Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

❝ chapter forty-seven. ❞

— Hey, o que acha de uma comida japonesa? — A voz doce de Lindsay me pergunta enquanto eu estou com a cabeça deitada em seu colo, sentindo seus dedos acariciarem meus cabelos. Eu assinto e ela apenas dá um sorriso fraco, pegando seu celular e digitando o número do suporto restaurante japonês.

Fazia duas semanas que Jack e eu havíamos rompido. Foram dias difíceis e continuam sendo. Eu sabia que não podia fraquejar, ainda mais num momento como esse. Nessas últimas semanas, não havia ouvido mais falar de Jack já que eu havia o bloqueado de tudo. Também tinha excluído os meninos até do pensamento. Eu ficava com o coração doendo com tamanha falsa de consideração da parte deles, ainda mais comigo, que sempre se fizeram de boas pessoas sendo que era apenas uma disputa de ego idiota. Quando lembro que não havia cedido apenas pra Jack e sim para Cameron e Shawn, eu sentia nojo de mim mesma. Rancor por ter sido tão boa mas, ao mesmo tempo, sabendo que tudo aquilo não foi culpa minha e sim da mente nojenta e perversa daqueles cara.

Eu só quero distância e manterei isso.

Logo Lindsay aparece novamente com os pedidos já feitos e voltamos à assistir o filme que paramos na metade. A companhia dela nos últimos dias tem sido essencial. Mas, por outro lado, eu me encontrava triste por Katrina não estar aqui. Lindsay disse que a irmã não para em casa e estava começando a achar que ela estava envolvida com algum tipo de atividade ilegal, como uso de drogas. Só de escutar uma coisa assim meu estômago se revirava. Minha melhor amiga não podia se perder dessa forma, não ela. Katrina sempre foi uma pessoa muito centrada e saber que ela estava se perdendo de si mesma, me doía a cabeça.

Não demorou muito para o nosso pedido chegar e Lindsay se levantou para buscar. Me sentei no sofá e amarrei meus cabelos num rabo de cavalo, mexendo um pouco no celular enquanto espero. Ao olhar os stories de Katrina, me deparei com uma foto da minha melhor amiga deitada no peito de um cara. Estava prestes à dar um sorriso de felicidade por ela quando notei um detalhe.

O braço que estava rodeando seu pescoço na foto tinha uma tatuagem. Uma tatuagem de borboleta.

Eu fechei meus olhos ao perceber finalmente de quem se tratava na foto. Respirei fundo várias vezes e segurei minhas lágrimas que se esforçavam pra escorrer dos meus olhos. Desligo meu celular rapidamente e o jogo no sofá, me levantando e indo até a cozinha. Bebo um copo de água e continuo respirando fundo para manter a calma. Ao voltar pra sala, vejo Lindsay com a enorme barca de comida japonesa em cima da mesa e forço um sorriso ao ver que ela me encarava fixamente.

— Está tudo bem? — Ela questiona e eu apenas assinto. — Tem certeza?

— Estou com fome. — Mudo de assunto, me sentando e pegando os hashis em mãos.

Me aproximei da enorme barca que estava repleta de sushis e derivados japoneses e ao sentir o cheiro forte adentrar minhas narinas, larguei os hashis rapidamente e corri até o banheiro. Abri a tampa da privada e senti minha garganta arder ao colocar todo o meu almoço pra fora. Tossi mais algumas vezes e senti Lindsay amarrando meu rabo de cavalo em suas mãos, me ajudando. Me levantei e escovei os dentes, respirando fundo e indo até a cozinha para beber um copo de água.

Enquanto fazia isso, senti o olhar de Lindsay queimar minha pele. Me virei para encara-la.

— O que foi? — Questionei.

— Você tinha me dito que sua menstruação tava atrasada. — Ela cruzou os braços e eu dei de ombros.

— E daí?

— E daí, Aileen? Você não acha isso estranho? — Ela perguntou incrédula. Eu revirei os olhos.

— O que tá pensando? Que eu estou grávida? — Lavei o copo que eu havia tomado água à segundos atrás e o coloco na pia.

— É uma hipótese. — Ela continuava de braços cruzados. Neguei com a cabeça.

— Essas coisas só acontecem em filme. Eu me protejo, Lindsay. — Quis encerrar aquele assunto e tentei passar pela porta, porém fui barrada pelo corpo da minha melhor amiga que me olhava com uma expressão séria.

— Você vai fazer o teste — Abri minha boca pra relutar. — Não adianta falar nada, não estou pedindo. Vamos sair pra comprar agora. Tem farmácias aqui perto. — Ela tapou a barca de comida com um pano e eu a olhei de braços cruzados.

