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𝐕𝐈𝐈𝐈

˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂. ❜ ꜝꜞ
08 … ❨ capítulo oito ❩
━━ você pode fazer isso com um pau, ou não?
escrito por 𝖗𝖊𝖈𝖈𝖆𝖜 𝖊 𝖒𝖘𝖚𝖌𝖚𝖗𝖔

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tw: conteúdo sexual explícito

Tokyo, 2022
Dias atuais

Evans semicerrou os olhos com o brilho da chamada de voz no seu celular. Já passava das seis e cinquenta quando viu Shoko chamar. 

De primeira a morena desligou, mas a amiga insistiu tanto que não teve opção. Estava cansada do dia de aula.

Ainda mais com as novas tarefas como vice-presidente do clube estudantil. Não deveria nem ter participado daquilo, em primeiro lugar.

— Oi.

Evans saiu de baixo das cobertas e colocou a mão na cabeça, só depois olhando para o celular. Tirou um cochilo de uma quase três horas. Tinha até esquecido a data.

— Você não vem pra festa? Estamos te esperando!

— Puta merda, eu esqueci! Caralho…

— Porra, Evans! Eu imaginei, você não ligou pedindo ajuda.

— Jesus Cristo, vou ver se os meninos estão aqui pra me dar uma carona. Que horas que é, mesmo?

— Começa às nove, mas muita gente chega antes pro esquenta.

— Ok, Jajá eu estou aí. Obrigada por avisar, minha linda!

— De nada, bestie.

— Vem logo. Estou com saudade! - Do fundo da ligação, ela ouviu Maki gritar em meio ao começo de gritaria que já estava por vir.

— Ela já bebeu um pouco…

— Deu pra ver. Vou tomar banho e vou. Beijos.

— Beijinhos!

Desligou o telefone e mandou uma mensagem para Choso e Sukuna, que responderam quase imediatamente dizendo que ainda estavam na fraternidade e que iam para a festa daqui a pouco.

Ela pediu para os dois irem até o quarto dela em meia hora e eles o fizeram. Quando Evans saiu do banheiro, depois de tomar um belo banho, escovar os dentes e fazer uma maquiagem básica, eles bateram na porta.

Ela se enrolou na toalha e girou a maçaneta. Ambos a encararam dos pés à cabeça, desacreditados que foram recebidos daquela forma.

Lexie Evans não deixou de reparar no corpo dos dois em sua frente. O jovem de chiquinhas estava sem camisa, com um corta vento preto e com um samba canção da mesma cor e o menino de cabelos rosas, sem camisa, com um samba canção branco e uma pochete.

A roupa não era tanta, mas achava que esse era o charme. Aquelas entradas e os abdomens sarados a fizeram perder o fôlego por segundos.

Às vezes até esquecia que já tinha tocado pelo menos um deles. E foi uma delícia.

— Você já me viu pelada, Choso, larga de ser idiota. Entrem logo.

— E eu nunca vi? Injustiça.

— Vocês vão assim?

— Por que? Não está bom?

— Vocês não estão vestidos.

— Se você quer saber, por mim, eu estaria pelado… - Sukuna se sentou na cama, pegando um isqueiro e acendendo um que estava em suas mãos.

— Não, obrigado.

— É uma festa do pijama, Evans. Ninguém veste nada.

— Eu não sei o que colocar.

— Vai assim.

— Sem objeções!

— É. Devo ir, mesmo.Eu coloco uma calça e uma blusa?

— Não, né, Evans. Você não é uma velha de oitenta e quatro anos que não transa há mais de décadas porque tem um marido broxa.

— E o que eu devo colocar, Sukuna?

— Tem algumas camisolas aqui. -  Choso, sem ela perceber, estava mexendo em seu armário.

Será que nessa fraternidade não havia ninguém com cérebro?

— Privacidade não existe mais.

— Essa daqui é bonita. - Ele estendeu uma de seda, preta, meio transparente. Tecido bem fino.

— Não, eu não vou usar isso.

— Ah, dá um tempo.

— Isso é literalmente transparente.

— Esse é o charme, sua burra. - O rosado e a maneira de falar tão charmosos.

— Não. Não dá. Eu tenho muitos machucados na perna, eles ficam aparecendo.

— Lexie, tá escuro. Ninguém vê nada.

— E daí? Eu vejo.

— Quer um conselho de amigo?

— Fala.

— Você vai ficar mais gostosa ainda usando isso.

— Viu? Melhor do que calça. - Sukuna se deitou na cama e apoiou a cabeça na mão. - Toma.

Ele passou o baseado para Evans que tragou algumas vezes e deu para Choso, em seguida. Acho que o efeito da erva fez com que ela pensasse duas vezes sobre usar aquilo.

— E o que eu coloco por baixo?

— Uma calcinha bem sexy.

— E o sutiã?

— Que sutiã, o que, Evans! Sem nada.

— Vocês estão ficando doidos.

— Ninguém usa sutiã com uma camisola. Tem que ser fiel ao personagem.

— Verdade. Quando você está sozinha, você usa sutiã por baixo da camisola?

— Sim. Meus peitos são grandes demais pra ficar sem.

— São mesmo. - Choso riu, zoando a mulher. Sukuna gargalhou, mas ambos pararam com a carranca dela surgindo. - To brincando, calma. É meme.

— São bem pequenos.

— Desde quando o tamanho dos meus peitos virou assunto? Sai daí, menino. Eu vou me trocar. E abram a janela. Não quero esse cheiro aqui dentro.

— Disse ela cheirando cinquenta carreiras de pó aqui.

Lexie pegou um sutiã da mesma cor que a calcinha e foi até o banheiro, ignorando o comentário. Não esqueceu da camisola também.

Por sorte, lembrou do comentário de Gojo no dia anterior e pegou as peças da cor rosa. Embora não gostasse delas, queria dar uma provocada e não perderia a chance.

Em poucos minutos, voltou ao quarto e os meninos se viraram para ela. O primeiro comentário a escapar foi de Choso, que permaneceu parado ao lado do armário, fingindo indiferença diante da roupa transparente da amiga.

Na verdade, ele perdeu o olhar por ali. Tantos detalhes e rendas que ficara até zonzo. Queria ter coragem o suficiente para pedir um replay e repetir a dose com ela.

— Tá gostosa.

Sukuna se levantou, foi até ela e pegou sua mão. Girando seu corpo, Lexie deu uma risada. Ele observou todo corpo, inclusive a poupa da sua bunda quando a camisola levantava um pouco.

— Fiu, fiu, gatinha. Tá gostosa mesmo.

— Não está demais?

— Não. Tá ótimo assim.

— Você não viu nada. Tem umas mina que “vai” pelada.

— Você gosta, né.

— Óbvio. Sou de ferro, não.

— Fala sério, gente. Eu odeio usar essas roupas.

— Ah, para de frescura!

— Deixa ela, porra. Olha, não dá nada. Relaxa um pouco. Você tá linda, como sempre.

— Que gay. - Lexie pensou o mesmo que o rosado. Deu risada junto dele.

— Obrigada, bebê. Que bom que você gostou. Vocês estão gostosos também.

— Achei que nunca fosse falar. - Choso se levantou e foi até ela.

Agora Evans estava de frente para os dois, que mais pareciam duas geladeiras à sua frente. Ela corou um pouco, se sentindo envergonhada.

— Eu ainda estou sóbria, ok? Dá pra vocês pararem? Vamos embora.

Sukuna passou o braço pelo seu ombro e pegou a chave do carro, se dirigindo a porta junto de Choso e ela. 

—————————————

Não demoraram muito para avistarem, do carro, a zona. Na porta da república, estavam muitos adolescentes. Quase uns trezentos, só ali. E Lexie nem imaginava quantos tinham dentro.

Quando entrou, sentiu a energia pulsando no ar. Quase palpável toda tensão. Luzes coloridas piscavam freneticamente enquanto a música alta fazia o pulso acelerar.

O cheiro de suor e perfume misturados criava uma atmosfera diferenciada, enquanto tocava Life is Good, Future.

Mal começara a festa e muitas pessoas já dançavam loucamente, perdendo-se na batida e no fumo, soltando a consciência para aliviar a segunda-feira.

Como sempre, já estavam usando qualquer substância ilícita possível e induzindo os outros a se viciarem também.

Copos descartáveis e confetes voavam pelo ar, quase que ao mesmo tempo que risadas e gritos preenchiam o espaço. Era como se todos tivessem em um estado de êxtase coletivo.

Ainda mais quando todos estavam quase sem roupas. O que mais se via era pele. De todos os tons e texturas.

Muitas mulheres seminuas e homens também, exibindo seus corpos suados e ofegantes. Era de fato uma baita festa, mas não chegava aos pés das da Nexus.

A morena e seus dois amigos foram direto encontrar Maki, Shoko, Todou, Itadori, Nobara e mais um menino, em um dos cantos.

Evans foi direto abraçar as garotas, incluindo Nobara, que não via a mais tempo que as outras. Depois deu um abraço em Itadori, e cumprimentou Todou e o outro moreno. Era até familiar.

— Já te disse que você está linda? - Maki chegou perto dela e disse, dando um beijo na sua bochecha.

— Obrigada, amiga. Você está maravilhosa.

A esverdeada vestia um baby doll verde, de duas peças, de cetim. Perfeita. Ela chamava muita atenção por ter uma bunda grande e o corpo repleto de curvas.

— E eu? Nada a comentar?

Shoko estava com uma camisola de cetim da cor branca, junto com um robe do mesmo material. Era outra que estava parecendo uma deusa. Peitos grandes e um sorriso de matar.

— Me faltam palavras pra descrever você.

— Você sempre arrasa, né?

— E meu drink? Vai querer, Evans? Todo mundo aceitou hoje.

— O que é?

— Whisky e um pouco de cerveja, com xarope de maçã verde e limão.

— Eu quero. Parece uma delícia. - Deu um gole e já sentiu a alegria subindo.

— E aí, Evanszinha? Faz tempo que a gente não se vê. - Itadori puxou assunto.

— Tempo nada, menino. Te vi no corredor na sexta!

— Ixe, lembro não. Você está sóbria demais!

— Acabamos de chegar!

— Vai devagar, pirralho. Ela não é você, não. Que fica bêbado pra caralho e da PT de primeira. - Sukuna deu um mata leão de brincadeira no irmão.

— Me solta, porra. Sai daqui.

— Eu conheço você, não? - Lexie se referiu ao último da fileira, sentando entre ele e Shoko.

— É…Eu tava levando uma surra naquele dia. No ringue.

— Ah! Fushiguro, não é?

— Isso.

— Eu conheço seu pai.

E realmente, ele era a cópia do Toji. Um pouco mais tímida, mas era. Lindo igual. Os mesmos cabelos pretos, corpo sarado - não chegava aos pés do do pai -, os olhos curvados também escuros e a personalidade arrebatadora.

— É? De onde?

— Ele trabalha com o meu.

— Você é filha do Yokasa Tanakagi Evans?

— É. - Típica reação de todos.

— Caralho, eu não sabia! Ele não costuma falar do trabalho para nós.

— Você é filha do Yokasa Tanakagi Evans? - Maki praticamente gritou para a roda.

— Como ninguém nunca percebeu? Meu Deus.

— Você é milionária! - Todou parecia espantado.

— Não é pra tanto. - A menina não gostava do assunto.

A garota era humilde. Não gostava de ter dinheiro envolvido nas conversas e muito menos, seu caráter questionado por isso.

Entretanto, às vezes um impulso lhe atingia e dava vontade de responder com tamanha grosseria: ou você que é muito pobre.

Por sorte, Choso percebeu seu desconforto e foi mudando de assunto.

— Eu sou rico também. De saúde.

— Seu pulmão é o pior dentre todos nós.

— Vai se fuder! O prêmio de segundo pior vai para a Shoko.

— Vai tomar no cu! Eu não tenho nada a ver.

— Onde já se viu uma médica fumante? - Itadori fez questão de provocar.

— É muito comum, ok?

— Eu assisti Grey’s Anatomy. Sei bem o que é muito comum. - Maki já foi provocando.

— Cadê a tua irmã em, Zenin?

— Vai…

— Olha quem chegou.

E, por alguns instantes, a sala parecia vazia. Todos sempre paravam para observar a dupla, ao som de Chase Atlantic. Drugs & Money. Era quase hipnotizante o jeito que eles andavam e pareciam dominar por onde pisassem.

Não tinha como não os ver. Sempre com uma energia própria e com toda a beleza do mundo para eles. Lexie os achava gostosos demais, parecia impossível não reparar.

Grudou o olhar no corpo dos dois, que se dirigiram até um dos pontos mais altos ao lado da pista, atraindo muitas meninas para sua volta.

Eles eram muito lindos. Porra.

Ambos mantinham a marra deles, mas sorriam ao ver a atenção que ganhavam. Se sentiam extasiados, mas não tanto, pois ainda enxergavam tudo com bastante clareza.

Chamaram algumas meninas para perto logo que se sentaram e em poucos minutos, suas línguas já estavam encontrando outras por aí.

Muitos body shots, brincadeiras alheias e beijos depois, todos já seguravam suas Smirnoff Ice na mão e cantavam tudo embolado.

Lexie não reparou que eles a procuravam pela multidão. Não com o total intuito de beijá-la, mas por mera curiosidade. Só para ver como a garota estava vestida.

— A neve bateu hoje, em? - Tirou um zip lock do bolso, depositando o conteúdo na mesa.

— Não sei onde os seus pais conseguiram esse lote, mas porra. Estão de parabéns.

— Querem, bonecas? Hoje é de graça.

Cinco garotas os rodeavam. Duas no colo de Suguru, uma entre as pernas de Satoru, outra ao seu lado e uma no chão, sentada de frente para ambos, recebendo carinho na nuca e algumas puxadas explícitas de cabelo.

Dentre elas, estava Mei Mei. Ex namorada de Satoru Gojo e agora, ficante deles. Já havia ficado com Geto também e não perderia a chance de ter seu corpo exaltado outra vez. 

Ela sabia o quanto era bom. Sabia como era bem fodida nas mãos dele e mal podia esperar para ter outra dose daquelas.

— Eu quero. - Uma delas, que estava perto demais de Gojo, debruçou para frente e cheirou uma das carreiras na mesa.

Ele aproveitou a cena. Puxou o cabelo dela para trás e soltou um suspiro ao ver suas costas nuas - a não ser pelo fecho do sutiã - e a bunda empinada, só de calcinha, virada para ele.

Ele deu um tapa estralado nela e sussurrou besteiras em sua orelha, arrepiando os pelos da mulher. Quem não queria estar no seu lugar? Fala sério.

Suguru por sua vez dava um beijo triplo com uma menina de cabelos azuis e Mei Mei, arranhando a cintura das duas, que estavam prestes a sentirem o volume crescendo nas suas calças.

— Isso, bebê. Cheira tudo aí.

— Pega leve. Não vou levar ninguém pra casa depois.

— Elas se viram pra voltar, Suguru.

— Bem que vocês podiam ajudar, né?

— Eu também acho. Ainda mais você. - Mei Mei mordiscou o lóbulo da orelha do moreno.

— Pode dar uma licença pra gente? Vocês também.

Em um piscar de olhos, todas tinham ido embora. Só Mei Mei continuou por lá, às ordens do platinado.

Ela se sentou no meio dos dois, puxando-os pela nuca para poder falar mais perto.

— O que vocês acham de nós irmos pro quarto?

— Você é uma piranha, né? Você só quer saber de fuder com a gente. - Suguru foi o primeiro a comentar.

— Piranha não, eu sou inteligente. Por acaso vocês não querem?

— Ah, querida. Nós nunca recusaremos você. - Satoru deu um beijo na sua clavícula e foi descendo até chegar perto dos seios dela.

— Aqui não, Gojo.

Ele colocou a calcinha dela para o lado, aproveitando que ninguém estava vendo - ou pelo menos, achavam que não. Antes que pudesse fazer qualquer movimento ali, ela o forçou a parar.

— Não, Satoru. Não aqui.

— Deixa, vai.

— Não. Aqui não.

— Você não sabe se divertir.

— Tem que ser mais delicado. Não é, gatinha? Vem aqui. - Geto, que ficou quieto e assistindo até o momento, decidiu falar.

Ele era esperto. Tinha uma doçura a mais com as mulheres. Quer dizer, ele fingia ser assim. E quase sempre funcionava. Quando era hora do bote, ele pegava o que queria.

A platinada subiu em seu colo, com uma perna de cada lado e forçou um bico, fazendo drama.

— Ele não sabe como tratar bem uma mulher.

— Não mesmo, flor. Eu te ajudo.

Satoru se levantou, já nervoso, e foi em direção ao bar. Não gostava de birras. Principalmente de mulheres que não significavam porra nenhuma para ele.

Não tinha muita paciência.

Geto aproveitou que estavam sozinhos naquele lugar e apesar de serem vistos por todos, ele mal ligou. Selou os lábios com os da garota em um beijo voraz e sedento, passando a mão por todo aquele corpo e deixando o seu também ser explorado.

Não demorou muito para que ele a convencesse com sua grande lábia e descesse a boca para o pescoço dela e depois para seu colo.

— Você gosta assim?

Ela arfou, mexendo a cabeça desesperadamente. Apertou o pau do moreno através do tecido, levando até um susto com o tamanho do volume.

E, quando a permissão que lhe lançou com o olhar foi concedida, ele afastou o sutiã e pegou o mamilo dela entre os dentes. Ali mesmo. Afinal, no final da noite, não era ele que ia sair com qualquer reputação negativa.

À medida que a festa avançava, a energia só aumentava. As pessoas se misturavam em grupos animados, compartilhando suas vidas de forma a se arrependerem pela manhã.

Os corpos suados se moviam em sincronia com a música, criando uma atmosfera de pura liberdade.

Apesar de dizer que não ligava para eles, Lexie sentiu nojo do que viu. Desde Satoru querendo foder a menina com os dedos, até Suguru quase transando no seco.

Eles eram ridículos e egocêntricos ao ponto de deixar uma menina se humilhar por eles. Mas, de qualquer forma, o problema era dela. Ela era burra de igual maneira por aceitar.

Excitação cobria o canto do grupo, que agora jogava um jogo relativamente simples: segurar a carta com a boca - usando o fôlego - e não deixá-la cair. Se caísse, você beijava a pessoa.

Uma camada de curiosidade cobria a testa de Evans, que sentia o suor se formando. Quem passou a carta para ela foi Maki.

E quando estava com o Às de copas na boca, bem na sua vez, virou para o lado do garoto e fez questão de deixar a carta cair.

Propositalmente.

Foi instantânea a reação que obteve. Achava que o garoto ia ficar com vergonha, mas Fushiguro logo colocou a mão na nuca dela e avançou em sua boca.

Era lento e caloroso, como se ele estivesse muito bêbado para poder seguir em outra velocidade. Aquilo deixou Lexie com mais vontade, dando uma mordiscada no lábio dele e recebendo outra de volta.

Estava delicioso. Não imaginava que ele beijaria tão bem e por um instante, pensou em pedir mais. Ela gemeu entre o beijo, fazendo Megumi pressionar ainda mais sua cintura e arrancar de todos ali alguns gritos.

Quando abriram os olhos, a roda assistia atentamente. Era sempre assim, já de costume.

Zoaram um pouco antes de continuarem com a brincadeira por mais alguns minutos, quando ninguém mais aguentava. Jogaram muita conversa fora.

Em certo ponto, Evans levantou e falou que ia ao banheiro, fingindo uma desculpa esfarrapada para achar alguém que lhe forneceria algo. 

Tropeçou entre as paredes e acabou parando no bar, sentada em um dos bancos ali, sem prestar muita atenção em nada que não fosse álcool. Virou mais duas Smirnoff Ice e já via o mundo rodar. Candy, de Doja Cat, tocava.

— Pode colocar na minha conta. - Uma voz rouca soou por trás do seu corpo.

Lexie se virou, ainda sentada. Deu de cara com o corpo desnudo de Satoru Gojo.

Ela nem reparou demais para não ficar excitada. Manteve os olhos fixos na perdição daqueles orbes azuis e em mais nada.

— Posso pedir mais quantas?

— Até mil. Eu pago.

— Me vê mais uma, por favor. - Ela manteve o olhar colado ao dele, apenas estendendo a mão e deixando os cotovelos apoiados no mármore. - Vocês são nojentos, sabia? Acha que ninguém vê vocês transando ali em cima?

— Acha que eu não vi sua calcinha? Você sabia que ia me provocar. Isso é mais nojento ainda, princesa.

— Eu não tinha outra pra vestir.

— Da última vez que eu vi, tinham várias.

— Hoje eu perdi todas.

— Perdeu a vergonha também? Podemos testar algo, se você quiser.

— E se eu não quiser?

— Eu te faço querer. Rapidinho.

— Não, obrigada. Eu não achei a minha boca no lixo.

— Está com ciúmes?

— Não. Estou com nojo mesmo.

— Não foi isso que pareceu quando você gemeu meu nome.

— E você? Fantasiou muito comigo no banho?

— Muito. - Aquilo acabava com Evans. Ele era safado para caralho e suas provocações baratas eram piores ainda. - Você nem imagina.

— Pois então, continue. Vai ter que continuar implorando por mais. 

— Ah, eu adoro implorar. Mas acho que não vai precisar.

Uma tensão sexual crescia à medida que ambos lutavam para não avançarem um no outro, mesmo sentindo seus hábitos próximos.

No entanto, aquele olhar inocente e ao mesmo tempo perverso da morena deixava o menino maluco. 

Ele se escorou para frente, arqueando suas costas, e atacou Lexie, pegando no seu quadril e apertando-o. Como ela estava sentava, sua cabeça foi para trás quando sentiu o beijo do platinado.

Era elétrico. Uma conexão que ambos negariam até o final, mas sabiam que existia. Suas línguas se cruzando, os lábios molhados babando todo o caminho e eles mais do que excitados.

Cada movimento carregado de desejo, como se eles quisessem aquilo faz anos. Chamas de calor pelo corpo todo. Quando as mãos da menina foram até os ombros largos do rapaz, ela deu uma fechada de perna brusca para tentar conter o tesão.

E a sensação só aumentava pois de longe, Lexie conseguia ver Suguru os observando. Ele via os dois se pegando horrores por longos minutos e embora estivesse com uma mulher quase nua por completo no colo, ele se sentia duro de ver aquilo.

Não ligava pra Mei Mei. Queria mesmo estar ali no meio. Entre as pernas da morena, arrancando gemidos da sua boca e ouvindo-a chamar seu nome.

Lexie sentiu o sorriso do garoto entre os lábios e fez questão de arranhar suas costas, só para vê-lo crescer, de orelha a orelha. Ele ainda agarrou seu cabelo, com uma mão, e fez um rabo improvisado, olhando bem no fundo dos seus olhos quando disse:

— Você sabe que queria isso tanto quanto eu.

Ficaram por minutos ali, mexendo a cabeça como se suas vidas dependessem daquilo. E ainda que não dependesse, a espera foi demais para eles, que já agonizavam de vontade.

Satoru beijou o pescoço de Lexie, ousando até deixar marcas ali. Os roxos apareceram na hora, mas estava tão bom que nem ligava. Ela, enquanto era adorada, mantinha a visão no moreno.

Não que estivesse insatisfeita com o platinado. Longe disso. Ela só queria os dois e não sabia como fazer aquilo. Eles podiam aprender a dividir, não?

Do outro lado do salão, ele também a encarava, apertando a bunda da mulher ao seu colo. Provocações e mais provocações. Hoje aquele show acabava.

Era claro que ambos se desejavam. Tanto que foi abruptamente que Geto empurrou a mulher em cima dele e se levantou, sem se importar com o pau duro marcando no samba canção.

— Sai, porra.

— Que? Por que? O que aconteceu?

— Eu perdi o tesão.

— Mas você tá duro, amor…

— Perdi o tesão em você, Mei Mei. Já pode ir embora.

Ela o encarava, incrédula. Não acreditou, mas achou que tinha se humilhado bastante. Andou em outra direção para encontrar outras pessoas.

Gojo, no entanto, já queria subir para ter mais privacidade. Ela pediu para que ele esperasse a esperasse no andar de cima e foi o que fizeram. O homem assentiu e foi para o quarto de Shoko, todo risonho.

Nem imaginava que, ao passo que subia as escadas, Lexie estendeu o dedo e chamou Suguru. E ele foi, feito um cachorro. Andou até ela, cheio de marra e postura.

— Não estava interessante lá?

— Estava. Muito, aliás.

— Então, posso saber porquê seus olhos estavam em mim?

— Porquê você é uma tentação, docinho. 

— Eu já estou cansada de esperar, Suguru.

— Achava que você não ia se cansar nunca desse cu doce.

— Pois é. Agora é a minha vez de cansar vocês. - Ela deu um sorriso.

Ele percebeu o plural, mas não contestou. Poderia ter dito algo errado ou somente usado colocações diferentes como qualquer outro adolescente.

Enfim os dois, já bêbados, subiram para o quarto ao final do corredor - um dos únicos vazios - de mãos dadas.

Quando chegaram, Satoru já estava sentado na cama, com um grande volume no samba canção.

— Eu peguei umas camis…

Mas quando os olhares dos homens se cruzaram, uma grande interrogação surgiu neles.

Ambos tinham uma feição assustada no rosto e Evans percebendo isso, trancou a porta e já jogou a chave longe.

— Evans? Que porra é essa? - Suguru parecia frustrado.

— O que você tá fazendo? O que está acontecendo aqui?

No entanto, nada de resposta. Só uma reação.  Sem soltar a mão do moreno, ela andou em direção a Satoru, que se levantou rapidamente, e continuou o beijo deles.

Não foi nada tão surreal, já que eles estavam praticamente paralisados. A encaravam como se tivessem visto uma assombração. Mas Lexie era firme e não desistiria da possibilidade nunca.

— Lexie…

— Eu quero vocês dois.

— Que?

— Oi? Sem chances. Eu não curto essas parada.

— Qual é, você mesmo disse que quer isso tanto quanto eu!

— Eu não quis dizer que queria ele.

— Você tá maluca, Evans. Eu não sou disso, não.

— Olha, já aconteceu com vocês uma vez. Qual é o problema de repetir a dose?

Ela se referia a ameaça que fez outro dia, no debate. Ela havia descoberto que em uma festa, há muito tempo atrás, os dois se beijaram. Não passou disso, mas poderia.

— Não fala sobre isso, porra! Eu estava bêbado.

— Já deu de brincadeira, Lexie. Nós somos melhores amigos, só isso.

O platinado pensou em dar um passo, mas ela se colocou na frente. Soltou da mão do outro e tirou a própria camisola, ficando só com a calcinha e o sutiã cobrindo sua pele. Mordeu os lábios e jogou a cabeça para trás por alguns segundos antes de pedir, toda manhosa:

— Uma vez, só. Uma.

Eles se entreolharam, quase mudando de opinião. Um sorriso safado apareceu no rosto de Gojo, que acompanhou um riso anasalado de Geto - o qual, encarava sem parar a bunda da garota.

— Se vocês não gostarem, nós podemos parar. Eu prometo.

Ela colou o corpo de Suguru na sua bunda, sentindo o pau dele ainda mais duro. Ambos arfaram, de leve. E então foi a vez de Satoru, que também foi puxado para perto dela. Sentiu um volume maior do que antes roçando na sua calcinha.

— Última chance. Se não fizerem agora, eu não faço mais nada com vocês dois. Nem separados.

Eles ainda tinham o olhar voltado um para o outro. Um silêncio gigante. Só se ouvia Or Nah tocando no fundo e a batida dos corações dos três.

Toda a bebida e as drogas que eles consumiram serviria como justificativa no dia seguinte e além disso, ninguém saberia a não ser eles mesmos.

Evans jurou que ouviu um “que se foda” antes mesmo de qualquer coisa. Em um piscar de olhos, para sua surpresa, Satoru Gojo puxou o moreno pela nuca e colou seus lábios.

Geto automaticamente cedeu passagem, deixando com que o amigo chupasse sua língua e soltando o cabelo. O encaixe era perfeito e o tesão era nítido. Se queriam faz tempo e não era difícil perceber.

Era uma delícia ver aquilo.

As mãos de Suguru logo viajaram por entre eles. Uma apertou firmemente a barriga de Lexie enquanto a outra apertava a costela do amigo, que puxou o cabelo dele com força, na sede de mais.

No meio, Evans sentia o pau deles pulsando e pedindo por mais. Então ela começou a rebolar, instigada por ouvir os gemidos roucos de Suguru por trás. Tudo isso ela fazia olhando de perto o beijo.

Não queria nem pensar em atrapalhar. Eles pareciam tão excitados que, por um momento, se esqueceram dela.

Satoru tinha pensamentos absurdos, sem conseguir raciocinar direito. Não conteve o sentimento de ter sua boca outra vez devorada pelo melhor amigo e acabou choramingando, na tentativa seguida de disfarçar.

Tudo parecia maluco ali dentro. Os dois sedentos um pelo outro, Evans quase fazendo seus lábios sangrarem de tanto mordê-los, a música de fundo intensificando tudo e a luz led vermelha do quarto. Não podia ser melhor.

Estava satisfeita em saber que depois de anos, eles só cederam uma vez para ela.

Até que enfim ela se intrometeu, pedindo passagem para um beijo triplo. Os três tentavam achar um caminho perfeito para as línguas, misturadas e em puro desejo, que se entendiam por si só.

As mãos deles exploravam todo o corpo dela, coisa que eles queriam ter feito muito antes. Dos seios, a barriga, ao pescoço até a bunda.

Saindo dali, Evans abaixou e ficou na altura do pau dos dois. Já podia sentir um líquido molhar sua calcinha e mal conseguia conter o sorriso de felicidade.

Eles a encaravam, por cima, com dois grandes sorrisos no rosto. Satoru segurou o queixo dela e falou:

— Você é uma vadia, não é?

— Vai pagar caro por isso.

— Continuem o que estavam fazendo, meninos. Eu estou gostan…

Um tapa estralado atingiu seu rosto. Geto não parecia tão “receptivo” quanto o amigo, mas ainda sim, tinha um sorriso superior e obsceno no rosto.

— Está falando demais e fazendo de menos.

Ela lambeu os lábios, fechando os olhos, e sentiu a ardência gostosa no rosto. Por sorte, eles sabiam como ela gostava de ser tratada naqueles momentos.

Sem mais delongas, os dois continuaram a se beijar com as mãos percorrendo seus corpos suados. Assim que Lexie se livrou da roupa de ambos, ela juntou os dois membros e começou a masturbá-los, juntos.

Em resposta, Satoru mordeu o lábio até sentir o gosto metálico na boca e gemeu. Isso fez Suguru se arrepiar e depositar selares molhados e lambidas eróticas no pescoço do amigo.

— Porra…

— Você quer fode-la? - Suguru queria instigá-lo.

— Pra caralho.

Na cabeça de Suguru, apenas algumas coisas aconteciam. Ele sabia que o amigo precisava dele, não importava como.

Mas, Gojo ainda não sabia disso e precisava chegar em uma conclusão. Ou seja, ele precisava lhe mostrar que ninguém faria isso por ele, a não ser Suguru Geto.

Deu um rosnado breve e dois tapinhas na bochecha da garota ao sentir a boca dela na sua glande, espalhando o pré gozo com a língua. E, com certa brutalidade, agarrou a nuca do platinado, colando suas testas.

— Eu vou primeiro.

— Não, eu vou. - Ele tinha dificuldade de falar, já que Lexie usava as mãos para acariciar seu pau. E era gostoso pra caralho. - Ela está usando essa calcinha para mim.

Evans não conseguia colocar o pau de Geto por completo em sua boca, então o que não babava, masturbava com as mãos. Segurou a base e foi fazendo círculos com a língua.

— Ô caralho. Vai se fuder.

— Só se você quiser…

Geto se sentiu realmente provocado e embora não soubesse da história completa, acreditou. Pegou o lábio de baixo do amigo e mordeu, com força. Satoru suspirou antes de beijá-lo outra vez, em completa rendição.

— Boquinha deliciosa, em, meu bem?

— É mesmo?

— Aham. Maravilhosa.

— Cadê o meu boquete, então? Vem cá.

Evans trocou as posições por obrigação. Começou a chupar Satoru e contemplou a visão do abdômen contraído dos dois, que tinham suas ereções cada vez mais duras e doloridas.

Não largava do contato visual, mantendo o pau dele na sua boca, lambendo toda a extensão. O mais alto forçou a garganta da garota a aguentar tudo, puxando-os para frente enquanto movimentava o quadril.

Lexie, mesmo com lágrimas nos olhos, colocou o máximo que conseguia na boca. Fazia movimentos rápidos com a cabeça e engasgava com a própria saliva.

O gemido arrastado de ambos a fazia achar que eles estavam gostando. E de fato, estavam amando. Ousaria dizer que esse foi o melhor boquete de suas vidas.

Talvez pela bebida, pelas drogas, pela sensação de ter alguém os beijando ao mesmo tempo, ou algo assim.

Mesmo vendo o líquido escorrer dos olhos de Lexie, Satoru não parou. Continuou fodendo contra sua garganta, sem parar até ver que ela não iria aguentar mais.

Dali em diante, a mulher mesmo controlava os movimentos e fazia um vai e vem excelente.

— Ao invés de discutirem quem vai antes ou depois, que tal vocês virem aqui? Depois a gente resolve.

Ela se afastou dos dois e andou até a cama, pronta para o que viesse. Se ajoelhou na ponta e esperou.

— Por que eu sou a única de roupas aqui? Não eram vocês que queriam tirar?

— Você não sabe como eu queria.

— Tira o sutiã dela. - Satoru deu as ordens e foi buscar uma camisinha em cima do móvel.

— Sim, senhor.

Eles logo a seguiram e o primeiro a começar a sacanagem foi Suguru, que pegou-a pela garganta e sussurrou contra sua boca:

— Ainda vai reclamar, docinho?

Ela balançou a cabeça negativamente. Não tinha forças para nem mesmo respirar, quem dirá falar.

Com a outra mão, Geto abriu a parte de trás do sutiã dela e deixou as alças caírem até deixar os seios da menina expostos.

Deu um suspiro forte e deixou bem claro sua excitação quando deixou escapar um “caralho” arrastado e rouco. Foi o ápice.

Não esperou mais nada para pegar um deles entre dentes e chupa-lo. Fez movimentos circulares com a língua na auréola e sugou como se fosse um bebê.

Logo seu amigo o acompanhou, jogando muitas camisinhas na cama e fazendo o que queria há muito tempo.

— Claro que não. Ela não tem coragem.

— Vocês falam demais. Eu ainda não gozei.

— Relaxa, princesa. Você vai já já.

— Muito.

Ele travou o mamilo da garota com os dentes e mordeu até ela dar um gemido de dor - claramente. Ele continuou sugando e se estimulando enquanto fazia isso.

— Deita aí. - Suguru disse pra Lexie, que seguiu o comando de bate e pronto. - Você também.

— Que por…

Não deu tempo de Satoru dizer nada. Suas costas foram afundadas no colchão e ele ficou basicamente de quatro, enquanto Geto vestia a camisinha.

Adoravam ver como a garota desafiava eles, mesmo sem saber se realmente aguentaria ou não. Provavelmente no dia seguinte seria difícil andar, mas foda-se.

Cuspiu na própria mão e enfiou dois dedos no platinado, penetrando lentamente para que ele se acostumasse com a dor. Era assim que Satoru Gojo descobriria que era propriedade de Geto, e mais ninguém.

O platinado gemeu. Muito. Gemeu forte e fez careta, sem nem ao menos ficar receoso. Embora estivessem fazendo isso pela primeira vez, ambos queriam que fosse uma experiência boa.

Uma das mãos do moreno pairava em cima do quadril do outro, o preensando para que ele não se movimentasse em excesso.

Queria chegar em um ponto específico. E soube exatamente quando isso aconteceu, já que o amigo rosnou. Era um momento só deles.

— Caralho, Geto.

— Eu sabia que você gostava, filho da puta.

— Cala a boca. - Ele deu risada, logo parando quando sentiu mais um aperto de tesão.

— Chupa ela. Eu quero ver.

Suguru gostava de ver. Dor, prazer, entre outras coisas. Assistia a maioria das fodas alheias por aí e quase gozava só imaginando se fosse com ele.

A diferença era que os gemidos do platinado foram abafados com a buceta da mulher, que se colocou em sua frente e empurrou sua cabeça para onde ela queria. Tinha tirado a própria calcinha.

Ele automaticamente usou a língua. Sabia o que estava fazendo. Sabia que a mulher enlouquecia por dentro.

Movimentos circulares, sugadas e um vai e vem sem fim em cima do clitóris hiper estimulado.

Fechou as pernas involuntariamente algumas vezes, mas o platinado era mais rápido e as abriu todas elas.

Ele enfiou os dedos também, atingindo o ponto G de Lexie em segundos, assim como o amigo fazia com ele. Ela começou a tremer todinha, revirando os olhos e arqueando as costas.

Mesmo interessado em fazer a garota gozar, Satoru tinha dificuldades de pensar ou fazer qualquer coisa que não fosse gemer. Estava gostoso pra caralho.

