
❝ chapter one. ❞
— Isso, Jack... — Enquanto meu quadril batia contra o dela, seus gemidos e súplicas iam aumentando — Por favor, não para!
Jogo seus cabelos ruivos pro lado e chupo seu pescoço com vontade enquanto metia mais fundo dentro dela. Senti suas unhas pintadas de vermelho cravadas nas minhas costas na medida em que sentia seu clímax se aproximando. Segurei seu maxilar e o apertei com força enquanto continuava comendo a ruiva gostosa na minha frente.
Não demorou muito pra que eu sentisse suas pernas tremendo em volta de mim e rapidamente senti seu gozo melar as suas pernas. Emily rodeou seus braços em volta do meu pescoço e me beijou calmamente antes de eu me afastar e jogar a camisinha suja no lixo. Vesti minhas roupas em silêncio enquanto sentia o olhar da ruiva sobre mim, o que estava realmente me irritando.
— Você já vai? — Sua voz saiu baixa.
— Tenho coisas pra fazer. — Afivelei meu relógio de pulso e percebi que Emily continuava com o olhar sobre mim. — Perdeu alguma coisa na minha cara?
— Não. — Ela desceu da bancada da pia do banheiro e vestiu suas roupas. — Tem certeza que não fica? Eu posso fazer um bolo pra gente e...
— Boa noite, Emily — Beijei sua testa e saí às pressas pra fugir daquele assunto. Porra, bolo? Realmente não tinha uma desculpa melhor?
Já do lado de fora da casa, subi na minha moto e depois de liga-la voei com a mesma na pista. Tinha marcado com os caras de tomar algumas no bar do pai do Cameron e eu estava um pouco atrasado. Era um sábado à noite, oito horas pra ser mais específico. As ruas estavam movimentadas e Las Vegas continuava com toda a sua luz e agitação.
Parei a moto em frente ao bar que tinha um letreiro enorme de cores vermelhas apontando "Dallas Lounge". Desci do veículo e coloquei as chaves no bolso antes de fechar a minha jaqueta e colocar as mãos nos bolsos da mesma. Andei tranquilamente até dentro do lugar e logo vi algumas pessoas espalhadas pelo lugar, algumas sentada e outras em pé, encostadas no balcão. De longe pude ver o senhor Dallas conversando com o barman e me direcionei até o mesmo que sorriu ao me ver.
— Gilinsky. Quanto tempo não o vejo, garoto! — Me abraçou, dando tapinhas nas minhas costas. — Quer beber alguma coisa? Comer? A casa é sua, rapaz.
— Por enquanto não, senhor Dallas. — Sorri sem mostrar os dentes. — Você viu o...
Senti duas mãos encostarem os meus ombros e uma voz insuportável gritar no meu ouvido na tentativa de me dar um susto. Revirei os olhos e me virei, vendo os três caras me encarando com um sorriso debochado no rosto.
— Estava me procurando, amor? Aqui estou eu. — Cameron fez um biquinho ridículo e botou uma mão na cintura, empinando sua bunda. Soquei seu ombro e logo fomos nos sentar em uma mesa reservada. Acabou que decidimos pedir uma porção de batatas fritas e refrigerantes.
— Por que você demorou? — Cameron perguntou enquanto mexia no celular.
— Eu tava ocupado. — Apoiei meus braços cruzados em cima da mesa.
— Todo mundo sabe que você tava fodendo, Gilinsky. — Shawn falou enquanto acendia um cigarro.
— Como é comer aquela gostosa da Emily Moore? — Johnson perguntou e eu arqueei a sobrancelha.
— Como sabe disso?
— Não sou bobo — Deu uma tragada do cigarro de Shawn. — A sua jaqueta tá com o cheiro dela.
Bufo irritado enquanto o garçom servia os nossos pedidos. Eu nunca vou poder fazer nada escondido desses filhos da puta, parecem até que tem bola de cristal.
— Meu Deus — Cameron arregalou os olhos enquanto olhava a tela do seu celular.
— O que foi? — Shawn e Johnson perguntaram em uníssono.
— Acabei de receber uma foto no grupo dos caras daquela bunda gostosa da Aileen Harris. — Cameron sorriu com os dentes fincados nos lábios.
Como dois desesperados, Shawn e Johnson pegaram o celular de Cameron e viram a foto.
— Como sabe que essa bunda é dela? — Johnson questionou.
— Ela tem essa tatuagem na bunda. — Cameron deixou o celular em cima da mesa e eu pude ver a foto de uma bunda enorme com uma pequena tatuagem que estava escrita "Devil". — Eu sei disso porque no festival da praia ela estava de biquíni e deu pra ver mesmo que o desenho seja minúsculo.
— Hum — Shawn soltou a fumaça do cigarro. — Pra mandar fotos assim pra qualquer cara é claramente uma vadia. — Deu de ombros.
— Mas ela é. — Cameron afirmou enquanto comia a batata junto dos caras. — Me disseram que ela é muito fácil. É só embebedar e plim! Uma Aileen totalmente vadia.
