Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

|Capítulo 43|

P.O.V Adeline Swan

Dois dias se passaram e eu já conseguia sentir a tensão se acumulando no ar como eletricidade antes de uma tempestade. Bella estava inquieta  seus passos nervosos, o olhar distante e o jeito como mordia o canto do lábio sempre que pensava. Eu sabia que ela estava prestes a fazer alguma merda por causa do Jacob, e isso só me deixava mais ansiosa. 

Como se não bastasse, minha mãe  se é que eu ainda posso chamá-la assim  continuava na cidade. Charlie estava deixando claro que ela não era bem-vinda aqui em casa. E sinceramente? Ela nem fazia questão de me ver mesmo. 

Estava na sala, sentada no sofá com fones de ouvido, mergulhada num dos livros antigos de magia que eu tinha pego naquela vez na biblioteca. Enquanto lia, deixava pequenas centelhas de energia mágica escaparem entre meus dedos, brincando com elas de forma quase inconsciente. 

Foi então que, de canto de olho, vi Bella passar pela sala apressada, com aquele olhar determinado de quem estava prestes a meter os pés pelas mãos. 

— Bella! — chamei, tirando um fone do ouvido. 

Ela não respondeu, nem diminuiu o passo. Bufei, fechei o livro e o escondi debaixo do sofá com cuidado. Me levantei, pronta para impedi-la antes que ela fizesse besteira... mas assim que abri a porta, dei de cara com ela.

— Olá, filhinha. — disse minha mãe, com aquele olhar debochado que eu conhecia tão bem. 

Cruzei os braços imediatamente, engolindo a raiva que subia pela garganta como fogo. 

— O que você quer? — perguntei, firme. 

Ela fingiu um sorriso, como se fosse uma visita qualquer, não a pessoa que mais me feriu no mundo. 

— Não posso passar pra ver como minha filha tá? 

— Agora você lembra que tem uma filha? — arqueei a sobrancelha, mantendo a porta entre nós. — Charlie já deixou claro que você não é bem-vinda aqui. 

— Ainda tem essa língua afiada... puxou a mim. — ela riu, como se nada do que eu dissesse tivesse importância. 

— Infelizmente, puxar a você foi a pior coisa que podia ter acontecido. 

O sorriso dela sumiu por um segundo. Um relance de algo no olhar  talvez mágoa, talvez fúria. Mas logo se recompôs. 

— Um dia você vai entender. 

— Não, mãe — falei com firmeza, encarando-a — Um dia você vai entender o que perdeu. 

— Escuta aqui, sua pirralha de merda! — ela empurrou a porta com força, entrando na casa e me fazendo recuar dois passos com o impacto — Eu preciso de você! Preciso te levar pra Nova York pra desbloquear uma conta que seu pai deixou. Eu preciso daquele dinheiro! — ela cuspiu as palavras como se fosse óbvio.

Meus olhos se arregalaram. Eu... eu nunca a tinha ouvido mencionar meu pai antes. Nunca. 

— Meu pai? — repeti, quase sem voz. 

Ela bufou, impaciente, cruzando os braços com arrogância. 

— Olha, merdinha, vai se arrumar. Pega suas coisas. Você vem comigo. 

Meu sangue ferveu. Ela não me queria. Nunca quis. Agora, de repente, ela precisava de mim? Só porque podia lucrar com isso? 

Senti meu peito queimar, minhas mãos formigarem. Meus punhos se fecharam e, sem nem precisar dizer uma palavra, apenas com o pensamento, lancei um feitiço que a jogou de volta pra fora da casa com um empurrão mágico que fez os cabelos dela se erguerem com o impacto.

Ela caiu no chão da varanda, assustada, o olhar tomado de pavor. Ela viu. Ela entendeu. E eu não recuei.

— Fica longe de mim! — gritei com a voz embargada e, sem hesitar, bati a porta na cara dela. 

Encostei minha testa contra a madeira, sentindo as lágrimas rolarem silenciosas pelo meu rosto. 
Por que ela me odiava assim? 
Por que eu nunca fui suficiente pra ela? Tudo o que eu queria... era uma mãe. E ela só queria o dinheiro.

(...)

P.O.V Narradora

A noite havia caído pesada sobre Forks, e o quarto de Adeline estava mergulhado numa penumbra suave, iluminado apenas pelas luzes fracas do abajur. Sentada no chão, encostada na beirada da cama, ela chorava silenciosamente. Seus olhos estavam vermelhos, seu rosto marcado pelo cansaço e pela dor acumulada. Tudo parecia demais a ausência de Alice, os segredos, a mãe... tudo.

Foi quando Aiko apareceu.

Silencioso como uma sombra, ele surgiu no quarto sem fazer som. Ficou ali por um momento, observando-a, até se aproximar por trás dela. A voz dele surgiu como um sussurro sedutor, quase etéreo, rente ao ouvido de Adeline:

— Libere... o que está preso dentro de você, Adeline. Deixe o lado sombrio respirar.

Ela tremeu com o som da voz dele, levantando lentamente a cabeça. Seu olhar se manteve fixo no chão à sua frente.

— Não... eu não posso — murmurou, a voz fraca. — Eu não quero ser assim. 

Aiko se abaixou, colocando as mãos suavemente sobre os ombros dela. Seus dedos eram frios, mas firmes, e seu toque carregava um peso estranho, quase hipnótico.

— Desliga sua humanidade, Adeline... — sussurrou com um tom mais denso, mais sombrio. — Você sente, não sente? Esse poder dentro de você... está sufocado. Deixe ele sair. Deixe ela entrar. 

— Não... — ela sacudiu a cabeça, com os olhos fechados. — Eu não sou isso... eu não sou como você... 

Aiko se inclinou mais, seus lábios próximos ao ouvido dela. Sua voz agora parecia distorcida, carregada de algo antigo, cruel.

— Pare de resistir... você está sozinha. Todos te deixaram. Até ela te deixou. Libere... o que você realmente é.

Adeline colocou as mãos sobre os ouvidos, tentando bloquear tudo. Mas a voz... a voz agora estava dentro da sua mente. Rindo. Sussurrando com mais força.

“Deixe entrar...”

Ela se levantou de repente, ofegante, como se o peso da própria existência tivesse pressionado seus pulmões. Cada célula do seu corpo parecia tremer. A ansiedade queimava em sua pele, a pressão em sua cabeça latejava.

Cambaleando, ela foi até a mesa. Com um grito rouco, arremessou o vaso contra a parede, que se estilhaçou em mil pedaços.

— PARA!!! — gritou, mas ninguém respondeu... além da risada.

Uma tontura forte a atingiu. O quarto girava. Aiko, atrás dela, sussurrava em uma língua esquecida  um feitiço antigo, arrastado, quase como uma canção macabra.

A risada na mente de Adeline crescia, preenchendo cada canto de sua consciência. Ela caiu de joelhos, as mãos no chão, respirando com dificuldade.

Sua visão começou a escurecer. E antes que tudo se apagasse, ela ouviu mais uma vez:

“Agora você é minha.”

Mais um capítulo amores amores, espero que gostem amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Meta 30 curtidas amores.
Meta 15 comentários amores

Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro