𝐗𝐈𝐗
˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂. ❜ ꜝꜞ
19 ... ❨ capítulo vinte ❩
━━ podemos ir outra rodada, talvez para uma nova altitude.
escrito por 𝖗𝖊𝖈𝖈𝖆𝖜 𝖊 𝖒𝖘𝖚𝖌𝖚𝖗𝖔
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Para uma melhor experiência, sintonizem a música da primeira parte do capítulo em Fall in love with you, Montell Fish.
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Gojo depois da briga foi espairecer. Tomou um ar na rua por algumas horas até voltar para a fraternidade, onde não sabia se encontraria ou não o amigo.
Tinha noção que Geto vivia por trás das cercas e que ele via o mundo de uma maneira totalmente diferente da dele - e talvez ela fosse ainda sim, mais bonita.
Sabia que eram opostos de tal forma que sempre conseguiam escolher as coisas invertidas e se darem bem, por incrível que pareça.
A verdade era que eles tinham uma conexão implacável. Satoru amava Suguru e Suguru amava Satoru incondicionalmente.
Teve um tempo que o platinado deixou seu cabelo crescer e até pintou as unhas de preto. Tudo isso para combinar com o melhor amigo estiloso e ao seu olhar: lindo.
E nada mudou. Depois de anos juntos, um se via no outro a todo momento. Eram melhores juntos, como um quebra-cabeça.
Quando alguém falava que Geto era tímido, Gojo sorria internamente. Mal sabiam eles que com o platinado, Suguru não parava de falar.
Ou que quando o moreno aparecia, Gojo via naquele sorriso a paz que tanto procurou a vida toda.
Pois ele tinha a energia de uma manhã ensolarada com café na cama e o vento fresco batendo na cortina. Um brilho só dele, por onde quer que passasse.
Muitos podiam dizer que Geto era sem graça, "normal" ou irrelevante perto dele, mas Gojo admirava cada traço seu nas noites em que não conseguia dormir.
Levantava da própria cama e ia na direção do amigo retirar os anéis em seus dedos, já que toda manhã ele reclamava de dor.
Olhares trocados, sorrisos secretos, toques sutis - cada gesto era uma sublime demonstração, uma declaração.
E nunca se perguntaram se seria para sempre, pois já tinham suas respostas. Não existia um futuro em que não houvesse Satoru e Suguru. Não existia um mundo em que eles não se complementassem.
Não para eles.
Dando meia volta para a fraternidade, o platinado seguiu um caminho diferente do habitual e descobriu um grande jardim colorido com umas barracas por perto.
O dia já ia se pondo logo quando teve uma ideia. Pegou algumas das flores de lá e juntou-as nas mãos para formar um pequeno buquê.
Percebeu que a situação estava contida ao ver Shoko na porta do quarto deles, com a cabeça encostada na porta e o pirulito entre dentes.
Ela desligou o celular e olhou para o amigo, que disse:
- E aí? Como ele está?
- Mais calmo.
- Ele não disse nada? Comeu alguma coisa?
- Não. Ele só tá quietinho.
- Hum. Entendi.
- Bem, eu vou comer alguma coisa, se me der licença. Não vou pra festa hoje, então pode chamar se precisar.
- Obrigado. Te devemos uma.
Shoko caminhou de costas ainda olhando pra ele, fazendo um sinal que indicava "tchauzinho" com dois dedos para o garoto.
- Não esquenta. Amo vocês. Fiquem bem, tá?
- Pode deixar. - Sorriu, terno.
Respirou fundo antes de esconder uma mão atrás do corpo, bater duas vezes na porta e abri-la para adentrar o quarto.
Ficou triste ao ver as cobertas emboladas em cima do corpo do amigo. As sombras como resultado de nenhuma janela ou cortina estar aberta deixou o ambiente vazio e triste demais para ele.
Um jazz tocava ao fundo. Um cenário perfeito para a tristeza que emanava dali. Mas Gojo não podia deixar isso barato.
Se ajoelhou no chão, de frente para a cama e cutucou um ponto mais alto do edredom - que indicava ser o ombro do moreno.
- Hey.
Esperou sem pressa por uma resposta. Daria o tempo que fosse necessário para o amigo decidir falar ou expressar qualquer emoção que fosse.
- Eu te trouxe um presente. Acho que vai gostar.
Deu uma acariciada no bolo de cobertores em busca de uma reação. Por sorte o moreno tirou o rosto de dentro de onde estava e encarou o amigo, colocando os braços por baixo da cabeça como apoio.
Ele parecia mal. Olheiras profundas e os olhos inchados de tanto chorar. Deveria estar com uma dor de cabeça tremenda, visto que esse pode ser um dos efeitos de recorrentes crises de pânico, como era o caso dele.
Satoru aproveitou para colocar uma das suas mãos nos braços do melhor amigo, dando uma carícia de leve. Queria contato, nem que fosse mínimo. Só para poder sentir seu calor.
Empurrou com a força da cabeça os óculos escuros para a ponta do nariz na tentativa de ver melhor Suguru e lhe mostrou o mini buquê que fizera repleto de flores muito coloridas e vibrantes.
Rosa, vermelho, azul e amarelo. Cada uma delas tinha um significado especial para ambos. Momentos que gostariam de lembrar e se orgulhar - ou nem tanto.
- Eu sei que não sou o melhor com essas coisas, mas...
Apesar de ter forças para continuar a falar, sua voz falhou ao ver o grande sorriso que ele deu. Mesmo que contido, era significativo.
A julgar pelo gesto, dava pra ver que ele tinha ficado feliz. Feliz por uma pequena demonstração como aquela. Feliz por ter recebido flores uma vez na vida, coisa que todo mundo deveria dar e vender.
- Você nem precisa se esforçar.
E quando a chuva gentil cai sobre a terra seca, trazendo vida e renovação, enchendo o ar com o aroma fresco de promessas e esperanças, eles se conectam outra vez.
O barulho dos pingos de fundo faziam Geto ver estrelas de dentro do quarto. Assim como o amigo, que explodia por dentro testemunhando aquela fofura.
Não era habitual acontecer momentos como esse. Ainda mais depois deles reprimir em por tantos anos algo que estava definitivamente presente entre eles.
- Eu tento. Como você está?
- Desculpa. Eu não queria fazer aquilo.
- Não precisa se desculpar comigo, ok? Só...só fique melhor e já vai ser um grande começo.
- Eu não quero ter que escolher ninguém.
- E você não vai precisar. Se estivermos bem, você estará bem. Se estivermos na merda, você também estará lá.
Acenou positivamente, movendo seu corpo na direção do platinado e enfiando a cabeça entre seus braços. Ficaram por alguns instantes quietos até Suguru Geto pegar no sono.
"Toda vez que eu falar de amor, é provável que sua orelha esquente", pensou Satoru.
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Lexie não sabia de quem seria a festa, mas tomou seu banho depois da academia e foi se trocar.
O terno preto de sempre sem nada por baixo, apenas a gravata no pescoço, os tênis de solas enormes e a touca segurando o cabelo que não teve tempo de arrumar.
Seus piercings na orelha, na sobrancelha e na boca se destacavam à medida que o rabo de cavalo valorizava outras áreas do rosto.
Ficou em cima da cama, cutucando as próprias unhas ao lado de Choso, que esperava Maki acabar de se trocar. Shoko dava os últimos retoques na maquiagem, mas no geral já estava pronta.
Itadori observava o grupo por cima das cobertas, com a raiva na ponta da língua:
- Ninguém comprou um presente pro moleque, cara.
- Relaxa. Quem dá presente em festa assim? - Sukuna jogava o baralho na cama e escolhia as cartas para iniciar mais um jogo.
- De quem é a festa mesmo?
- Mahito. Caralho, Lexie, tá viajando? - Choso deu um peteleco na cabeça dela e riu. Ela fez o mesmo.
- Nunca vi esse menino na minha vida.
- Viu sim. Cabelo cinza, baixinho. Todo dodói da cabeça.
- Não pode chamar gente dodói de dodói. É politicamente incorreto.
- É o que, então, Shoko?
- Pessoa mentalmente prejudicada.
- Desculpa. - O rosado voltou para falar com Lexie. - Ele é uma pessoa mentalmente prejudicada.
Todos no quarto gargalhavam, inclusive Maki que quase fez xixi nas próprias calças e levou Choso junto. Mal conseguiram conter a risada com uma conversa extremamente estranha.
Quando encerraram a partida, foram direto para a festa. Evans não teve notícias dos meninos depois do que ocorreu, mas sabia que eles tinham conversado e esclarecido as coisas.
E também não queria saber de nenhum deles. Aquele drama já a irritava profundamente. No fim das contas, não conseguia entender os próprios sentimentos e parecia impossível tentar decifrar o que queria.
A festa lotada, o som pulsante da música ecoando por toda parte e todos os corpos se movendo em um frenesi animado.
As risadas e conversas preenchendo o ar, enquanto grupos de amigos se reúnem em todos os lugares.
Como tradição, luzes coloridas piscavam ritmicamente, criando uma atmosfera vibrante e energética.
Os balcões repletos de bebidas, enquanto os bartenders - contratados dessa vez para aumentar a variedade de drinks exclusivos da Nexus - se esforçam para atender a todos.
O ar está impregnado com o aroma de comida de festa e perfume, junto com todo aroma da maconha, cigarro e suor.
Ao mesmo tempo que gostava de Satoru e Suguru, queria estar livre para fazer o que bem entendesse. Não gostava de estar presa às pessoas e situações que apareciam em sua vida.
E por isso ela se afundava na merda. A sensação da batida indo e vindo na sua mente fez a garota pensar em tudo que havia acontecido com os três. A falta de responsabilidade afetiva, o desejo, o tesão, a adrenalina, os momentos.
Tudo indicava que ficariam juntos. Mas ela não podia deixar de ser do contra uma vez na vida, certo?
Eram o trisal mais poderoso e influente de todo campus. Todos sabiam que estavam juntos e mesmo não entendendo muito bem a dinâmica, idolatravam o grupo.
Até mesmo Lexie começara a ser vista com outros olhos. De drogada, desleixada e puta, agora passou a ser intitulada de gostosa e simpática. Como se isso fosse um elogio.
Mas já era de se esperar que muitas meninas ainda a odiavam gratuitamente e tentavam se envolver com Satoru e Suguru. Achavam que ainda tinham chance com a dupla. Bom, esse era o maior sonho de quase todas as meninas na universidade.
Felizmente, essa era a realidade que só Lexie Evans podia experimentar. Ter a dupla só pra ela, fazendo-os comer em sua mão.
Ou seja, sua popularidade com as meninas não era tão grande. Só Shoko, Maki e Nobara não pareciam se importar com isso. De resto, todas as meninas a olharam feio pelos corredores.
E Evans queria fingir que não podia ligar menos. Foda-se quem os quisesse. No final da noite, só ela os teria. Bobagem.
Ela fritava de ciúmes só de ver um olhar descarado para eles ou quando alguma menina tentava se atirar para cima dos dois.
Às vezes cogitava se era uma boa coisa ter um relacionamento com a dupla. Pois, com a parte boa, vinha toda essa bagunça. Toda essa possessividade de garotas que mal os conheciam.
Eles eram como celebridades. Famosos nas redes sociais por serem filhos de grandes nomes e fazerem sucesso com suas aparências.
Nas fotos que postavam, milhares de meninos e meninas comentavam, curtiam e compartilhavam. As notificações não paravam de chegar.
E era mais ou menos isso que estava acontecendo com Lexie. Só que agora, na vida real.
Foda era que naquela noite, ela não estava ligando. Tudo parecia arruinado. Cheirou sua quinta carreira. O nariz pedindo arrego de tantas substâncias. Não via com clareza mais; apenas vultos e multidões por aí.
Já passava de uma da manhã quando Lexie moveu a cabeça e o corpo no ritmo de uma música conhecida como "MTG Chihiro" - ritmo preferido do momento.
Flashes de luzes de led e a cauda dos vestidos longos que foram requisitos pro "dress code" da noite a faziam prestar atenção nos quadris das garotas.
Algumas dançavam em cima da mesa, mostrando suas calcinhas por baixo do vestido curto e outras, permaneciam no chão lutando contra a péssima escolha de vestimenta.
Os meninos já estavam quase sem roupas. Alguns ainda tinham a blusa social completamente desabotoada e outros, nem vestiam nada na parte de cima.
Não tinha o controle da situação há muito tempo atrás. Não lembrava nem do próprio nome ao perceber que já não conseguia ser feliz sem estar maluca.
Cada dia era dia de briga. Se não fosse por um motivo, era por outro.
Além do fracasso que era com relação aos estudos, também não conseguia salvar sua personalidade. Até seu possível relacionamento já estava fadado ao fracasso.
Porém, seus amigos só perceberam isso depois de encontrarem Lexie falando com o corrimão da escada, rindo junto de um bando de drogados.
Choso viu aquilo e catou-a pelo braço, estressado.
- Porra, Lexie, o que é isso? Se controla.
- Dá um tempo, caralho.
- Dá um tempo você. Vem cá.
Ele puxou a amiga na direção oposta daqueles malucos e a colocou no meio da roda de amigos. Todos estavam com a cara meio fechada, mas não falaram nada.
Digo, não que ela tivesse ouvido.
Nada passava por seu cérebro já que a droga era forte demais. Estava no mundo da lua, literalmente. A boca pendia aberta e os olhos revirados.
Agia como se não soubesse que aquela substância derrubava vinte cavalos em segundos e injetava o líquido na corrente sanguínea como se estivesse brincando de enfermeira.
Sob o olhar piedoso e irritadiço dos colegas, Lexie não falava nada. Só tentava segurar a risada do vento para não dar mais motivos pra alguém falar algo.
- Acho melhor você voltar pra casa, Evans. - Itadori olhou para o irmão. - Vamos te levar.
- Ah, mano, eu não sou pai de ninguém, não. Não vou levar ninguém pra casa.
- Qual é, Sukuna?
- É verdade, ué. E eu bebi também.
- Eu sei...que você...bebeu. - Evans chorava de rir enquanto falava. Um pouco da vodka escorria pelas suas narinas de tanto que estava entupida. - Me dá um pouco.
- Cala a boca. - Sukuna respirou fundo depois de responder Lexie com desdém. - Eu que não vou assistir essa merda como se fosse normal.
- Calma aí! - O rosado mais novo foi atrás do irmão, saindo da roda.
- Engraçado que quando a água bate na bunda ninguém quer ver, né? Vai se fuder. - Com as mãos na cabeça, Shoko pensava em uma solução.
- Novidade, né?
- Já sei. Satoru.
- O Gojo? Eu amo ele! - Realmente a menina estava fora de si.
Discou o número do melhor amigo, o qual atendeu segundos depois.
- Gojo?
- Oi. Que que foi agora? - Do outro lado da linha ele se afastou do telefone para não ficar surdo. Já estava puto.
- Oxe, que foi? Tá bravo?
- To, né, caralho!
- Por quê?
- Acabei de acordar e Suguru não tá no quarto. Deve ter ido pra essa merda de festa e não falou nada.
- Você vem pra cá? Porque eu ia te falar agora. A Lexie tá causando aqui.
- Que?
- Ela tá maluca, cara. Nunca vi ela tão mal. Não para em pé, tá rindo sozinha. Não dá pra vir buscá-la, não?
- Puta que pariu! Essas merdas sempre sobram pra mim!
- Ah, Gojo...
- Já tô indo. Porra!
A chamada desligou sem nem mais, nem menos. O platinado dirigia alucinado até o local da festa, já se deparando com a entrada lotada de pessoas jogadas no chão e muito lixo espalhado por aí.
Sua ficha caiu só naquele dia de que durante esses anos, ele sempre achou tudo isso normal. Nunca tinha percebido como era ridículo um jovem da idade deles ficar maluco desse jeito até ver como a vida era uma merda - e que escorria pelos dedos.
Não sentia vontade alguma de estar lá. Preferia estar com a cara de merda para que, assim que o visse, Suguru se arrependesse da decisão que tomou.
Muitas prostitutas rodeavam meninos ricos cujos pais tinham dinheiro o suficiente para sustentá-los, sabendo justamente que dali tirariam o dinheiro do café da manhã.
Uma delas colocou os olhos em Satoru e partiu para cima dele, tentando encostar suas bocas uma na outra. Ele tomou um susto e foi para trás, de reflexo. Queria ter feito isso? Não sabia ao certo ao ver que a mulher era realmente muito bonita.
Mas não se sentiu culpado, já que dois minutos depois ela estava com os peitos na cara de outro garoto, jogando bebida para ele.
Em questão de dez minutos, entrava na sala sentindo como se fosse o único sóbrio ali dentro. Percorreu todos os cômodos repletos de lixo, pessoas e garrafas de bebidas com o intuito de encontrar, pelo menos, uma das "crianças" que tomava conta.
Recebeu uma notificação da amiga e aproveitou para conferir se Suguru tinha mandado alguma mensagem. Mas o garoto tinha postado apenas um story há poucos minutos. Suspirou fundo.
Era uma foto dos dois. Suguru abraçado no platinado, que tinha um sorriso enorme estampado no rosto. Estavam sem camisa na praia, com a fumaça do cigarro embaçando um pouco o fundo.
Todo mundo sabia quão imprevisível Satoru era e sua reação era praticamente um mistério. Foi isso que Shoko sentiu ao ver o platinado entrar no salão e jogar o celular longe, puxando os próprios cabelos.
Pisou fundo até chegar na frente de Lexie completamente chapada. RIP Roach, XXX Tentation, tocava em um volume exagerado.
Lexie já não se encontrava entre a multidão da festa, Satoru a procurou por todo canto mas a tentativa foi falha.
Deu de ombros, sabia que não era um pai para ninguém e depois do acontecido com Suguro sua paciência estava esgotada, então só conseguiu pensar em uma coisa: Aproveitar.
Bebeu todas do bar. Nem lembrava de procurar os dois amigos. Só queria saber de conversar com o barman sobre as lamentações da vida.
Duas horas depois de ter se afundado na vodka, Shoko apareceu do seu lado. Estava confusa por não ter o visto até aquele momento, mas ignorou qualquer e todas as perguntas que pudessem ser feitas.
- Ei. - A voz do platinado alcançou os ouvidos da amiga.
- Ei.
- Cadê a Lexie? - Gojo tinha um copo de bebida em mãos, procurava a morena pelo local.
- Olha, da última vez que vi, ela entrou num quarto lá em cima. - O encarou. - Tava um pouco mais sóbria.
Satoru nada disse, apenas concordou com a cabeça e subiu as escadas, seguindo a coordenada da amiga. Entrou na porta que ela direcionou e torceu para que Lexie estivesse ali.
Ao entrar no local, se deparou com leds da cor vermelha, e um grande sofá de couro preto no meio da sala. Altitude, montell fish, começou a tocar no andar de baixo.
Lexie estava sentada lá, com as pernas abertas de forma convidativa, os primeiros botões de sua camisa social desabotoados e gravata frouxa. Tinha um baseado entre os dedos e a fumaça saindo pelo canto da sua boca - nela estampado um sorriso delirante.
- Parece que você me achou. - Sua voz estava rouca.
- Parece que sim.
Ele se aproximava conforme ia falando.
- Vem cá. - A morena deu duas batidinhas na sua coxa.
O platinado sorriu diante da fala da mulher, fazendo exatamente o que ela mandou. Se sentou em seu colo e sentiu as mãos da morena caminharem por seu corpo e apertarem sua cintura, o firmando mais ainda em seu colo.
- É, Satoru, você realmente é a putinha do grupo.
- Cala a boca.
Ficou puto de ver as narinas vermelhas e pupilas dilatadas da garota de perto. Teve vontade de tapar o próprio nariz só de sentir o cheiro que Evans exalava, mas se conteve e apenas procurou alguma esperança no olhar perdido dela.
- Você sempre vai ser a putinha do grupo. Pode até não demonstrar, Evans, mas seu corpo fala muito mais alto.
Aqueles sussurros no pé do seu ouvido a arrepiavam todinha. O corpo de Lexie ficou mole ao sentir os lábios molhados e nada delicados de Satoru passando pelo seu pescoço.
- Vai me dizer que não veio pra festa querendo receber uma atençãozinha? - Ele mordeu o lábio de baixo e foi desabotoando o terno da garota, a qual não tinha nada por baixo.
Em um só movimento, seus seios fartos caíram no olhar de Satoru que liberou um sorriso e um gemido rouco. Ficou vidrado neles por um momento, tentando concertar no que via.
Agarrou um deles com a boca, mordendo o mamilo e chupando o resto. Lambeu toda a região enquanto observava a expressão de Evans mudar para uma de completo tesão.
- Você sabia que eu ia gostar, não é?
- Óbvio. - Gemeu entre a fala.
Foram apressados, para um beijo. Ambos sedentos a cada minuto que se passava.
Suas línguas sincronizaram e o clima esquentava à medida que Lexie trocou de posições e se sentou no colo do platinado, distribuindo mordidas e chupões pelo seu pescoço.
Gojo fingia que não via os hematomas nela - e ainda fingia que não sabia quem os tinha feito. Se concentrou em marcar mais ainda a morena e fazê-la saber quem dava ordens a ela.
Entrou na brincadeira de se fazer de submisso e aproveitou a garota rebolando no seu colo. Gemeu várias vezes com seus corpos roçando um no outro, pedindo por mais.
Como suas mãos estavam atadas em cima da cabeça, ele não pode nem fazer o que queria com a bunda da menina. Apenas aproveitou a sensação da sua calça ser abaixada e o tecido da cueca coçar diretamente na calcinha de Lexie.
- Caralho, linda. Você é muito gostosa.
Todas suas roupas estavam jogadas no chão. A música ecoava pelo aposento e Lexie simplesmente fechava os olhos e cavalgava em cima do pau de Satoru, provocando-o.
Tirou sua gravata do pescoço e enlaçou-a no platinado, puxando seu corpo contra o dela. Eles ficaram frente a frente um com o outro, e Gojo parecia sedento ao encarar a menina de cima a baixo.
Colocando a calcinha de lado, Evans sentou no seu pau. Lenta e sedutoramente. Ambos soltaram um gemido de satisfação quando ela desceu por completo.
Lexie levou as duas mãos até o ombro dele como forma de apoio para começar a cavalgar. Sua cabeça foi para trás quando começou a subir e descer, sentindo sua buceta alargar com o tamanho do pau dele.
Satoru tinha sua boca ocupada com seus peitos, os quais estavam sendo esfregados no rosto dele. A garota engasgava com os próprios gemidos quando o platinado se remexia embaixo dela, impulsionando seu quadril para frente e metendo mais fundo.
Seus gemidos já não podiam ser contidos. Principalmente por que Gojo acertava várias vezes o ponto g de Evans, cansando várias ondas de choque pelo corpo da morena.
Sem forças para continuar cavalgando, o platinado fazia o trabalho. Suas mãos se soltaram do agarre da garota e agora, uma delas apertava sua cintura enquanto a outra se mantinha ocupada estapeando sua bunda.
Diferentes das estocadas rápidas e selvagens, o beijo entre eles era calmo e lento. E mesmo que as coisas não fossem das melhores, eles queriam aproveitar o momento.
Em um só movimento, Satoru gozou e levou Lexie ao orgasmo também, ambos colapsando no sofá. Entretanto, a menina não parecia ter muita força de vontade em se levantar, tampouco se limpar.
Apenas ficou deitada ali, olhando para cima sem pensar em nada. Com o efeito das drogas fluindo em seu corpo, nada mais a interessava a não ser o barulho estrondoso da sua consciência.
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aproveitem esse capítulo pq daqui p frente é só pra trás
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