No meio daquela conversa eu fiquei em silêncio. Nunca precisei embebedar ninguém pra conseguir transar pois todas elas ficavam de quatro pra mim. Nunca foi diferente e essa ideia de deixar alguém inconsciente pra poder satisfazer desejos pra mim era ridícula.
— Com uma semana eu como ela umas duas vezes. — Johnson afirmou com tanta certeza que eu tive vontade de rir.
— Eu com muito menos. — Cameron riu e fez um toque de mãos com Johnson.
Eu comia as batatas e eles perceberam o meu silêncio, não me deixando quieto nem mais por um segundo. Merda.
— O gato comeu a sua língua? — Dallas perguntou com o cenho franzido.
— Só não prestei atenção no que vocês estavam falando. — Dei de ombros e bebi meu refrigerante.
Percebemos que Shawn também estava quieto e logo Dallas passou o seu questionamento para o mesmo.
— E você? Também está pensando na morte da bezerra?
Shawn ficou mais alguns segundos em silêncio e eu logo estranhei. Ficou surdo do nada?
— Mendes? — Cameron o chamou de novo e conseguiu receber o olhar do mesmo.
Shawn deu um sorriso de orelha a orelha e eu podia jurar que eu estava com pontos de interrogações nos olhos, assim como Cameron e Johnson.
— Eu tenho um plano.
Parecia que as perguntas na minha cabeça triplicaram. Dallas cruzou os braços e Johnson tombou a cabeça pro lado, também em dúvida.
— Do que você tá falando? — Perguntei totalmente confuso.
Shawn se ajeitou no banco e largou seu braço em cima da mesa, olhando pra todos nós.
— Vamos fazer uma aposta. — Ele deu uma pausa. — Temos um prazo de dois meses pra ver qual de nós quatro transa com Aileen Harris primeiro.
De primeira eu não havia acreditado no que escutei e levantei as sobrancelhas pra ele. Cameron e Johnson estavam do mesmo jeito que eu, ainda tentando digerir a informação.
— Mas... Como assim? — Johnson falou depois de alguns segundos de silêncio.
Shawn revirou os olhos impacientemente.
— Temos um prazo de dois meses pra cada um de nós transarmos com a Aileen. O primeiro que conseguir, ganhará 5 mil doláres. O segundo, 2 mil, o terceiro, mil e o último apenas 500 doláres. Em dois meses podem acontecer muita coisa, mas é apenas sexo. Tem algumas regras, mas são poucas — Mendes apagou seu cigarro na mesa. — A primeira é: depois de foder, vocês tem que tirar pelo menos uma foto. Pode ser juntos dela, da bunda, de qualquer porra que dê pra ver que vocês comeram ela. A segunda é: em hipótese alguma, deixar isso se espalhar. É algo pra ficar apenas entre nós, então, se gravarem vídeos ou fotos, não deixem absolutamente ninguém ver. — Shawn pareceu pensar em mais alguma coisa. — Ah! E o mais importante... Tratem ela como a verdadeira vadia que ela é. Obviamente, cheguem com carinho e cuidado e logo depois que conseguirem o que querem, saiam fora. Não deixem nenhum resquício de que você possa se aproximar dela e acabar se apaixonando.
Á essa altura, todos nós que estávamos na mesa o encarava de boca aberta. Eu não tinha uma opinião totalmente formada sobre isso por conta do completo choque. Que porra era essa que ele bolou na própria cabeça em menos de 10 minutos? Que filho da puta inteligente do caralho.
— Como você conseguiu pensar em tudo isso em menos de 10 minutos? — Cameron leu minha mente.
— Coisas da vida. — Mendes deu de ombros. — E aí, o que me dizem?
— Isso é genial! — Cameron e Johnson falaram juntos.
Eles me olharam e eu ainda não sabia o que dizer, mas preferi ir pelo consensual.
— É. Genial. — Falei, arrancando sorriso deles.
— Tenho algumas dúvidas — Johnson falou. — Quando nós começamos?
— Amanhã. — Shawn falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Quando menos demorar, melhor.
— Hum... — Johnson pareceu pensar. — Ok. Eu topo.
— Eu também topo. — Cameron falou sem pestanejar.
— Eu que dei a ideia, então obviamente tô dentro. — Mendes se ajeitou no banco.
E mais uma vez os olhares se voltaram pra mim. Suspirei e pensei por alguns segundos. Brincar com uma garoto à custo de dinheiro. Isso nem sequer fazia sentido. Poderia ser uma experiência interessante, mas isso realmente valia a pena?
— Eu topo.
Os caras sorriram e logo nos levantamos da mesa. Cameron se despediu do seu pai e todos nós fizemos o mesmo. Assim que saímos do local, nos despedimos e cada um estava indo pro seu lado, quando Johnson resolveu falar.
— Essa merda tem pelo menos um nome?
Isso chamou minha atenção. Realmente, uma coisa assim, pelo menos deveria ter um nome ou código.
Shawn pareceu pensar um pouco diante dos nossos olhares e logo levantou as sobrancelhas, como se uma lâmpada tivesse aceso em cima de sua cabeça.
— Jogo. Jogo do sexo.
•••
obrigada por ler até aqui. votem e comentem! 💕
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro