𝐗𝐕
˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂. ❜ ꜝꜞ
15 ... ❨ capítulo quinze ❩
━━ eu farei você precisar e você querer.
escrito por 𝖗𝖊𝖈𝖈𝖆𝖜 𝖊 𝖒𝖘𝖚𝖌𝖚𝖗𝖔
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Com um último vislumbre do sorriso malicioso dela, ambos estavam trancados no quarto. Sozinhos, com muito tesão, e agora, quase pelados.
Altitude, Montell Fish, vinha do andar de baixo e Satoru secava o melhor amigo com o olhar. Seu peito, abdômen e braços totalmente molhados, com o álcool intensificando mais ainda as diversas sensações.
Ao mesmo tempo que estavam excitados, continuavam frustrados que Lexie não estava lá. Mas, conhecendo a nova "garota" deles, tinham certeza que ela não voltaria para o quarto.
Se encaram por mais alguns minutos, não sabendo como começar ou sequer, o que fazer. Podiam largar tudo e descerem para a festa de pau duro.
Ou poderiam continuar ali, satisfazendo seus prazeres da melhor forma possível. Tudo dependia do que o olhar dizia. E naquele momento, Suguru não deixou de colar os olhos no volume da calça de Satoru, sorrindo torto.
- Não olha pra mim com essa cara.
- Eu não tô te olhando de jeito nenhum. - Satoru riu anasalado, indo até a gaveta e pegando um baseado já bolado. - Só estou pensando.
- Em que?
- Em como você está caidinho por ela.
- Cala a boca, Satoru. Vai se fuder.
- Estou mentindo?
- Pra caralho.
- Aham.
Gojo soltou a fumaça, rindo. Era um clima estranho, e ao mesmo tempo, gostoso. Indo em direção ao guarda-roupa, ele pegou uma toalha e uma bermuda de dormir e deu um tapinha no ombro do melhor amigo, antes de oferecer o baseado pra ele.
- Eu vou tomar banho.
Suguru pegou o fumo, olhando por cima do ombro para o platinado que ia em direção ao banheiro. Não disse nada, apenas foi até a varanda e se sentou por ali.
Lá tinha uma bela visão da cidade, com várias luzes e prédios, além das árvores e de todos os carros correndo. Ninguém de lá de baixo - da festa - tinha vista pro quarto deles, então ficaria em paz. Só ele, a escrivaninha e a cadeira.
O baseado ficou entre dentes, enquanto uma de suas mãos entrou por dentro de sua calça e começou a fazer movimentos de vai e vem.
Acariciou seu pau por uns instantes, conferindo se Gojo já tinha entrado no banheiro. Jogou a cabeça para trás e foi se soltando à medida que o tesão lhe atingiu.
Gemeu baixinho, se contorcendo sob seu próprio toque. Dentro da sua mente, não sabia quem queria que fosse, só era pra ser. E foda-se quando.
Estava com vontade. Muita vontade de tê-los pra si.
Acelerou os movimentos. A mente nas nuvens e as mãos, no inferno de tão quentes. Seu corpo fervia e a respiração de Suguru acelerava a cada minuto.
Até que, levou um susto.
- Nós podemos ir pro round dois, se você quiser.
A voz do platinado em seus ombros o fez ficar imóvel. Arregalou os olhos e estacou onde estava, com o canto de olho encontrando aquele sorriso devastador.
Engoliu seco por um segundo, quando teve coragem para continuar os próprios movimentos e dizer:
- Vai tomar banho, Satoru.
- Eu posso até ir. Mas você não quer que eu vá de verdade.
O corpo do platinado atrás do seu dava arrepios. Ele prendeu o cabelo do moreno com uma das mãos em um rabo frouxo e respirou profundamente em seu ouvido. Propositalmente.
Gojo molhou os lábios, deslizando outra de suas mãos pelo peito, barriga e cós da calça molhada do amigo, o qual suspirou e reclamou:
- Você sabe como isso acabou da última vez.
- Que se foda. Já estamos na merda mesmo.
O moreno deixou as mãos penderem para os lados do corpo, soltando-as na velocidade em que o seu amigo percorria a mão pela sua calça.
Apertou seu pau com uma mão, sentindo-o pulsar com um único toque. O moreno gemeu, deixando aquilo acontecer sem interrupção. Não aguentava mai esperar.
- Nós vamos até onde?
- Não era você que não queria pensar? - Deu uma risada breve.
- Não, baby, você não entendeu. Eu queria fuder hoje. Te fuder.
O pomo de Adão de Suguru subiu e desceu, indicando seu nervosismo. Não sabia o que dizer. Muitoenos se aceitaria ou não, mas não queria pensar demais naquele momento.
Então, sorriu pervertido e agarrou com uma das mãos nos cabelos de Satoru, atrás dele. A melodia da música estava sincronizado com os dois, deixando o ambiente ainda mais quente.
O trouxe mais perto, dizendo:
- Quer inverter os papéis?
- Aham. - O platinado deu uma mordisca na sua orelha, ainda com a mão no pau do amigo. - Tudo bem?
- Adianta falar que não?
Um sorriso cresceu no rosto do mais alto.
- Ainda bem que sabe.
- Então faz essa porra direito. Com a boca.
- Você tá pedindo demais, príncipe...
- Vai, Satoru. - Ele disse, autoritário. Porém, sua pose foi logo abaixo assim que o amigo lambeu sua nuca, em conjunto com o dedo espelhando o pré gozo no seu pau. - Porra.
- Tira a calça.
O moreno sorriu, deixando ser mandado pelo amigo. Empurrou o tecido pra baixo da calça e da cueca pra baixo, o que fez com que seu pau saltasse pra fora.
Ele olhou de canto de olho pro platinado, que agora estava à sua frente, apoiado com as duas mãos em cada braço da cadeira. Ele o olhava com desejo, de cima a baixo,
Apenas com aquele olhar, percebeu o corpo desnudo tensionado do amigo.
Suguru, não deixando levar pela falsa dominância do platinado, pegou seu maxilar com uma mão, dizendo as seguintes palavras:
- Não me faça me arrepender.
- Quer que eu seja melhor do que a Evans?
- Com certeza.
- Enfiar essa porra em mim de novo, você não vai. Minha vez hoje.
- Convenhamos, Satoru, falando assim, até parece que você não gostou.
Os dois mantinham um jogo de lábio e ego enorme, onde as únicas palavras que importavam eram as daquele momento. Ainda debruçado no colega, Satoru juntou seus lábios.
No desespero e calor do momento, Suguru praticamente colocou Satoru em seu colo e o pressionou para baixo no intuito de fazê-lo sentir o próprio volume.
Aquilo arrancou um gemido rouco e arrastado de ambos, que espalharam as mãos um em cima do outro e movimentaram a língua com mais intensidade.
Não se estranharam. Foram explorando cada canto de suas bocas em um ritmo perfeito, sincronizados e com o tesão mais forte ainda.
- Acho que quem gostou foi você...
Então, o platinado começou sua provocação. Desceu os beijos até o pescoço do moreno, distribuindo marcas e mordidas por lá.
Suguru deixou escapar alguns gemidos doloridos quando viu o mais alto saindo de cima dele e beijando do seu abdômen até o seu membro.
Olhou nos seus olhos e lambeu da base até a cabeça, molhada de pré gozo. Fez movimentos de vai e vem com as duas mãos na parte que não cabia na sua boca, enquanto a língua melava a extensão de seu pau.
Suguru não pôde deixar de servir um copo de whisky para si mesmo, mordendo o lábio inferior com força. Ele até mesmo sentiu o sorriso convencido de Gojo contra o seu membro.
A velocidade de sua boca aumentava a cada segundo, sabendo exatamente os pontos perfeitos de excitação do corpo do moreno - que delirava sob o toque do outro.
Os olhos deles a todo momento conectados. Até mesmo quando o platinado tinha lágrimas escorrendo pelo rosto; a boca sendo fodida por Suguru sem dó nenhuma.
Chupava com vontade cada centímetro que conseguia, amando ver o moreno delirando. Sua língua, com maestria, trabalhando para dar prazer.
Não demorou muito até Suguru largar o copo e chegar ao ápice, sentindo um frio na barriga surreal. A respiração descompassada revelava tudo.
Foi em questão de segundos que Satoru, meio puto, se afastou e masturbou o amigo rapidamente, sentindo o líquido quente escorrer pelas suas mãos.
- Porra! Me avisa, caralho.
- Achava que você ia engolir. - Riu, zoando.
- Vai se fuder. Quer mais o que? Um café? Biscoito?
- A Evans engoliria.
Satoru Gojo agarrou nos fios negros caindo pelas costas do amigo e o empurrou para o lado oposto, contra a mesa. Seu semblante era de irritação, quando Renegade, Aaryan Shah, começou a tocar.
Abaixou as calças e pegou na gaveta uma camisinha. Cuspiu lentamente em cima do próprio pau, apenas para provocar Suguru, que agora o encarava por cima do ombro, debruçado à força na escrivaninha.
Tinha um sorriso abusado no rosto, e a sobrancelha franzida indicando uma mistura de confusão e amor.
Antes que pudesse falar algo, sua cabeça foi pressionada contra a madeira gelada do móvel. E então, sentiu Satoru o penetrando.
Ao contrário de como tinham feito antes, não era nada delicado. Os três primeiros movimentos foram os únicos mais lentos, já que o resto era com força e ansiedade, sem se importar com a dor.
Suguru socou com uma das mãos a mesinha, enquanto com a outra, segurou em um dos cantos. Doeu pra caralho, mas a sensação de prazer era igualmente boa.
Gemeu alto, quase em súplica por mais. Ninguém os escutaria, afinal. E muito menos, conseguiriam abrir a porta e vê-los.
No entanto, nenhum dos dois se esqueceria daquilo. Tanto o mais alto, que mordia os lábios vendo o olhar semi cerrado de prazer do outro, quanto Suguru, que não o perdoaria por isso.
- Não fala da Evans. Porra. - Satoru rosnou, pausadamente.
Logo de cara, o amigo pegou o recado. Então, usou aquilo como provocação.
- Caralho, então é isso. - Tentava falar dentre os gemidos. - Você queria que ela estivesse aqui?
- Cala a boca.
Satoru acelerou os movimentos, metendo tudo no amigo, sem pensar duas vezes.
- Não vai me bater que nem fez com ela?
- Se não calar a boca...
- Eu vou lembrar disso, baby.
O platinado puxou o corpo do melhor amigo pra frente, colando suas costas em seu peito. Respirava pesadamente no ouvido de Suguru, com um tesão descontrolado.
Gemiam quase para deixar a garganta rouca. O quarto em total excitação e o único barulho possível de se ouvir era dos seus corpos colidindo.
Ainda mais quando o platinado usou a mão livre pra masturbar Suguru, já sensível. Ele então, não demorou muito para gozar.
Tinha Lexie em mente. Naquele corpo, nos lábios, o olhar fervoroso e no jeito que só ela sabia colocar a lingua entre os lábios e sorrir.
Enquanto Satoru só conseguia pensar nele e em seu corpo definido, inclusive quando ele se contrai e aperta ainda mais o pau do amigo.
O platinado não se segurou mais, desacelerando o ritmo das estocadas quando sentiu o líquido quente molhado dentro da camisinha.
Suguru apoiou as mãos na mesa e se jogou pra frente, rindo. Satoru permaneceu dentro dele, e afastou seu cabelo do rosto.
Sorriu também, depois daquilo. Estavam extasiados, mas a sensação era incrível.
- Isso foi...
- Bom pra caralho? - Satoru riu.
- Eu ia dizer estranho, mas serve. - Geto afastou o corpo do melhor amigo para trás e saiu de dentro dele.
Foi em direção ao banheiro, catando a toalha que estava no meio do caminho. Satoru molhou os lábios e o seguiu.
- Quer dizer que faremos de novo?
- Você tá fudido na próxima. - Entrou no chuveiro, ligando a água.
Satoru ficou na porta, só de olho em como aqueles músculos e aquele cabelo combinavam perfeitamente com ele. Os piercings reluzentes e o valor crescente do banheiro os confundindo.
- Vou pagar pra ver.
- Você que pensa que tem opção. Não vai entrar?
- É um convite?
- Ou você entra, ou você fecha a porta e sai.
- Calma, baby. Era pra relaxar. Quer acender um?
Suguru ignorou, sentindo as mãos de Satoru nas suas costas, o massageando. Fechou os olhos e se permitiu relaxar por uns minutos. Quando se deram conta, o platinado selava as costas do outro com alguns beijos e lavava seu cabelo.
O moreno fez o mesmo depois, massageando o cabelo branco do amigo e passando o sabão pelas suas costas.
Ficaram alguns minutos juntos, apenas olhando um para o outro enquanto a água caia sobre eles.
Estavam finalmente felizes com algo e era o começo. Só o começo.
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