Era um tanto quanto estranho, pois não havia feito nada parecido antes. Ainda mais com o melhor amigo. Mas a sensação diferente foi se dissipando e dando lugar para um tesão sem fim.

A pressão no ventre de Evans só aumentava à medida que Gojo acelerava com a língua e os dedos quase igualavam a velocidade que Geto empurrava.

O platinado sorriu ao perceber quão vulnerável Lexie Evans estava, quase chorando e implorando para ser fodida. Seu interior doía e ao mesmo tempo, ansiava por mais.

Sem nem perceber, lágrimas escorriam no canto do seu olho.

— Puta que pariu, eu vou gozar.

— Isso, linda. Goza pra gente.

— Na minha boquinha…

Ela agarrou nos lençóis quando sentiu toda a intensidade da bebida e do orgasmo junto. Foi uma leveza só sem tamanho. Soltou um gemido mais parecido com um gritinho manhoso e gozou.

Aquilo beirava a perfeição. Ver o tamanho do sorriso de Satoru Gojo entre suas pernas, todo melado com o seu líquido.

— Não chora, minha linda. - Com as palavras do moreno, ela se aproximou de Satoru, que limpou as lágrimas. - Não era você que ia aguentar tudo? 

— Você tem que ser uma boa menina.

Agora estava mais do que certo que, definitivamente, eles eram os melhores de cama de todo campus. Não era à toa que as meninas enlouqueciam.

Ainda mais quando se tinha a visão perfeita de Satoru de quatro, em frente ao corpo totalmente definido de Geto, que gemia cada vez mais alto, mais forte e mais rouco.

Quando o platinado sentiu o amigo tirando os dedos, ele olhou para trás, confuso. Não entendeu muita coisa, até sentir algo bem mais grosso.

Gemeu baixo ao sentir o pau de Suguru penetrando-o. Com movimentos bruscos e ao mesmo tempo, suaves, eles se entendiam da maneira deles.

Não queria machucá-lo, mas não havia uma vez que era completamente gentil. O moreno tinha um instinto animal dentro de si, que poucas vezes conseguia ser controlado. O único que tinha esse poder era Gojo.

O barulho dos corpos se chocando, a respiração ofegante deles e a onda de desejo. Lexie entendia que era algo urgente e muito prazeroso.

Ela observava com as pernas abertas, sem querer atrapalhar. Era incrível o que assistia. Deixou suas mãos percorrem a parte interior das suas coxas e viajar pela região da sua buceta, esfregando seu clitóris na mesma intensidade que Geto metia no amigo.

Conforme o corpo de Suguru se mexia, ele levantou seu melhor amigo e agora, estavam encostados um no outro.

As costas do platinado no peitoral nu do moreno e a cabeça em seu ombro, erguendo as mãos até o cabelo longo, puxando-o.

— Agora você é a putinha do grupo, Satoru. Quem diria.

— Cala a porra da boca.

— Você sempre vai ser a putinha do grupo. Ele só quer ser fodido um pouco. - O moreno conseguiu falar o mínimo entre gemidos, dando uma risada.

— Vem cá.

Geto ia dando beijos pelo pescoço de Gojo, até que ele virou o rosto na sua direção, iniciando mais um beijo.

Já podia sentir o segundo orgasmo chegando, mas não pôde terminar já que Satoru lhe chamou. Ela engatinhou até a ponta da cama e ficou lá, ainda se tocando.

O mais alto, agora quase gozando, masturbava a si mesmo, em súplica:

— Abre a boca, bebê. Vai engolir tudinho.

Enquanto fazia círculos no seu clitóris, ela sentiu o líquido quente em sua boca, escapando para seu queixo e um pouco nas bochechas. Ouviu só um gemido leonino.

Ele capturou sua mandíbula com uma mão logo em seguida, e com a outra, lhe puxou para cima.

Ele apertou muito o rosto dela, de um jeito que Lexie fez formar bolhas com o sêmen do garoto e aquilo deu um tesão do caralho nos dois.

De instinto, Satoru enfiou dois dedos em sua garganta e os tirou de lá, oferecendo-os a Suguru, que chupou tudo sem quebrar o contato visual com ele.

Quando ele saiu de trás do amigo, foi a vez de Lexie beijar o moreno, passando a língua por seus lábios para provar mais do gosto exótico. Queria continuar a brincadeira até amanhã.

Os olhos de Geto brilhavam. Tentou arranjar outra camisinha nos lençóis, mas Evans segurou sua mão, levando-a direto para a bunda.

— Vai sem.

— Você que manda, boneca. - Um tapa estralado foi desferido na bunda dela.

Quando viu, já era tarde. Ele empurrou o rosto dela para o lado e a colocou de quatro em menos de um milésimo. Ela sorriu, sentindo o rosto ser pressionado no colchão e maquiagem borrar tudo.

Depois de tantas lágrimas e pontos de dor e prazer, ela não sentia mais as pernas. Tremiam sozinhas, sem nem terem terminado.

— Dá pra ver que essa é a posição favorita dele, não é?

Satoru se colocou a sua frente, puxando os olhos dela para cima assim que viu o pau dele duro outra vez.

— Porque será?

Mal terminou a frase e sentiu o pau do moreno alargando toda sua buceta, se ajustando nada delicadamente ali dentro.

Geto sentia a cabeça do seu pau ser comprimida pelas paredes internas de Lexie e gemia de um jeito incontrolável. Metia mais fundo a cada vez, dando tapas gostosos na sua bunda.

Não parou até ver as marcas já arroxeadas, sem nem ligar para o choro da morena. Ela, que já estava sensível de dois orgasmos, parecia não acompanhar a energia do mais velho.

Eles amavam tê-la sob controle, submissa ao que eles pediam e sempre implorando por mais. Sentiam-se poderosos sabendo que eles causavam aquilo.

Já a mulher tentava manter a concentração no pau de Satoru, que sorria loucamente por saber que ela já não aguentava mais. Ou pelo menos ele achava.

Ela colocava na boca o que conseguia, masturbando o resto com a mão. Sugava todo corpo do pau e quando chegava na cabeça, estalava a língua.

Quando sentiu mais um orgasmo chegando, se estimulou no clitóris outra vez. Só que, como reação, contraiu a própria entrada. Ouviu um suspiro do homem atrás dela no mesmo minuto.

— Isso é jogo sujo, Evans.

— Eu que faço as regras, esqueceu?

Gojo e Geto, no mesmo instante, soltarem o que parecia um gemido final. Eles penderam a cabeça para trás e gozaram, junto dela. Os três ao mesmo tempo. Um na cara e outro, em cima da bunda.

Lexie se jogou para o lado e colocou a mão no rosto, limpando o gozo. Mas, tomou um susto quando seu cabelo foi puxado.

Gojo pegou suas madeixas só para chamar a atenção e avisar que ainda não era a hora de parar.

— A rainha já cansou? Nem foi a minha vez…

Ela tinha uma feição de piedade tão grande que era até engraçado. Os olhos inchados, cheios de lágrimas e o biquinho manhoso no rosto.

Ambos riram e se entreolharam, chegando à conclusão que nem se quisessem, podiam pegar leve. Antes de mais nada, deram outro beijo triplo, só para ver se a garota ainda dava conta.

E como ela respondeu fincando as unhas nas costas deles, não pensaram duas vezes.

Satoru sentou perto da cabeceira e esperou Lexie ir por cima. Brincou um pouco antes, roçando o pau no clitóris dela antes de meter. Porém Lexie já não conseguia pensar em outra coisa.

— Posso meter sem também, né, gostosa?

Sem reparar, Geto já tinha bolado um e agora fumava, na maior tranquilidade do mundo. Ele se aproximou e mexeu no próprio pau, indicando a Lexie o que ela precisava fazer.

Depois de algumas tragadas, ele passou o fumo para Satoru, que tinha as mãos na cintura de Lexie à medida que ela fazia o movimento de descer pela primeira vez.

Rebolou os quadris de frente para trás, tentando se acostumar com todo aquele tamanho dentro dela. Era uma dor maravilhosa.

Com as pernas cansadas e o corpo dolorido, Gojo a ajudou a se movimentar mais. Pôs as mãos na sua bunda e foi subindo e descendo junto, subindo os quadris para fazê-la sentir dor em alguns momentos.

Todos gemiam em sincronia, mas uma parte da melodia cessou quando Satoru entregou para a garota o beck. Ela mordeu os lábios e fumou também, revirando os olhos quando sentiu o polegar do moreno pressionar com força seu clitóris.

Tentou pegar o pau dele com a boca, mas não tinha muita opção, já que estava quicando sem parar. Então pediu para ele se aproximar e fez diferente: iniciou um beijo enquanto o masturbava com as mãos.

— Caralho. Você acaba comigo.

Pelas feições, todos estavam prestes a gozar outra vez. Sem mais fôlego ou força alguma, eles ainda tinham um desejo insaciável.

Lexie foi a primeira que gozou em cima do platinado. Mesmo assim, só de sacanagem depois de ter alcançado o orgasmo, Geto ainda a estimulava.

Não demorou muito para que ele também gozasse, chegando mais perto da morena e jorrando em seus peitos. Um pouco escorreu e caiu no abdômen de Gojo.

Mais e mais gemidos a todo minuto.

E ele, por sua vez, já não aguentava mais. Queria mais do que tudo gozar. Afundou os dedos na cintura de Evans e ficou com o quadril para cima, forçando todo o seu pau dentro dela.

Foi inesperado quando sentiu o orgasmo chegar e não deu tempo de tirar. Gozou dentro da menina, a qual caiu sobre ele com uma sensação quente dentro dela.

Shoko que lute para limpar a bagunça depois.

Ainda continuou em cima do platinado, com o peito encostado no peitoral dele, e recebendo um selinho. 

— E aí, princesa? Sem comentários?

— Eu odeio vocês.

— A foda foi tão boa que de repente você não quer mais a gente? Está satisfeita?

— Muito.

Então, o moreno foi para o banheiro sem abrir a boca. Trancou a porta e tomou seu banho. Enquanto Lexie e Gojo continuavam no quarto, ela saiu de cima dele e continuou:

— Por que ele é assim?

— Que?

— Meio frio. Sei lá. O jeito dele é grosso.

— É como ele foi tratado a vida toda.

— Os pais dele são assim?

— Você já ouviu falar, né? Eles são traficantes e mexem com alguns serviços da máfia aí. Ele nunca concordou com isso. Então, nunca teve um exemplo de amor.

— Ele parece amar você.

— Eu que tirei ele daquela porra de vida que ele tinha, é diferente. É gratidão. - Satoru se levantou, pegando um papel de caderno e passando para Lexie se limpar. - Porquê a pergunta?

— Nada. Só curiosidade.

O platinado não insistiu, indo pro banho rapidamente quando o amigo saiu com o mesmo samba canção de antes. 

— Você gostou?

— Pra caralho.

— Estou me referindo a você e o…

— Eu sei. Não vamos falar disso.

— Por que não?

— Por que não. Não tem necessidade. Foi uma vez. Pronto, acabou.

— Justo.

Eles ficaram por longos minutos em silêncio, até a menina decidiu falar outra vez:

— Vocês já fizeram isso antes?

— Não, Evans. - Ele parecia meio sem paciência. - Nunca.

— Me sinto lisonjeada.

— Cala a boca. - Geto tentou permanecer sério, mas deixou uma risada escapar diante do tom serelepe da mulher.

— Poderíamos tentar outras vezes.

— Não. Chega. - Ele se levantou e abriu a janela, acendendo outro baseado. - Chega desse assunto.

E Lexie não quis insistir também. Quando Satoru saiu do banho, ela foi. Com dificuldade, mas foi. Estava com partes do corpo roxas e toda sensível.

Demorou entre 5 a 10 minutos para sair e vestir a mesma calcinha, pegando um shorts e uma regata de Shoko. Era uma certa vingança por ela ter usado sua toalha.

Deitou-se entre eles na cama apertada, já não aguentando mais as reclamações de falta de espaço do platinado.

Então pediu para ele abrir os braços e ela se enfiou ali no meio. Deitou a cabeça no peitoral do homem e nem percebeu quando o moreno abraçou sua cintura, ficando de conchinha com ela.

Os melhores amigos não trocaram uma palavra desde o minuto em que saíram do banho. Só foram capazes de se comunicar quando viram que Evans já dormia:

— Estamos nos apegando. - Satoru foi o primeiro a admitir.

— Eu percebi.

— Ela vai ficar puta com a gente.

— Com razão. Mas não dá pra continuar assim.

— Eu até que gosto dela.

— É, eu também…Boa noite, Satoru.

— Boa noite, Suguru.

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