Derek segura a risada e Peter me olha completamente ofendido, o que me causa mais risadas.

— Do que estão falando? — Stiles pergunta intercalando seu olhar por nós três enquanto caminha pelo loft. O garoto atira sua mochila no chão, em qualquer canto e se joga no sofá, ao meu lado, totalmente desengonçado. Ele me olha ao notar minha expressão e espreme os olhos pensativo. — Tô atrapalhando?

Sorrio, logo dando uma risada fraca.

— Não, Stiles. Você não está atrapalhando. — respondo ainda com o sorriso de canto. — Como foi o dia de vocês?

Agora sou eu quem intercala meu olhar entre eles, estes que se dispersam pelo cômodo. Scott fica em pé ao lado da porta com Lydia em seu encalço e Allison caminha até o canto, se escorando na parede. Isaac não está presente.

— Totalmente entediante! — Stiles exclama. — Eu não sei o porquê ainda vamos ao colégio com tanta coisa para nos preocuparmos.

— Não deveria ter dito isso. — Peter comenta sarcasticamente e Stiles o olha confuso, mas entende quanto se volta para mim e encontra meu olhar repreendedor.

— Não quero que diga isso novamente! Vocês devem continuar indo ao colégio normalmente e prestarem atenção em todas as aulas. Eu e os garotos cuidamos da situação enquanto vocês estiverem fora, nem pensem em ficarem faltando as aulas sem precisão. — lhes dou um sermão seriamente, olho para todos enquanto digo. — O futuro de vocês é bastante importante para jogarem ele fora dessa forma.

— Soraya tem toda razão. — Lydia comenta olhando para os garotos, principalmente para Stiles, este que faz uma careta. A ruiva suspira e me olha. — Eu digo isso para eles diariamente, mas não me escutam.

— Na verdade, Stiles não escuta. — Scott se defende e sorri ao ver a indignação no rosto do seu amigo. 

— Qual é, Scott!

O garoto apenas encolhe os ombros sorrindo sem graça e Stiles bufa. Solto uma risada com a interação deles.

— Então, Soraya... — Allison se pronuncia, parecia curiosa. — Por que não nos conta um pouco sobre você?

Todos parecem concordar com Allison, penso um pouco e, porque não? Não haveria mal algum dizer algumas coisas a meu respeito. Coisas básicas.

— Bom... — penso no que vou dizer. Ajeito-me no sofá e esfrego a mão nas pernas, suspirando. — Hã... Tenho 34 anos, pais mortos por caçadores, mas tenho um irmão gêmeo e minha melhor amiga. Ah! E meu signo é de Capricórnio.

— Isso explica muita coisa. — Lydia sorri e eu retribuo, entendendo o que quis dizer.

— Com o que trabalha? — Scott pergunta, também interessado em saber mais.

— Eu gerencio uma empresa, apesar de existirem várias filias, a principal é de onde moro, New York. — respondo animada, adorava falar sobre esse assunto em especial. — Herdei o negócio da família e desde então, cuido de tudo da melhor forma que posso.

— E sobre o que é a sua empresa? — a feição de Allison continua sendo de curiosidade.

— No começo era apenas uma organização para lobisomens desabrigados, principalmente ômegas. Meus pais também eram alfas e sempre gostavam de ajudar os outros, com isso, tiveram a ideia de criar algo relacionado a essa área. — expliquei calmamente, várias lembranças da minha trajetória vieram. — Com a morte deles, assumi a liderança e conforme os anos se passavam, expandi a organização para mais seres sobrenaturais. Lobisomens, Banshee's, Kanima's, qualquer um que precisasse de ajuda é bem-vindo.

A surpresa deles me agradou, principalmente pelo olhar admirado dos mais jovens. Os olhos de Scott brilham.

— O negócio foi crescendo cada vez mais e acabou virando algo público, e para os humanos não desconfiarem, criei uma empresa de fachada para disfarçar o que realmente acontece.

— E o que acontece?

— Abrigamento, treinamento para os que não sabem se controlar, muitas coisas. — respondo. — Hoje em dia são vários tutelos e tutelares espalhados pelos mundo e a cada dia, cresce mais.

Antes que pudessem dizer algo, passos atrapalhados foram ouvidos e logo a imagem de Isaac fora vista. Levantei-me de imediato ao ver a situação em que ele se encontra. Antes que caísse ao chão, o apoiei em mim e com a ajuda de Scott, o coloquei sentado aonde eu estava anteriormente. Isaac está com a mão no abdômen e sangue desce pelo seu rosto, sua expressão de dor me doeu e logo a raiva cresceu. Isso não iria ficar assim, ele não sairia impune por seus atos.

— O que aconteceu?

Isaac olhou-me. Seus olhos azuis me encaram e eu entendi. Era um aviso.

Um aviso para mim.

— Deucalion.

Todos me olharam após o nome sair dos meus lábios, a raiva sendo bastante perceptível. Trinquei o maxilar e apertei minhas mãos em punho, tentando controlar meus impulsos para não agir sem antes pensar. Não é hora para impulsividade.

Passo minha mão pelos meus bolsos traseiros a procura do meu celular, não o achando, lembrei que o esqueci em cima da bancada do hotel do qual estou hospedada desde que cheguei na cidade.

— Tem celular? — questiono para Peter. Ele assente e me entrega o seu, mesmo que estivesse confuso, assim como os outros.

Pego o aparelho e digito o número tão conhecido por mim. Sabia que ele ainda mantinha esse número antigo guardado, por ser o único meio de comunicação entre nós. Ao discar para chamar, a ligação foi atendida em segundos.

— Deucalion? É a Soraya, estou chegando. — digo friamente e logo desligo, jogando o celular para o dono. Ponho-me a caminhar em direção a saída a passos largos e decididos, determinada a ir atrás do alfa e acabar com essa história.

— Esse é o plano? Entrar na cova dos leões? — Peter exclama. Os outros ainda estavam processando a informação que acabará de ocorrer para opinar em algo.

— Os leões nunca esperam que alguém entre. — respondo antes de sair completamente do loft.

Ainda escuto Stiles dizer.

— Isso vai ser show de bola!

◌𓂂∘˚●.Eu sumo por um tempo e já estamos com 7k???? OMG OMG OMG, muito obrigadaaa a todos, sério!!! E me desculpem pela demora, juro que tentei compensar nesse capítulo.

◌𓂂∘˚●.O que acharam? Apenas mais um capítulo e a porradaria começa *risada maléfica*.

◌𓂂∘˚●.Teorias? Reclamações? Elogios? Críticas? Despejem tudo aqui. <3

◌𓂂∘˚●.Por fim, votem e comentem! Xoxo.

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