— Não pode me obrigar à fazer isso, Lindsay. É patético.

— Patético vai ser a sua cara se descobrir que tá grávida do seu ex. — Ela cuspiu, colocando sua bolsa sobre o ombro.

Eu grunhi, calçando meus chinelos e a seguindo pra fora do meu apartamento de pijama mesmo. Não tive nem sequer tempo de vestir uma roupa decente para ir na rua por conta da maluquice repentina de Lindsay.

Chegamos ao térreo rapidamente e começamos à andar até a farmácia mais próxima. Aquilo era ridículo, eu estava extremamente irritada.

— Lindsay, vamos pra casa, por favor. Isso é loucura. — Eu insisti e pareceu não ter valido de nada, pois ela nem sequer respondeu.

Assim que chegamos no nosso destino, adentramos o lugar rapidamente e Lindsay me puxou para uma certa área.

— Uma camisinha de boa qualidade custa no máximo sete reais, caralho. — Ela resmungou. — O leite ninho tá quase oitenta.

— Para de surto, sua esquisita! — Eu a repreendi, pegando o pacote com o teste em mãos. — Vamos logo antes que eu te deixe aqui sozinha.

— Pega mais. — Ela pegou mais três pacotes. Eu arregalei os olhos. — Eu só trabalho com certezas.

Neguei a cabeça com toda aquela loucura e nos direcionamos até o caixa. Iria fazer aqueles testes o mais rápido possível só pra ela não me encher mais o saco. Agora eu aprenderia à nunca mais vomitar perto de Lindsay Astrid.

Voltamos pra casa às pressas e ao entrar no meu apartamento não tive nem chances de tirar os meus calçados direito.

— Vai logo pro banheiro, Aileen! — A garota começou a me empurrar.

— Você vai me forçar a fazer xixi? — Perguntei.

— Se vira! — Ela me empurrou dentro do cômodo e fechou a porta. — Você não sai daí antes de esvaziar toda a sua bexiga em cima desses benditos testes!

— Quando eu sair daqui, eu juro pro Deus que enfio todos eles dentro do seu cu!

Não obtive respostas e bufei em frustração, começando à fazer o bendito trabalho de urinar em cima daqueles testes. Não foi uma tarefa tão difícil, já que eu bebo bastante água e não eram tantos testes assim.

Assim que terminei, esperei um tempo e, durante esse intervalo, comecei à pensar.

E se eu estivesse grávida?

Eu tenho a plena certeza que a minha vida desmoronaria naquele momento. Grávida do meu ex namorado que agora estava com a minha melhor amiga, ou ex melhor amiga também, com vinte e um anos e sem nem saber o que fazer. Tudo bem que eu já tinha meu trabalho e nunca precisei depender de nada nem de ninguém para correr atrás do meu, mas...

Porra, uma criança?

Aqueles pensamentos me prenderam tanto que só saí deles rapidamente quando ouvi os estrondos que ecoaram quando Lindsay bateu na porta repetidas vezes.

— E aí? — Ela perguntou e eu respirei fundo.

— Eu... — Fiquei em silêncio por alguns segundos. — Tô sem coragem pra olhar, Lind.

Minha melhor amiga manteve o silêncio. Poucos minutos depois, ela abriu a porta do banheiro e entrou no cômodo, me encarando enquanto pousava as mãos sobre os meus ombros.

— Fica tranquila. O que tiver que acontecer, vai acontecer. — Ela falou e eu fechei os olhos, respirando fundo e já sentindo a voz embargada. Lindsay me envolveu em seus braços num abraço caloroso e eu retribuí o gesto, tentando me aliviar daquele nervosismo.

Eu peguei os testes em mãos e saí do banheiro, ainda sem olhar pros mesmos. Me direcionei até a sala junto de Lindsay e me sentei no sofá, olhando pro teto e fechando os olhos por alguns segundos. Realmente, estava sentindo minhas pernas tremerem e meu coração parecia que iria saltar pela boca.

Lindsay pousou a mão em meu braço e me fez encara-la, que deu um sorriso reconfortante. Eu umedeci meus lábios e respirei fundo mais uma vez, colocando os testes em meu colo e abaixando um pouco minha cabeça para os olhar e saber agora, o que seria de mim.

Eu olhei com atenção todos eles e, todos diziam a mesma coisa.

— Todos eles dizem que eu estou grávida.

•••

votem e comentem, meus amorecos! ❤️✨

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro